Jiménez deixa Benfica às portas dos oitavos. Falta o ´sim` do Atlético
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica foi até o Cazaquistão empatar com o Astana duas bolas, em jogo da 5ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. Twumasi e Anicic marcaram para os cazaques, Jiménez bisou e fez os golos dos "encarnados". A equipa de Rui Vitória teve de recuperar de uma desvantagem de 0-2. O empate deixa o Benfica às "portas" dos oitavos-de-final, bastando para tal que o Atlético Madrid não perca mais logo com o Galatasaray em casa.
O relvado sintético do Astana Arena foi um dos principais obstáculos do Benfica, que revelou muitos problemas para se adaptar ao piso. Sem Luisão e Gaitán, Rui Vitória resolveu dar a titularidade ao jovem Renato Sanches, de 18 anos. Pizzi mantem-se no onze mas joga numa das alas, com Jonas e Jiménez na frente, eles que também voltaram a ser titulares. Lisandro López fez dupla com Jardel.
O Astana, mais adaptado ao piso sintético, surpreendeu o Benfica, graças a velocidade de execução dos africanos que jogam na frente: Foxi Kethevoama, da República Centro-Africana, Kabananga, da RD Congo e Twumai, do Gana. Mais objetivos com a bola, a formação cazaque ia surpreendendo o Benfica, ora com bolas longas para Kabananga, ora com jogadas rápidas de contra-ataque.
Mas foi o Benfica quem primeiro ameaçou por Gonçalo Guedes aos 12 minutos, num remate dentro da área que desviou num adversário e saiu para fora. Respondeu o Astana, com Twumasi a perder uma boa oportunidade perante Júlio César aos 18 minutos. Mas aos 19 o jogador nascido no Gana não perdoou e fez o 1-0, de cabeça, após centro de Kabananga na esquerda. Foi o 15º jogador a estrear-se e a marcar no mesmo jogo na Champions. Aos 31 os cazaques vão chegar ao 2-0, agora por Anicic. O defesa desviou com as costas um livre marcado por Foxi na esquerda, batendo Júlio César pela segunda vez.
O Benfica, obrigado a reagir, respondeu de pronto. Eric negou o golo a Pizzi aos 36, após passe de Renato Sanches. Jonas tentou, de longe, aos 38, surpreender o guarda-redes mas a bola saiu perto do poste. O golo do Benfica apareceu aos 41 minutos. Jonas centrou na direita e Raul Jiménez desviou ao primeiro poste, de cabeça, batendo assim Eric pela primeira vez. Era o 1º golo do mexicano na prova, que voltou assim aos golos, três meses depois do último tempo, marcado ao Moreirense.
O Benfica voltou para o segundo tempo determinado em conseguir o empate, resultado que o colocava nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Logo aos 47 minutos, Gonçalo Guedes foi lançado por Eliseu na esquerda, entrou na área mas, no um-para-um com o guarda-redes, deu um pequeno toque na bola, permitindo a defesa a Eric.
Rui Vitória teve de arriscar, tirando Samaris e colocando Talisca em campo. Sílvio, lesionado, cedeu o seu lugar a André Almeida. O Benfica conseguiu estancar o jogo dos cazaques, com um melhor posicionamento da defesa mas também dos homens do meio-campo.
O jogo ficou equilibrado, com o Benfica a tentar o empate e o Astana a tentar o 3-1. Emergiu Júlio César na baliza "encarnada", a negar o golo a Kabananga aos 70 minutos, numa defesa com os pés. O lance parece ter despertado a turma “encarnada” que empatou logo de seguida, aos 72 minutos, num bom lance de ataque. Gonçalo Guedes combinou com André Almeida que centrou para a área onde aparece Raúl Jiménez a dar um toque subtil na bola com a canela, fazendo-a bater no poste e entrar na baliza de Eric.
O empate não era um mau resultado, terá pensado Rui Vitória que colocou Cristante em campo para os derradeiros dez minutos, tirando Jonas. O Benfica ficava com mais homens no meio-campo, tinha mais bola, mais iniciativa e podia tomar de "assalto" a baliza de Eric nos derradeiros minutos. Mas o relvado sintético do Astana Arena já tinha tirado muita energia aos jogadores, como se viu também do lado cazaque, com Foxi e Kabananga a saírem, "estoirados" no lado do Astana.
Com este empate o Benfica passa a somar dez pontos e pode já hoje carimbar o passaporte para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, caso o Galatasaray não vença em Espanha o Atlético Madrid. A vitória dos turcos deixa tudo em aberto para a derradeira jornada. Já o Astana consegue a proeza de não perder qualquer jogo em casa, onde consegue três empates na sua estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões mas já sem aspirações de seguir em frente na prova.
O relvado sintético do Astana Arena foi um dos principais obstáculos do Benfica, que revelou muitos problemas para se adaptar ao piso. Sem Luisão e Gaitán, Rui Vitória resolveu dar a titularidade ao jovem Renato Sanches, de 18 anos. Pizzi mantem-se no onze mas joga numa das alas, com Jonas e Jiménez na frente, eles que também voltaram a ser titulares. Lisandro López fez dupla com Jardel.
O Astana, mais adaptado ao piso sintético, surpreendeu o Benfica, graças a velocidade de execução dos africanos que jogam na frente: Foxi Kethevoama, da República Centro-Africana, Kabananga, da RD Congo e Twumai, do Gana. Mais objetivos com a bola, a formação cazaque ia surpreendendo o Benfica, ora com bolas longas para Kabananga, ora com jogadas rápidas de contra-ataque.
Mas foi o Benfica quem primeiro ameaçou por Gonçalo Guedes aos 12 minutos, num remate dentro da área que desviou num adversário e saiu para fora. Respondeu o Astana, com Twumasi a perder uma boa oportunidade perante Júlio César aos 18 minutos. Mas aos 19 o jogador nascido no Gana não perdoou e fez o 1-0, de cabeça, após centro de Kabananga na esquerda. Foi o 15º jogador a estrear-se e a marcar no mesmo jogo na Champions. Aos 31 os cazaques vão chegar ao 2-0, agora por Anicic. O defesa desviou com as costas um livre marcado por Foxi na esquerda, batendo Júlio César pela segunda vez.
O Benfica, obrigado a reagir, respondeu de pronto. Eric negou o golo a Pizzi aos 36, após passe de Renato Sanches. Jonas tentou, de longe, aos 38, surpreender o guarda-redes mas a bola saiu perto do poste. O golo do Benfica apareceu aos 41 minutos. Jonas centrou na direita e Raul Jiménez desviou ao primeiro poste, de cabeça, batendo assim Eric pela primeira vez. Era o 1º golo do mexicano na prova, que voltou assim aos golos, três meses depois do último tempo, marcado ao Moreirense.
O Benfica voltou para o segundo tempo determinado em conseguir o empate, resultado que o colocava nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Logo aos 47 minutos, Gonçalo Guedes foi lançado por Eliseu na esquerda, entrou na área mas, no um-para-um com o guarda-redes, deu um pequeno toque na bola, permitindo a defesa a Eric.
Rui Vitória teve de arriscar, tirando Samaris e colocando Talisca em campo. Sílvio, lesionado, cedeu o seu lugar a André Almeida. O Benfica conseguiu estancar o jogo dos cazaques, com um melhor posicionamento da defesa mas também dos homens do meio-campo.
O jogo ficou equilibrado, com o Benfica a tentar o empate e o Astana a tentar o 3-1. Emergiu Júlio César na baliza "encarnada", a negar o golo a Kabananga aos 70 minutos, numa defesa com os pés. O lance parece ter despertado a turma “encarnada” que empatou logo de seguida, aos 72 minutos, num bom lance de ataque. Gonçalo Guedes combinou com André Almeida que centrou para a área onde aparece Raúl Jiménez a dar um toque subtil na bola com a canela, fazendo-a bater no poste e entrar na baliza de Eric.
O empate não era um mau resultado, terá pensado Rui Vitória que colocou Cristante em campo para os derradeiros dez minutos, tirando Jonas. O Benfica ficava com mais homens no meio-campo, tinha mais bola, mais iniciativa e podia tomar de "assalto" a baliza de Eric nos derradeiros minutos. Mas o relvado sintético do Astana Arena já tinha tirado muita energia aos jogadores, como se viu também do lado cazaque, com Foxi e Kabananga a saírem, "estoirados" no lado do Astana.
Com este empate o Benfica passa a somar dez pontos e pode já hoje carimbar o passaporte para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, caso o Galatasaray não vença em Espanha o Atlético Madrid. A vitória dos turcos deixa tudo em aberto para a derradeira jornada. Já o Astana consegue a proeza de não perder qualquer jogo em casa, onde consegue três empates na sua estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões mas já sem aspirações de seguir em frente na prova.
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