segunda-feira, 30 de novembro de 2009
A. VISEU - 0 OPERÁRIO - 1 - INFELICIDADE
O Académico de Viseu disse adeus a mais três pontos no Fontelo. Na recepção ao Operário dos Açores, que já se aguardava difícil, o resultado foi tudo menos positivo para os academistas que assim agravaram a sua posição na classificação. O conjunto de António Borges não consegue acertar com os bons resultados e a ansiedade aumenta à medida que as derrotas se acumulam. Neste capítulo, aliás, o Académico comprovou este domingo a estatística que lhe atribui (embora com mais 1 jogo) o título de pior equipa a jogar em casa. Ninguém como o Académico já leva 3 derrotas em casa e nenhum empate obtido. A pressão de jogar no Fontelo nota-se, mas não serve de desculpa, e nem os pedidos de Guima, na passada quinta-feira, fizeram os adeptos e sócios do clube puxar pela equipa. Aliás, nem por uma só vez apenas se ouviram os adeptos unir-se no apoio aos jogadores.
Desacerto na finalização
António Borges profetizou um bom jogo, muito táctico, e de resultado "apertado". Confirmou-se. Mas não como, certamente, o treinador academista pretendia. O Académico entrou bem no jogo, foi 'rei e senhor' da 1.ª parte mas não conseguiu bater Nuno Ricardo, atirando, na maior parte das vezes, ao lado da baliza açoriana.
Foi assim aos 12', com Fernando a rematar de livre ao lado, aos 18', com Rui Santos a cruzar de livre para novamente Fernando atirar de cabeça por cima do travessão, aos 30', com Álvaro a rematar forte e colocado mas uns centímetros ao lado do ângulo superior direito da baliza do Operário e aos 31' com Rui Santos a rematar de primeira ao lado apesar de ter colegas a desmarcarem-se pela esquerda. Muitas oportunidades falhadas que faziam antever o pior para os viseenses. Aos 39', o Operário deu o aviso mas Marco Aurélio, depois de deixar Tiago pelo caminho, acabou por ver o próprio número 5 academista a evitar o cruzamento perigoso para a área.
Em cima do intervalo, Rui Santos através de um pontapé de canto colocou o esférico na cabeça de Guima mas este executou mal o movimento nas alturas, atirando muito desviado.
Em tempo de descanso, o 'nulo' aceitava-se pelo desacerto ofensivo dos academistas que, ainda dominando o jogo e detendo mais tempo a bola, não usaram isso da maneira mais eficiente. O Operário, que cedo mostrou querer 'trabalhar' com o relógio, espreitou a 'espaços' a baliza de Augusto mas sem grande perigo.
Expulsão 'abençoada'
A segunda parte começou, praticamente, com a expulsão de Ruizinho. O 'trinco' açoriano, que já tinha amarelo, fez falta por trás sobre Rui Santos e acabou expulso após o 2.º amarelo. Da expulsão nada a dizer embora esta pareça ter tido o efeito inverso no Académico que, daí para a frente, e apesar de manter o domínio do encontro, atacou quase sempre de forma despropositada e aproveitando pouco ou nada a vantagem numérica.
Aos 51 minutos, ainda assim, um bom lance para os academistas. Rui Santos de canto e novamente Guima de cabeça a proporcionar a Nuno Ricardo defesa segura. Pouco depois Guima entrou novamente em acção com um remate forte à figura do guardião que já representou o S.L. Nelas. E como quem dá 2 dá 3, o avançado de Santa Maria da Feira tentou aos 56' o remate colocado com o pé esquerdo mas Nuno Ricardo voou para a defesa da tarde.
A partir daqui as coisas mudavam já que, aos 60', numa jogada rápida pela direita do ataque, o Operário, por intermédio de Hugo Santos, rematou cruzado para boa defesa de Augusto só que o esférico não saiu da zona de perigo e Amaral serviu o recém-entrado Costinha que rematou rasteiro para facturar, com Augusto a ver o lance impotente.
Caía o 'carmo e a trindade' sobre o Académico que, a jogar com mais um, sofria o golo e passava a ficar ainda mais pressionado psicologicamente. A falta de pontaria, essa, mantinha-se. Aos 64', Rui Santos tirou bem Luís Soares do caminho mas atirou em arco para muito longe.
Com o resultado de feição ao Operário, os açorianos começaram a fazer o jogo que mais lhes convinha e até tiveram uma pequena ajuda para 'matar' à nascença a reacção do Académico ao golo sofrido. Aos 69', Nuno Ricardo teve de sair lesionado mas o árbitro não fez questão de lhe recomendar a saída pela linha final, permitindo que este 'coxeasse' até ao banco de suplentes onde se assistiu ao cúmulo do guarda-redes suplente ter de 'roubar' a camisola de Nuno Ricardo. Momento crucial do jogo que poderá ter cortado aos academistas o ritmo que estes tentavam impor para dar a volta ao 'placard'.
Pior só mesmo um lance aos 71 minutos com queixas legítimas dos academistas. Hugo Seco passou por três contrários e foi derrubado na área. Para nós não ficam dúvidas mas para o árbitro houve. Augusto Costa hesitou e esperou pelo auxiliar até que assinalou pontapé de baliza. Primeira ideia: penálti claro. Segunda ideia: a não ser penálti o árbitro deveria ter admoestado Hugo Seco com cartão amarelo (seria o 2.º já que tinha visto o primeiro por simular, curiosamente, uma grande penalidade). Conclusão: o árbitro errou e expôs as dúvidas que teve no lance.
Os últimos minutos foram jogados mais com o 'coração' do que com a cabeça. Aos 82', de livre, Marcelo ainda atirou às malhas laterais e aos 83', Armindo aos 'papéis' quase comprometia. Ao minuto 95 (árbitro deu 7 de compensação), o Académico teve a última oportunidade de chegar ao empate. Tiago subiu no relvado para rematar potente à figura de Armindo. Este socou mal a bola e Zé Bastos na emenda falhou redondamente. Ainda assim o lance já estava anulado por fora-de-jogo.
No final, a conclusão a que se chega, mais uma vez, é que o futebol nem sempre é aquilo que parece e o Académico, apesar de dominar o encontro, acabou vergado a uma derrota que se considera injusta mas que premeia um Operário que, não jogando um futebol vistoso, foi mais pragmático e, sobretudo, mais prático, na hora de atingir a baliza de Augusto.
A sorte e os erros do árbitro acabaram também por beneficiar mais os açorianos.
sábado, 28 de novembro de 2009
SPORTING- 0 BENFICA - 0 - OS MINIMOS
Um electrizante Estádio José Alvalade recebeu o derby entre Sporting e Benfica.
Quinto empate consecutivo do Sporting na Liga, depois de uma derrota com o FC Porto; os mesmos onze pontos de atraso em relação ao Benfica, que poderão ser 13 para a liderança em caso de vitória do Sp. Braga. O Benfica soma um ponto em casa do rival e assume a liderança provisória até segunda-feira.
Consequências de um derby que teoricamente parecia colocar frente a frente dois adversários muito desnivelados, mas que acabou por mostrar um Sporting fresco, aguerrido, sobretudo na primeira parte. Excelente oportunidade de Miguel Veloso (57) para igual defesa de Quim, e logo a seguir de Moutinho, Polga podia ter marcado na primeira parte, Liedson também; Saviola atirou à barra, Ramires falhou um golo na boca da baliza, Cardozo atirou ao lado. De resto muito controlo defensivo e apenas o quarto 0-0 em Alvalade.
Ficha de jogo:
Estádio José Alvalade
Árbitro: Pedro Proença
Assistência: 45.880 espectadores
SPORTING: Rui Patrício; Abel(Pedro Silva, 44), Carriço, Polga e Caneira; Miguel Veloso, Adrien; João Moutinho, Matias (Pereirinha, 73) e Vukcevic (Postiga, 83); Liedson.
Suplentes: Tiago, Pedro Silva, Grimi, Saleiro, Caicedo, Postiga e Pereirinha
BENFICA: Quim; Maxi, Sidnei (Miguel Vítor, 77), David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Aimar(Rúben Amorim, 67) e Di Maria; Cardozo e Saviola (Fábio Coentrão, 85).
Suplentes: Júlio César, Rúben Amorim, Fábio Coentrão, Weldon, Nuno Gomes, Felipe Menezes e Miguel Vítor
Disciplina: Cartão amarelo a Polga (28), Adrien (51), Javi Garcia (69), David Luiz (76) 23:15 -
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A.VISEU
IMAGEM
A foto do dia...
Jesus garantiu a Pinto da Costa que ia ser campeão
A BOLA desvenda teor da conversa entre treinador do Benfica e presidente portista Encontro breve de apenas 30 segundos.Um encontro imediato que deixou o País surpreendido pelo seu carácter inédito. Jorge Jesus, treinador do Benfica, e Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, encontraram-se, anteontem, ao princípio da noite, no Auditório do Centro de Medicina Desportiva de Lisboa, onde o professor Manuel Sérgio lançou «Filosofia no futebol», obra que junta a vasta e prestigiada colecção, que o torna referência do desporto português, e no final Jorge Jesus e Pinto da Costa trocaram abraços e sorrisos.Ao evento acorreram personalidades de várias áreas - entre as quais o secretário de estado para a área do desporto, Laurentino Dias, Vicente Moura, presidente do COP, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores, além, naturalmente, de Pinto da Costa e Jorge Jesus - que quiseram dar um abraço a Manuel Sérgio.Durante os breves instantes de conversa com Pinto da Costa, Jorge Jesus disse, apurou A BOLA, em tom amigável, ao líder do FC Porto que era escusado tentar pois «esta época o campeão vai ser o Benfica». Pinto da Costa respondeu-lhe com um sorriso... Fica assim desvendado o teor do encontro breve - não terá durado mais de 30 segundos - entre o presidente do FC Porto e o treinador do Benfica.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
BENFICA - 0 V. GUIMARÃES - 1 - PROFUNDA DECEPÇÃO
O V. Guimarães eliminou o Benfica da Taça de Portugal e está já nos oitavos de final. O golo da vitória foi marcado por Lazaretti, após canto de Desmarets, ainda na primeira parte.Recorde aqui as incidências da partidaNum jogo em que o Benfica atacou mais, criou mais oportunidades, nota positiva também para a organização do V. Guimarães, que soube ir controlando o jogo e minimizando as diferenças evidentes de qualidade entre as duas equipas.Aos 26 minutos, Gustavo Lazaretti aproveitou a melhor oportunidade dos vimaranenses e cabeceou a bola para o fundo da baliza de Moreira, num pontapé de canto convertido por Desmarets.O Benfica, que já tinha desperdiçado algumas oportunidades, continou em busca do golo, mas a melhor oportunidade da primeira parte acabou por pertencer a Nuno Assis, que, de cabeça na pequena área, permitiu a defesa a Moreira.Na segunda parte Jorge Jesus arriscou tudo nas substituições, mas apesar das inúmeras tentativas a equipa encarnada não encontrou o caminho para o golo.As oportunidades sucederam-se para a águia, enquanto o V. Guimarães praticamente abdicava do ataque. Nilson, umas vezes, a falta de pontaria dos avançados, outras, impediram o empate.O V. Guimarães está nos oitavos de final da Taça. O Benfica falha o primeiro objectivo da época.
21:25 - 22-11-2009
sábado, 21 de novembro de 2009
A FRASE
Face Oculta chega ao futebol - ULTIMA HORA
ÚLTIMA HORA - PROCESSO FACE OCULTA.
Paulo Bento e Pedro Barbosa constituídos arguidos - Juíz considerou que andaram quatro anos a comprar sucata para o Sporting...
BENFICA
Vídeo: Ricardo Araújo Pereira pede demissão de Jesus
"Acho que Jorge Jesus devia ser despedido" pediu um dos Gato Fedorento, Ricardo Araújo Pereira, no início do seu discurso no 21. aniversário da Casa do Benfica do Porto.
O motivo para pedir a cabeça do técnico encarnado é, para o popular adepto do Benfica, fácil de explicar, afinal "ele mentiu aos sócios ao dizer, no princípio da época, que o Benfica iria jogar o dobro do que tinha jogado no passado".Feitas as contas pensou "que o dobro não era assim tanto" quando aceitou fazer "um trabalho na SIC", explicou indignado o "Gato Fedorento", que durante seis semanas não conseguiu ver os jogos do Benfica: "Não vi o Benfica a dar quatro ao Belenenses porque estava a entrevistar o José Sócrates ou a fazer outra coisa qualquer sem importância nenhuma e agora vejo o Benfica a jogar o quádruplo do prometido por Jesus", constatou.A revolta de Ricardo Araújo Pereira é acentuada pela sua falta de forma física, uma vez que na vitória do Benfica por 8-1 diante do Setúbal levantou-se oito vezes e, por isso, "mais uma vez recrimino Jorge Jesus pois eu vou ao Estádio da Luz para ver bola e não para fazer aeróbica". Remédio santo agora só festeja "de três em três golos".Gato esmiúça jogos do Benfica
Sócio 17 411, Ricardo Araújo Pereira esmiuçou muitos jogos do seu Benfica na gloriosa década de 80. O futebol dos encarnados de agora faz lembrar o do passado e para os mais saudosos aconselha: "Quem tinha saudades do Benfica da década de 80 veja os jogados de agora, quem tem saudades do Benfica de 90, passe a ver os jogos do Sporting".Perante pouco mais de 70 sócios presentes no salão do café concerto do Teatro Rivoli, no Porto, não faltou a esperada referência ao rival da invicta."Há dias o presidente Pinto da Costa produziu uma declaração que, embora não sendo recorrente, cheia de razão", levantou os primeiros risos na plateia, para depois prosseguir com o seu raciocínio: "Disse que o principal adversário do FC Porto era o Braga. Houve benfiquistas que levaram a mal, eu achei que ele estava certo, porque é de facto o Braga o grande adversário do FC Porto na luta pelo segundo lugar", seguiu-se a ovação.Sporting é equipa pequenina
Ricardo Araújo Pereira estará em Londres à data do clássico com o Sporting e arranjou durante o jantar dos 21 anos da Casa do Benfica do Porto uma cunha para assistir ao encontro na filial londrina, apesar do "pouco interesse" da partida."É um jogo com o oitavo classificado, mas ainda assim eu gosto de ver sempre que o Benfica joga, porque essas equipas pequeninas agigantam-se quando jogam contra o Benfica", alertou.As "bicadas" ao adversário do outro lado da Segunda Circular só terminaram com o fracasso na contratação de André Villas-Boas à Académica."Queriam ir buscar o treinador do último classificado, mas não tiveram unhas para o fazer, no entanto foi muito bem pensado ir buscar o treinador da Académica. Sempre dá para destabilizar um adversário na luta directa para não descer", despediu-se perante palmas, flashes e uma aclamação que pôs em sentido o Rivoli.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
A.VISEU
Foram dispensados, esta semana, Luis Costa, Gamarra e André Valente. O Gamarra e o André foram contratados este ano pelo Luis Almeida. Luis Costa ajudou na subida com um excelente golo (o primeiro) frente ao famoso Ac. Viseu 2 vs 0 Anadia. Costa tinha sido contratado pelo míster Miguel Borges, no ínicio da temporada 2008/2009. Obrigado por tudo Costa!
Boa sorte aos três jogadores!
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
PORTUGAL - PARABÉNS
Evandro Brandão no Benfica até 2012
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
PRESSE, VIDEO
Milhares no Adeus a Enke
"More than 45,000 fans, friends and team mates have paid their last respects to Germany's national goalkeeper Robert Enke, who killed himself on Tuesday." - in BBC Sport
As cerimónias fúnebres tiveram lugar no Estádio do Hannover, com a urna do ex-jogador encarnado a ser deposta no centro do relvado, por entre um mar de flores. Fora do estádio, milhares de adeptos, vestidos de negro, quiseram também mostrar a sua dor pela morte de Enke, que foi mais tarde sepultado num cemitério junto a sua casa, na cidade de Empede, na campa ao lado da sua filha Lara, que morreu em 2006, com apenas 2 anos. O Benfica fez-se representar pelo guardião Moreira e pelo seu vice, Rui Gomes da Silva.
TÍTULOS
“Switzerland's Under 17 squad has beaten Nigeria 1-0 in the final of the World Cup in the Nigerian capital Abuja. (…) The Swiss started tensely however. Their opponents, spurred on by a packed stadium of 64,000 fans, turned on the pressure right from the whistle and the first quarter of an hour saw some frantic defending by the Swiss” - in Swissinfo
Em plena capital da Nigéria e perante cerca de 64 mil espectadores presentes no Abuja National Stadium, a Suíça conquistou o título de Campeão Mundial de Sub-17 ao derrotar a selecção da casa por 1-0 e mais uma vez com Haris Seferovic a brilhar ...
A.VISEU - O HINO
A Tuna Académica Infantuna Cidade de Viseu está a construir o hino do Académico de Viseu. Eis a proposta da letra. A sua gravação, integrada na música, também original, será oportunamente editada. Dê-nos a sua opinião.
Letra do Hino do Académico de Viseu
Coragem Académico
Honra a nobreza da gente
Deixa no campo a marca
De Viseu, povo valente
Tens em nós o escudo
Que te protege e te quer bem
Académico dá-nos vida
E alegrias também
Com a força de Viriato
E bravura sem temer
Faça chuva faça sol
Dá tudo para vencer
REFRÂO
Académico, Académico
Rasga o nosso coração
Com o V de Vitória
E Viseu, campeão, campeão
AROUCA -1 A. VISEU - 0 - CONTINUEM A ACREDITAR
Numa tarde chuvosa, e com o relvado do Municipal de Arouca a mostrar algumas fragilidades, entrou melhor o Académico de Viseu, causando perigo logo aos 2 minutos de jogo, na sequência da marcação de um pontapé de canto mas respondeu bem o Arouca, obrigando Rui Santos a um corte providencial.
Aos 4 minutos, a bola entra na baliza de Augusto, mas o auxiliar do árbitro Hélder Pardal assinalou fora-de-jogo.
À passagem do quarto de hora, uma jogada de ataque do Académico, com alguma atrapalhação na área do Arouca, que causou calafrios nas bancadas.
Aos 21 minutos, o Arouca podia ter-se colocado em vantagem, numa jogada que começou no meio-campo, mas em que nem Bruninho nem Hélder Silva conseguiram acertar com a baliza.
A primeira parte terminou com o Arouca a pressionar mais e a criar várias jogadas de perigo na área dos visitantes, mas sem que a bola batesse nas malhas da baliza.
A 2 minutos do intervalo reclamou-se penálti por alegada mão de um defesa viseense, evitando o golo.
Nos primeiros minutos da segunda parte o Académico de Viseu podia ter marcado, de livre, mas Pedro Soares fez uma grande defesa.
Nos minutos seguintes os academistas voltaram a tentar a sua sorte, mas sem eficácia.
A partir dos 50 minutos, o jogo ganhou mais ritmo, com as duas equipas a fazerem de tudo para chegar ao golo.
Perto do minuto 70, o Arouca fez 3 remates seguidos à baliza adversária, numa jogada confusa, mas o resultado manteve-se inalterado.
Aos 76 minutos Hélder Pardal assinala grande penalidade castigando o Académico de Viseu por falta de Ruben na área.
Bruninho, na conversão, marca o golo do Arouca.
Jorge Leitão ainda fez um remate à baliza, depois de ter subido todo o campo adversário com a bola nos pés, mas Augusto negou de novo o golo, acabando o Arouca por vencer pela margem mínima em casa.
sábado, 14 de novembro de 2009
BENFICA
O Benfica garantiu o triunfo nas grandes penalidades, depois do 1-1 no final dos 90 minutos, juntando este aos troféus do Guadiana, de Amesterdão, de Guimarães, da Eusébio Cup e da CNE Cup, esta última em Toronto, frente ao Celtic e já com a temporada a decorrer. O retorno ao continente foi feito com a bagagem mais pesada, com a taça nas malas, depois de Moreira ter defendido a «brincadeira» de Danilo Silva, nos penalties e de o jovem Jean ter confirmado o triunfo.
Keirrison num pontapé nunca antes visto
Para Jorge Jesus a deslocação aos Açores serviu para testes. Com muitas ausências, quer por compromissos com selecções, quer por opções, quer por lesões, o Benfica apresentou caras novas: Danilo foi o júnior que substituiu Javi Garcia, Roderick e Sidnei estiveram no eixo da defesa, com o segundo a ocupar o lado direito, posto de Luisão que foi operado e vai pode falhar compromissos importantes dos lisboetas, derby com o Sporting incluído. Mas foi Urreta que deu velocidade ao ataque, no qual Nuno Gomes jogava atrás de Weldon e Keirrison.
Com uma equipa tão pouco usual, não foi de estranhar as poucas rotinas apresentadas. Ainda assim, e mesmo com um relvado em más condições, o Benfica falhou passes e tomou algumas más decisões. Por isso, as grandes oportunidades até pertenceram ao Santa Clara. Só que Rincón era um todo ele um desperdício e o 0-0 mantinha-se.
Assim esteve até ao minuto 36, altura em que Keirrison reencontrou-se com os golos, num excelente pontapé à entrada da área, uma jogada nunca antes vista do brasileiro em campos nacionais. Terá, no entanto, reencontrado a confiança que fez dele um goleador temível no Brasil? O tempo o dirá. Uma coisa é certa. Com o 1-0, as decisões encarnadas foram melhores e o jogo serenou para os lisboetas. Até à segunda parte.
Empate e ineficácia
O descanso fez bem ao Santa Clara. E mal ao Benfica. Sobretudo, à defesa lisboeta. Se no primeiro tempo a velocidade do ataque açoriano tinha causado problemas, no segundo a rapidez teve consequências maiores. Sidnei e Roderick não se entendiam com as fugas dos avançados do Santa Clara e, numa delas, Tatu empatou, na cara de Moreira.
Jorge Ribeiro já estava no lugar de Danilo, Luís Filipe continuava permissivo, Urreta mantinha a quinta metida, mas andava em gincanas no relvado que a lado nenhum levavam. Com as trocas a sucederem-se, beneficiou o Santa Clara que teve ocasiões para chegar á vitória, mas, mais uma vez, a ineficácia veio ao de cima e o jogo seguia empatado até final. Vieram as grandes penalidades, Moreira não caiu na vez de Danilo Silva, que exagerou uma paradinha, e defendeu o penalty. O jovem Jean tinha entrado bem no Benfica e coube-lhe fazer o check-in do sexto troféu de Jorge Jesus.
FICHA DE JOGO
ESTÁDIO de São Miguel, em Ponta Delgada ÁRBITRO: Bruno Esteves, de Setúbal
SANTA CLARA: Matt Jones; Vítor Alves (Danilo Silva, 53), João Dias, Danilo Rocha e Stopira; Valter, Oliveira (Lico, 75) e Fofana (Feliciano, 53); Leandro Tatu (Netto, 63), Rincón (Renan, 63) e Nuno Santos (Tó Miguel, 75). SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: João Botelho, Gonçalo e Nuno Sociedade
BENFICA: Moreira; Luís Filipe, Roderick Miranda, Sidnei e Shaffer; Danilo (Jorge Ribeiro, 46); Felipe Menezes, Nuno Gomes (Balboa, 57) e Urreta (Ruben Pinto, 75); Keirrison (Jean, 85) e Weldon. SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: Douglas e Tiago Ribeiro
AO INTERVALO: 0-1 MARCADORES: 1-0, por Keirrison, 36m ; 1-1, por Tatu, 52m DISCIPLINA: Cartão amarelo a Tó Miguel (78m)
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A.VISEU
Depois dos maus resultados verificados no Nelas, Carlos Ferreira, o treinador principal, decidiu trocar o comando do Nelas pela tarefa de treinador adjunto no Académico.
Para além de Marco Almeida, Hugo Seco, avançado (não defesa como tinhamos referenciado) de 21 anos, e Marcelo Henrique, defesa esquerdo de 32 anos, também assinaram pelo Académico. Hugo Seco foi formado na Académica, foi emprestado ao Anadia na época de 2007/2008 e em 2008/2009 jogou no Nelas, Antonio Borges compara Hugo Seco a Rui Santos dizendo que "é um jogador capaz de jogar tanto na extrema esquerda como na direita". Marcelo Henrique, brasileiro, natural de São Paulo, estava a jogar no Oriental de Lisboa mas acordou a rescisão com o emblema lisboeta para assinar pelo Académico de Viseu. Tanto Hugo Seco como Marco Almeida já trabalharam com a dupla António Borges/Carlos Ferreira no Sport Lisboa e Nelas. Ambos os jogadores já treinaram ontem à noite e devem marcar presença no jogo treino de hoje, frente ao Oliveira de Frades, às 19:00.
Sejam bem-vindos e boa sorte a ambos!
Nome: Marcelo Henrique Dias Silva
Data de Nascimento: 12-09-1977 (32 anos)
Nacionalidade: Brasil
Naturalidade: São Paulo
Altura: 181 cm
Peso: 76 kg
Posição: Defesa Esquerdo
Nome: Hugo André Rodrigues Seco
Data de Nascimento: 17-06-1988 (21 anos)
Nacionalidade: Portugal
Posição: Extremo
Historial:
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
IMAGEM
Passions of Soccer (57 pics)
A large collection of photos of October 2009: disorders after soccer matches. Soccer fans always find a way to screw things up.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Robert Enke morreu nesta terça-feira, aos 32 anos,
O guarda-redes do Hannover, antigo jogador do Benfica entre 1999 e 2002, recuperou recentemente de uma infecção, que o afastou dos relvados até à passada semana.
«A polícia telefonou-me e disse-me que Robert Enke estava morto. Recebi a notícia da sua morte às 19.35 horas», disse o presidente do Hannover, Martin Kind.
Também as autoridades confirmam a morte do internacional alemão. «Houve um trágico acidente na passagem de nível de Neustadt am Rübenberge [no distrito de Hannover]», disse Stefan Wittke, director de comunicação da polícia de Hannover.
A polícia de Hannover emitiu, entretanto, um comunicado ao início da noite: «A vitíma é aparentemente o guarda-redes internacional alemão Robert Enke, do Hannover. As primeiras indicações apontam para suicídio.»
Jorg Neblung, amigo e empresário de Enke, não tem dúvidas quanto ao sucedido. «Posso confirmar que foi suicídio. O Robert despediu-se da vida pouco antes das seis da tarde. Será realizada uma conferência de imprensa em Hannover, na quarta-feira, com mais informações», disse o agente que colocou o guarda-redes no Benfica.
Em 2006 Enke perdeu a filha Lara, de dois anos, devido a problemas cardíacos. Uma morte que provocou grandes danos emocionais no guardião. Em 2008, adoptou Leila, então com dois meses.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
BENFICA - 1 NAVAL - 0 - MUITA FÉ E GARRA
Estádio da Luz
Árbitro: Lucilio Baptista
BENFICA - Quim; Maxi Pereira (Keirrison, 77), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Ruben Amorim, Javi Garcia, Aimar e Dí Maria; Nuno Gomes (Weldon, 58) e Saviola
Suplentes: Júlio César, Shaffer, Keirrison, Weldon, Luís Filipe, Filipe Menezes, Sidnei
Treinador: Jorge Jesus
NAVAL - Peiser; Gomis, Diego Ângelo e Daniel Cruz; Baradji, Carlitos, Alex Hauw, Godemeche e Camora; Marinho e Kerrouche (Michel Simplício, 67)
Suplentes: Jorge Baptista, Nkake, Michel, Davide, Bolívia, João Real, Zé Mário
Treinador: Augusto Inácio
Cartão amarelo a Maxi Pereira (37); a Gómis (10), Godemeche (28), Baradji (55)
Golo: Javi García (89)
A FRASE
Arcebispada do Arcebispo de Cantuária para o Futebolartte
A.VISEU
A Area Academista apresenta a todos os visitantes a nova contratação do Académico de Viseu: Marco Almeida. Trata-se de um jogador que estava actualmente no desemprego e que foi formado no FC Porto, tendo tido uma passagem, enquanto juvenil, pelo Ac. Viseu. Já foi internacional sub-21 tendo realizado 37 jogos na selecção e feito 4 golos. O seu último clube foi o Fátima na época de 2008/09. Seja bem-vindo ao Académico, Marco.
Data de Nascimento: 15-04-1979 (30 anos)
Nacionalidade: Portugal
Altura: 175 cm
Peso: 70 kg
Posição: Extremo Direito
Historial:
2008/2009 - IIB - Fátima - 1 jogo
2007/2008 - IIB - Portosantense - 28 jogos / 9 golos
2006/2007 - IIB - Portosantense - 14 jogos / 3 golos
2006/2007 - I China - South China
2005/2006 - IIB - Nelas - 20 jogos / 2 golos
2004/2005 - IIH - Portimonense - 7 jogos
2004/2005 - IIH - Ovarense - 1 jogo
2003/2004 - IIH - U. Madeira - 12 jogos / 2 golos
2002/2003 - IIH - Penafiel - 12 jogos / 3 golos
2002/2003 - I - Boavista
2001/2002 - IIH - Penafiel - 33 jogos / 8 golos
2000/2001 - IIH - Leça - 32 jogos / 8 golos
1999/2000 - IIB - FC Porto B
1998/1999 - IIH - Leça - 15 jogos / 1 golo
1997/1998 - JUN - FC Porto
1996/1997 - JUN - FC Porto
1995/1996 - JUN - FC Porto
1994/1995 - JUV - Ac. Viseu
1993/1994 - JUV - Ac. Viseu
1992/1993 - INI - Vale Açores
A.VISEU- 1 PRAIENSE - 0 - JUSTISSIMO
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
PRESSE
Até ver, o melhor título
"Sporting dispara 6% em bolsa com saída de Paulo Bento" - no Diário Económico, às 11.40.
EVERTON - 0 BENFICA -2 - BOA RESPOSTA
O Benfica venceu o Everton por 2-0, em jogo da 4.ª jornada da Liga Europa disputado em Goodison Park, Liverpool. Saviola e Cardozo apontaram os golos dos encarnados que se isolam na liderança do Grupo I.Recorde aqui os principais lances da partida.
A.VISEU - LUIS ALMEIDA
Luís Almeida
“Também fui permeável a pressões”
Foi a última vítima da vontade que o novo Académico de Viseu tem em chegar aos campeonatos cimeiros do futebol nacional. O Clube foi glorificado na última época, ao subir da III para a II Divisão Nacional.
Apesar de ser pública a ambição de subir mais um degrau, esta época a equipa soma maus resultados no início do campeonato.
Luís Almeida tem 53, anos é natural do Porto, mas já viveu mais anos em Viseu do que na invicta. O Futebol Clube do Porto foi o clube onde se estreou como jogador.
É treinador há 18 anos. “O primeiro clube que se treina nunca se esquece: foi o Vouzela”, acrescenta. Já treinou a maioria dos clubes do distrito de Viseu e por alguns deles já passou mais que uma vez, foi o caso do Académico, onde diz que “a água passou duas vezes por baixo da ponte”, mas, desta vez, encontrou muitos obstáculos, relatados em mais uma conversa para o Jornal do Centro e para a Rádio.
O que o alicia na vida de treinador, sempre dependente de resultados que não pode controlar do desempenho de onze atletas?
Eu ando no futebol há muitos anos e sempre adorei o futebol, como jogador e como treinador. O futebol é o futebol, sempre dependente de resultados. Nem sempre há hipótese de os controlar, mas trabalhando bem, tendo jogadores capazes, bons homens, nós treinadores temos sempre a esperança de fazer bons campeonatos e comigo ao longo de todos estes anos as coisas têm corrido como gosto que elas corram.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
PRESSE
Esta semana o Daily Mail resolveu prestar uma homenagem aos ilustres fotógrafos – responsáveis por momentos decisivos e emocionantes.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
PRESSE
Eterno Larson
Eu já quis ser como Henrik Larson. O Larson dos longos dreadlocks, dos inúmeros golos pelo Celtic, idolatrado pelos seus adeptos, respeitado e temido pelos adversários. Aquele Larson que na noite de 21 de Maio de 2003 quase fez cair o sonho portista de se tornar finalista vencedor da taça UEFA, dos sucessivos fins de carreira ao mais alto nível e da inabalável capacidade de inverter um jogo a favor da sua equipa.Hoje, Henrik Larson é muito mais do que os golos, as assistências ou o suor que deixou em campo. É um verdadeiro exemplo de profissionalismo, honestidade e honra. E com a promessa cumprida que voltaria ao seu país natal para terminar uma imensa carreira desportiva, Henrik Edward Larsson despediu-se do futebol.Lycka till Henke!
domingo, 1 de novembro de 2009
MONSANTO - 1 A. VISEU - O - FORÇA ACADÉMICO LEVANTEM-SE
A estreia do novo técnico academista António Borges, não foi de todo feliz. Uma derrota no terreno do Monsanto por 1-0, foi o resultado final. Num jogo que fica marcado pela estreia de Tiago Gonçalves, o primeiro onze do novo treinador foi o seguinte:Augusto, Ruben, Tiago Gonçalves, Tiago Jonas e Filipe; Álvaro (Gamarra), P. Gomes (Costa, 84min.), F. Ferreira (Guima, intervalo); Tome, Rui Santos e Zé Bastos.Numa primeira parte que fica marcada pelo golo do Monsanto, através de Mendy, aos 37min., o Académico teve algumas dificuldades para fazer o seu jogo. Talvez alguma ansiedade, impediram que os viseenses expusessem o seu futebol.No segundo tempo, o Académico melhorou, esteve mais “solto”, mas não foi capaz de chegar à igualdade. A melhor ocasião de golo, foi mesmo num pontapé-de-canto, onde Bastos teve perto do golo. Filipe, aos 80min., foi expulso, após entrada mais ríspida sobre um adversário. Mesmo no fim, um livre de Rui Santos passou ao lado. Foi pena, esta derrota, estamos cientes que muito trabalho será necessário para o novo técnico, de modo a recuperar esta equipa animicamente. Com mais um jogo sem pontuar, os academistas afundam-se mais um pouco na classificação. Vitórias precisam-se, e confiamos que será para breve. Força Académico!
A história repete-se, como farsa ou tragédia
Ambos pertencem à Associação de Futebol do Porto. Ambos são árbitros bem relacionados no “sistema” do futebol português.
O que é que os divide? Um, Vasco Santos, está a iniciar uma promissora carreira na arbitragem. Pelo seu mérito e competência? Nada disso. Pela sua vulnerabilidade aos poderes ocultos, ou será “faces ocultas”?, que dominam os bastidores do nosso futebol há mais de duas décadas.
O outro, Jorge Sousa, é já um árbitro reconhecido, com provas dadas e considerado um dos melhores da actualidade. Pelo seu mérito e competência? Nada disso. Pela sua “experiência” em prejudicar o Benfica.
Jorge Sousa já é da velha guarda e não se deixa cair em “roubos” à luz do dia, isso fica para os mais ingénuos, como Vasco Santos. Sousa tem mais habilidade, por isso os maiorais do “sistema” elegem-no como o melhor.
Golo do Benfica? Nada disso. O olho de lince de Jorge Sousa descortina um levezinho toque da mão de Cardozo na camisola do defesa do Braga e, zás, há que anular o golo. Quem se atreve a contestar as elucidativas imagens.
E os amarelos escolhidos a dedo? Fábio Coentrão, claro, para inibir logo o lateral esquerdo adaptado e permitir que o Braga entre por ali. Amarelo a Javi, pois claro, para não permitir que o espanhol seja o tampão que tem sido para as equipas adversárias. E amarelo também a David Luiz e a Luisão, para vulnerabilizar o centro da defesa do Benfica. Três defesas, três amarelos, mais um amarelo para o médio defensivo.
É esta ciência de arbitrar que faz os melhores. João Pereira, no início da segunda parte, varre Di Maria junto à área, falta marcada, mas onde estava o segundo amarelo e a expulsão do defesa direito do Braga? No bolso de Jorge Sousa, pois então.
Confusão à entrada do túnel do Braga. O que se vê? Agressão de Mossoró e de outro jogador do Braga a Cardozo. Expulsos? Nada disso. Jorge Sousa expulsa Leone e Cardozo, a arma mais letal do Benfica. Lá está, isto é de árbitro de primeira.
Jorge Sousa é um “exemplo” para a arbitragem portuguesa. Sabe tudo. Ele é o digno sucessor de Calheiros e Martins dos Santos. O seu colega Vasco Santos, que validou aquele excelente golo do Nacional na Luz, ainda tem muito que aprender, mas chega lá. São dois árbitro com um mesmo destino – prejudicar o Benfica.
Homem do jogo: o árbitro Jorge Sousa
O Braga venceu o jogo quente da nona jornada, por claros 2-0, o que reforça a expressão de que quem ganha é quem marca e é líder isolado. Segundo as estatísticas, o Benfica foi superior em quase tudo, menos no que garantia os três pontos.
O Benfica correu mais, sprintou mais, mas acertou na baliza as mesmas cinco vezes que o Sporting de Braga, muito mais eficaz, diz a estatística do jogo de sábado em que os minhotos se isolaram na liderança da Liga de futebol.
Com 91,128 quilómetros percorridos o Benfica fez mais 1808 metros do que o Sporting de Braga (89,320 km), com Ramires a ser o maratonista do jogo do Municipal de Braga - o único jogador a superar a barreira dos 10 km (10 337 metros).
Numa partida que ficou marcada pelas expulsões de André Leone e Cardozo ao intervalo, só oito jogadores superaram a barreira dos nove quilómetros percorridos, quatro de cada equipa.
No Benfica, além do já citado Ramires, Maxi Pereira (9982 metros), Saviola (9350) e Fábio Coentrão (9030) foram os mais esforçados, enquanto no Braga os jogadores que mais correram foram Vandinho (9800), Hugo Viana (9520), Paulo César (9519) e Alan (9219).
Curiosamente, até ao intervalo e até às expulsões foi o Braga a equipa que mais distância percorreu, com um total de 48,410 km, contra 48,324 km do Benfica.
Num jogo intenso do ponto de vista emocional e disputado debaixo de chuva foi no número de sprints que o Benfica se destacou, com quatro jogadores a superarem a barreira das dez acelerações, com destaque para o lateral uruguaio Maxi Pereira (20), bem à frente de Ramires (13), Pablo Aimar (13) e Fábio Coentrão (12), enquanto do lado do Sporting de Braga só Hugo Viana chegou às dez.
Com 58 ataques no total, mais do dobro dos 27 do Braga, o Benfica também se superiorizou nos remates (15 contra 11), mas ao volume ofensivo não correspondeu a qualidade, tendo as duas equipas acertado as mesmas cinco vezes na baliza, com a vantagem que fez toda a diferença de em duas delas os minhotos terem feito golo.