segunda-feira, 19 de setembro de 2011

BENFICA - 4 ACADÉMICA -1 - GOLEADA COM BRILHO

O Benfica venceu uma Académica que se bateu bem, embora não tivesse criado muitas oportunidades de golo (4-1). As águias e os estudantes proporcionaram um espectáculo agradável. Os números acabam por castigar demasiado a Briosa.

Os encarnados, que apresentaram quatro alterações em relação ao jogo com o ManUtd, entraram em campo com a informação de que o F.C. Porto tinha empatado frente ao Feirense, antes do clássico da próxima jornada. Logo, só podiam entrar motivados.

Durante a primeira parte, o Benfica movimentou-se muito bem na frente, zona em que sofreu alterações ¿ saíram Javi García, Ruben Amorim, Aimar e Gaitán; entraram Matic, Nolito, Saviola e Bruno César. O espanhol começou na direita e o brasileiro na esquerda, mas depressa trocaram de flanco, e bem. A partir daí as laterais do Benfica começaram a criar maior perigo.

Pode dizer-se que a Académica se apresentou na Luz sem mostrar receios e sem demasiadas preocupações defensivas, que é como quem diz «sem estacionar o autocarro». Os estudantes discutiram o jogo. Ou, pelo menos, tentaram.

As duas equipas podem queixar-se do árbitro. Aos nove minutos, Bruno César viu o cartão amarelo por jogar a bola com a mão. A falta foi dentro da área, logo ficou um penalty por assinalar. Aos 24 minutos os encarnados reclamaram mão na área. Efectivamente fica a ideia de que o remate do camisola 8 é desviado pelo braço de um jogador da Académica.

Chuta-chuta abriu caminho

Durante os primeiros 45 minutos, duas grandes oportunidades desperdiçadas, uma de cada lado. Primeiro foi Danilo que ficou sozinho frente a Artur Moraes e permitiu a defesa do guarda-redes encarnado. Depois foi Saviola que poderia ter marcado, aos 37 minutos, mas a chance perdeu-se depois de tentar desviar a bola de Peiser.

O primeiro golo surgiu aos 25 minutos, através de Bruno César, que recebeu de Saviola. O «chuta-chuta» tirou um adversário da frente e balançou as redes. Danilo fez o empate, aos 39 minutos, com um remate de fora da área. Artur Moraes ainda tocou na bola. O 2-1 chegou aos 41 minutos. Nolito passou por dois adversários antes de marcar.

No arranque da segunda parte o ritmo de jogo diminuiu em relação ao primeiro tempo, mas a atitude das duas equipas manteve-se. Ambas tentaram jogar futebol. A bola rolou, mas a verdade é que nenhum dos guarda-redes teve muito trabalho.

Os encarnados mostraram coesão, embora deixando a ideia de que a sua «fragilidade» esteve no centro. Matic não fez esquecer Javi García. Saviola também ficou aquém do que pode fazer.

A Académica não mudou a sua forma de jogar. Não abdicou de fazer circular a bola, sem esquecer as acções defensivas. Atacou quando teve oportunidades para isso, embora não tenha incomodado Artur Moraes.

Venha o clássico

Aos 82 minutos chegou o terceiro golo de Pablo Aimar. Gaitán cruzou da esquerda para o cabeceamento do argentino. Nolito fez o quarto em cima dos 90.

Jorge Jesus tem de estar satisfeito com a sua equipa. Em poucos dias o Benfica fez duas boas exibições, que garantiram um empate na Liga dos Campeões e uma vitória na Liga. Segue-se o clássico. Benfica e F.C. Porto defrontam-se em igualdade pontual.

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