31ª Jornada, 22 de fevereiro de 2014 – Estádio do Fontelo - Viseu
Ac. Viseu-1 ; Benfica (B) – 2 Ricardo Janota na Baliza, Tomé, Paulo Monteiro, Cláudio, Tiago Costa, Bruno Loureiro, João Martins, João Alves e Capela; Luisinho e Cafú. Entraram na 2ª parte: Leonel, Bruno Grou e Fausto para os lugares de Paulo Monteiro, Bruno Loureiro e, Luisinho, Marcadores: Cafú e Hélder Costa (1ª parte); Bernardo Silva (2ª parte) Treinador: Ricardo Chéu ASSIM NÃO VALE! Muito público no Estádio do Fontelo, de longe a melhor casa da época, apesar da hora a que decorreu jogo. Foi certamente o jogo da 2ª Liga, televisionado pela SportTV, com mais pessoas nas bancadas e isso valorizou, e muito o espectáculo. Esteve bem, muito bem, o Académico na organização deste jogo (faltou apenas a distribuição de um panfleto à entrada do Estádio a cada pessoa que assistiu ao jogo, com uma proposta de sócio e com os preços de adesão à campanha. Fica, uma vez mais a ideia, já para o próximo jogo em casa, com o Sporting . Esteve mal, muito mal, quem nomeou este árbitro para um jogo desta importância, e mais adiante direi a razão da minha crítica. Primeira derrota no Académico, na era Ricardo Chéu, e primeira derrota no Fontelo, após um longo período de vitórias consecutivas em casa e fora. O Académico entrou neste jogo com a vontade de sempre e com a ambição de uma vez mais, em casa conseguir um bom jogo e uma vitória. Em largos períodos do jogo o Académico jogou bem e em termos de resultado, há algo que direi, mas mais para o fim desta minha crónica, pois há muito que escrever a esse respeito e não quero maçar-vos já, nesta altura em que estou a falar do jogo e do ambiente que o rodeou, aquilo que se deveria, sempre e apenas falar em jogos de futebol, mas, hoje, infelizmente, há mais para relatar. Voltando ao jogo, 1ª parte de grande equilíbrio, Benfica a assumir mais o jogo, o Académico a apostar mais nas transições rápidas, e por volta dos 10 minutos o Académico chega ao golo, num lance que parecia perdido, mas na insistência a bola sobra para Cafú que marca, fazendo saltar de alegria as milhares de pessoas que viam o jogo no Fontelo. Até aí, é verdade que o Académico ainda não tinha feito muito para merecer o golo, mas daí em diante, cria mais 2, 3 situações de muito perigo, até ao intervalo, com 2 delas, de manifesta falta de sorte, pois a bola percorre a linha de golo e não há ninguém que a consiga empurrar para a Baliza. O Benfica, jogando mais em posse, acaba por chegar ao empate a meio da 1ª parte, num lance em que há alguma felicidade na forma como o jogador do Benfica remata, e alguma infelicidade do nosso defesa e Guarda-Redes. O empate até se podia dizer que era justo, na altura, mas ao intervalo o Académico, poderia esta em vantagem, em face das situações anteriormente referidas.
Na 2ª parte, o Académico permitiu uma vez mais que o Benfica tivesse mais posse de bola, mas nas saídas rápidas para o ataque o Académico criou lances de muito perigo. No entanto o Benfica marcou por volta dos 10 minutos e apanhou-se desta forma a ganhar, numa altura em que o Académico procurava equilibrar. Daí em diante, o Académico acusou um pouco o golo, é certo, mas com um querer tremendo, com um Cafú a trabalhar por 4 e a correr à Ussain Bolt (incrível a forma como Cafú corre), o Académico cria 3 situações de golo iminente e uma de golo real, a 1ª desperdiçada por Luisinho com a Baliza aberta, que quando vai encostar para golo, a bola ressalta, nesse exato momento, inacreditável. Depois Cafú num pontapé de bicicleta (era o golo do ano)! atira ligeiramente ao lado. Perto dos 85 minutos, um lance de ataque do Académico a bola é rematada e bate na mão do jogador do Benfica, penalti foi o que me pareceu, no Estádio, mas até aceito decisão contrária, pois era uma lance de difícil análise, admito, agora, já em período de descontos (3, quando deveriam ser 6 ou 7), golo marcado por Bruno Grou, limpinho, limpinho, e o árbitro, anulou para desespero dos jogadores do Académico e das milhares de pessoas que assistiam incrédulas nas Bancadas. Ora se no lance do Penalti admito a dificuldade na análise e aceito que na dúvida não se marque a grande penalidade, já no lance do golo do Académico a lei é muito clara, na dúvida deixa-se jogar, ora se a forma como o lance se desenha em nada leva a crer que haja fora-de-jogo, como é que o árbitro ou o seu fiscal de linha vai anular o golo, já depois de a bola estar dentro da baliza e já depois de em vários sites on-line estar colocado 2-2 no marcador. É inadmissível esta decisão pois a ideia que ficou no Estádio foi a de que o golo a acontecer, como aconteceu para o Académico seria invalidado de qualquer jeito, ou por fora de jogo, ou por mão ou por pé, ou por coisa nenhuma, que foi o caso, foi esta a ideia que ficou a quem assistia ao jogo no Estádio, e como o jogo foi televisionado será fácil de perceber se esta minha impressão está ou não correta, pois estou a escrever apenas aquilo que vi e senti e que foi muito revoltante, foi! O Esforço de todos os jogadores, em campo, foi enorme e o Académico partindo de uma situação de desvantagem que causou um desgaste enorme, tudo tentou, tudo arriscou, Ricardo Chéu colocou em campo, Cafú, Bruno Grou e Fausto, manda avançar Cláudio e diz a Ricardo Janota para ir lá à frente nas bolas paradas. Com tudo isto o Académico, na parte final, pressiona de forma intensa, cria muito perigo, marca um golo limpo, por isso os Jogadores do Académico e o seu Treinador, só podem dar-se por satisfeitos pelo trabalho produzido em campo e pela Atitude e Empenho apresentados. Hoje, houve as incidências que já referi e que forma determinantes, mas o que fica é um jogo em que a equipa perante um adversário valoroso cresceu e acredito que encarará os próximos jogos com o mesmo entusiasmo e a mesma vontade de vencer, até aqui apresentada, e as vitórias podem regressar já na próxima jornada. A Arbitragem Árbitro sem categoria para importância do jogo, pois se em épocas anteriores tivemos arbitragens que não mereciam jogos tão maus, hoje deu-se o inverso, tivemos um jogo com um grande ambiente, uma grande envolvência, 2 equipas com um empenho extraordinário, e uma equipa de arbitragem pouco preparada para tal desafio. Este árbitro devia ser obrigado durante toda a semna a ver jogos da liga Inglesa e a ver como se apita um jogo de Futebol (repito, futebol, não Basquetbol), pois este árbitro apitava constantemente, qualquer toque no adversário, com um só dedo que fosse falta, paragem de jogo, queima de tempo. Na marcação dos livres com formação de barreira, o árbitro demorava uma eternidade até que obrigasse o jogador a bater a bola, só aí, na 2ª parte a perda de tempo foi superior aos 3 minutos de desconto que escandalosamente deu (no mínimo dos mínimos 5 minutos e para ser justo e correto, 6 ou 7).
Ou seja o árbitro não apitou nem bem, nem mal, nesses lances a que me refiro, mas apitava sim, em excesso e com isto dava cabo do ritmo do jogo, isto para além de 2 ou 3 desse lances serem faltas muito perigosas para a Baliza do Académico, ainda apor cima com Carlos Martins em campo, que como sabemos é um bom marcador de livres. Houve 6 substituições na 2ª parte, todas bem demoradas, houve vários lances de assistência a jogadores, o árbitro nada compensou, não se sabe bem a razão, mas se associarmos a isso o golo invalidado em período de descontos, se calhar as 2 coisas ligam entre si, mas não entro por aí, apenas refiro que este jogo merecia uma arbitragem com outra categoria, e digo mais, a maioria das arbitragens, nas vitórias e nas derrotas do Académico foram de grande categoria, hoje este jogo merecia melhor sorte a esse nível. Pena, pois a série de resultados magníficos do Académico poderia e deveria ter continuado, e se em Santa Maria da Feira ganhámos por 3-0, com alguma felicidade é verdade, os números, não a vitória pois essa foi de todo merecida, nesse jogo, não há um único adepto do Feirense que fale do árbitro ou de arbitragem, mas sim apenas e só da estrondosa exibição de Ricardo Janota. Hoje voltou a haver Magia no Fontelo, e o que se pede é que quem veio hoje, pela 1ª vez, ou já há muito tempo que não o fazia, que volte, pois o Académico merece e precisa do APOIO de TODOS, em todos os jogos. Se assim fizermos podemos sonhar novamente com um Académico na 1ª Divisão, onde, pelo que se viu hoje é claramente o nosso lugar, pois poucos jogos da 1ª Liga, terão este fim de semana, tantos adeptos nas bancadas, como hoje, estiveram no Fontelo.
Ricardo Janota na Baliza,
Tomé, Paulo Monteiro, Cláudio, Tiago Costa,
Bruno Loureiro, João Martins, João Alves e Capela;
Luisinho e Cafú.
Entraram na 2ª parte: Leonel, Bruno Grou e Fausto para os lugares de Paulo Monteiro, Bruno Loureiro e, Luisinho,
Marcadores: Cafú e Hélder Costa (1ª parte); Bernardo Silva (2ª parte)
Treinador: Ricardo Chéu
ASSIM NÃO VALE!
Muito público no Estádio do Fontelo, de longe a melhor casa da época, apesar da hora a que decorreu jogo. Foi certamente o jogo da 2ª Liga, televisionado pela SportTV, com mais pessoas nas bancadas e isso valorizou, e muito o espectáculo.
Esteve bem, muito bem, o Académico na organização deste jogo (faltou apenas a distribuição de um panfleto à entrada do Estádio a cada pessoa que assistiu ao jogo, com uma proposta de sócio e com os preços de adesão à campanha. Fica, uma vez mais a ideia, já para o próximo jogo em casa, com o Sporting . Esteve mal, muito mal, quem nomeou este árbitro para um jogo desta importância, e mais adiante direi a razão da minha crítica.
Primeira derrota no Académico, na era Ricardo Chéu, e primeira derrota no Fontelo, após um longo período de vitórias consecutivas em casa e fora.
O Académico entrou neste jogo com a vontade de sempre e com a ambição de uma vez mais, em casa conseguir um bom jogo e uma vitória. Em largos períodos do jogo o Académico jogou bem e em termos de resultado, há algo que direi, mas mais para o fim desta minha crónica, pois há muito que escrever a esse respeito e não quero maçar-vos já, nesta altura em que estou a falar do jogo e do ambiente que o rodeou, aquilo que se deveria, sempre e apenas falar em jogos de futebol, mas, hoje, infelizmente, há mais para relatar.
Voltando ao jogo, 1ª parte de grande equilíbrio, Benfica a assumir mais o jogo, o Académico a apostar mais nas transições rápidas, e por volta dos 10 minutos o Académico chega ao golo, num lance que parecia perdido, mas na insistência a bola sobra para Cafú que marca, fazendo saltar de alegria as milhares de pessoas que viam o jogo no Fontelo. Até aí, é verdade que o Académico ainda não tinha feito muito para merecer o golo, mas daí em diante, cria mais 2, 3 situações de muito perigo, até ao intervalo, com 2 delas, de manifesta falta de sorte, pois a bola percorre a linha de golo e não há ninguém que a consiga empurrar para a Baliza. O Benfica, jogando mais em posse, acaba por chegar ao empate a meio da 1ª parte, num lance em que há alguma felicidade na forma como o jogador do Benfica remata, e alguma infelicidade do nosso defesa e Guarda-Redes. O empate até se podia dizer que era justo, na altura, mas ao intervalo o Académico, poderia esta em vantagem, em face das situações anteriormente referidas.
Na 2ª parte, o Académico permitiu uma vez mais que o Benfica tivesse mais posse de bola, mas nas saídas rápidas para o ataque o Académico criou lances de muito perigo. No entanto o Benfica marcou por volta dos 10 minutos e apanhou-se desta forma a ganhar, numa altura em que o Académico procurava equilibrar. Daí em diante, o Académico acusou um pouco o golo, é certo, mas com um querer tremendo, com um Cafú a trabalhar por 4 e a correr à Ussain Bolt (incrível a forma como Cafú corre), o Académico cria 3 situações de golo iminente e uma de golo real, a 1ª desperdiçada por Luisinho com a Baliza aberta, que quando vai encostar para golo, a bola ressalta, nesse exato momento, inacreditável. Depois Cafú num pontapé de bicicleta (era o golo do ano)! atira ligeiramente ao lado. Perto dos 85 minutos, um lance de ataque do Académico a bola é rematada e bate na mão do jogador do Benfica, penalti foi o que me pareceu, no Estádio, mas até aceito decisão contrária, pois era uma lance de difícil análise, admito, agora, já em período de descontos (3, quando deveriam ser 6 ou 7), golo marcado por Bruno Grou, limpinho, limpinho, e o árbitro, anulou para desespero dos jogadores do Académico e das milhares de pessoas que assistiam incrédulas nas Bancadas. Ora se no lance do Penalti admito a dificuldade na análise e aceito que na dúvida não se marque a grande penalidade, já no lance do golo do Académico a lei é muito clara, na dúvida deixa-se jogar, ora se a forma como o lance se desenha em nada leva a crer que haja fora-de-jogo, como é que o árbitro ou o seu fiscal de linha vai anular o golo, já depois de a bola estar dentro da baliza e já depois de em vários sites on-line estar colocado 2-2 no marcador. É inadmissível esta decisão pois a ideia que ficou no Estádio foi a de que o golo a acontecer, como aconteceu para o Académico seria invalidado de qualquer jeito, ou por fora de jogo, ou por mão ou por pé, ou por coisa nenhuma, que foi o caso, foi esta a ideia que ficou a quem assistia ao jogo no Estádio, e como o jogo foi televisionado será fácil de perceber se esta minha impressão está ou não correta, pois estou a escrever apenas aquilo que vi e senti e que foi muito revoltante, foi!
O Esforço de todos os jogadores, em campo, foi enorme e o Académico partindo de uma situação de desvantagem que causou um desgaste enorme, tudo tentou, tudo arriscou, Ricardo Chéu colocou em campo, Cafú, Bruno Grou e Fausto, manda avançar Cláudio e diz a Ricardo Janota para ir lá à frente nas bolas paradas. Com tudo isto o Académico, na parte final, pressiona de forma intensa, cria muito perigo, marca um golo limpo, por isso os Jogadores do Académico e o seu Treinador, só podem dar-se por satisfeitos pelo trabalho produzido em campo e pela Atitude e Empenho apresentados.
Hoje, houve as incidências que já referi e que forma determinantes, mas o que fica é um jogo em que a equipa perante um adversário valoroso cresceu e acredito que encarará os próximos jogos com o mesmo entusiasmo e a mesma vontade de vencer, até aqui apresentada, e as vitórias podem regressar já na próxima jornada.
A Arbitragem
Árbitro sem categoria para importância do jogo, pois se em épocas anteriores tivemos arbitragens que não mereciam jogos tão maus, hoje deu-se o inverso, tivemos um jogo com um grande ambiente, uma grande envolvência, 2 equipas com um empenho extraordinário, e uma equipa de arbitragem pouco preparada para tal desafio.
Este árbitro devia ser obrigado durante toda a semna a ver jogos da liga Inglesa e a ver como se apita um jogo de Futebol (repito, futebol, não Basquetbol), pois este árbitro apitava constantemente, qualquer toque no adversário, com um só dedo que fosse falta, paragem de jogo, queima de tempo. Na marcação dos livres com formação de barreira, o árbitro demorava uma eternidade até que obrigasse o jogador a bater a bola, só aí, na 2ª parte a perda de tempo foi superior aos 3 minutos de desconto que escandalosamente deu (no mínimo dos mínimos 5 minutos e para ser justo e correto, 6 ou 7).
Ou seja o árbitro não apitou nem bem, nem mal, nesses lances a que me refiro, mas apitava sim, em excesso e com isto dava cabo do ritmo do jogo, isto para além de 2 ou 3 desse lances serem faltas muito perigosas para a Baliza do Académico, ainda apor cima com Carlos Martins em campo, que como sabemos é um bom marcador de livres.
Houve 6 substituições na 2ª parte, todas bem demoradas, houve vários lances de assistência a jogadores, o árbitro nada compensou, não se sabe bem a razão, mas se associarmos a isso o golo invalidado em período de descontos, se calhar as 2 coisas ligam entre si, mas não entro por aí, apenas refiro que este jogo merecia uma arbitragem com outra categoria, e digo mais, a maioria das arbitragens, nas vitórias e nas derrotas do Académico foram de grande categoria, hoje este jogo merecia melhor sorte a esse nível.
Pena, pois a série de resultados magníficos do Académico poderia e deveria ter continuado, e se em Santa Maria da Feira ganhámos por 3-0, com alguma felicidade é verdade, os números, não a vitória pois essa foi de todo merecida, nesse jogo, não há um único adepto do Feirense que fale do árbitro ou de arbitragem, mas sim apenas e só da estrondosa exibição de Ricardo Janota.
Hoje voltou a haver Magia no Fontelo, e o que se pede é que quem veio hoje, pela 1ª vez, ou já há muito tempo que não o fazia, que volte, pois o Académico merece e precisa do APOIO de TODOS, em todos os jogos. Se assim fizermos podemos sonhar novamente com um Académico na 1ª Divisão, onde, pelo que se viu hoje é claramente o nosso lugar, pois poucos jogos da 1ª Liga, terão este fim de semana, tantos adeptos nas bancadas, como hoje, estiveram no Fontelo.