quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

SPORTING COVILHÃ - 2 A.VISEU - 2 - INFELIZES

SC Covilhã 2-2 Ac.Viseu FC

Estádio Santos Pinto, 3 de janeiro de 2016
23ª Jornada da Segunda Liga
Árbitro: Pedro Campos (Porto)

Sp. Covilhã: Igor, Zé Pedro, Gilberto (Mateus, 64), Mailo, Zé Tiago (Bilel, int), Joel (Elenilson, 79), Edgar, Tiago Moreira, Diarra, Xeka e Davidson. Treinador: Francisco Chaló.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves (c), Bura e Kiko; Romeu Ribeiro, Alex Porto e Clayton; Carlos Eduardo (Yuri, 39), Tiago Borges (Capela, 68) e Forbes (Mathaus, 79). Treinador: Ricardo Chéu.

Golos: Forbes 48 (0-1), Clayton 57 (0-2), Mateus 87 (1-2), Davidson 90+1 (2-2)

Apesar de ter sido sempre o Académico a parecer mais equipa, foi do Covilhã a primeira grande oportunidade da partida, cruzamento da esquerda do ataque serrano e Mailó, estorvado por Bura, com a baliza escancarada atirou por cima. Mas o Académico respondeu ainda com mais perigo - livre lateral marcado por Carlos Eduardo e bola no poste, a bola ressalta do poste para o corpo do capitão academista e vai... ao poste!

O resultado ao intervalo era justo e praticamente no recomeço o Académico iria chegar ao golo. Canto de Kiko e Forbes, de cabeça, a marcar. O Covilhã reagiu bem e poucos minutos depois esteve bem perto de marcar, mas Bura, sobre a linha, tirou de cabeça uma bola que parecia mesmo que ia entrar.
Logo de seguida novo golo academista - mais uma bola parada, livre lateral, marcada por Alex Porto, Tiago Gonçalves ao segundo poste a devolver a bola para o outro poste e Clayton a empurrar para o 0-2.

Pouco depois o Covilhã, de fora da área, obrigou Janota a boa defesa. Mas a partir daí a equipa da casa, que nunca se conformou é verdade, começou a bombear bolas para a área, mas aí o Académico mostrou-se sempre muito eficaz. Fechava bem e saía sempre a preceito para o ataque, sobretudo por parte de Yuri, os três pontos pareciam não fugir e até estivemos bem perto do 0-3, novamente por Forbes.

Depois tudo mudou. Vimos Ricardo Chéu - um treinador que sempre admirei por não se encolher - tirar Tiago Borges e a colocar Capela (que se passa contigo?) e pouco depois Mathaus entrou para o lugar de Forbes. O Académico tentava sair mas só com Yuri ficou curto, e o Covilhã foi carregando.
Temeu-se o pior e o pior aconteceu. Muita gente à frente da área - Mathaus, Romeu Ribeiro  Capela - não foi suficiente para impedir que um serrano rematasse para um golo, em que também Janota não pareceu fazer o suficiente.

E depois, um clássico. Público da casa a pressionar muito, jogador que cai na área, e penalty. Sinceramente não posso dizer que tenha sido, nem posso dizer o contrário. O árbitro hesitou, hesitou e marcou. Golo do Covilhã.

Para a história fica o empate, e o facto do Académico não vencer na Covilhã desde 1977

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