O Benfica conseguiu este domingo uma difícil vitória (0-1) no terreno do Marítimo, equipa que ainda não tinha perdido em casa esta época e que há nove dias, perante o mesmo Benfica, triunfou por 2-1, para a Taça de Portugal. Os três pontos recolocam os encarnados ao lado do FC Porto na liderança da Liga Zon Sagres e distancia-os do adversário de hoje.
Foi um jogo de mais luta que futebol. Sorriu quem conseguiu aproveitar uma das poucas oportunidades de golo, Cardozo, já o jogo se aproximava do fim. O avançado paraguaio redimiu-se assim de um falhanço de bradar aos céus ainda na primeira parte. Foi do inferno ao céu em menos de uma hora.
Começou melhor o Marítimo. Com a lição bem estudada, Pedro Martins encostou os fortes homens do meio-campo madeirense em cima dos criativos do Benfica. Roberto Sousa, em especial, mas também Olberdam e Rafael Miranda não davam um centímetro a Aimar, Bruno César e Rodrigo. E quando roubavam a bola aos encarnados, o que acontecia muitas vezes, eram lestos a entrega-las aos homens da frente. Sami, Héldon e Baba punham em sentido a defesa adversária.
Com pouca bola, os médios do Benfica tinham dificuldades em fazê-la chegar à frente. E quando o conseguiam fazer, os centrais maritimistas resolviam o problema.
A primeira grande oportunidade do jogo pertenceu ao Benfica. Aos 27 minutos, Aimar, desmarcado por um toque de calcanhar de Bruno César, conseguiu furar pela defesa contrária, mas deixou-se antecipar já na grande área pelo seguro Peçanha. A jogada coincidiu com a subida de produção dos encarnados, que tomaram conta do jogo.
Como é que se falha assim, Cardozo?
Cinco minutos depois, um lance caricato: Cardoso, completamente sozinho, em frente da baliza, atirou ao lado. Jorge Jesus sorriu no banco, incrédulo.
Aos 40 minutos, o árbitro Jorge Sousa perdoou um cartão vermelho a Emerson. As imagens parecem mostrar que o lateral do Benfica agrediu Héldon com o cotovelo, razão pela qual o amarelo mostrado foi curto. Mas amarelo é uma cor estimada por Jorge Sousa, que admoestou todos os médios do Marítimo antes do intervalo, fator que se revelou decisivo.
Logo no reatamento da partida, aos 47 minutos, Olberdam viu o segundo amarelo, por entrada sobre Maxi. Nada a apontar. Com menos um jogador, Pedro Martins procurou segurar o empate, fazendo descer os extremos para ajudarem mais nas tarefas defensivas. A estratégia do treinador dos insulares quase surtia efeito. Até final, o Marítimo conseguiu adormecer o ritmo do jogo e mantê-lo a meio-campo, dando poucos espaços ao Benfica, enquanto tentava aproveitar algumas jogadas de contra-ataque.
Jorge Jesus, tentando imprimir maior dinamismo à equipa, trocou Witsel por Saviola e Rodrigo (muito apagado) por Nolito. E foi o espanhol a ser determinante no desfecho do encontro. Aos 84 minutos, rematou para uma boa defesa de Peçanha. No canto que se seguiu, a bola chegou a Jardel, que rematou de cabeça para uma espantosa intervenção do guardião maritimista, tendo a bola ido parar a Nolito. Este centrou para Cardozo na área, que encostou para o golo.
Estava desfeito o laço apertado do Marítimo, e estava conquistado mais um triunfo do Benfica. Este foi dos difíceis. Mas como o do FC Porto em Aveiro e o do Sporting com o Nacional, na véspera, é com vitórias suadas como esta que se fazem os campeões. Temos campeonato.
Foi um jogo de mais luta que futebol. Sorriu quem conseguiu aproveitar uma das poucas oportunidades de golo, Cardozo, já o jogo se aproximava do fim. O avançado paraguaio redimiu-se assim de um falhanço de bradar aos céus ainda na primeira parte. Foi do inferno ao céu em menos de uma hora.
A ficha do jogo:
Com pouca bola, os médios do Benfica tinham dificuldades em fazê-la chegar à frente. E quando o conseguiam fazer, os centrais maritimistas resolviam o problema.
A primeira grande oportunidade do jogo pertenceu ao Benfica. Aos 27 minutos, Aimar, desmarcado por um toque de calcanhar de Bruno César, conseguiu furar pela defesa contrária, mas deixou-se antecipar já na grande área pelo seguro Peçanha. A jogada coincidiu com a subida de produção dos encarnados, que tomaram conta do jogo.
Como é que se falha assim, Cardozo?
Cinco minutos depois, um lance caricato: Cardoso, completamente sozinho, em frente da baliza, atirou ao lado. Jorge Jesus sorriu no banco, incrédulo.
Aos 40 minutos, o árbitro Jorge Sousa perdoou um cartão vermelho a Emerson. As imagens parecem mostrar que o lateral do Benfica agrediu Héldon com o cotovelo, razão pela qual o amarelo mostrado foi curto. Mas amarelo é uma cor estimada por Jorge Sousa, que admoestou todos os médios do Marítimo antes do intervalo, fator que se revelou decisivo.
Logo no reatamento da partida, aos 47 minutos, Olberdam viu o segundo amarelo, por entrada sobre Maxi. Nada a apontar. Com menos um jogador, Pedro Martins procurou segurar o empate, fazendo descer os extremos para ajudarem mais nas tarefas defensivas. A estratégia do treinador dos insulares quase surtia efeito. Até final, o Marítimo conseguiu adormecer o ritmo do jogo e mantê-lo a meio-campo, dando poucos espaços ao Benfica, enquanto tentava aproveitar algumas jogadas de contra-ataque.
Jorge Jesus, tentando imprimir maior dinamismo à equipa, trocou Witsel por Saviola e Rodrigo (muito apagado) por Nolito. E foi o espanhol a ser determinante no desfecho do encontro. Aos 84 minutos, rematou para uma boa defesa de Peçanha. No canto que se seguiu, a bola chegou a Jardel, que rematou de cabeça para uma espantosa intervenção do guardião maritimista, tendo a bola ido parar a Nolito. Este centrou para Cardozo na área, que encostou para o golo.
Estava desfeito o laço apertado do Marítimo, e estava conquistado mais um triunfo do Benfica. Este foi dos difíceis. Mas como o do FC Porto em Aveiro e o do Sporting com o Nacional, na véspera, é com vitórias suadas como esta que se fazem os campeões. Temos campeonato.
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