domingo, 1 de novembro de 2009

A história repete-se, como farsa ou tragédia

O que é que une os dois árbitros dos últimos dois jogos do Benfica?
Ambos pertencem à Associação de Futebol do Porto. Ambos são árbitros bem relacionados no “sistema” do futebol português.
O que é que os divide? Um, Vasco Santos, está a iniciar uma promissora carreira na arbitragem. Pelo seu mérito e competência? Nada disso. Pela sua vulnerabilidade aos poderes ocultos, ou será “faces ocultas”?, que dominam os bastidores do nosso futebol há mais de duas décadas.
O outro, Jorge Sousa, é já um árbitro reconhecido, com provas dadas e considerado um dos melhores da actualidade. Pelo seu mérito e competência? Nada disso. Pela sua “experiência” em prejudicar o Benfica.
Jorge Sousa já é da velha guarda e não se deixa cair em “roubos” à luz do dia, isso fica para os mais ingénuos, como Vasco Santos. Sousa tem mais habilidade, por isso os maiorais do “sistema” elegem-no como o melhor.
Golo do Benfica? Nada disso. O olho de lince de Jorge Sousa descortina um levezinho toque da mão de Cardozo na camisola do defesa do Braga e, zás, há que anular o golo. Quem se atreve a contestar as elucidativas imagens.
E os amarelos escolhidos a dedo? Fábio Coentrão, claro, para inibir logo o lateral esquerdo adaptado e permitir que o Braga entre por ali. Amarelo a Javi, pois claro, para não permitir que o espanhol seja o tampão que tem sido para as equipas adversárias. E amarelo também a David Luiz e a Luisão, para vulnerabilizar o centro da defesa do Benfica. Três defesas, três amarelos, mais um amarelo para o médio defensivo.
É esta ciência de arbitrar que faz os melhores. João Pereira, no início da segunda parte, varre Di Maria junto à área, falta marcada, mas onde estava o segundo amarelo e a expulsão do defesa direito do Braga? No bolso de Jorge Sousa, pois então.
Confusão à entrada do túnel do Braga. O que se vê? Agressão de Mossoró e de outro jogador do Braga a Cardozo. Expulsos? Nada disso. Jorge Sousa expulsa Leone e Cardozo, a arma mais letal do Benfica. Lá está, isto é de árbitro de primeira.
Jorge Sousa é um “exemplo” para a arbitragem portuguesa. Sabe tudo. Ele é o digno sucessor de Calheiros e Martins dos Santos. O seu colega Vasco Santos, que validou aquele excelente golo do Nacional na Luz, ainda tem muito que aprender, mas chega lá. São dois árbitro com um mesmo destino – prejudicar o Benfica.
Homem do jogo: o árbitro Jorge Sousa

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