segunda-feira, 27 de março de 2017

A.VISEU - 2 ST. CLARA - 1 - FANTÁSTICO

Ac. Viseu FC 2-1 CD Santa Clara


O Académico somou hoje mais 3 preciosos pontos frente ao Santa clara.

Adivinhava-se um jogo complicado, uma vez que o Santa Clara, ainda não deu como perdida a luta pelo segundo lugar, que dá acesso á primeira liga.

O Académico fez o que lhe competia, e foi durante a primeira parte a equipa mais dominadora, com o Santa Clara a apostar no contra ataque.

Não foi um jogo intenso, mas não era de todo surpreendente se no final da primeira parte o Académico estivesse na frente do marcador, uma vez que dispôs de duas excelentes oportunidades para marcar, a primeira foi um bom cruzamento da esquerda de Moses com Tiago Borges a chegar ligeiramente atrasado para finalizar, a outra por Sandro Lima, com o guarda redes do Santa Clara a negar o golo duas vezes na mesma jogada.

No reinício da segunda parte esperava-se um Académico ainda mais forte, mas foi o Santa Clara que criou mais jogadas de perigo.

Foi por volta dos 60m de jogo, que mais uma vez o filme se repetiu… sequência de cantos a favor da equipa adversária, apatia do meio campo academista ao não conseguir segurar a bola longe da sua área, e golo de Diogo.

Finalmente a equipa viseense em desvantagem no marcador, “acorda”, e retoma a iniciativa de jogo.

Chaló, não queria desperdiçar pontos, retira de campo o “amarelado” Carlos Eduardo, e lança Luisinho. Tiago Borges, recuou no terreno para o lugar de defesa direito.

Situação intrigante e curiosa foi a expulsão de Carlos Eduardo já fora das quatro linhas, segundo nos pareceu o juiz da partida, mostrou o segundo amarelo, porque o jogador estava sem o colete vestido no banco de suplentes.

Aos 72m de jogo numa iniciativa de ataque, um jogador academista ( Zé Paulo? ), domina a bola na área e é empurrado por um jogador adversário. Sandro Lima é chamado a converter a grande penalidade e faz o empate.

Restavam cerca de 15m para acabar o jogo, Tiago Borges dá o seu lugar a Joel, que se estreou na equipa academista, e acabou de o fazer da melhor forma. Logo após a sua entrada faz um corte providencial, a evitar uma jogada bastante perigosa da equipa açoriana.

O mesmo Joel seria muito importante na reviravolta do resultado, excelente jogada pela direita, cruzamento para a área, excelente simulação de Paná a deixar a bola para Bruno Loureiro que marcou um belo golo. Excelente jogada.

Quase no fim do encontro, o árbitro, que demonstrou não estar á altura dos acontecimentos, acabou por expulsar mais 5 elementos. 
Treinador e adjunto do Santa Clara, e minutos mais tarde numa jogada de ataque academista, Sandro Lima é rasteirado, os dois jogadores do Santa Clara protestam?, agridem? Sandro Lima, e o árbitro expulsa os dois. Sandro Lima depois de assistido, também recebe ordem de expulsão.

O Académico ainda podia ter aumentado a vantagem, quando Zé Paulo em excelente jogada individual vê o guarda redes adiantado e remata com a bola a passar muito perto do poste.


Excelente vitória, e o mais importante, a conquista dos 3 pontos…


segunda-feira, 20 de março de 2017

A.COIMBRA - 1 A.VISEU - 2 -HISTÓRICO



35 anos depois o Académico vence novamente em Coimbra a equipa da Académica, bem, em abono da verdade, na altura, o Académico de Coimbra. Foi na 1ª Divisão e o Académico venceu por 2-0, na altura um “Académico de Coimbra” praticamente condenado à descida de divisão o que acabou por acontecer. Repito, isto foi em 1982, há, portanto, 35 anos.
Hoje, o Académico perante um Estádio com um moldura humana muito interessante para os padrões da 2ª Liga, foi de longe o jogo com mais adeptos nas bancadas em toda a época, numa tarde magnífica de sol com um relvado em excelentes condições, num ambiente fantástico nas bancadas, onde o Preto e Branco imperou, a cor de ambas as formações, tivemos um jogo carregado de história, carregado de emoções, sempre foii assim um Académico-Académica ou vice-versa, tal como acontecia com o Academico – Beira-Mar, que saudades desse jogos intensos, hoje houve um jogo desse e que saudades todos tínhamos de jogos com esta “Alma”, sim estes jogos têm alma, e isso no futebol espectáculo, conta e muito.
O Académico entrou em campo muito pressionado pela urgênica de obter 3 pontos, pois nas 3 últimas jorandas, zero pontos, sendo que é verdade, um jogo está por fazer e nos outros dois situações completamente atípicas ditaram os resultados dos jogos, embora de forma completamente distinta, pois contra o Freamunde, embora não jogando muito bem o Académico mereceu ganhar, e contra o Sporting B, embora a vitória do Sporting seja justa, há um lance perto do fim que nos poderia dar o empate e aí o árbitro não esteve bem. Tudo resumido, por uma ou outra razão era imperioso ganhar somar 3 pontos e entrar na confusão classificativa, novamente e isso foi conseguido.
A Académica marca muito cedo, o Academico demora a reagir, mas equilibra na 1ª parte, embora sem criar verdadeiras situações de perigo. O intervalo tudo mudou e o Académico a perder por 1-0, entrou com muito mais dinanismo, muito mais pressão sobre a bola e num toque de génio de Tiago Borges, pela direita surge um cruzamento já quase na pequena área para a zona de finalização onde Zé Paulo só teve que empurrar. O toque do Tiago Borges é 65% do golo!
Quase de seguida o Académico embalado em saida saída par ao contra-ataque chega ao 2-1 por intermédio de Zé Paulo, muito inspirado e muito decidido na hora de fazer golo, algo que faltou à nossa equipa em vários jogos, a decisão na hora de acertar na baliza, hoje, muito bem a esse nível. A Académica ficou completamente atordoada com a reviravolta conseguida pelo Académico, Costinha mexe de imediato, Francico Chaló mantém a equipa que estava a jogar bem e a controlar o jogo, e eis que em mais uma saída rapídissima, Bruno Loureiro aparece sozinho na direita, centra com precisão e Luisinho e Zé Paulo não conseguem o que parecia certo o 3-1. A partir daí a Académico caiu com tudo em cima da nossa área tem um bola no poste, mais outra bola em cima da linha de golo, mas via-se que havia muita ansiedade e nós se fossemos inteligentes até ao fim, podíamos mesmo ganhar o jogo, embora com grande sofrimento como seria de esperar.

Já em periódo de descontos quando o árbitro dá 5 minutos, eis que numa reposição de bola em jogo do nosso Guarda-Redes, Rodolfo, eis que o árbitro que fez uma boa atuação decide dar 2ª amarelo ao nosso GR, já tinha dado 1º amarelo em situação idêntica e sem qualquer aviso, aqui vai, 2ª amarelo e vermelho direto, um claro exagero, quem nem os adeptos da Académica perceberam. Faltam ainda 5 minutos de descontos, o que sem Guarda-Redes pode ser uma eternidade. Bura, chamado à função disse presente e terá pensado, “que raio se de cabeça consigo cortar as bolas cruzadas, com as mãos vai ser ainda mais fácil” e não é que tem uma saída a punhos digna de um Casillas. Bura foi o heroi no parte final do jogo e acabou por segura ruma vantagem, tão importa, tão difícil de alcançar e que podia cair por terra naqueles 5 minutos finais.
No final no fórum do Eatádio de Coimbra, com o meu boné e o meu cachecol do Académico fui cumprimentado por vários adeptos da Académica com um correção que é de assinalar.
Devo referi pois que a nossa vitória é obtida com alguma felicidade, temos d eo reconhecer, felicidade essa que nos faltou em vários jogos, mas foi um Vitória que tudo pode decidir a nosso favor se uma onda Academista de APOIO se gerar nesta parte final e decisiva do Campeonato. Temos de ir TODOS ao Fontelo, o Académico precisa de TODOS nós. Hoje em Coimbra eramos bastantes, a claque apoio de forma incondicional, mas temos de ser mais, mais e mais. Mostrar o Orgulho de ser ddo Académico, o grande Clube da Beira-alta, a par da Académica, os dois maiores Clubes da Região Centro, tendo em conta toa a história de ambos os Clubes.
Um palavra de grande apreço para os adeptos da Académica, para mim os adeptos mais corretos de Portugal a ver futebol, um exemplo para todos. Apoiam a sua equipa, não insultam o adverásio, o árbitro, limitam-se a Apoiar a sua Equipa, convivem pacificamente e com toda a cortesia com os adeptos do Clube adversário, são um exemplo de civismo, desportivismo, cultura desportiva, saber estar no Futebol, assim vale a pena.
São 2 equipas merecedoras d eum lugar na 1ª Liga, a Académica quase sempr elá, o Academico há quase 3 de´cadas afastado, mas quando lá esteve com muito mais gente nas bancadas do que a Académica, por isso, ambos merecem, um dia, quem sabe a curto prazo voltarem ao patamar cimeiro do Futebol Português.
Para aquele sque pensam que estou a dizer estas palavras de simpatia para com a Académica e os seus adeptos por o Académico ganhou, deixo aquilo qu eescrevi em 2013, quando o Académio perdeu para a Taça de Portugal, para se perceber que a minha opinião sobre a cortesia dos Adepotos da Académica já nessa latura ficou bem clara


Carlos Silva

sábado, 18 de março de 2017

P.FERREIRA - 0 BENFICA - 0 - ZEROS

Águias escorregam em Paços e abrem caminho aos Dragões

Benfica deixou fugir a oportunidade de entrar no clássico em vantagem. Com o empate em Paços de Ferreira, os encarnados deixam a liderança à mercê do FC Porto.
O Benfica não conseguiu marcar um golo na Mata Real e perdeu dois pontos antes de receber o FC Porto
Foto: Francisco Leong
O Benfica não conseguiu marcar um golo na Mata Real e perdeu dois pontos antes de receber o FC Porto.
Por João Agre sapodesporto@sapo.pt
O Benfica e o Paços de Ferreira empataram, este sábado, no encontro referente à 26.ª jornada do campeonato português, que foi disputado no Estádio da Capital do Móvel. Com esta ‘escorregadela’, os encarnados têm agora a liderança em risco, uma vez que caso o FC Porto vença amanhã, no Estádio do Dragão, diante do Vitória passa a ser o novo líder da I Liga.
Uma das novidades no onze dos 'encarnados' foi o regresso à titularidade de Nelson Semedo e para a reedição da dupla Jonas-Mitroglou no ataque. No meio-campo, Rui Vitória continuou a apostar em Pizzi e Samaris.
Desde o apito inicial que o Benfica instalou-se no meio campo adversário, mas com o decorrer do relógio, o jogo foi ficando mais intenso a meio-campo.
A equipa comandada por Rui Vitória ia jogando bem, pressionando alto, perante um Paços com dificuldades para conseguir sair ao ataque, algo que, aos 24 minutos, conseguiu fazer, se bem que por breves instantes.
Aos 25 minutos surgiu a melhor oportunidade para o Benfica durante o primeiro tempo. Eliseu encheu o pé esquerdo, longe da área, e a bola bateu com estrondo no poste esquerdo da baliza do Paços.
Perto do intervalo, o Benfica foi perdendo fulgor, recolhendo aos balneários vendo um 0-0 no marcador, não sem antes se ter gerado uma confusão na bancada entre adeptos do Paços e do Benfica.
O Benfica voltou a entrar melhor no segundo tempo, mas até foi a equipa da casa que criou o primeiro momento de perigo, mas Ederson levou a melhor sobre Medeiros. O início da etapa complementar foi bem mais dividido, com o Benfica a não ter a mesma determinação da primeira parte.
Rui Vitória operou três substituições, fazendo sair Salvio, Zivkovic e Eliseu para os lugares de Rafa, Cervi e Jiménez, mostrando que o treinador do Benfica estava determinado a sair de Paços com os três pontos, algo que acabou por não acontecer.
Com este resultado, o Benfica coloca a liderança nas mãos do FC Porto, que entra em ação este domingo, contra o Vitória de Setúbal, no Estádio do Dragão. Os encarnados têm agora 64 pontos, enquanto os Dragões contam com 62.
Conteúdo publicado por Sportinforma

terça-feira, 14 de março de 2017

SPORTING B - 3 A.VISEU - 1 - COMPLICADO

Sporting CP B 3-1 Ac. Viseu FC

O Académico perdeu hoje com o Sporting B e regressou aos lugares de descida. A boa notícia, se é que há boas notícias numa derrota, é que apenas perdemos pontos para o nosso adversário de hoje, e para o Fafe que empatou em Coimbra, isto do 12º lugar para baixo.
Há jornada na próxima quarta feira, no entanto o Académico adiou o seu jogo com o Santa Clara e voltará a jogar no próximo domingo, em Coimbra.

CGD Stadium Aurélio Pereira, 11 de março de 2017
31ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: João Matos (Viana do Castelo)

Sporting B: Pedro Silva; André Geraldes (c), Kiki, Ivanildo Fernandes e Pedro Empis; Guima (Bubacar Djaló, 59), Ryan Gauld (Ricardo Almeida, 81), Rafael Barbosa e Jovane Cabral; Pedro Delgado (Bilel, 74) e Leonardo Ruiz. Treinador: Luís Martins.

Ac. Viseu: Diogo Freire; Tomé (c) (Moses, int), Bruno Miguel, Park e Stéphane (Rui Miguel, 82); Capela, Bruno Loureiro, Paná (Luisinho, 70) e Carlos Eduardo; Zé Paulo e Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.

Golos: Leonardo Ruiz 30 (1-0), Leonardo Ruiz 83 (2-0), Zé Paulo 87 (2-1), Bilel 90+3 (3-1)

“O Sporting B saiu este sábado da zona de despromoção, ao vencer o Académico de Viseu, por 3-1, na 31.ª jornada da II Liga, marcada pela grande prestação de Ryan Gauld e pelos dois golos de Leonardo Ruiz.

Numa luta de aflitos, o Sporting B, a jogar em casa, adiantou-se no marcador quando estavam decorridos 30 minutos, por intermédio de Leonardo Ruiz, que viria a bisar, aos 84. Aouacheria saltou do banco para fazer o terceiro tento do Sporting B, já no período de descontos, depois de Capela (ndr as imagens mostram que foi Zé Paulo o marcador) ter reduzido para o Académico, aos 87.

O conjunto orientado pelo técnico Luís Martins somou hoje a terceira vitória consecutiva e ocupa agora o 16.º lugar da tabela, com 37 pontos, enquanto o Viseu continua na zona do playoff de apuramento, com 35, no 18.º posto.

As equipas entraram em campo algo apáticas, sem ideias na fase de construção, optando por disputar o jogo muito a meio campo e sem criarem ocasiões flagrantes de golo. No lado do Sporting B, que teve algumas dificuldades em inventar jogadas e furar o bloco baixo do Viseu, a bola passou sempre pelos pés do escocês Ryan Gauld.

Contudo, a ligeira superioridade no encontro pertenceu à equipa da casa, que, depois de ter dado o primeiro aviso de cabeça, por intermédio de Pedro Delgado, acabou mesmo por fazer o primeiro tento da partida.

À passagem da meia hora, Ryan Gauld, com um passe primoroso, descobriu Leonardo Ruiz, que na cara de Diogo Freire, picou a bola por cima do guardião, beneficiando ainda de uma má abordagem do central Bruno Miguel.

A segunda parte foi idêntica à primeira, sem grandes momentos de futebol, algumas faltas de ambas as partes e com os visienses a continuarem sem testar os reflexos de Pedro Silva.

Aos poucos, a equipa leonina tomou conta do jogo e foi, novamente, por intermédio de Ryan Gauld que esteve muito perto de dilatar a vantagem em dois momentos. Primeiro, de longa distância, permitiu a defesa a Diogo Freire e, depois, isolou Jovane Cabral, que desperdiçou e atirou para forma escandalosa para fora.

Até que, já perto do final, os leões sentenciaram o encontro, mas também permitiram ao Viseu reduzir e dar alguma emoção até final. Leonardo Ruiz, depois de uma boa combinação com Aouacheria, correspondeu com eficácia para o golo. Três minutos depois e com muita sorte à mistura dentro da grande área, a equipa forasteira acabou por reduzir, por intermédio de Capela.

Já em tempo de compensação, ainda houve tempo para Aoucheria fazer o gosto ao pé, num belo remate cruzado sem hipóteses de defesa para Diogo Freire. “


In Record

segunda-feira, 13 de março de 2017

BENFICA - 4 BELENENSES - 0 - NORMAL

Benfica responde à goleada do FC Porto com goleada e é líder

‘Encarnados’ bateram o Belenenses por 4-0 no Estádio da Luz e estão de novo na primeira posição.
Equipa do Benfica celebra um golo
Foto: EPA/Mário Cruz
Equipa do Benfica celebra um golo
Por José Rafael Lopes sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu o Belenenses por 4-0 e está de volta ao primeiro lugar da Primeira Liga. No encontro que fechou a 25ª jornada, os ‘encarnados’ foram mais fortes do que os ‘azuis do Restelo e venceram sem contestação. Num encontro cheirou a goleada, a formação de Rui Vitória marcou quatro golos e conquistou os três pontos.
O treinador do Benfica promoveu duas alterações à equipa habitual dos ‘encarnados’ para o campeonato. André Almeida ocupou o lugar do lesionado Nélson Semedo enquanto Jonas regressou à titularidade depois de ter estado de fora das escolhas iniciais devido a lesão. Do lado do Belenenses, Miguel Rosa foi titular na equipa de Quim Machado.
O defesa direito acabou por ser feliz na infelicidade de Nélson Semedo. Ainda o relógio não ia nos quinze minutos quando o defesa direito aproveitou uma grande passe de Pizzi para as costas da defesa. Perante o erro de Florent, o jogador português teve muita calma para bater Cristiano e abrir o marcador.
A vencer, o Benfica foi mantendo o controlo de jogo e comandar o ritmo do encontro. Do outro lado, a formação do Restelo tentava atacar utilizando as alas. No entanto, acabou por ser o clube da Luz a estar perto do golo aos 30 minutos. Domingos Duarte fez um corte providencial já dentro da área quando Jonas se preparava para armar o remate. Na sequência do lance, a defensiva ‘azul’ chutou para longe de perigo.
Destaque ainda para o golo anulado a Mitroglou por fora de jogo. O avançado grego colocou a bola nas redes, mas estava adiantado no momento do passe.
No segundo 45 minutos, o Belenenses criou perigo na primeira ocasião em que se aproximou da baliza. Remate forte de Miguel Rosa que só parou no poste. Seguindo a máxima do futebol de que quem não marca sofre, o Benfica duplicou a vantagem no lance seguinte. Lance para a direita com a bola a chegar a Mitroglou que, de primeira, rematou para o fundo da baliza. Cristiano nem se mexeu entre os postes com o remate do grego aos 52 minutos.
Aos 60 minutos o Benfica voltou a marcar no Estádio da Luz. Desta feita foi Salvio que, à entrada da área, rematou em arco para o terceiro golo da noite. Cristiano bem se esticou, mas não conseguiu evitar o golo da equipa de Rui Vitória.
A defesa do Belenenses sentiu os dois golos dos ‘encarnados’ e estiveram perto de sofrer o quarto golo. Jogada de entendimento entre Zivkovic e Jonas com o avançado brasileiro a ficar perto do golo. No entanto, no meio da confusão, a bola sobrou para o guardião dos ‘azuis do Restelo’.
A equipa de Quim Machado só conseguiu criar perigo na segunda parte já perto dos 80’ minutos. Após uma jogada pela esquerda, a bola foi cruzada para o centro da área onde Miguel Rosa cabeceou por cima.
Até ao final o Benfica ainda marcou o quarto golo por intermédio de Jonas. O avançado brasileiro respondeu da melhor forma à titularidade e fechou o resultado final nos 4-0. Com esta vitória o Benfica sobe novamente ao primeiro lugar depois de ter visto o FC Porto vencer o Arouca por 4-0. A diferença entre os dois primeiros lugares está novamente em um ponto com vantagem para as ‘águias’.

sexta-feira, 10 de março de 2017

DORTMUND - 4 BENFICA - - ELIMINADOS

Natural

Um desfecho natural e justo. Venceu o jogo quem mais o quis vencer e a melhor equipa passou com (excessiva) facilidade a eliminatória. Entrámos no jogo praticamente a perder, ainda conseguimos encontrar o rumo durante algum tempo, mas o segundo golo (e o terceiro, de rajada) acabaram com quaisquer ilusões.


A estratégia do Benfica passava claramente por segurar a magra vantagem conquistada na primeira mão, como o atesta a presença do André Almeida nas escolhas inicias para jogar no meio campo (cuja principal contribuição para o jogo foi andar a fazer faltas, mas pelo menos elogie-se a extensa área de acção, já conseguiu andar a fazê-las por todo o campo, desde a entrada da área do Dortmund até à entrada da nossa área). Mas qualquer estratégia de gestão da vantagem começou a ruir muito cedo, com o golo madrugador do Dortmund. Na sequência de um canto, bola ganha ao primeiro poste e depois o Aubameyang antecipou-se ao Nélson Semedo no segundo poste para cabecear com sucesso. O Benfica revelou grandes dificuldades para conseguir sair a jogar durante a fase inicial do jogo, e apenas a partir do meio da primeira parte conseguiu assentar um pouco o seu jogo e começar a sair com a bola controlada. Conseguimos manter o Dortmund longe da nossa baliza, e até dispusemos de um par de ocasiões para rematar, mas fizemo-lo sempre com pouca convicção e na direcção do guarda-redes suíço do Dortmund. Enquanto o resultado se mantivesse na margem mínima a eliminatória estava em aberto, e por isso a postura de contenção e de calma do Benfica perante o jogo foi-se mantendo. E nos instantes iniciais da segunda parte até tivemos uma ocasião soberana para dar outro rumo à eliminatória, quando o Cervi aproveitou uma sobra para receber a bola completamente à vontade no interior da área, em posição frontal. Mas o argentino demorou demasiado tempo a executar o remate, e este foi interceptado por um defesa. Este lance foi na prática o canto do cisne do Benfica no jogo, porque não voltámos a criar qualquer ocasião no jogo. 


Depois, jogos como o da primeira mão não acontecem todos os dias. O nível de desperdício que o Dortmund revelou nesse jogo dificilmente se voltaria a repetir, o que aliás já se tinha verificado quando eles marcaram logo na primeira (e praticamente única) ocasião que construíram na primeira parte. E à segunda, voltaram a não perdoar. A bola andou demasiado tempo na zona frontal da nossa área sem que algum dos nossos jogadores saísse a pressionar, o Piszczek teve tempo para levantar a cabeça e decidir o que fazer, e numa segunda vaga (o Ederson já tinha conseguido evitar o golo numa saída rápida aos pés do Aubameyang instantes antes) um passe para as costas da nossa defesa deixou o Pulisic isolado para picar a bola à saída do nosso guarda-redes. E dois minutos depois, a estocada decisiva na eliminatória. Cruzamento da direita, sem levar muita força, mas o Luisão não atacou decisivamente a bola e deixou-a passar para o Aubameyang aparecer completamente sozinho no meio a empurrar com facilidade para a baliza. Com mais meia hora para jogar pareceu-me que já estava tudo decidido, porque não reconhecia ao Benfica capacidade para marcar os dois golos que seriam necessários para se colocar em vantagem, e aliás tinha a sensação que com o Benfica a fazer substituições e muito provavelmente a arriscar mais no ataque, muito provavelmente seria o Dortmund a voltar a marcar. Acabou por marcar mesmo, a cinco minutos do final, numa altura em que o Benfica já era uma balbúrdia táctica (jogávamos com três avançados, depois da entrada do Jiménez), metade da equipa já nem recuava e a maior parte das marcações eram mais feitas com os olhos. Marcou o Aubameyang, que assim completou o hat trick, apesar de estar em posição irregular. Nenhum dos nossos centrais conseguiu interceptar o passe rasteiro feito a partir da esquerda da nossa defesa, e ele limitou-se a aparecer ao segundo poste para empurrar para a baliza deserta.

Agora o mais importante será saber separar as águas e não deixar que esta pesada derrota tenha qualquer influência no próximo jogo para o campeonato. O jogo de hoje passou a ser passado assim que o árbitro apitou para o seu final. Se o Benfica tivesse passado, seria um feito brilhante. Assim imperou simplesmente a lei do mais forte. A prioridade desta época é a conquista do tetra, e por isso é fundamental que a nossa equipa consiga rapidamente limpar a cabeça e regressar às vitórias.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Ac. Viseu FC 1-2 SC Freamunde - Balde água fria

Estádio do Fontelo, 5 de março de 2017
30ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: João Mendes (Santarém)

Ac. Viseu: Diogo Freire; Tomé (c), Bura, Bruno Miguel e Stéphane; Capela, Bruno Loureiro e Paná (Zé Paulo, 36); Luisinho (Carlos Eduardo, 62), Moses (Rui Miguel, 87) e Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.

Freamunde: Marco; Rodolfo, Mika, Luís Pedro (c) e Rui Rainho; Rui Sampaio e Leandro Pimenta (Miguel Pedro, 79); Fausto LourençoSteve Ekedi (Paulo Grilo, 77) e Diogo Valente (Hipperdinger, 61); Diogo Ramos. TreinadorRicardo Chéu.

Golos: Fausto Lourenço 49 (0-1), Zé Paulo 68 (1-1), Diogo Ramos 90 (1-2)
Contrariamente ao que se esperava, o Académico não conseguiu, pontuar na recepção ao Freamunde, equipa que neste momento luta pelos mesmos objetivos que a equipa academista.

Ricardo Chéu, de regresso a Viseu, encontrou uma equipa que tão bem conhece, e foi capaz de organizar um esquema táctico, de forma a não deixar que a equipa do Académico, tivesse espaços para praticar o seu futebol.

O Académico teve muitas dificuldades em conseguir ter ascendente e posse de bola, em função de um meio campo amorfo, com destaque para a fraca exibição de Pána, que não conseguiu, "puxar" a equipa para a frente.

Apesar da primeira parte ter sido fraca, o Académico teve algumas jogadas perigosas, com destaque para o lado direito do ataque, onde Luisinho, após jogada de insistência cruzou, com um defesa adversário a cortar de cabeça para canto, mas pouco faltou para inserir a bola na sua própria baliza.

Logo no inicio da segunda parte, um revés para a equipa academista, Bura alivia a bola, bate num adversário, que fica caído, e o árbitro considera falta. 
Fausto Lourenço, ex jogador academista, bate o livre, e marcou o primeiro golo da tarde. 

Pareceu-nos, face á distância do livre, que Diogo Freire poderia ter feito mais.

Francisco Chaló faz entrar Carlos Eduardo, e em 2 ou 3 minutos, o jogador transformou a equipa, mais objetividade, mais velocidade, mais Académico.

Numa jogada de insistência pelo lado direito, cruzamento para a área, alguma confusão e Zé Paulo remata para o fundo das redes.

Após o empate, a equipa galvanizou-se e galvanizou os adeptos.

O Académico estava inconformado, e de repente, Capela, Bruno Loureiro e a dupla Tomé, Carlos Eduardo, faziam a vida negra aos adversários mais diretos.

Acreditava-se na reviravolta, foram 5 minutos de elevado ritmo competitivo, mas o golo não apareceu, e o Freamunde foi equilibrando a partida.

No banco de suplentes, Francisco Chaló deparava-se com um problema, dava instruções a Iuri para entrar, mas Bruno Miguel dava sinais de estar em inferioridade física. Chaló optou por esperar mais uns minutos para decidir.

A decisão foi arriscada, mas compreensível, o treinador academista queria ganhar, e tira o esgotado Moses, para a entrada de Rui Miguel.

Mas o pior estava mesmo guardado para o fim, numa jogada completamente normal, alivio da equipa forasteira, para a zona onde estava Bruno Miguel, que hesitou, o jogador de Freamunde ganha a bola e parte em contra ataque, sendo travado em falta, já perto da área academista. Livre marcado para a área, cabeceamento  e golo. 

“Balde de água gelada”, no Fontelo…

O Académico não jogou bem, mas também não merecia tamanho castigo, o empate seria mesmo o resultado mais justo.

O Académico perdeu uma grande oportunidade de deixar o Freamunde a 6 pontos, e na próxima jornada irá jogar com outro “aflito”, mas este com contornos especiais, é uma equipa B, neste caso a do Sporting, que venceu os 2 últimos desafios, e conta nesta altura, com meia dúzia de reforços oriundo da primeira liga.

Nesta altura o Académico já voltou aos lugares indesejados da tabela.

Não podemos desanimar, força equipa!

sábado, 4 de março de 2017

FEIRENSE - 0 BENFICA - 1 - SUADO


'Águias' saíram da 'feira' com a liderança no bolso

Um golo de Pizzi deu a vitória ao Benfica num jogo muito disputado em Santa Maria da Feira.

Pizzi inaugurou o marcador frente ao Feirense no final da primeira parte
Foto: Miguel Riopa
Pizzi inaugurou o marcador frente ao Feirense no final da primeira parte.



Por Eduardo Santiago sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu este sábado o Feirense por 1-0, em jogo a contar para a 24ª jornada do campeonato nacional, e regressou à liderança da prova com mais um ponto do que o FC Porto. Um golo de Pizzi no final da primeira parte garantiu o triunfo tangencial aos 'encarnados' que agora viajam para Dortmund com a liderança do campeonato nacional no 'bolso'.
Com a goleada do FC Porto sobre o Nacional da Madeira por 7-0 no Dragão, a equipa do Benfica entrou em campo frente ao Feirense no segundo lugar. Para recuperar a liderança do campeonato nacional, Rui Vitória deixou Rafa Silva no banco de suplentes e apostou em Zivkovic no apoio a Mitroglou com Carrillo e Salvio no apoio ao ataque como extremos. Na defesa, o técnico do Benfica colocou André Almeida no lado direito para colmatar a ausência de Nélson Semedo enquanto que Samaris voltou a ser titular no meio-campo para substituir o sérvio Fejsa.
Já o Feirense começou o jogo com muita confiança e sem complexos por estar a jogar contra o atual campeão nacional. E foi mesmo a formação de Santa Maria da Feira que teve a primeira oportunidade de golo quando no primeiro minuto o avançado grego Karamanos surgiu isolado frente a Ederson e tentou colocar a bola por cima do guarda-redes brasileiro, mas o esférico saiu para fora.
Num jogo muito disputado a meio-campo, o Benfica procurou explorar a disposição do Feirense para o ataque e através de um rápido contra-ataque aos 18 minutos de jogo esteve perto de inaugurar o marcador. Zivkovic aproveitou um canto do Feirense para lançar o contra-ataque, mas Salvio não conseguiu gerir a vantagem numérica na área adversária a acabou por optar pelo lance individual quando tinha Mitroglou isolado.
Apesar do lance desperdiçado, o Benfica ganhou maior confiança e aos 24 minutos, Vavá negou um grande golo a Mitroglou. O avançado grego antecipou-se a Flávio e correspondeu da melhor forma a um cruzamento de Pizzi. No entanto, o guarda-redes brasileiro do Feirense negou o golo ao Benfica.
Com o aproximar do intervalo, o Feirense intensificou a sua pressão e criou muitas dificuldades ao Benfica na zona de construção dos 'encarnados'. Os lances de ataque dos jogadores 'encarnados' não saíam 'fluídos' e o Feirense ganhava confiança para disputar o golo. Aos 30 minutos, Luís Machado atira por cima da baliza de Ederson depois de um mau corte de Luisão. Quando parecia que o jogo iria para intervalo empatado a 0-0, Carrillo aproveitou um ressalto junto à área do Feirense para assistir Pizzi no coração da área adversário. O número 21 conseguiu arranjar espaço e frente a Vaná teve a 'frieza' para rematar com calma para o 1-0.
No segundo tempo, o Feirense voltou a entrar muito bem no jogo e logo aos 50 minutos Ederson foi obrigado a uma grande intervenção para negar o golo de Etebo que surgiu isolado na área do Benfica a passe de Karamanos. Aos 57 minutos, foi o Benfica a responder com perigo, mas Mitroglou não conseguiu a proveitar uma falha incrível de Vaná e acabou por falhar o golo quando tinha a baliza praticamente aberta.
O lance de perigo do Benfica 'acordou' novamente o Feirense, e dez minutos depois foi a vez de Ederson negar novamente o golo aos anfitriões. O guarda-redes brasileiro viu a bola ressaltar nos seus pés junto à linha de baliza depois de um pontapé de canto. O guardião brasileiro conseguiu reagir e impedir que Karamanos fizesse o empate.
Aos 72 minutos, o Benfica introduziu a bola na baliza de Vaná por intermédio de Salvio, mas o lance foi anulado por fora de jogo do extremo argentino depois de uma excelente jogada de Cervi e Pizzi.
Com o jogo a aproximar-se do apito final, os aspecto físico dos jogadores do Feirense começou a pesar na disputa de bola e o Benfica aproveitou para gerir a vantagem. Aos 87 minutos, Rui Vitória lançou Raul Jiménez para o lugar de Mitroglou. Apesar da desvantagem, o Feirense não desistiu de procurar o golo e aos 88 minutos viu Ederson negar o golo a remate de longe de Vítor Bruno e a segurar os três pontos.
Com este resultado, o Benfica regressou à liderança do campeonato somando 60 pontos, ultrapassando o FC Porto que ocupa agora a segunda posição com 59 pontos.