Ao terceiro teste, o Benfica empatou. Frente
ao terceiro classificado na última Ligue 1 e campeão de há dois anos, os
encarnados estiveram longe da exibição conseguida frente ao Marselha, no
primeiro ensaio, e poderão ter acusado algum cansaço, por se tratar do segundo
encontro em 24 horas. Apesar da performance algo desgarrada, os encarnados podem
reclamar para si as melhores oportunidades da partida realizada em Metz, nas
duas bolas ao ferro de Nolito e Carlos Martins.
O Benfica começou o jogo com Enzo Pérez na direita, Bruno César a dez e Ola John no lado contrário, recaindo desta vez a aposta em Melgarejo como lateral-esquerdo. Jorge Jesus apostou numa pressão alta, que depois de surpreender a defesa francesa nos primeiros minutos, acabou por tornar inócua com o passar do tempo.
Na primeira parte, os franceses quiseram pouco a bola, preferindo esperar e sair em contra-ataque e, com duas ou três ocasiões em que chegaram perto de Artur, criaram mais perigo que os encarnados. Foi assim no remate de ângulo fechado de Payet contra as pernas de Artur (20 minutos), que logo no início tinha sido chamado para fora dos postes para cortar uma diagonal de Roux (9).
O melhor que o clube da Luz conseguiu foi um remate de Nolito (32), entrado para o lugar de Enzo Pérez apenas seis minutos antes (programado ou problema físico do argentino?), ao poste esquerdo da baliza de Elana, que estava batido. Uma jogada individual, da autoria de um jogador que mexe como poucos (de forma positiva) no jogo do Benfica.
Com os extremos algo apagados - mesmo assim, com Pérez (e depois Nolito), melhor que Ola John -, notou-se a falta de alguém que desequilibrasse nas transições, como Pablo Aimar, no miolo. Bruno César e Witsel são bem mais posicionais, e menos assertivos no arranque para a baliza.
Depois do intervalo, a entrada de Kalou deu mais energia ao ataque dos franceses, mais fortes nos primeiros minutos do que a equipa de Jorge Jesus. Artur voltou a ser colocado à prova em mais duas ocasiões, sempre por Payet (61 e 67). Muito concentrado, o guarda-redes brasileiro reagiu sempre bem.
Os encarnados, com mais espaço, subiram uns furos o níveis exibicionais, mas apenas se podem vangloriar de duas oportunidades dignas desse nome: aos 72 minutos, Carlos Martins (voltou a entrar bem) acertou na travem a passe de Cardozo, e Luisão cabeceou por cima, oito minutos, após canto de Nolito.
O segundo tempo ficou marcado pelas várias substituições, que quebraram o ritmo.
Ficha de jogo:
Estádio Saint Symphorien, em Metz
BENFICA - Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Melgarejo; Witsel, Javi García (Rodrigo Mora, 80) e Bruno César (Yannick Djaló, 80); Enzo Pérez (Nolito, 26), Cardozo (Gaitán, 86) e Ola John (Carlos Martins, 64)
Suplentes não utilizados: Paulo Lopes e Mika; Luisinho, Miguel Vítor, Jardel, Kardec, Saviola e Hugo Vieira
LILLE - Elana; Bonnart, Basa, Béria e Digne; Balmont, Pedretti e Mavuba (Michel, 75); Payet, Roux (Bruno, 77) e Túlio de Melo (Kalou, 46)
Suplentes não utilizados: Landreau; Soumaoro, Rozehnal, Rodelin, Vandam e Klonaridis
O Benfica começou o jogo com Enzo Pérez na direita, Bruno César a dez e Ola John no lado contrário, recaindo desta vez a aposta em Melgarejo como lateral-esquerdo. Jorge Jesus apostou numa pressão alta, que depois de surpreender a defesa francesa nos primeiros minutos, acabou por tornar inócua com o passar do tempo.
Na primeira parte, os franceses quiseram pouco a bola, preferindo esperar e sair em contra-ataque e, com duas ou três ocasiões em que chegaram perto de Artur, criaram mais perigo que os encarnados. Foi assim no remate de ângulo fechado de Payet contra as pernas de Artur (20 minutos), que logo no início tinha sido chamado para fora dos postes para cortar uma diagonal de Roux (9).
O melhor que o clube da Luz conseguiu foi um remate de Nolito (32), entrado para o lugar de Enzo Pérez apenas seis minutos antes (programado ou problema físico do argentino?), ao poste esquerdo da baliza de Elana, que estava batido. Uma jogada individual, da autoria de um jogador que mexe como poucos (de forma positiva) no jogo do Benfica.
Com os extremos algo apagados - mesmo assim, com Pérez (e depois Nolito), melhor que Ola John -, notou-se a falta de alguém que desequilibrasse nas transições, como Pablo Aimar, no miolo. Bruno César e Witsel são bem mais posicionais, e menos assertivos no arranque para a baliza.
Depois do intervalo, a entrada de Kalou deu mais energia ao ataque dos franceses, mais fortes nos primeiros minutos do que a equipa de Jorge Jesus. Artur voltou a ser colocado à prova em mais duas ocasiões, sempre por Payet (61 e 67). Muito concentrado, o guarda-redes brasileiro reagiu sempre bem.
Os encarnados, com mais espaço, subiram uns furos o níveis exibicionais, mas apenas se podem vangloriar de duas oportunidades dignas desse nome: aos 72 minutos, Carlos Martins (voltou a entrar bem) acertou na travem a passe de Cardozo, e Luisão cabeceou por cima, oito minutos, após canto de Nolito.
O segundo tempo ficou marcado pelas várias substituições, que quebraram o ritmo.
Ficha de jogo:
Estádio Saint Symphorien, em Metz
BENFICA - Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Melgarejo; Witsel, Javi García (Rodrigo Mora, 80) e Bruno César (Yannick Djaló, 80); Enzo Pérez (Nolito, 26), Cardozo (Gaitán, 86) e Ola John (Carlos Martins, 64)
Suplentes não utilizados: Paulo Lopes e Mika; Luisinho, Miguel Vítor, Jardel, Kardec, Saviola e Hugo Vieira
LILLE - Elana; Bonnart, Basa, Béria e Digne; Balmont, Pedretti e Mavuba (Michel, 75); Payet, Roux (Bruno, 77) e Túlio de Melo (Kalou, 46)
Suplentes não utilizados: Landreau; Soumaoro, Rozehnal, Rodelin, Vandam e Klonaridis
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