Final
Ponto final no campeonato, após um empate frente ao Rio Ave, num jogo animado e no qual os nossos jogadores tentaram fazer o possível para adiar a decisão do título.
Saída do Saviola do onze para o regresso do Witsel, e entrada forte do Rio Ave no jogo, com muita pressão logo à saída do meio campo, que resultou em diversas perdas de bola do Benfica e muitos passes e recepções falhadas. Esta entrada do Rio Ave deu frutos logo aos oito minutos, com o golo a surgir depois de uma hesitação entre o Artur e o Luisão, com ambos a acabar por não atacar uma bola centrada da esquerda e a deixá-la passar para uma finalização fácil à boca da baliza. O Benfica reagiu ao golo, e foi lentamente tomando conta do jogo e acercando-se da baliza do Rio Ave, que no entanto não deixava de tentar criar perigo em contra-ataques rápidos, sobretudo quando explorava o adiantamento do Maxi. Depois de alguns remates disparatados, o empate acabou por surgir aos trinta e sete minutos, pelos pés do Nolito, que no interior da área aproveitou bem um corte incompleto de um defesa. Três minutos depois fiquei seriamente preocupado com a saúde mental do Olegário, que incrivelmente assinalou um penálti a nosso favor. O Cardozo fechou os olhos e chutou com toda a força para fazer a bola passar literalmente entre as mãos do guarda-redes para o fundo da baliza.
Ao intervalo o nosso treinador fez uma substituição algo inesperada, trocando o Matic pelo Saviola. O Benfica entrou bem, ameaçou marcar, mas após cinco minutos o Rio Ave subiu pela primeira vez e empatou de novo o jogo, num lance em que o Yazalde foi deixado muito à vontade dentro da área para cabecear um centro novamente vindo da esquerda. O Benfica acusou o golo, e passámos por alguns minutos de desnorte durante os quais o Rio Ave foi a equipa mais perigosa. Só quando faltavam vinte minutos para o final é que as coisas se alteraram, quando o Jesus de certa forma emendou a mão e fez entrar o Javi para o lugar do Aimar, avançando o Witsel no terreno, tendo pouco depois feito entrar o Gaitán para o lugar do Bruno César. O Benfica a partir daí tomou conta do jogo e obrigou o guarda-redes do Rio Ave a brilhar com grande intensidade, e o Olegário ainda mais. Mostrou que a minha preocupação da primeira parte era infundada, e que voltou em grande forma da lesão, sonegando-nos dois penáltis claros após o Cardozo e o Saviola serem abalroados pelas costas. No final, empate no marcador, e depois dali ao Porto foi só um saltinho para ir participar na festa.
Maxi (sobretudo a apoiar o ataque), Witsel e Nolito terão talvez sido os melhores do nosso lado, num jogo em que não houve nenhuma exibição de grande realce. O Cardozo foi hoje, na maioria das vezes, um estorvo para a equipa. E só não digo que o penálti foi mal marcado porque entrou, e todos os penáltis que dão golo são bem marcados.
Pareceu-me que foi um bom jogo para sentenciar esta liga. Exemplificou muitas das coisas que nela se passaram e que ditaram o seu desfecho desfavorável para nós - incluindo factores que nos são alheios, e outros pelos quais somos exclusivamente responsáveis. Temos a obrigação de corrigir estes últimos. Quanto aos primeiros, já perdi a esperança das coisas mudarem
Saída do Saviola do onze para o regresso do Witsel, e entrada forte do Rio Ave no jogo, com muita pressão logo à saída do meio campo, que resultou em diversas perdas de bola do Benfica e muitos passes e recepções falhadas. Esta entrada do Rio Ave deu frutos logo aos oito minutos, com o golo a surgir depois de uma hesitação entre o Artur e o Luisão, com ambos a acabar por não atacar uma bola centrada da esquerda e a deixá-la passar para uma finalização fácil à boca da baliza. O Benfica reagiu ao golo, e foi lentamente tomando conta do jogo e acercando-se da baliza do Rio Ave, que no entanto não deixava de tentar criar perigo em contra-ataques rápidos, sobretudo quando explorava o adiantamento do Maxi. Depois de alguns remates disparatados, o empate acabou por surgir aos trinta e sete minutos, pelos pés do Nolito, que no interior da área aproveitou bem um corte incompleto de um defesa. Três minutos depois fiquei seriamente preocupado com a saúde mental do Olegário, que incrivelmente assinalou um penálti a nosso favor. O Cardozo fechou os olhos e chutou com toda a força para fazer a bola passar literalmente entre as mãos do guarda-redes para o fundo da baliza.
Ao intervalo o nosso treinador fez uma substituição algo inesperada, trocando o Matic pelo Saviola. O Benfica entrou bem, ameaçou marcar, mas após cinco minutos o Rio Ave subiu pela primeira vez e empatou de novo o jogo, num lance em que o Yazalde foi deixado muito à vontade dentro da área para cabecear um centro novamente vindo da esquerda. O Benfica acusou o golo, e passámos por alguns minutos de desnorte durante os quais o Rio Ave foi a equipa mais perigosa. Só quando faltavam vinte minutos para o final é que as coisas se alteraram, quando o Jesus de certa forma emendou a mão e fez entrar o Javi para o lugar do Aimar, avançando o Witsel no terreno, tendo pouco depois feito entrar o Gaitán para o lugar do Bruno César. O Benfica a partir daí tomou conta do jogo e obrigou o guarda-redes do Rio Ave a brilhar com grande intensidade, e o Olegário ainda mais. Mostrou que a minha preocupação da primeira parte era infundada, e que voltou em grande forma da lesão, sonegando-nos dois penáltis claros após o Cardozo e o Saviola serem abalroados pelas costas. No final, empate no marcador, e depois dali ao Porto foi só um saltinho para ir participar na festa.
Maxi (sobretudo a apoiar o ataque), Witsel e Nolito terão talvez sido os melhores do nosso lado, num jogo em que não houve nenhuma exibição de grande realce. O Cardozo foi hoje, na maioria das vezes, um estorvo para a equipa. E só não digo que o penálti foi mal marcado porque entrou, e todos os penáltis que dão golo são bem marcados.
Pareceu-me que foi um bom jogo para sentenciar esta liga. Exemplificou muitas das coisas que nela se passaram e que ditaram o seu desfecho desfavorável para nós - incluindo factores que nos são alheios, e outros pelos quais somos exclusivamente responsáveis. Temos a obrigação de corrigir estes últimos. Quanto aos primeiros, já perdi a esperança das coisas mudarem
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