quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
BENFICA
A impressionante lesão de Jardel
A imagem é impressionante. O defesa do Benfica chocou com Enzo Pérez, no início do jogo com o V. Guimarães, esta segunda-feira, e o resultado foi este. Ainda assim, recorde-se, o central brasileiro alinhou os 90 minutos.A imagem, que surgiu nas redes sociais, rapidamente se multiplicou.
Um verdadeiro herói. Esta é a melhor forma de catalogar Jardel que jogou anteontem 85 minutos com um enorme rasgão na testa, sacrificando-se assim pelo Benfica que, no banco, tinha mais um central, Steven Vitória. O defesa brasileiro acabou por ser suturado na testa e no nariz com 18 pontos, sendo, no final, premiado com o triunfo e as felicitações de todo o grupo de trabalho.
A imagem é impressionante. O defesa do Benfica chocou com Enzo Pérez, no início do jogo com o V. Guimarães, esta segunda-feira, e o resultado foi este. Ainda assim, recorde-se, o central brasileiro alinhou os 90 minutos.A imagem, que surgiu nas redes sociais, rapidamente se multiplicou.
Um verdadeiro herói. Esta é a melhor forma de catalogar Jardel que jogou anteontem 85 minutos com um enorme rasgão na testa, sacrificando-se assim pelo Benfica que, no banco, tinha mais um central, Steven Vitória. O defesa brasileiro acabou por ser suturado na testa e no nariz com 18 pontos, sendo, no final, premiado com o triunfo e as felicitações de todo o grupo de trabalho.
BENFICA
«Coluna estará sempre connosco» - Luís Filipe Vieira
Numa mensagem publicada no site oficial do Benfica, Luís Filipe Vieira despediu-se de Mário Coluna, antiga glória do clube da Luz, que faleceu esta quarta-feira vítima de infeção pulmonar grave.
Mensagem de Luís Filipe Vieira:
«Não é fácil despedirmo-nos de alguém a quem a vida já consagrou entre os maiores.
Alguém cujo percurso de vida é único e cujo legado irá perdurar muito para além dele. Dizem que quando nascemos, nascemos todos iguais. Mentira! Coluna nasceu diferente, para melhor, para bem melhor. Foi e será sempre um génio que engrandeceu o futebol e projetou o Sport Lisboa e Benfica para uma dimensão mundial.
O exemplo de Mário Coluna não é apenas património do Benfica, é património do futebol, a pátria onde verdadeiramente Coluna sempre esteve mais à vontade.
Coluna ganhou em vida a admiração daqueles que tiveram o privilégio de o ver jogar, mas ganhou igualmente o respeito e o reconhecimento de todos quantos, não tendo tido a oportunidade de ver o seu futebol, sabem por relatos e testemunhos que ele foi dos maiores talentos da sua geração.
Obrigado, Coluna! Por tudo o que nos deixaste.
Coluna estará sempre connosco. Estará presente nos nossos dias porque ganhou esse direito, com o seu exemplo e com as suas conquistas. Até breve, Coluna!»
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
BENFICA - 1 V. GUIMARÃES - 0 - IMPORTANTE
Indiscutível
Vitória magra mas indiscutível num jogo controlado do princípio ao fim pelo Benfica, ainda que sem grande fulgor e com uma segunda parte jogada a um ritmo por vezes demasiado pausado.
Onze esperado, onde nos lugares dos habituais titulares Maxi, Garay e Gaitán surgiram Sílvio, Jardel e Sulejmani. Entrada a todo o gás do Benfica no jogo, a criar a primeira oportunidade de golo logo na primeira jogada, tendo o Benfica exercido uma pressão quase sufocante durante os primeiros cinco minutos. O azar foi que nessa altura o Jardel e o Enzo chocaram um com o outro, deixando a cabeça do Jardel muito mal tratada. Os longos minutos que o jogo esteve interrompido para prestar atenção ao nosso central fizeram-nos muito mal, e quando o jogo recomeçou parecia outro. A velocidade da nossa equipa caiu muito, e o Guimarães acalmou e começou a conseguir fazer aquilo faz em quase todos os jogos contra nós, que é 'entupir' o nosso futebol, à custa de boa organização, sobrepovoamento do meio campo, mas também de faltas e faltinhas. A excepção durante a primeira parte foi mesmo o Markovic, já que houve alturas em que a nossa equipa quase parecia ele e mais dez. Sempre que a bola lhe chegava aos pés, arrancava imparável por ali fora e oferecia lances de perigo aos colegas, que depois se encarregavam de as desperdiçar, com o Rodrigo em particular destaque nesse aspecto esta noite. O Guimarães pouco fazia no ataque, mas ainda conseguiu obrigar o Oblak a mostrar atenção e qualidade numa grande defesa a um remate cruzado do Maazou. Depois de todas aquelas arrancadas do Markovic desperdiçadas pelos colegas, tinha comentado que o melhor seria mesmo ele pegar na bola e entrar com ela para dentro da baliza, e acabou por ser isso mesmo que ele fez, a cinco minutos do intervalo. O Rodrigo teve a sua melhor intervenção da noite ao fazer um passe para as costas da defesa vitoriana, e depois o talento do Markovic fez o resto: chapéu perfeito ao guarda-redes, para a seguir controlar a bola e levá-la para dentro da baliza, num golo de grande classe. Justiça no resultado, e justiça no marcador do golo, já que ninguém merecia tanto marcá-lo.
A segunda parte foi acima de tudo bastante aborrecida. O Benfica forçou muito pouco no ataque, preferindo controlar o jogo e o adversário, o que acabou por conseguir sem grandes sobressaltos - apenas por uma vez o Vitória ameaçou a nossa baliza, quando o Maazou apareceu bem posicionado para cabecear junto á pequena área, mas felizmente para nós o cabeceamento não lhe saiu bem e o Oblak defendeu facilmente. Do nosso lado, três lances dignos de realce: um remate do Sílvio de fora da área, que obrigou o guarda-redes a defesa apertada; uma oportunidade flagrante do Lima, que depois de isolado evitou o guarda-redes e rematou ao lado da baliza; e uma jogada de envolvimento de todo o ataque que foi concluída com um remate cruzado do Salvio, que merecia uma melhor conclusão. Mas no geral a segunda parte foi jogada a uma velocidade bastante reduzida, com muita disputa de bola a meio campo, muitos passes falhados e futebol de pouca qualidade. Nos minutos finais, após a entrada do Rúben Amorim, deu para notar uma melhoria do nosso futebol, que contribuiu também para que os minutos finais tivessem sido passados com relativa tranquilidade apesar da magra vantagem no marcador.
O homem do jogo é obviamente o Markovic. Apesar de ter brilhado menos na segunda parte aquilo que fez na primeira, em que parecia quase imparável, foi mais do que suficiente para merecer o destaque. E, claro, foi o autor do golo que decidiu o jogo, numa jogada em que deixou bem vincada a sua qualidade técnica. Para além do Markovic, gostei dos dois laterais (sobretudo do Sílvio) e do Fejsa. Bem o Oblak, a fazer aquilo que se espera de um guarda-redes do Benfica: pouco trabalho, mas sempre atento e a aparecer com segurança nas alturas em que foi chamado. Pela negativa, os dois avançados, que foram perdulários e pouco combativos, e o Sulejmani, que pareceu começar o jogo já cansado.
Tínhamos quatro pontos de avanço no início da jornada, temos agora cinco 'e meio', reforçando a posição invejável de sermos a única equipa dependente apenas de si própria. Para largarmos o primeiro lugar, teremos agora que perder dois jogos, o que não será fácil de acontecer se nos mantivermos concentrados e humildes. E sobretudo, que não percamos o rumo: a conquista do campeonato é (tem sempre que ser) o principal objectivo.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
BENFICA
O gigante sagrado
Luisão... Um nome cada vez mais na história do Benfica e do futebol nacional. Ontem tornou-se no primeiro jogador a conseguir 100 jogos nas competições da UEFA por um clube português.
Luís Figo, Rui Costa, Simão Sabrosa, Vítor Baía e, mais recentemente, Cristiano Ronaldo ultrapassaram esta marca, mas todos com jogos por equipas estrangeiras, ao contrário de Luisão, que cumpriu os 100 com a camisola das águias. O central internacional brasileiro, que se estreou a 24 de Setembro de 2003, em Charleroi, frente ao La Louvière (1-1), cumpriu hoje o 28º encontro da Liga Europa, ao qual junta meia centena na Liga dos Campeões e 22 na Taça UEFA.
No total, o "4" dos "encarnados", que disputou todos os encontros como titular e apontou um total de 8 golos, venceu quase 50 por cento dos encontros (47), somando ainda 23 empates e 30 derrotas.
Obrigado Anderson Luís Silva, o gigante sagrado do SLB!
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
PAOK - 0 BENFICA - 2 -IMPORTANTE
Benfica vence na Grécia e já vê os oitavos
Começou da melhor forma a participação do Benfica na edição deste ano da Liga Europa. Os encarnados venceram esta quinta-feira o PAOK Salónica na primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa e deram um passo gigante rumo à próxima fase da prova. Lima marcou o tento dos portugueses e na próxima semana, na Luz, as águias poderão carimbar a passagem aos oitavos de final da prova em que o ano passado foram finalistas vencidos.
Entrou melhor o Benfica no jogo, mais personalizado e com mais posse de bola. A equipa de Jesus apresentou muitas alterações no onze inicial, mas nem por isso perdeu o ritmo e taticamente esteve sempre muito certa, não concedendo grandes veleidades à equipa da casa.
Os gregos conseguiram libertar-se um pouco do domínio dos encarnados à passagem do minutos 15, mas ainda assim Artur teve pouco ou nenhum trabalho nos primeiro 45 minutos.
Já do lado contrário, numa lance depois da meia hora, Enzo Pérez desmarcou Sílvio no flanco direito, o defesa ganhou a um adversário, mas o remate de pé esquerdo saiu muito alto. E foi tudo na primeira parte.
Na entrada da segunda parte, um erro do Benfica na transição para o ataque permitiu a primeira oportunidade de golo ao PAOK. Lazar recuperou a bola com a equipa encarnada já balanceada para o ataque, furou pela esquerda e atirou a rasar o poste de Artur.
Não aproveitou o PAOK e o Benfica foi letal na primeira ocasião de que dispôs: na sequência de um canto, Enzo Pérez centrou, Djuricic amorteceu de peito e Lima recebeu sozinho na área e fuzilou para o 1-0, embora fique a sensação de que estava em posição irregular.
Se o Benfica já tinha mostrado ser melhor do que o PAOK antes do golo, após a vantagem os encarnados dominaram por completo. Embora sem criar ocasiões soberanas de golo, as águias geriram a seu belo prazer e o PAOK nunca teve bola para responder à desvantagem.
Já dentro dos 10 minutos finais o Benfica podia ter aumentado a vantagem, num lance em que o guarda-redes do PAOK fez a defesa da noite. Em contra-ataque, Salvio centrou, a bola sobrou para Markovic e o sérvio colocou a bola ao ângulo para Glykos brilhar entre os postes dos helénicos.
Perto dos 90’, o PAOK teve a melhor oportunidade para empatar, mas Artur – que regressou à baliza encarnada – mostrou-se atento.
Com este triunfo na casa do adversário, o Benfica deu um passo importante rumo aos oitavos de final da Liga Europa e daqui a uma semana, no Estádio da Luz, apenas terá de confirmar o apurament
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
PAÇOS FERREIRA - 0 BENFICA - 2 - IMPORTANTE
Apesar da vitória, Jesus perdeu Gaitán e Maxi Pereira para o jogo com o Vitória de Guimarães em casa. Os dois jogadores viram o quinto amarelo na Mata Real pelo que terão de cumprir um jogo de castigo na próxima jornada.
O Benfica foi até a Mata Real bater o Paços de Ferreira por 2-0, em jogo da 19.ª jornada da I Liga. Garay e Markovic fizeram os golos dos encarnados, que assim seguem na liderança do campeonato com 46 pontos. Já o Paços continua no último lugar, a par do Olhanense, ambos com 13 pontos.
Num estádio completamente cheio, o Benfica parecia que jogava em casa, dada a avalanche de apoio que teve na Mata Real, coberto de vermelho de uma ponta a outra. Apesar do mau tempo que tem assolado o país, o relvado estava em condições aceitáveis.
Jorge Jesus não pode contar com Cardozo, que teve problemas musculares e ficou de fora. Enzo Pérez, castigado, foi substituído no meio-campo por Rúben Amorim
.
A primeira parte não foi fácil para o Benfica. O Paços de Ferreira tinha uma equipa com muitos homens no meio e quando não tinha a bola, baixava as linhas e reduzia o espaço aos jogadores encarnados.
O Benfica só assustava em lances pelo ar. Nos minutos 25 e 26, Luisão e Rodrigo estiveram perto do golo mas não conseguiram acertar com a baliza de Degrá.
Com o relvado cada vez em piores condições, adivinha-se uma segunda parte mais complicada para a equipa de Jorge Jesus.
Os encarnados tiveram de fazer valer o seu jogo aéreo na área contrária. Depois de Luisão dar mais um aviso, foi Garay quem descobriu o caminho do golo. O central argentino aproveitou um centro de Ruben Amorim (um dos melhores em campo) para cabecear ao segundo poste, para o fundo da baliza aos 54 minutos
.
Em desvantagem no marcador, Henrique Calisto teve de "retirar" músculo no meio-campo e colocar mais técnica, com a saída de Rodrigo António e a entrada de Minhoca. O Paços passou a estar mais perto da área dos Encarnados mas sem conseguir criar lances de perigo junto da baliza de Oblak.
Arriscando mais, Calisto sabia que iria abrir espaço atrás, que poderia ser aproveitado pelo Benfica
E foi o que aconteceu aos 68 minutos. Markovic entrou pelo corredor direito, ganhou em velocidade aos Castores que lhe apareceram pela frente, entrou na área e rematou para o fundo da baliza, fazendo a bola entrar pelo poste que devia estar tapado pelo guarda-redes Degrá.
O Benfica tranquilizou-se ainda mais com este segundo golo e passou a controlar ainda mais o encontro, com o Paços a não conseguir responder. Calisto ainda arriscou mais com a entrada de Sérgio Oliveira mas sem efeito.
Apesar da vitória, Jesus perdeu Gaitán e Maxi Pereira para o jogo com o Vitória de Guimarães em casa. Os dois jogadores viram o quinto amarelo na Mata Real pelo que terão de cumprir um jogo de castigo na próxima jornada.
FEIRENSE - 0 A.VISEU - 3 - SOBERBO
2/16/2014**FEIRENSE 0 - 3 ACADÉMICO | 7 JOGOS, 6 VITÓRIAS, 1 EMPATE | NOTA: EXCELENTE**
Ficha do jogo – Feirense 0 – 3 Académico de Viseu
Liga 2 Cabovisão - 30ª Jornada
Data – 16 de fevereiro de 2014
Estádio – Estádio Marcolino de Castro, em Sta. Maria da Feira
Arbitro – Manuel Silva (A.F. Braga)
Auxiliares – António Godinho e Rui Cidade
Ao intervalo – 2-0
Resultado final - 3-0
Golos: Icaro (pb) Feirense
Cafú (44´) e Bruno Loureiro (91´) Académico de Viseu
Feirense 0
Marco Paiva, Barge, Tonel (Valdinho, 62´), Icaro Silva e Zé Pedro, Sténio (Tiago Jogo, 45´), Cris, Jorge Gonçalves, Fábio Carvalho, Ricardo Valente (Cedric 72´), Rafael Porcelis.
Treinador: Pedro Miguel.
Ac. Viseu 3
Ricardo Janota, Tomé Mendes, Paulo Monteiro, Cláudio (cap.) e Dalbert (Leonel, 31´), Tiago Costa, João Martins (Zé Rui, 85´), Bruno Loureiro, João Alves e Luisinho (Fausto, 75’) e Cafú.
Treinador: Ricardo Chéu.
Vitória expressiva nos números, talvez a maior de sempre na 2ª liga, fora de casa, perante um adversário em excelente momento de forma, que nos últimos 14 jogos, em casa, apenas por uma vez tinha perdido, com o Desportivo das Aves.
Entrou muito bem o Feirense no jogo, com muita atitude, muita velocidade, futebol pelas alas, muito rápidos sobre a bola, a colocarem grandes dificuldades ao Académico. Mas a nossa equipa está muito moralizada e aguentou a pressão, com um grande espírito de entre-ajuda e com a solidez defensiva do costume, mas sejamos sérios na análise, este Feirense apresentou-se como a equipa que mais problemas nos causou, em termos de futebol jogado, se calhar em todo o Campeonato. Muito forte esta equipa do Feirense em termos de jogo jogado, mas com algumas dificuldades ao nível da concretização.
Primeiros 30 minutos, portanto, de domínio do Feirense, com o Académico a defender-se como podia e sempre a espreitar a possibilidade de ir lá à frente, mas não estava fácil. Até que no lance de ataque do Académico a bola é cruzada para área, e na tentativa de aliviar o defesa do Feirense faz auto-golo e coloca o Académico em vantagem, algo que diga-se, em abono da verdade, não era justo para o futebol produzido por ambas as equipas até esse momento. O Feirense acusa o golo, e para além disso não era humanamente possível continuar no mesmo ritmo, e o Académico sacode a pressão e começa a ser mais perigoso na frente de ataque. Perto do intervalo num lance de muito perigo em que Leonel, numa 1ª fase não atira à baliza, e em boa hora o fez, pois ajeitou tão bem a bola que a colocou em Cafú para este finalizar e fazer o 2-0, mesmo à beira do intervalo. O Feirense ficou muito desorientado com este golo e ainda antes do intervalo em mais um livre, o Académico levou perigo à baliza do Feirense, mas o intervalo chegou logo de seguida com 2-0 a favor do Académico. Há ainda um lance (não referi anteriormente) em que Cafú, de cabeça, poderia, mas não era fácil, ter desviado para a baliza e ter feito golo.
Há uma grande contrariedade para o Académico, por volta dos 30 minutos, com a lesão de Dalbert (aparentemente lesão muscular, mas há que aguardar), a ser substituído na sua posição por Tiago costa, já em campo, entrando Leonel para o meio-campo. Há que dar mérito, a Ricardo Chéu por, com a equipa a ganhar fora, ter tido a coragem de substituir um lateral por um homem de características mais ofensivas, é de Treinador!
O 2-0 ao intervalo dava-nos alguma tranquilidade mas dada a qualidade desta equipa do Feirense, repito equipa muito complicada e capaz de jogar futebol, nada estava garantido.
O Académico entra muito bem na 2ª parte e logo no 1º minuto Cafú cabeceia de forma excelente, para uma grande defesa do Guarda-redes do Feirense, ao nível das defesas do Janota. A partir daí, o Feirense novamente muito bem, muito rápidos os seus jogadores sobre a bola, mas os jogadores do Académico mantiveram a serenidade e a coesão defensiva, e quando o perigo aparecia junto à nossa baliza, estava lá Ricardo Janota, a fazer 2 a três intervenções de nível altíssimo, evitando o golo que parecia certo do Feirense. Excelente Ricardo Janota, em grande forma. Passado o fulgor inicial do 2º tempo, o Feirense começou a descrer que era possível, hoje, fazer alguma coisa do jogo, e o Académico começa a controlar a partida e a criar algumas situações de perigo. Se mais serenidade houvesse, o Académico mais golos teria marcado na 2ª parte, pois a dada altura o Feirense, em busca desesperada pelo golo, abdicou de Tonel, central que já jogou no Sporting e ficou com muito espaço nas suas costas, o que era o terreno ideal para os nossos rápidos jogadores. Ainda assim as transições não saíram tão bem, quando seria desejável, e por essa razão o resultado não se foi avolumando. O Feirense continuava a criar algum perigo e Janota apareceu em grande nível, mas perto do fim, num remate, julgo que de Bruno Loureiro, à entrada da área, o Guarda-redes do Feirense teve um intervenção infeliz, e o Académico chega ao 3-0, que sendo um resultado muito feliz, é injusto para a equipa do Feirense, mas o Académico foi jogando e muito bem com o resultado e mereceu a vitória.
Em termos individuais, Janota, 3 defesas que evitaram 3 golos certos, uma ou outra intervenção menos segura ao nível do jogo com os pés, mas grande exibição de Ricardo Janota, é essa a marca que fica, ao ponto de se poder dizer algo do género, Janota à seleção!
A defesa excelente, como sempre, com Cláudio imperial, Paulo Monteiro, talvez e só o melhor homem em campo, parecia o Matic, estava em todo o lado, excelente a cortar de cabeça, de pé, imperial e sempre muito tranquilo, Tomé correu por três, a par de Paulo Monteiro, uma exibição de encher o olho. Dalbert, muito bem enquanto esteve em campo, esperemos que recupere rapidamente. Tiago Costa passou a fazer o lugar de Dalbert e cumpriu na perfeição.
No meio campo a categoria do costume, embora, hoje, nem sempre as coisas saíssem pelo melhor na construção do jogo ofensivo.
Na frente Luisinho e Cafú trabalharam muito, cumpriram bem o seu papel.
Arbitragem em excelente nível, muito, muito bem, apesar de uma ou outra crítica que surgiu de um e outro lado, não vi a mínima razão para contestar esta arbitragem.
Nota para os muitos adeptos do Académico que se deslocaram a Santa Maria da Feira, apoiando do início ao fim o Académico, em especial a Claque, hoje, mais uma vez muito bem, naquilo que sabem fazer melhor, e que se devem sempre e só limitar a isso, APOIAR o Académico!
Hoje estão de parabéns pois fizeram-no com grande categoria, arrastando os restantes adeptos do Académico no apoio À equipa.
O Académico atingiu em definitivo o 1º objetivo, a manutenção na 2ª Liga, perfila-se agora, um outro que foi apenas estabelecido por mim, nada mais, que é o de ficar à frente dos Clubes da Região Centro, Beira-Mar, já conseguido, Covilhã, hoje alcançado e Tondela, agora a 4 pontos.
Há um outro objetivo que é o de ficar à frente dos clubes que nos acompanharam na subida, Farense, já conseguido e Chaves, a 1 ponto.
Bem, vamos jogo a jogo, jogar com alma, com atitude, com confiança, com o APOIO de TODOS e vamos pensar apenas e só nisso, cada jogo, é um jogo em que podemos conseguir uma vitória. Faltam 12 jogos e é assim que temos de pensar em todos.
No próximo sábado, não pode haver um único Academista a ficar em casa, pois a equipa tudo tem feito para merecer o apoio dos adeptos, e às 11H15 de sábado, dia 22 de fevereiro o Académico recebe no Fontelo o Benfica B, há que divulgar junto de toda a gente esse jogo, o dia e a hora do mesmo e fazer com que o Fontelo seja novamente aquele sítio mítico onde quando o Académico joga, há romaria! Para além disso o jogo é televisionado é temos uma oportunidade de mostrar na 2ª Liga um estádio com milhares de pessoas, algo que raramente acontece nesta 2ª (e mesmo 1ª) Liga. Isso promove o Académico de faz-nos crescer enquanto Clube.
O Académico precisa de rapidamente chegar aos 3 mil sócios e isso só se consegue com bons resultados e boas exibições em 1º lugar, estão a acontecer e são o mais difícil de conseguir, mas têm de ser acompanhadas de uma adesão massiva à campanha de angariação de Sócios, promovida e muito bem pela Direção do Académico
Liga 2 Cabovisão - 30ª Jornada
Data – 16 de fevereiro de 2014
Estádio – Estádio Marcolino de Castro, em Sta. Maria da Feira
Arbitro – Manuel Silva (A.F. Braga)
Auxiliares – António Godinho e Rui Cidade
Ao intervalo – 2-0
Resultado final - 3-0
Golos: Icaro (pb) Feirense
Cafú (44´) e Bruno Loureiro (91´) Académico de Viseu
Feirense 0
Marco Paiva, Barge, Tonel (Valdinho, 62´), Icaro Silva e Zé Pedro, Sténio (Tiago Jogo, 45´), Cris, Jorge Gonçalves, Fábio Carvalho, Ricardo Valente (Cedric 72´), Rafael Porcelis.
Treinador: Pedro Miguel.
Ac. Viseu 3
Ricardo Janota, Tomé Mendes, Paulo Monteiro, Cláudio (cap.) e Dalbert (Leonel, 31´), Tiago Costa, João Martins (Zé Rui, 85´), Bruno Loureiro, João Alves e Luisinho (Fausto, 75’) e Cafú.
Treinador: Ricardo Chéu.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
BENFICA - 2 SPORTING - 0 - CONVINCENTE
Fácil
Muito fácil mesmo. Se no papel a superioridade da nossa equipa sobre a do sportém é por demais evidente, hoje ela ficou bem expressa em campo. Cumprimos portanto a nossa obrigação de vencê-los, e o resultado acaba apenas por ser escasso perante aquilo que se passou durante os noventa minutos, mesmo considerando que durante quase metade da segunda parte me pareceu que tirámos o pé do acelerador e assumimos uma postura demasiado expectante no jogo.
Existem duas realidades distintas: aquilo que esta equipa do sportém vale, e aquilo que eles pensam que valem. A diferença entre estas duas realidades é ainda enorme. Felizmente para nós, o Jardim montou uma equipa baseada na segunda realidade. Ao ter o desplante de vir jogar à Luz de início com dois pontas-de-lança, num 4-4-2 clássico, ele abdicou da única vantagem de que poderia tirar partido, que é o facto do JJ regularmente oferecer a vantagem numérica no meio campo ao adversário. Confesso que nem consegui perceber porque motivo os adeptos deles estavam entusiasmados com esta táctica, e até achavam que o adiamento os prejudicava por ter estragado a 'surpresa'. Surpresa sim, mas muito agradável para nós: quando o jogo foi adiado, o meu stress era mesmo que o Shrek reconsiderasse e resolvesse não entrar em campo hoje a jogar com a mesma táctica. Porque nem era precisa qualquer preparação especial para a contrariar, tanto que o Benfica entrou também com a mesmíssima equipa que estava escalada para domingo. Com ambas as equipas a jogar em esquemas semelhantes, o valor individual dos jogadores torna-se ainda mais decisivo. E jogador por jogador, a verdade é que em todo o plantel do sportém existem apenas dois jogadores que poderiam ambicionar a entrar nos nossos convocados, sendo que um deles estava suspenso. Sim, eu sei que nos devaneios deles jogadores que vêm da segunda divisão brasileira são grandes centrais, pontas-de-lança que não vingam na competitiva MLS são vedetas de classe mundial, e marrecos espanhóis que passam o tempo a atirar-se para o chão são extremos de classe, mas depois, com o tempo, a realidade encarrega-se de ir demonstrando o contrário.
Como se este bónus não bastasse, juntou-se a ele o medo cénico que o sportém pareceu mostrar, e que começa a ser um hábito quando vêm à Luz. A nossa equipa entrou em campo muito agressiva, a pressionar muito alto e a cair rapidamente em cima do portador da bola, e frente a isto o que vimos foi um adversário que pareceu quase petrificado de medo, e que deve ter demorado o primeiro quarto de hora até conseguir passar da linha do meio campo. Podíamos ter dado início às festividades ainda antes de terminar o primeiro minuto, porque praticamente na primeira jogada o Cedric tremeu, fez asneira, e só não acabou em golo porque o Gaitán complicou demasiado a jogada. A história da primeira parte resume-se ao controlo absoluto do jogo por parte do Benfica, com uma posse de bola avassaladora, enquanto que o sportém ficava remetido ao seu meio campo e não conseguia alinhar uma jogada digna desse nome, já que os seus jogadores perdiam quase sempre a bola ainda antes de chegar à linha do meio campo. Depois revelavam grandes dificuldades quando o Markovic, Rodrigo ou Gaitán apareciam soltos entre as linhas deles (que jogaram muito afastadas) para receber a bola. Demorou mais do que seria justo até aparecer o primeiro golo, pois foi necessário esperar até aos vinte e sete minutos. Mais uma recuperação de bola dentro do meio campo adversário, pelo Fejsa, cavalgada do Maxi pela direita e cruzamento perfeito para a entrada do Gaitán, perto da marca de penálti, marcar um raro golo de cabeça, com a bola a passar por entre as pernas do Patrício. Nada mudou com este golo: o Benfica continuou a mandar completamente no jogo, e o sportém praticamente só se aproximava da nossa baliza através de livres que eram despejados desde muito longe para a nossa área. A vantagem ao intervalo era justa, mas escassa, porque a nossa produção na primeira parte merecia pelo menos mais um golo - o Gaitán, perto do intervalo, falhou de forma escandalosa o que poderia ter sido esse golo.
Nada mudou nas equipas à entrada para a segunda parte, e o Benfica entrou como tinha acabado a primeira: a falhar o segundo golo de forma algo escandalosa, desta vez pelo Rodrigo. Mas depois de alguns minutos, pareceu-me claramente que o Benfica levantou o pé. Deixámos de pressionar alto, e baixámos as linhas para o nosso próprio meio campo, assumindo uma atitude mais expectante, para depois tentar fazer transições rápidas para o ataque sempre que recuperávamos a bola. Durante alguns minutos o sportém conseguiu respirar um pouco e até ter mais bola. Não que isso tivesse causado qualquer tipo de complicação, porque não me recordo do Oblak ter sido obrigado a fazer qualquer defesa mais apertada, e apenas numa ocasião o Heldon conseguiu criar uma situação de algum perigo, mas o remate cruzado que fez foi na direcção da bancada. Mas de qualquer forma o resultado era perigoso, porque em qualquer altura um lance fortuito poderia estragar tudo - basta recordarmo-nos do que tinha acontecido no jogo da taça, em que dominámos durante mais de uma hora e depois duas bolas paradas quase deitaram tudo a perder. Era necessário marcar o segundo, e o Benfica voltou a acelerar, sem que o sportém tivesse capacidade para responder. Voltámos a acercar-nos da baliza adversária, e a um quarto de hora do final tivemos a merecida recompensa, sentenciando o jogo. O Patrício conseguiu defender um primeiro remate do Rodrigo, que apareceu isolado, mas depois a jogada prosseguiu e o Enzo voltou a recuperar a bola ainda no meio campo do sportém, foi até à entrada da área, fez o que quis do Dier, e rematou de pé esquerdo, deixando o Patrício sem reacção. Não é que houvessem ainda grandes dúvidas sobre quem venceria o jogo, mas nessa altura acabaram completamente. Até porque o sportém não conseguiu qualquer reacção ao golo. Ou melhor, minto. A uns cinco minutos do final o Montero conseguiu fazer o primeiro remate do sportém à nossa baliza (fraco e à figura do Oblak). Considerando a produção deles durante todo o jogo, se calhar até se pode considerar isto uma reacção fortíssima. A vitória final foi clara, inequívoca, e escassa. Nem sequer teremos que gramar com a habitual choradeira dos penáltis: para reclamá-los seria preciso primeiro que conseguissem chegar à nossa área.
Homem do jogo, para mim sem dúvidas, o Enzo. Não apenas pelo golo, que foi uma demonstração clara da qualidade que tem. Por tudo o resto. Pela atitude, por nunca baixar o ritmo, pelo sangue frio com a bola nos pés - não sei se terá perdido a posse de bola uma única vez durante o jogo - e por ser o principal iniciador das nossas jogadas de ataque. Com a saída do Matic, ele é agora a jóia do nosso meio campo. Foi hoje muito bem acompanhado pelo Fejsa, que fez também um jogo enorme. Recuperou inúmeras bolas (o nosso primeiro golo nasce numa bola recuperada por ele) e parece que vai ganhando confiança para expandir mais o seu raio de acção, pois começamos a vê-lo cada vez mais frequentemente a pressionar em zonas mais adiantadas do campo. Achei que o Garay fez um jogo impecável, e quanto ao Rodrigo só foi pena ter sido perdulário. Bom jogo também do Markovic, que está cada vez menos individualista e mais um jogador de equipa.
Com a vitória de hoje alargámos para quatro pontos a nossa vantagem sobre o segundo classificado e somos agora a única equipa que depende apenas de si própria para ser campeã. Temos que começar já a pensar cuidadosamente na deslocação a Paços, onde não poderemos contar com o Enzo, que viu o quinto amarelo hoje. O momento é nosso, e não podemos desperdiçá-lo como o temos feito noutras ocasiões.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
A.VISEU - 1 UNIÃO - 0 - HEROIS
Ac. Viseu-U. Madeira, 1-0: João Martins resolveu
FEZ O GOLO SOLITÁRIO AOS 38 MINUTOS
O Académico de Viseu venceu este domingo o União da Madeira, por 1-0, com um golo de João Martins, na 29.ª jornada da Segunda Liga, em tarde de temporal no Fontelo e num relvado muito pesado. Foi o quinto triunfo, em seis jogos, com Ricardo Chéu a continuar invicto desde que assumiu o cargo de treinador do Académico de Viseu.
Uma série positiva que levou os viseenses do fundo da tabela até ao atual 10.º lugar. O estado da relva condicionou a forma como o jogo se desenrolou já que obrigou as equipas a um futebol mais direto, e sempre mais físico em detrimento das jogadas de recorte técnico. O Académico de Viseu adaptou-se melhor e soube criar algumas oportunidades claras para marcar. Cafú, aos 29 minutos, traído pelo estado da relva não acertou da melhor forma na bola e desperdiçou uma clara oportunidade de golo. Pouco depois foi Fausto, a não conseguir uma emenda à boca da baliza. O União procurou responder, mas sem criar grande perigo para a baliza dos academistas.
Aos 38 minutos, o golo que valeu os três pontos. Fausto rematou forte para defesa de incompleta de Trigueira, a possibilitar a recarga vitoriosa de João Martins. Na segunda parte, Rui Mâncio deu ordens à sua equipa para pressionar mais e o União da Madeira entrou forte, mas esbarrou na defesa sempre muito bem organizada dos viseenses, onde Cláudio e Thiago Pereira eram uma barreira difícil de transpor. A grande oportunidade para os insulares aconteceu aos 56 minutos com Rúben Andrade a obrigar Ricardo Janota a defender para a frente, mas Gil Barros não conseguiu a emenda com sucesso.
Os viseenses, muito confiantes, e embalados por uma série de quatro vitórias e um empate, conseguiram controlar o jogo até final, apesar do assédio dos madeirenses, mas foram mesmos os comandados de Ricardo Chéu quem, em contra-ataque, estiveram mais perto do segundo golo que o União de empatar.
Jogo no Estádio do Fontelo, em Viseu.
Académico de Viseu-União da Madeira, 1-0.
Ao intervalo: 1-0. Marcadores: 1-0, João Martins, 38 minutos.
Equipas:
Académico de Viseu: Ricardo Janota, Tomé, Cláudio, Thiago Pereira, Dalbert, João Alves, Bruno Loureiro, João Martins, Luisinho (Tiago Costa, 72), Fausto (Leonel, 61), Cafú (Zé Rui, 85).
Suplentes: Hélder Godinho, Leonel, Ibraima, Zé Rui, Tiago Costa, Tiago Rosa, Ouattara.
Treinador: Ricardo Chéu.
União da Madeira: Pedro Trigueira, Carlos Manuel (Calico, 89), Roberto, Miguel Fidalgo, Ginho, Toni, Rúben Andrade (Chixaro, 82), Micael Babu, Gil Barros, Ferran Tacón (Choco, 46), Adilson.
Suplentes: Zé Manel, Calico, Hugo Morais, Tiago, Chixaro, Choco, Zarabi.
Treinador: Rui Mâncio.
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Roberto (52).
Assistência: Cerca de 500 espetadores.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
TAÇA - PENAFIEL - 0 BENFICA - 1
Paciência
Foi preciso acima de tudo bastante paciência para eliminar o Penafiel e carimbar o apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal. Perante uma equipa muito fechada no seu meio campo, disciplinada tacticamente e muito lutadora, o Benfica nunca perdeu a cabeça e acabou recompensado já perto do final, numa altura em que, confesso, já me sentia preocupado com a possibilidade de um prolongamento, ou até mesmo com um golo fortuito do adversário (o que, diga-se, nunca foi sequer uma ameaça).
Apresentámos um onze muito diferente do de Barcelos, já que apenas dois jogadores mantiveram a titularidade: Maxi e Luisão. O Benfica até entrou relativamente bem no jogo, ameaçando seriamente a baliza adversária durante os primeiros minutos. Mas depois de uma perdida inacreditável do Jardel, que apareceu completamente solto na pequena área e conseguiu cabecear a bola cruzada pelo Sulejmani para fora, o Penafiel foi acertando as marcações e tornou-se cada vez mais complicado para o Benfica encontrar os caminhos para a baliza. Para isso também contribuiu a fraca noite da dupla atacante escolhida para esta noite, que a tornou presa fácil para a defesa do Penafiel. O Cardozo mostrou ainda uma natural falta de ritmo, e passou a maior parte do jogo demasiado estático, sendo até apanhado diversas vezes deslocado. O Djuricic pareceu muitas vezes afastado do jogo, e entregue à marcação adversária a maior parte do tempo - as poucas vezes em que apareceu foi quando decidiu recuar e posicionar-se entre as linhas do Penafiel para criar linhas de passe e receber a bola. Pena que não o tivesse feito mais vezes - isto pode ser consequência da insistência em querer fazer dele um 'nove e meio', o que o empurra para zonas onde não parece sentir-se à vontade. O resultado disto foi que a equipa até fez bem a pressão sobre o adversário, jogando subida no terreno e matando quaisquer possíveis tentativas de contra-ataque logo à nascença. O problema era depois a falta de mobilidade no ataque, o que fazia com que andássemos imenso tempo a circular a bola no meio campo, fazendo-a viajar de um lado ao outro sem que aparecesse uma opção de passe em progressão - isto levou a que por vezes os médios (Rúben e André Gomes) até arriscassem demasiados passes de rotura que saíram mal, na tentativa de criar lances de desequilíbrio.
Este foi o registo do jogo durante a maior parte do tempo, até que o Benfica tomou a decisão de mexer na equipa. A troca dos dois jogadores mais adiantados pelo Rodrigo e o Lima aumentou a presença e mobilidade no ataque, e os defesas do Penafiel começaram a revelar muito mais dificuldades em tapar todos os buracos. O Rodrigo mexeu imediatamente com o jogo, e lances de maior perigo começaram a aparecer mais frequentemente. A entrada do Lima, a dez minutos do final, teve impacto quase imediato, já que o Benfica chegou ao golo apenas três minutos depois. Numa jogada em que intervieram precisamente o Lima e o Rodrigo, com o passe do primeiro a encontrar o segundo desmarcado à entrada da área e depois, quando até parecia que o Rodrigo poderia ter aproveitado para rematar, a bola seguiu mais para a esquerda, para o Sulejmani, que flectiu um pouco para o meio e marcou de pé direito. E diga-se que nenhum outro jogador esta noite mereceu mais o golo do que ele. Afastado ficou assim o espectro de um prolongamento que seria altamente inconveniente logo no início num mês já de si carregado de jogos - o Penafiel, destruída que estava a estratégia de defender o nulo, tentou então vir para a frente, mas foi completamente inofensivo, sendo mesmo o Benfica quem esteve perto de ampliar o resultado, num remate do Lima.
Conforme dito, o Sulejmani foi para mim o melhor jogador do Benfica esta noite, e sê-lo-ia mesmo que não tivesse marcado o golo que decidiu a eliminatória. Jogando encostado à esquerda foi sempre o jogador mais incisivo da equipa, sendo igualmente agressivo no auxílio ao Sílvio para a recuperação imediata da bola. Gostei dos dois médios, e as entradas dos dois avançados foram importantes. Esperava um pouco mais do Ivan Cavaleiro, que no lado direito não conseguiu ter um rendimento que se aproximasse ao do Sulejmani no lado oposto.
Mais uma vez, obrigação cumprida. Presença nas meias-finais garantida em noventa minutos, sem ter sido necessário desgastar a equipa titular. Agora, dois jogos contra o Porto separam-nos de mais uma presença no Jamor.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
A.VISEU
Ac.Viseu destacado nos jornais desportivos
O Ac.Viseu e nomeadamente o seu mister Ricardo Chéu são os destaques durante o dia de hoje nos jornais desportivos. Confira:
Jornal O JOGO
Jornal RECORD
A.VISEU
**FERNANDO MARTINS (CAPELA) MÉDIO DEFENSIVO DO ACADÉMICO ESTÁ DE BAIXA**
O Departamento Médico do Académico de Viseu Futebol Clube, vem informar que o médio defensivo, Fernando Martins (Capela) é uma das baixas confirmadas para a próxima jornada no jogo que o Académico de Viseu irá disputar frente à formação do União da Madeira. Capela encontra-se hospitalizado numa Unidade de Saúde de Viseu, onde foi esta tarde, dia 4 de Fevereiro de 2014, sujeito a uma intervenção cirurgica que visa corrigir um traumatismo facial (fratura do arco zigomático direito) contraído no jogo frente ao Grupo Desportivo de Chaves. Estima-se que o tempo de paragem e período de recuperação do jogador academista seja relativamente curto. A direção do Académico de Viseu Futebol Clube, vem desta forma, desejar ao atleta a sua mais rápida recuperação, de forma a que a sua integração no grupo de trabalho possa ser feita o mais celeremente possível.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
GD CHAVES - 1 A. VISEU - 2 - PRIMEIRA FORA
"Pra lá do Marão…mandou o Beirão" - GD Chaves 1 x 2 Ac. Viseu FC
GD Chaves 1-2 Ac. Viseu FC
“Pra lá do Marão…mandou o Beirão"
Numa tarde de fria na cidade de Chaves, os academistas venceram os flavienses por 1-2, devolvendo o resultado averbado no Fontelo na 1ªvolta da prova, a favor dos transmontanos.
O mister Ricardo Chéu procedeu a duas alterações no onze inicial. Thiago Pereira substituiu o capitão Cláudio, que tinha visto o 5ºamarelo na prova frente ao Farense. Tiago Costa foi a surpresa, ocupando a faixa esquerda em detrimento de Ricardo Ferreira. Assim alinharam: Janota, Tomé, P.Monteiro, Thiago Pereira e Tiago Costa; Capela, João Alves, João Martins e B.Loureiro; Luisinho e Cafú. Entraram ainda: Leonel, Ibraima e Fausto.
Foi uma partida verdadeiramente bem disputada, e quem se deslocou ao estádio ficou certamente satisfeito dado o bom futebol praticado esta tarde. No primeiro tempo, registaram-se algumas oportunidades de golo para cada lado. Para o Desportivo local, a jogada mais perigosa foi através dum pontapé de canto de Luís Pinto ao qual Barry, com um remate de cabeça, contou com a excelente oposição de Ricardo Janota. Na resposta academista, João Alves rematou ao poste da baliza defendida por Nuno Dias, isto antes do falhanço de Thiago Pereira, que podia ter feito bem melhor, sem a oposição dos adversários. Por volta da meia hora de jogo, Bruno Loureiro por muito pouco não inaugurou o marcador com um remate à meia volta.
O segundo tempo continuou agitado, com os pupilos de Ricardo Chéu a demonstrarem sempre vontade de vencer o jogo, para gaudio dos viseenses que se deslocaram até Chaves. Se me permitem, é uma boa sensação esta. O primeiro tento forasteiro surgiu mesmo e por Cafú aos 48min, que dentro de área desfeiteou o guardião flaviense com remate rasteiro. Era a festa dos adeptos do Ac. Viseu, principalmente da sua pequena grande claque que nunca se cansou de cantar e puxar pela equipa. Aos 63min, entra Leonel para o lugar de Luisinho que voltou a agitar a partida, com a sua velocidade e finta rápida. E foi sem surpresa que o 2ºgolo surgiu por João Alves pouco tempo depois aos 65min, após uma desmarcação excelente do colega de equipa (Leonel?). Destaque para o médio academista, natural de Chaves, que optou por não festejar o golo academista em sinal de respeito ao clube que o formou.
A equipa da casa reagiu e ainda reduziu por Ricardo Chaves aos 72min, num golpe de cabeça após a cobrança de um livre lateral. Até final, o chuveirinho natural para a área academista foi sempre bem resolvido pela equipa viseense, que voltou a demonstrar um espirito de entreajuda extraordinário.
Vitória justíssima do Académico, com três pontos muito importantes, principalmente por ser fora do Fontelo. Recordamos que o Ac.Viseu ainda não tinha vencido fora de portas esta temporada. Aliás não vencia na condição de forasteiro para a 2ªLiga (antiga Liga de Honra) há 32 jogos.
Próxima ronda é frente ao U.Madeira no próximo domingo no Fontelo pelas 15h. Pedimos o apoio de todos, esta equipa merece, sem dúvida!!! Juntos somos mais fortes!!!
Força Académico!!!
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Ricardo Janota na Baliza,
Tomé, Paulo Monteiro, Cláudio, Tiago Costa,
Bruno Loureiro, João Martins, João Alves e Capela;
Luisinho e Cafú.
Entraram na 2ª parte: Leonel, Bruno Grou e Fausto para os lugares de Paulo Monteiro, Bruno Loureiro e, Luisinho,
Marcadores: Cafú e Hélder Costa (1ª parte); Bernardo Silva (2ª parte)
Treinador: Ricardo Chéu
ASSIM NÃO VALE!
Muito público no Estádio do Fontelo, de longe a melhor casa da época, apesar da hora a que decorreu jogo. Foi certamente o jogo da 2ª Liga, televisionado pela SportTV, com mais pessoas nas bancadas e isso valorizou, e muito o espectáculo.
Esteve bem, muito bem, o Académico na organização deste jogo (faltou apenas a distribuição de um panfleto à entrada do Estádio a cada pessoa que assistiu ao jogo, com uma proposta de sócio e com os preços de adesão à campanha. Fica, uma vez mais a ideia, já para o próximo jogo em casa, com o Sporting . Esteve mal, muito mal, quem nomeou este árbitro para um jogo desta importância, e mais adiante direi a razão da minha crítica.
Primeira derrota no Académico, na era Ricardo Chéu, e primeira derrota no Fontelo, após um longo período de vitórias consecutivas em casa e fora.
O Académico entrou neste jogo com a vontade de sempre e com a ambição de uma vez mais, em casa conseguir um bom jogo e uma vitória. Em largos períodos do jogo o Académico jogou bem e em termos de resultado, há algo que direi, mas mais para o fim desta minha crónica, pois há muito que escrever a esse respeito e não quero maçar-vos já, nesta altura em que estou a falar do jogo e do ambiente que o rodeou, aquilo que se deveria, sempre e apenas falar em jogos de futebol, mas, hoje, infelizmente, há mais para relatar.
Voltando ao jogo, 1ª parte de grande equilíbrio, Benfica a assumir mais o jogo, o Académico a apostar mais nas transições rápidas, e por volta dos 10 minutos o Académico chega ao golo, num lance que parecia perdido, mas na insistência a bola sobra para Cafú que marca, fazendo saltar de alegria as milhares de pessoas que viam o jogo no Fontelo. Até aí, é verdade que o Académico ainda não tinha feito muito para merecer o golo, mas daí em diante, cria mais 2, 3 situações de muito perigo, até ao intervalo, com 2 delas, de manifesta falta de sorte, pois a bola percorre a linha de golo e não há ninguém que a consiga empurrar para a Baliza. O Benfica, jogando mais em posse, acaba por chegar ao empate a meio da 1ª parte, num lance em que há alguma felicidade na forma como o jogador do Benfica remata, e alguma infelicidade do nosso defesa e Guarda-Redes. O empate até se podia dizer que era justo, na altura, mas ao intervalo o Académico, poderia esta em vantagem, em face das situações anteriormente referidas.
Na 2ª parte, o Académico permitiu uma vez mais que o Benfica tivesse mais posse de bola, mas nas saídas rápidas para o ataque o Académico criou lances de muito perigo. No entanto o Benfica marcou por volta dos 10 minutos e apanhou-se desta forma a ganhar, numa altura em que o Académico procurava equilibrar. Daí em diante, o Académico acusou um pouco o golo, é certo, mas com um querer tremendo, com um Cafú a trabalhar por 4 e a correr à Ussain Bolt (incrível a forma como Cafú corre), o Académico cria 3 situações de golo iminente e uma de golo real, a 1ª desperdiçada por Luisinho com a Baliza aberta, que quando vai encostar para golo, a bola ressalta, nesse exato momento, inacreditável. Depois Cafú num pontapé de bicicleta (era o golo do ano)! atira ligeiramente ao lado. Perto dos 85 minutos, um lance de ataque do Académico a bola é rematada e bate na mão do jogador do Benfica, penalti foi o que me pareceu, no Estádio, mas até aceito decisão contrária, pois era uma lance de difícil análise, admito, agora, já em período de descontos (3, quando deveriam ser 6 ou 7), golo marcado por Bruno Grou, limpinho, limpinho, e o árbitro, anulou para desespero dos jogadores do Académico e das milhares de pessoas que assistiam incrédulas nas Bancadas. Ora se no lance do Penalti admito a dificuldade na análise e aceito que na dúvida não se marque a grande penalidade, já no lance do golo do Académico a lei é muito clara, na dúvida deixa-se jogar, ora se a forma como o lance se desenha em nada leva a crer que haja fora-de-jogo, como é que o árbitro ou o seu fiscal de linha vai anular o golo, já depois de a bola estar dentro da baliza e já depois de em vários sites on-line estar colocado 2-2 no marcador. É inadmissível esta decisão pois a ideia que ficou no Estádio foi a de que o golo a acontecer, como aconteceu para o Académico seria invalidado de qualquer jeito, ou por fora de jogo, ou por mão ou por pé, ou por coisa nenhuma, que foi o caso, foi esta a ideia que ficou a quem assistia ao jogo no Estádio, e como o jogo foi televisionado será fácil de perceber se esta minha impressão está ou não correta, pois estou a escrever apenas aquilo que vi e senti e que foi muito revoltante, foi!
O Esforço de todos os jogadores, em campo, foi enorme e o Académico partindo de uma situação de desvantagem que causou um desgaste enorme, tudo tentou, tudo arriscou, Ricardo Chéu colocou em campo, Cafú, Bruno Grou e Fausto, manda avançar Cláudio e diz a Ricardo Janota para ir lá à frente nas bolas paradas. Com tudo isto o Académico, na parte final, pressiona de forma intensa, cria muito perigo, marca um golo limpo, por isso os Jogadores do Académico e o seu Treinador, só podem dar-se por satisfeitos pelo trabalho produzido em campo e pela Atitude e Empenho apresentados.
Hoje, houve as incidências que já referi e que forma determinantes, mas o que fica é um jogo em que a equipa perante um adversário valoroso cresceu e acredito que encarará os próximos jogos com o mesmo entusiasmo e a mesma vontade de vencer, até aqui apresentada, e as vitórias podem regressar já na próxima jornada.
A Arbitragem
Árbitro sem categoria para importância do jogo, pois se em épocas anteriores tivemos arbitragens que não mereciam jogos tão maus, hoje deu-se o inverso, tivemos um jogo com um grande ambiente, uma grande envolvência, 2 equipas com um empenho extraordinário, e uma equipa de arbitragem pouco preparada para tal desafio.
Este árbitro devia ser obrigado durante toda a semna a ver jogos da liga Inglesa e a ver como se apita um jogo de Futebol (repito, futebol, não Basquetbol), pois este árbitro apitava constantemente, qualquer toque no adversário, com um só dedo que fosse falta, paragem de jogo, queima de tempo. Na marcação dos livres com formação de barreira, o árbitro demorava uma eternidade até que obrigasse o jogador a bater a bola, só aí, na 2ª parte a perda de tempo foi superior aos 3 minutos de desconto que escandalosamente deu (no mínimo dos mínimos 5 minutos e para ser justo e correto, 6 ou 7).
Ou seja o árbitro não apitou nem bem, nem mal, nesses lances a que me refiro, mas apitava sim, em excesso e com isto dava cabo do ritmo do jogo, isto para além de 2 ou 3 desse lances serem faltas muito perigosas para a Baliza do Académico, ainda apor cima com Carlos Martins em campo, que como sabemos é um bom marcador de livres.
Houve 6 substituições na 2ª parte, todas bem demoradas, houve vários lances de assistência a jogadores, o árbitro nada compensou, não se sabe bem a razão, mas se associarmos a isso o golo invalidado em período de descontos, se calhar as 2 coisas ligam entre si, mas não entro por aí, apenas refiro que este jogo merecia uma arbitragem com outra categoria, e digo mais, a maioria das arbitragens, nas vitórias e nas derrotas do Académico foram de grande categoria, hoje este jogo merecia melhor sorte a esse nível.
Pena, pois a série de resultados magníficos do Académico poderia e deveria ter continuado, e se em Santa Maria da Feira ganhámos por 3-0, com alguma felicidade é verdade, os números, não a vitória pois essa foi de todo merecida, nesse jogo, não há um único adepto do Feirense que fale do árbitro ou de arbitragem, mas sim apenas e só da estrondosa exibição de Ricardo Janota.
Hoje voltou a haver Magia no Fontelo, e o que se pede é que quem veio hoje, pela 1ª vez, ou já há muito tempo que não o fazia, que volte, pois o Académico merece e precisa do APOIO de TODOS, em todos os jogos. Se assim fizermos podemos sonhar novamente com um Académico na 1ª Divisão, onde, pelo que se viu hoje é claramente o nosso lugar, pois poucos jogos da 1ª Liga, terão este fim de semana, tantos adeptos nas bancadas, como hoje, estiveram no Fontelo.