segunda-feira, 6 de março de 2017

Ac. Viseu FC 1-2 SC Freamunde - Balde água fria

Estádio do Fontelo, 5 de março de 2017
30ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: João Mendes (Santarém)

Ac. Viseu: Diogo Freire; Tomé (c), Bura, Bruno Miguel e Stéphane; Capela, Bruno Loureiro e Paná (Zé Paulo, 36); Luisinho (Carlos Eduardo, 62), Moses (Rui Miguel, 87) e Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.

Freamunde: Marco; Rodolfo, Mika, Luís Pedro (c) e Rui Rainho; Rui Sampaio e Leandro Pimenta (Miguel Pedro, 79); Fausto LourençoSteve Ekedi (Paulo Grilo, 77) e Diogo Valente (Hipperdinger, 61); Diogo Ramos. TreinadorRicardo Chéu.

Golos: Fausto Lourenço 49 (0-1), Zé Paulo 68 (1-1), Diogo Ramos 90 (1-2)
Contrariamente ao que se esperava, o Académico não conseguiu, pontuar na recepção ao Freamunde, equipa que neste momento luta pelos mesmos objetivos que a equipa academista.

Ricardo Chéu, de regresso a Viseu, encontrou uma equipa que tão bem conhece, e foi capaz de organizar um esquema táctico, de forma a não deixar que a equipa do Académico, tivesse espaços para praticar o seu futebol.

O Académico teve muitas dificuldades em conseguir ter ascendente e posse de bola, em função de um meio campo amorfo, com destaque para a fraca exibição de Pána, que não conseguiu, "puxar" a equipa para a frente.

Apesar da primeira parte ter sido fraca, o Académico teve algumas jogadas perigosas, com destaque para o lado direito do ataque, onde Luisinho, após jogada de insistência cruzou, com um defesa adversário a cortar de cabeça para canto, mas pouco faltou para inserir a bola na sua própria baliza.

Logo no inicio da segunda parte, um revés para a equipa academista, Bura alivia a bola, bate num adversário, que fica caído, e o árbitro considera falta. 
Fausto Lourenço, ex jogador academista, bate o livre, e marcou o primeiro golo da tarde. 

Pareceu-nos, face á distância do livre, que Diogo Freire poderia ter feito mais.

Francisco Chaló faz entrar Carlos Eduardo, e em 2 ou 3 minutos, o jogador transformou a equipa, mais objetividade, mais velocidade, mais Académico.

Numa jogada de insistência pelo lado direito, cruzamento para a área, alguma confusão e Zé Paulo remata para o fundo das redes.

Após o empate, a equipa galvanizou-se e galvanizou os adeptos.

O Académico estava inconformado, e de repente, Capela, Bruno Loureiro e a dupla Tomé, Carlos Eduardo, faziam a vida negra aos adversários mais diretos.

Acreditava-se na reviravolta, foram 5 minutos de elevado ritmo competitivo, mas o golo não apareceu, e o Freamunde foi equilibrando a partida.

No banco de suplentes, Francisco Chaló deparava-se com um problema, dava instruções a Iuri para entrar, mas Bruno Miguel dava sinais de estar em inferioridade física. Chaló optou por esperar mais uns minutos para decidir.

A decisão foi arriscada, mas compreensível, o treinador academista queria ganhar, e tira o esgotado Moses, para a entrada de Rui Miguel.

Mas o pior estava mesmo guardado para o fim, numa jogada completamente normal, alivio da equipa forasteira, para a zona onde estava Bruno Miguel, que hesitou, o jogador de Freamunde ganha a bola e parte em contra ataque, sendo travado em falta, já perto da área academista. Livre marcado para a área, cabeceamento  e golo. 

“Balde de água gelada”, no Fontelo…

O Académico não jogou bem, mas também não merecia tamanho castigo, o empate seria mesmo o resultado mais justo.

O Académico perdeu uma grande oportunidade de deixar o Freamunde a 6 pontos, e na próxima jornada irá jogar com outro “aflito”, mas este com contornos especiais, é uma equipa B, neste caso a do Sporting, que venceu os 2 últimos desafios, e conta nesta altura, com meia dúzia de reforços oriundo da primeira liga.

Nesta altura o Académico já voltou aos lugares indesejados da tabela.

Não podemos desanimar, força equipa!

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