terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

P.FERREIRA - 1 BENFICA - 1 - ACREDITAR

Crença

A coisa ainda esteve tremida em Paços e foi preciso esperar até quase ao final para que o mini-estádio da Luz pudesse explodir de alegria. Mas tal só foi possível porque a nossa equipa também revelou uma enorme crença até final, e foi recompensada com a vitória frente a uma equipa que tudo fez para conseguir um resultado positivo contra nós.


Nesta fase da época já não há surpresas na constituição da equipa. Quando há alterações é devido a ausências forçadas, e como do último jogo para este não se verificou mais nenhuma, alinhámos com o mesmo onze que tinha vencido confortavelmente o Boavista. Já escrevi noutras ocasiões que há jogos que logo nos minutos iniciais me dão um mau pressentimento, como se fosse possível adivinhar logo que as coisas vão correr mal. E este foi um desses jogos. Porque o Benfica não teve um daqueles arranques fulgurantes, muito pelo contrário. Contra um Paços que se fechava com os onze atrás da bola e que depois conseguia sair rápido para o ataque, o Benfica não estava a conseguir fazer a pressão alta funcionar nem engatar aquelas combinações rápidas no ataque. O lado esquerdo não estava com o dinamismo do costume, até porque o Zivkovic andava a aparecer muitas vezes mais pela direita. E depois havia a atitude dos jogadores do Paços. Desde o apito inicial que se percebeu que estavam dispostos a jogar o futebol mais feio que fosse preciso, desde que isso lhes garantisse um resultado positivo. Deixavam-se cair ao menor toque (às vezes nem eram necessários toques, como foi bastante evidente um lance logo nos primeiros minutos) aproveitando que o árbitro apitava a tudo, ficavam no chão o máximo de tempo que podiam e tentavam arranjar discussões e quezílias com os nossos jogadores à menor oportunidade - e os nossos jogadores nisso foram pouco inteligentes, porque em vez de voltar as costas iam na conversa. E se essa disposição já era notória desde o início, então depois do Paços chegar ao golo logo aos nove minutos pior ficou. Uma perda de bola do Grimaldo na saída para o ataque foi bem aproveitada para um contra-ataque por aquele lado e um passe atrasado para o remate de primeira, já no interior da área. A tarefa complicava-se, e a pouca inspiração e lentidão no ataque deixava-me apreensivo. Até porque quando conseguíamos criar alguma ocasião para marcar a finalização deixava muito a desejar. Ainda estou, por exemplo, a tentar perceber como é que o Jonas conseguiu não marcar depois de aparecer completamente sozinho a dois metros da linha de golo para cabecear um cruzamento perfeito do Cervi. O que é certo é que apesar do Benfica ter crescido nos minutos finais, a primeira parte acabou connosco em desvantagem.


A segunda parte foi basicamente um massacre constante. Foi daqueles jogos em que se pode perfeitamente usar o velho jargão do 'aluga-se meio campo', porque o Paços não saiu da sua metade. Acantonaram-se em frente à área, reforçaram a táctica de tentar o mais possível impedir que se jogasse, e agarraram-se à vantagem com unhas e dentes. O Benfica foi carregando, muitas vezes com mais vontade do que qualidade, mas o golo parecia estar difícil de aparecer. E com tanta gente de amarelo dedicada exclusivamente à defesa, justificava-se reforçar os números no ataque, pelo que foi com naturalidade que ainda antes de completado o primeiro quarto de hora já abdicávamos do Zivkovic para lançar o Jiménez. O mexicano acabou por ter um papel decisivo no golo do empate, que apareceu aos setenta e dois minutos, mas ainda mais decisiva foi a intervenção do Rafa. Na direita, conseguiu interceptar um passe, depois fez uso da sua melhor característica, a velocidade, para ganhar vantagem sobre o defesa que tinha acabado de entrar e fez o passe atrasado para o remate do Jiménez. A bola parecia levar a direcção certa, mas acabou por bater nas pernas do Jonas e ficar à disposição do nosso melhor marcador, que muito perto da baliza a atirou lá para dentro, tendo ainda tocado no poste. Metade do trabalho estava feito, mas faltava a outra metade e esta adivinhava-se ainda mais complicada porque o Paços ainda reforçou mais o antijogo. A quatro minutos do final tivemos que dar o tudo por tudo no ataque e trocámos o Grimaldo pelo Seferovic. E dois minutos depois (foram dois minutos depois porque estivemos todo esse tempo com o jogo parado, primeiro porque mais um jogador do Paços ficou caído no relvado, e depois porque três quartos da equipa do Paços rodeou o árbitro e andou a discutir uma bola ao solo) os três avançados foram mesmo decisivos para concluir a reviravolta: bola longa do Rúben Dias para a esquerda do ataque, o Jiménez recuperou e meteu no Seferovic, e este fez um passe fantástico para o interior da área que permitiu ao Jonas aparecer na zona do primeiro poste a concluir com um remate rasteiro de primeira. Não foram necessários nove minutos de compensação para chegarmos à vitória, mas o árbitro ainda deu sete - na minha opinião, justificados, mas tenho sérias dúvidas que esses sete minutos tivessem sido dados se não tivéssemos marcado aquele golo aos oitenta e oito minutos. E estes sete minutos ainda foram movimentados: um jogador do Paços foi expulso por agressão ao Jonas, e para fechar da melhor maneira possível o Rafa viu a sua boa exibição compensada com um golo, concluindo com um bom remate cruzado uma jogada na qual o Jiménez ganhou a bola nas alturas.


E eu escolho mesmo o Rafa como o homem do jogo. Sim, o Jonas marcou dois golos e foi decisivo, mas o Rafa não foi menos importante. Parece estar a ganhar confiança com a porta da titularidade que ficou aberta com a lesão do Salvio, e tem vindo sempre a melhorar. O primeiro golo, que começou a desatar este nó complicado, surge por inteiro mérito seu e o terceiro golo é uma finalização muito boa - o que até pode parecer estranho de dizer quando estamos a falar do Rafa, tendo em conta o seu historial recente neste particular. Menção obrigatória para o Jiménez também. Foi muito importante a sua entrada, e ele acabou por estar directamente envolvido nas jogadas dos três golos. Mas mais do que o brilho individual deste ou daquele jogador, para mim o mais importante foi mesmo a atitude da equipa durante toda a segunda parte. Só assim conseguimos conquistar os três pontos esta noite.

Vai ser assim, não tenho dúvidas, até ao final. Todas as equipas vão tentar jogar assim contra nós. A defender com unhas e dentes, a recorrer ao antijogo, com uma atitude quezilenta e a tentar armar confusão, como se houvesse ali uma motivação extra qualquer. Vamos precisar de manter esta atitude e esta comunhão entre adeptos e equipa para fazer frente a isto e mantermos viva a esperança no penta.

V.GUIMARÃES B - 0 A.VISEU - 0 - ZERO

Vitória B 0-0 Académico de Viseu
Os viseenses empataram, sem golos, na sempre complicada deslocação a Guimarães.



Estádio D. Afonso Henrique, 25 de fevereiro de 2018
26ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Sérgio Piscarreta (Algarve)

Guimarães B: Miguel Aires; David Luiz, Marcos Valente, Ricardo Carvalho e Falaye Sacko; Castro, Joseph (Xande Silva, 78, Artur Abreu e Haashim Domingo (Rúben Oliveira, 68); Kiko e Bence Biró (Pedro Raul, 64). TreinadorAlex Costa.

Ac. Viseu: Peçanha; Tomé, Bura, Bruno Miguel e Kiko; Capela, Fernando Ferreira e Zé Paulo (Rui Miguel, 71); Avto, Sandro Lima (João Mário, 78) e Nsor (Barry, 74). Treinador: Manuel Cajuda
(Muito público nas bancadas, como é apanágio em Guimarães)

O muito público presente no estádio D.Afonso Henriques, assistiu a um desafio jogado a ritmo baixo, e que foi bastante pobre em oportunidades de golo.
Na 1a metade registo para o falhanço de NSOR frente à baliza vimaranense, após excelente cruzamento de Tomé. Nota ainda, para a boa incursão de Avto, que culminou em defesa do guardião do Vitória B.

O Vitória também criou uma boa ocasião de golo, mas Marcos Valente cometeu falta sobre Bruno Miguel, antes de introduzir a bola na baliza de Peçanha.
Na 2a parte, os academistas entraram melhor na partida, com um ritmo superior ao adversário, e Zé Paulo primeiro, Sandro Lima depois, ainda assustaram o GR Miguel Silva, com dois bons remates.
Depois disso, o jogo voltou a ficar dividido e poucas foram as ocasiões flagrantes de golo, com exceção para o remate de Artur Abreu, mas à qual Peçanha fez uma excelente defesa.
Um empate que se aceita, forçosamente, face ao desempenho das duas equipas. A turma vitoriana vinha de 6 vitórias consecutivas, e perdeu os primeiros pontos desta segunda volta, frente aos viseenses. O Académico que, soma assim o terceiro jogo a pontuar sob ordens do mister Manuel Cajuda, terá agora pela frente a turma da Oliveirense, no próximo domingo, no Fontelo, e serão primordiais os três pontos.

Nota final, para o aplauso enorme dos adeptos vitorianos, para o nosso treinador Manuel Cajuda, que retribuiu a gentileza. Também Rui Miguel, foi bastante acarinhado aquando da sua entrada.
(Mister Manuel Cajuda agradecer a saudação inicial dos adeptos vitorianos)


 Palavra de gratidão aos mais de meia centena de adeptos academistas que se deslocaram ao D.Afonso Henriques. Domingo há mais. Força Académico!!

domingo, 18 de fevereiro de 2018

BENFICA - 4 BOAVISTA - 0 - GOLEADA

Evidente

Uma vitória tão evidente quanto natural, e o espelho fiel da enorme superioridade da equipa do Benfica sobre a do Boavista. Nem mesmo uma noite menos inspirada do melhor marcador do campeonato evitou mais uma goleada.


Durante toda a semana pairou a incógnita sobre a presença do Jonas neste jogo. Mas ele foi mesmo presença no onze inicial, que voltou a contar com o Rafa na posição do Salvio. O nosso início de jogo não foi tão pressionante como tem sido, mas não foram necessários muitos minutos para ficar convencido que dificilmente a vitória nos escaparia. Porque bastava a bola ir até à esquerda que o trio Grimaldo-Cervi-Zivkovic mostrava que estava em mais uma noite inspirada, e que era quase impossível o Boavista travá-los. As triangulações entre eles acontecem a uma velocidade vertiginosa e são feitas quase de olhos fechados, de tal forma que provavelmente nove em cada dez investidas por aquele lado vão acabar com um jogador a isolar-se em direcção à área ou a ganhar a linha de fundo para servir alguém à entrada ou no interior da área. O Boavista, por seu lado, até tentava de forma vã pressionar a nossa saída de bola mas o sucesso era nulo. E em termos ofensivos ficava-se pelo mesmo rendimento: nem um remate, nem uma jogada sequer de perigo - o que era também uma consequência natural de quase não terem bola. De qualquer forma era necessário traduzir a nossa superioridade em golos, porque recordava-me bem do que aconteceu no jogo da primeira volta, em que dominámos por completo a primeira parte, fomos para o intervalo com a magra vantagem de um golo, e depois quase sem saber como o Boavista deu a volta ao resultado e deu-nos a nossa única e extremamente injusta derrota no campeonato. 


Foi naturalmente pelo lado esquerdo que surgiu uma grande ocasião para ganhar vantagem, quando o inevitável Cervi foi derrubado dentro da área com quinze minutos decorridos. Mas o Wagner conseguiu defender o penálti marcado pelo Jonas (não me pareceu mal marcado, simplesmente o guarda-redes adivinhou o lado e fez uma boa defesa). Mas não foi preciso esperar muito pelo golo, que surgiu apenas três minutos depois: canto marcado na esquerda pelo Cervi, cabeceamento do Jardel a devolver a bola para a zona do primeiro poste, e cabeçada para o golo do Rúben Dias (e se não fosse ele, ainda lá estaria o André Almeida para finalizar). Se há algo a apontar à exibição do Benfica no primeiro tempo, foi o facto de apesar de ter tanto domínio, ter enfeitado demasiado as jogadas junto da área adversária. É certo que não é fácil encontrar espaços para rematar frente a um adversário que defende quase todo o tempo com onze, mas pareceu-me que houve situações em que exagerámos nas tabelas e nos passes quando parecia mais aconselhável o remate, mesmo de fora da área. Porque ainda estava escaldado com o jogo da primeira volta, desejava pelo menos mais um golo antes do intervalo, e foi mesmo a fechar a primeira parte que ele apareceu. Mais um canto do Cervi na esquerda, desta vez a encontrar o Jardel bem no centro da área para um cabeceamento colocado e sem hipóteses de defesa. Apesar da dinâmica apresentada e da enorme superioridade sobre o Boavista, foi em dois lances de bola parada que conseguimos marcar. E apesar do Boavista meter onze jogadores dentro da área para defender os cantos, não conseguiram marcar eficazmente o melhor cabeceador da nossa equipa.


A ganhar por dois ao intervalo frente a um adversário incapaz de atacar, a perspectiva era naturalmente de uma goleada. Mas os minutos iniciais até acabaram por mostrar um pouquinho de Boavista, que conseguiu mesmo fazer finalmente um remate no jogo - foi um remate disparatado e que não causou perigo nenhum, na sequência de um pontapé de canto marcado 'à futsal' com um balão para a entrada da área a pedir um remate de primeira, mas foi para todos os efeitos um remate. Achei que houve um período durante o qual o Benfica perdeu dinâmica no ataque, talvez por culpa da experiência de, primeiro, trocar os extremos, e depois disso ter o Pizzi a jogar mais sobre a esquerda e o Zivkovic sobre a direita. A coisa funciona melhor quando temos os três canhotos perto uns dos outros, parece-me. O que é certo é que houve ali um período em que o jogo ficou demasiado partido para o meu gosto. Não que isso se tenha traduzido em qualquer pressão da parte do Boavista, mas achei a nossa equipa um pouco menos ligada e a dar mais espaços no meio campo, com o jogo numa toada de parada e resposta em que toda a gente parecia ter demasiado espaço e tempo para jogar. Por vezes até deu a sensação de alguma sobranceria, já que as situações mais complicadas para nós resultaram de erros individuais: numa o Jardel deixou-se desarmar perto da área, e na outra uma má reposição de bola da parte do Varela acabou num remate que passou perto do poste. E houve tempo também para a tradicional má saída a um cruzamento pelo nosso guarda-redes, que deu origem a alguma confusão na nossa área até que o Varela agarrasse finalmente a bola. Mas depois voltámos à fórmula inicial, e tudo regressou à normalidade. O Jonas não estava mesmo num dia inspirado e falhou um par de situações que normalmente concretizaria, mas os defesas do Boavista acabaram por fazer o trabalho por ele, e num lance às três tabelas fizeram com que uma bola cruzada pelo Grimaldo acabasse dentro da própria baliza. Foi aos setenta e sete minutos, e logo a seguir o Jonas cedeu o lugar ao Jiménez. Que ainda foi atempo de marcar, mesmo sobre o minuto noventa, aparecendo à boca da baliza para emendar um bom passe rasteiro do André Almeida. E não fosse o João Carvalho (tinha entrado para o lugar do Pizzi) ter decidido tentar ele próprio o golo e poderia ter marcado um segundo, já que estava em posição privilegiada para receber o passe.


Destaques óbvios para o Cervi (duas assistências e ainda um penálti que foi desperdiçado), Grimaldo e Zivkovic. Os três baixinhos canhotos são o motor do futebol ofensivo da equipa e quando jogam desta forma é praticamente impossível travá-los. A quantidade de lances de perigo que conseguem criar é tanta que mais cedo ou mais tarde um golo acaba por surgir. Destaque também para a dupla de centrais, que tal como contra o Rio Ave acabou o jogo com dois golos distribuídos entre si. A isto o Jardel somou uma assistência e o Rúben um par de bons cortes a evitar males maiores, como no lance em que o Jardel perdeu a bola. Menção ainda para o Fejsa, importantíssimo como sempre, e para o André Almeida, que apesar de ainda haver quem seja incapaz de lhe reconhecer a importância e o valor que tem, insiste em desempenhar a sua função de forma exímia. Hoje somou a sexta assistência para golo na Liga, a somar a dois golos marcados - nada mau para um defesa lateral. E se aqueles que insistem em colocar um defesa direito como prioridade absoluta em qualquer janela de transferências se derem ao trabalho de consultar os dados estatísticos sobre a eficácia dele nas acções puramente defensivas, são capazes de ter uma surpresa.

Mais uma etapa ultrapassada com distinção e mais uma demonstração de vitalidade da nossa equipa. Estamos a atravessar o momento de forma ideal para enfrentar a fase decisiva do campeonato, e se o conseguirmos manter certamente teremos uma probabilidade enorme de celebrar no final. 

P.S.- Mais uma exibição deplorável do jovem prodígio verde da arbitragem nacional. Depois do magnífico desempenho como VAR no último derby, hoje voltou a mostrar que pelo menos um critério mantém: mãos dentro da área nunca dão penáltis a favor do Benfica. Já o critério disciplinar, parece ser avisar os adversários do Benfica e amarelar os jogadores do Benfica. Só ele conseguirá explicar como é que o Boavista conseguiu acabar o jogo sem um amarelo enquanto que os jogadores do Benfica viram dois por lances sem qualquer perigo disputados ainda dentro do meio campo adversário. Parece-me mesmo que o critério que ele segue é em qualquer lance em que o possa fazer, decidir a favor do adversário do Benfica. A forma como ele conseguiu transformar uma cacetada no Cervi em canto quando o jogador do Boavista nem toca na bola é digna de qualquer manual de arbitragem.

A.VISEU - 3 NACIONAL - 3 PENA

INSULARES EMPATAM NOS DESCONTOS

Madeirenses estavam reduzidos a 10 unidades quando alcançaram a igualdade
Académico de Viseu-Nacional, 3-3: Insulares empatam nos descontos
Académico de Viseu e Nacional empataram este domingo 3-3, em jogo da 25.ª jornada da 2ª Liga, em que a equipa insular terminou reduzida a dez e conseguiu mesmo assim a igualdade nos descontos.
Num jogo entre duas equipas com ambições de subida, o primeiro de Manuel Cajuda no Fontelo, foram muitos os adeptos nas bancadas, provavelmente motivadas com o bom arranque do técnico da equipa da casa, que na estreia tinha goleado o Benfica B (5-1)
As duas equipas efetuaram uma boa primeira parte, com a procura do golo e a demonstrarem eficácia praticamente máxima na finalização, com os da casa a marcarem dois golos em quatro minutos.

Primeiro, aos 21, Zé Paulo combinou com Avto e rematou colocado, ao ângulo da baliza de Daniel que nem esboçou a defesa, depois, aos 25, Bura limitou-se a empurrar depois de uma assistência de Bruno Miguel, na sequência de um livre na direita.

O Nacional respondeu e, aos 32 minutos, Ricardo reduziu, ao aproveitar uma bola que Peçanha não segurou na sequência de um remate na direita depois de um rápido contra-ataque dos insulares.

No segundo tempo manteve-se o domínio repartido, com o Nacional à procura da igualdade que viria a conseguir aos 51 minutos com Murilo a bater um livre na direita que Peçanha deixou escapar para o fundo da baliza.


Mas os viseenses voltariam à vantagem aos 56 minutos, com Nsor a finalizar depois de uma jogada de Avto pela esquerda do ataque.

A situação complicou-se ainda mais para o Nacional que aos 63 minutos ficou reduzido a 10, com a expulsão de Da Silva que em três minutos viu dois amarelos.

Cajuda reforçou o meio campo com Tarcísio e Paná, mas o Nacional continuou a acreditar que conseguiria ainda levar pontos do Fontelo e foi de livre direto, aos 90+1, que Murilo bisou, ao colocar a bola no ângulo da baliza de Peçanha.

Com o empate o Académico de Viseu desceu para o quinto lugar, com 40 pontos, enquanto o Nacional está na oitava posição, com 37, mas menos um jogo.

Jogo disputado no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu.

Académico de Viseu-Nacional, 3-3

Ao intervalo: 2-1.

1-0, Zé Paulo, 21 minutos.

2-0, Bura, 25.

2-1, Ricardo Gomes, 32.

2-2, Murilo, 51.

3-2, Nsor, 56

3-3, Murilo, (90+1).

Equipas:

Académico de Viseu: Peçanha, Tomé, Bura, Bruno Miguel, Kiko, Capela, Fernando Ferreira, Zé Paulo (Tarcísio, 61), Sandro Lima (Pana, 84), Avto e Nsor (Barry, 68).

(Suplentes: Jonas, Joel, João Mário, Barry, Paná, Tarcísio Rui Miguel).

Treinador: Manuel Cajuda.

Nacional: Daniel, Nuno Campos (Rochez, 84), Diogo, César, Elízio (Diego Barcelos, 76), Camacho (Diego Medeiros, 67), Vítor Gonçalves, Christian, Murilo, Ricardo Gomes e Da Silva.

(Suplentes: Framelin, Diego Silva, Rochez, Diego Barcelos, Plange, Diego Medeiros e Kaká).

Treinador: Costinha.

Árbitro: Humberto Teixeira (AF Lisboa).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Christian (25), Capela (27), Zé Paulo (37) Elízio (44), Nosr (53), Da Silva (60 e 63), Tomé (82). Cartão Vermelho por acumulação de amarelos para Da Silva (63).

Assistência: Cerca de 1200 espetadores.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

BENFICA B - 1 A.VISEU - 5 -GOLEADA

SL Benfica B 1-5 Ac. Viseu FC - crónica televisiva da incrível vitória academista

SL Benfica "B" 1 - 5 Académico de Viseu FC

Caixa Futebol Campus, 11 de fevereiro de 2018
24ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Rui Oliveira (Porto)

Benfica B: Ivan Zlobin; Simón Ramírez, Vitalii Lystkov (Zé Gomes, 67), Ferro e Pedro Amaral; Florentino Luís (Nuno Santos, int), Keaton Parks e Gedson Fernandes; Willock (Anthony Carter, 83), João Félix e Heriberto Tavares. Treinador: Hélder Cristóvão.

Ac. Viseu: Peçanha; Tomé, Fábio Santos, Bura e Kiko; Capela, Fernando Ferreira (Tarcísio, 71) e Zé Paulo (Paná, 83); Avto, Sandro Lima e Nsor (Barry, 60). Treinador: Manuel Cajuda.

Golos: Sandro Lima 11 (0-1), Sandro Lima 38 (0-2), Avto 41 (0-3), Heriberto Tavares 45 (1-3), Sandro Lima 85 (1-4), Avto 89 (1-5)

A estreia do Mister Manuel Cajuda ao leme do Académico de Viseu não poderia ter sido melhor. Uma vitória empolgante, com ingrediente extra de goleada, deixam boas perspectivas para o futuro da família academista. 1-5 foi o resultado final, com destaque para o Hat-Trick de Sandro Lima e o bis de Avto.

O mister Manuel Cajuda procedeu a algumas alterações no onze, com destaques para a inclusão de Sandro Lima e de Zé Paulo. 


A turma academista entrou forte, a pressionar bastante a jovem formação benfiquista. Não foi com surpresa que o primeiro golo tenha surgido pouco depois dos 10 minutos, após bom remate de Sandro Lima já à entrada da área. Antes disso, NSor isolado, já tinha desperdiçado a primeira grande ocasião da partida.
Aos 38 minutos, novamente o avançado academista SL91, a bisar na partida, ele que tinha andado pelo banco de suplentes nos últimos desafios. Avto, outro dos grandes destaques da equipa, conduziu e construiu o golo na esquerda do ataque beirão. Ainda antes do intervalo mais dois tentos, um para cada lado. Avto, após entendimento com Zé Paulo, apontou o terceiro do Académico. Heri, reduziu e apontou o único golo da turma da luz, numa desatenção defensiva da nossa equipa. 1-3 era o resultado ao intervalo.


Para a segunda metade, o Benfica B entrou bem, com a irreverência e qualidade técnica dos jovens atletas a vir ao de cima (destaque para o viseense João Félix). Contudo, o Académico demonstrou grande personalidade e muito maior experiência, e foi já à entrada dos últimos 5 minutos, que faria o quatro golo, e novamente por Sandro Lima. Hat-trick do brasileiro, que reforça a liderança nos melhores marcadores da equipa. São já 9 golos na Ledman LigaPro. Registo ainda para o quinto golo do Ac.Viseu, Avto, em mais um belíssimo golo. São já 5 golos na prova e todos eles de belo efeito. 


Resultado final de 1-5 (sim, está a ler bem), na estreia de Manuel Cajuda, num terreno onde o Académico de Viseu nunca tinha vencido. 
Nota final para as "duas dezenas de adeptos" presentes no Seixal. OBRIGADO!!!
No próximo domingo, todos ao Fontelo, para a receção ao Nacional da Madeira, 15h00.

FORÇA ACADÉMICO!! ⚫️⚪

domingo, 11 de fevereiro de 2018

PORTIMONENSE - 1 BENFICA - 3 -PERFEITO


Chegou a parecer que seria surpreendentemente fácil - a surpresa porque face ao que já tinha visto do Portimonense nos dois jogos contra nós esta época e ainda aquilo que fez nos últimos jogos, esperava um jogo dificílimo - mas acabou por ser necessário sofrimento, muito suor e o talento do Cervi para sairmos de Portimão com os três pontos.


Sabíamos que haveria um alteração forçada no onze devido à ausência do Salvio, e a escolha para o lugar foi o Rafa. De resto, os jogadores que já nos habituámos a ver como primeiras escolhas, com o Zivkovic a repetir a titularidade nas funções do Krovinovic. O início de jogo foi aquilo que tem sido o hábito desta equipa nos últimos tempos. Pressão alta e agressiva, trocas de bola rápidas no ataque, com especial destaque para as combinações na esquerda entre o Grimaldo e o Cervi, com a colaboração frequente do Zivkovic ou do Jonas, e o adversário empurrado para junto da sua área. às vezes costuma-se dizer de uma forma algo exagerada que uma equipa nem passou do meio campo, mas durante praticamente toda a primeira meia hora de jogo foi mesmo isso que aconteceu com o Portimonense. Neutralizámos por completo o jogo deles, e apresentámos uma dinâmica muito difícil de acompanhar na procura do golo. Golo que apareceu muito cedo, com apenas seis minutos decorridos. Um passe a rasgar do Zivkovic pelo meio da defesa do Portimonense, uma grande recepção do Rafa que obrigou um defesa a um corte no limite, mas a bola foi ter com o Cervi que sobre a esquerda desferiu um remate muito forte para fazer a bola entrar entre o guarda-redes e o poste. Obtida a vantagem, o resto da primeira parte foi quase toda como descrevi antes. Uma superioridade evidente da parte do Benfica, que no entanto não se traduziu no avolumar do resultado, e um Portimonense praticamente inofensivo, quase sempre remetido para bem dentro do seu meio campo e com muito pouca posse de bola. Apenas na fase final do primeiro tempo é que o nosso adversário pareceu começar a acordar e a dar alguns sinais de vida. Não nos causaram grandes problemas na defesa, mas o meio campo começou a ganhar cada vez mais os duelos físicos e as bolas divididas, permitindo-lhes ter um pouco mais de bola e jogar mais longe da sua área.


Para nosso mal, as indicações dadas no final da primeira parte não só se mantiveram como se acentuaram na segunda. O Portimonense entrou mais agressivo e ganhou superioridade na zona do meio campo, impondo o maior poderio físico da maioria dos seus jogadores e passando a ganhar os duelos individuais, bolas divididas e segundas bolas. Não se tratou de um caso em que éramos submetidos a pressão intensa e as ocasiões de golo se sucediam junto da nossa baliza - a melhor ocasião até foi mesmo nossa, mas o André Almeida, em posição privilegiadíssima, escorregou na altura do remate a enviou a bola para a bancada - mas era notótio que já não tínhamos o controlo absoluto da partida, passando a ter menos bola e sendo menos perigosos no ataque. Por outro lado, com o Portimonense a aparecer mais no jogo, a possibilidade de surgir o golo do empate era maior. E a meio desta segunda parte sofremos uma dupla contrariedade: o Jonas teve que sair lesionado, e quase de seguida o golo do empate apareceu mesmo, na sequência de um pontapé de canto. Víamo-nos agora sem o nosso melhor marcador em campo, e a precisar de voltar para a frente do marcador. Confesso que vi as coisas mal paradas nessa altura, até porque o golo do empate motivou ainda mais o nosso adversário. Durante alguns minutos o jogo ficou como que partido e bastante aberto, podendo um golo cair para qualquer uma das equipas - novamente o André Almeida, em posição frontal, fez um remate rasteiro e com pouca força para as mãos do guarda-redes, e do outro lado vimos um adversário em óptima posição rematar torto e ao lado da nossa baliza. Mas a doze minutos do final, o destino sorriu-nos. Acabadinho de entrar, o Galeno (jogador emprestado pelo Porto - se calhar está comprado) meteu a mão à bola e no livre resultante, ainda bem longe da baliza, o Cervi inventou um remate magistral que fez a bola ainda beijar o poste antes de entrar na baliza. Logo a seguir o nosso treinador emendou a mão e em vez de meter o Seferovic, que estava pronto para entrar, colocou em campo o Samaris para equilibrar a luta a meio campo. E à excepção de um lance no qual o Varela teve uma péssima saída a um cruzamento, não passámos por grandes calafrios. Para fechar da melhor maneira, já durante o período de compensação do período de compensação o Zivkovic, à segunda e na conclusão de uma jogada em que ele progrediu todo o meio campo adversário com a bola antes de combinar com o Diogo Gonçalves, fez o terceiro golo.


O homem do jogo é sem qualquer dúvida o Cervi. É um jogador de quem é impossível não gostar, quanto mais não seja pela atitude que tem em campo. Disputa cada bola como se fosse a última, corre os noventa minutos como se tivesse acabado de começar o jogo, e a isto alia uma capacidade técnica acima do normal. Não costuma marcar muitos golos, mas hoje apareceu na altura certa para fazer dois e carregar a nossa equipa até à vitória. Outro destaque que faço é o Zivkovic. Tinha a convicção de que ele seria a melhor solução para o lugar do Krovinovic ainda antes dele jogar, e depois de dois jogos a titular nessas funções julgo que poucos não partilharão dela. Tal como no caso do Cervi, a atitude ajuda muito. E depois tem a qualidade técnica para segurar a bola e a visão de jogo para fazer passes que rasgam qualquer defesa. Bem fez por merecer o golo que marcou (embora nesse lance até tenha sido algo egoísta, porque tinha o Jiménez em óptima posição). Uma menção também para o Fejsa. Já estamos tão habituados a vê-lo fazer aquilo que faz que às vezes até pode nem parecer nada de extraordinário, mas o Fejsa é provavelmente o factor mais importante para que consigamos pressionar os adversários da forma que o fazemos. Por diversas vezes ele é literalmente o meio campo do Benfica, por si só. Por último: o Rafa não soube aproveitar mais esta oportunidade. Esteve no lance do primeiro golo, mas no resto do jogo foi uma desilusão para mim.

Mais um difícil obstáculo ultrapassado, mas um passo dado no caminho que temos que percorrer até ao nosso objectivo. A equipa está estabilizada, a fórmula está encontrada, a dinâmica está instalada. A cada passo dado, a confiança aumenta.

A.VISEU - MANUEL CAJUDA MISTER

A nova equipa técnica do Académico

Foto retirada da página oficial de MC no Facebook

Já todos sabemos que Manuel Cajuda é o novo treinador academista, mas quem é que o acompanha?

Comecemos pelo seu adjunto. Trata-se de Floris Schaap, tem 52 anos (3/04/1965) e é holandês. Floris, assim conhecido no futebol, enquanto futebolista foi defesa central e veio para Portugal para jogar no Olhanense.
Depois de duas épocas na equipa de Olhão mudou-se para o Portimonense onde esteve 3 épocas, duas na I Divisão e uma na Segunda Liga.
Cruzou-se pela primeira vez com Manuel Cajuda na época 91/92 no SCU Torreense seguindo-o para Braga. Terminou a carreira de futebolista no Olhanense, jogando ainda uma época no fustal. 
Enquando futebolista jgou contra o Académico os seguintes jogos: Portimonense 1-1 Ac. Viseu ( 88/89, golo de Abel); Ac. Viseu 0-1 Portimonense (88/89), Ac. Viseu 1-0 Portimonense (90/91, golo de Resende) e Portimonense 3-1 Ac. Viseu (90/91, golo de João Manuel).
Como treinador tem sido adjunto de Manuel Cajuda desde 2009/2010.

O preparador físico é Wilian Silva. Tem 36 anos (14/10/1981) e de forma federada não jogou futebol. Está ligado ao treino desde 2009, pelo menos, tendo treinado as camadas jovens de Oiã e Gafanha. Nos últimos dois anos esteve na China na Academia de Futebol de Luís Figo.

Finalmente o treinador de guarda redes é Pedro Pereira. Tem 54 (03/11/1963 e transita da equipa técnica anterior. De 2015 a 2017 foi treinador de guarda redes do CD Tondela.



Manuel Cajuda é o novo treinador Academista.

NOME COMPLETO
Manuel Ventura Cajuda de Sousa
NOME
Manuel Cajuda
DATA DE NASCIMENTO
27/06/1951
NATURALIDADE
Olhão
POSIÇÃO
Treinador


( Foto Jornal do Centro )

Manuel Cajuda dispensa apresentações, tem um longo historial no futebol português.

Treinou na primeira divisão, Farense, Portimonense, Torreense, Braga, Leiria, Maritimo, Beira Mar, Naval, Guimarães e Olhanense.

Talvez seja dos treinadores em actividade em portugal, com maior experiência. Nos últimos 5 anos, passou por clubes chineses, Emiratos Árabes, e pela Tailândia.


Chega agora ao melhor clube do mundo. Boa sorte mister!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

A.VISEU - 1 AROUCA - 3 - DESCALABRO

AC. VISEU-AROUCA, 1-3: VISEENSES CONTINUAM EM CRISE E AROUQUENSES A LUTAR PELA PROMOÇÃO

Arouca luta pela subida de divisão, enquanto o AC. Viseu soma sétimo jogo sem vencer
AC. Viseu-Arouca, 1-3:  Viseenses continuam em crise e arouquenses a lutar pela promoção
Foto: Nuno André Ferreira
O Arouca venceu em Viseu o Académico, por 3-1, em jogo da 23.ª jornada da 2ª Liga, reetrando na luta pela subida de divisão e agudizando a crise dos viseenses que não ganham há sete jogos. 

Ericson (6'), Palocevic (23') e Roberto (32') marcaram para o Arouca, ainda na primeira parte, com Bura, aos 84' , a reduzir para o Académico de Viseu, que com a derrota desce dos lugares de subida para a sétima posição no campeonato, com 36 pontos, com o Arouca a subir ao quarto lugar, com 37.

O jogo começou praticamente com o golo do Arouca, com Ericson a aparecer solto ao segundo poste e a finalizar um cruzamento da esquerda. Os viseenses procuraram responder, mas erravam muitos passes e Bracali acabou por ter uma primeira parte descansada. Mais eficaz, o Arouca fez o segundo golo aos 23 minutos, num remate de longe de Palocevic a bater Peçanha.

Perante o desnorte total dos comandados de Francisco Chaló, o Arouca manteve-se tranquilo no jogo e chegou ao terceiro, aos 32 minutos, com Roberto, a limitar-se a empurrar sobre a linha um cruzamento remate de Bukia.

No segundo tempo, o jogo manteve-se controlado pelo Arouca, perante um AC. Viseu trapalhão e incapaz de criar perigo. O Académico chegou ao golo já nos minutos finais, com Bura a rematar e a bater Bracali.

Jogo no Estádio do Fontelo, em Viseu.
AC. Viseu - Arouca, 1-3.

Marcadores: 

0-1, Ericson, 6 minutos

0-2, Palocevic, 23'

0-3, Roberto, 32' 

1-3, Bura, 84'

AC. Viseu: Peçanha, Tomé (Erivaldo, 80), Bura, Fábio Santos, Kiko, Capela, Tarcísio (Zé Paulo, 57), Paná, João Mário (Sandro Lima, 34), Nsor e Avto.

(Suplentes: Jonas, Joel, Erivaldo, Rui Miguel, Lucas, Zé Paulo e Sandro Lima). 

Treinador: Francisco Chaló. 

Arouca: Bracali, João Amorim, Nuno Coelho, Deyvison, Vítor Costa, Bruno Alves (André Santos, 78), Ericson, Palocevic, Barnes (Massaia, 73), Roberto e Bukia.

(Suplentes: Gasparotto, Vargas, Ohemeng, André Santos, Areias, Erick Salles e Massaia).

Treinador: Miguel Leal.

Árbitro: João Pinheiro (AF Braga). 

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Bracali (40), João Amorim (47), Ericson (61) e Bruno Alves (67).

Assistência: cerca de 700 espetadores.