A Taça da Liga é do Benfica. Não apenas esta, ganha ao Gil Vicente. A Taça da Liga é do Benfica cada vez mais. A prova mais recente do calendário português volta a pintar-se de vermelho, numa mancha cada vez mais global e que já poucos estranham. Quatro vitórias em cinco. Segunda consecutiva por 2-1 frente a novo convidado inesperado, virgem em finais.
Saviola, proscrito em outras lides numa época que se avizinha do fim, decidiu a final contra um Gil Vicente combativo, que nunca se entregou. Ratice de «El Conejo» a dar novo título ao Benfica. Uma aposta que não seria para todos.
O Benfica ganhou. Justificou a vitória com o domínio que se previa no tempo de jogo. Não foi brilhante. Não massacrou. Sofreu. Talvez até de forma desnecessária. Mas a verdade é que a conquista, com tudo o que vale e não vale, arrancou alguns abraços entre companheiros e sorrisos simpáticos. Não vale mais ganhar a Taça da Liga?
À partida já se sabia que esta prova era pequena de mais para salvar a época do Benfica, mas tinha uma imagem parecida a uma Liga dos Campeões para os gilistas, menos habituados a estas andanças. A festa ia ser diferente, por isso. Ganhou o Benfica, o que equivale a festejar o 25 de Abril nos dias de hoje: há a noção de que é importante, mas a vontade de andar de cravo ao peito já foi maior.
Por isso, parte do segredo para encontrar o vencedor estava numa palavra: determinação. O Gil entrou atrevido. Até por cima de um Benfica demasiado receoso. Talvez aguardasse que o convidado inesperado mostrasse mais depressa o escudo do que a espada.
Mostrou-se a Adriano num remate à queima de Maxi, mas não disfarçou o aparente nervosismo, porque o Gil pouco depois assustou por César Peixoto e embrulhou-se mais algumas vezes em zona de decisões. As mexidas de Jorge Jesus no onze, lançando Matic, Nélson Oliveira e Capdvila não justificavam tudo o que se via.
Primeiro erro, primeiro golo
Ao Gil Vicente era pedido o jogo perfeito. O que se provou à passagem da meia hora. Ao primeiro erro, o Benfica marcou. Má abordagem de Rodrigo Galo perante Bruno César que correu pela esquerda e assistiu na perfeição Rodrigo, para uma finalização em bom estilo. Aberto o marcador. Aberto o champanhe?
É verdade que o golo acalmou os encarnados e o Gil Vicente, pese uma boa arrancada de Caiçara travada por Eduardo, caiu muito. Mas como o resultado se manteve em aberto, certamente ninguém ousou pegar nas taças. Era cedo, muito cedo.
O início do segundo tempo já não teve a atitude gilista da primeira metade. O golo pesou na confiança e virou o jogo. Antes já Adriano tinha evitado um fim anunciado, com uma grande defesa perante Witsel. E depois, foi na cara de Rodrigo que o brasileiro voltou a ser decisivo. Frio, imperial e brilhante. O Gil mantinha-se no jogo pelas luvas do guardião. As mesmas que o levaram à final no desempate nos penalties, com o Sp. Braga.
A maior festa estava guardada para a parte final. Era cedo para o Benfica, lembram-se? O Gil provou-o. Remate acrobático de Zé Luís a emendar uma tosca tentativa de Vilela. Igualdade. Tão surpreendente quanto o golo inaugural.
Jesus tira Conejo da cartola
O fantasma dos penalties chegou a pairar no Cidade de Coimbra. O «sem-abrigo», para usar a expressão do presidente gilista, ameaçava tombar o «grande» que faltava. Parecia feito o mais difícil. Mas o Gil não aguentou.
Se a determinação era o ponto chave para decidir o encontro, também é certo que a experiência e os valores individuais ajudam. O Benfica carregou, o Gil tremeu. Adriano evitou que Witsel marcasse, mas não foi a tempo da recarga de Saviola, acabadinho de entrar. Ponto final.
O Gil cai de pé e vê de posição privilegiada nova festa do Benfica em Coimbra. Começa a ser tradição. A Taça da Liga pode não ter o peso suficiente para saciar o estômago encarnado. Pode não salvar a época, se o Benfica não ganhar mais nada. Mas conta, não é?
segunda-feira, 30 de abril de 2012
A.VISEU - 0 NOGUEIRENSE - 0 - TUDO ZERO
Ac. Viseu FC 0-0 AD Nogueirense
O Académico empatou esta tarde a zero no Fontelo frente a um forte e organizado Nogueirense. Um resultado que acaba por se ajustar face à boa réplica aplicada pelos forasteiros.
O técnico Lima Pereira, privado de Ricardo e Luisinho (que falta fez nos dois últimos jogos), realizou três alterações no onze academista em relação ao desafio com a Sampedrense. Saíram Ricardo, Baio e Doumbyoua e entraram M.Almeida, Álvaro e Bacari. Assim o Académico alinhou com: Nuno, M.Almeida, Calico, Tiago e Casal; Álvaro (Filipe), Vouzela (Dombyoua) e João Paulo; Rui Santos (Baio), Hélder Rodrigues e Bacari
Num jogo onde as oportunidades de golos escassearam em demasia por parte dos academistas, fica como registo um bom par de defesas de Nuno, na baliza viseense, evitando o golo nogueirense. Por duas vezes a bola também embateu no travessão da baliza do guardião do Ac.Viseu. O Académico, apenas a espaços, conseguia incomodar a baliza de Eduardo. Hélder Rodrigues tentava, através da sua velocidade levar a equipa para a frente, mas a forte oposição física dos adversários, não permitiam grandes veleidades. Numa das vezes que o extremo se isolou, o árbitro do encontro fez o favor de interromper o lance, para marcar uma falta a favor … do Académico na zona central do meio-campo. Erro incrível do árbitro principal, uma vez que H.Rodrigues seguia isolado para a baliza.
De resto, deu a sensação de ser a exibição possível por parte do Académico, numa altura da época onde, naturalmente, se começa a verificar a falta de alguma frescura física.
Um empate, que apesar de não ser de todo positivo, também não é negativo. O Ac.Viseu mantém a chama da subida acesa, com três pontos de vantagem sobre o Bustelo – próximo adversário, e quatro sobre o Nogueirense e Avanca.
Outros resultados:
Avanca 3-2 Sampedrense
Alba 0-0 Bustelo
Classificação:
1º Ac.Viseu 31 pontos
2º Bustelo 28 pontos
3ºs Nogueirense e Avanca 27 pontos
5ºSampedrense 26 pontos
6º Alba 24 pontos
RIO AVE -2 BENFICA . 2 - ACABOU
Final
Ponto final no campeonato, após um empate frente ao Rio Ave, num jogo animado e no qual os nossos jogadores tentaram fazer o possível para adiar a decisão do título.
Saída do Saviola do onze para o regresso do Witsel, e entrada forte do Rio Ave no jogo, com muita pressão logo à saída do meio campo, que resultou em diversas perdas de bola do Benfica e muitos passes e recepções falhadas. Esta entrada do Rio Ave deu frutos logo aos oito minutos, com o golo a surgir depois de uma hesitação entre o Artur e o Luisão, com ambos a acabar por não atacar uma bola centrada da esquerda e a deixá-la passar para uma finalização fácil à boca da baliza. O Benfica reagiu ao golo, e foi lentamente tomando conta do jogo e acercando-se da baliza do Rio Ave, que no entanto não deixava de tentar criar perigo em contra-ataques rápidos, sobretudo quando explorava o adiantamento do Maxi. Depois de alguns remates disparatados, o empate acabou por surgir aos trinta e sete minutos, pelos pés do Nolito, que no interior da área aproveitou bem um corte incompleto de um defesa. Três minutos depois fiquei seriamente preocupado com a saúde mental do Olegário, que incrivelmente assinalou um penálti a nosso favor. O Cardozo fechou os olhos e chutou com toda a força para fazer a bola passar literalmente entre as mãos do guarda-redes para o fundo da baliza.
Ao intervalo o nosso treinador fez uma substituição algo inesperada, trocando o Matic pelo Saviola. O Benfica entrou bem, ameaçou marcar, mas após cinco minutos o Rio Ave subiu pela primeira vez e empatou de novo o jogo, num lance em que o Yazalde foi deixado muito à vontade dentro da área para cabecear um centro novamente vindo da esquerda. O Benfica acusou o golo, e passámos por alguns minutos de desnorte durante os quais o Rio Ave foi a equipa mais perigosa. Só quando faltavam vinte minutos para o final é que as coisas se alteraram, quando o Jesus de certa forma emendou a mão e fez entrar o Javi para o lugar do Aimar, avançando o Witsel no terreno, tendo pouco depois feito entrar o Gaitán para o lugar do Bruno César. O Benfica a partir daí tomou conta do jogo e obrigou o guarda-redes do Rio Ave a brilhar com grande intensidade, e o Olegário ainda mais. Mostrou que a minha preocupação da primeira parte era infundada, e que voltou em grande forma da lesão, sonegando-nos dois penáltis claros após o Cardozo e o Saviola serem abalroados pelas costas. No final, empate no marcador, e depois dali ao Porto foi só um saltinho para ir participar na festa.
Maxi (sobretudo a apoiar o ataque), Witsel e Nolito terão talvez sido os melhores do nosso lado, num jogo em que não houve nenhuma exibição de grande realce. O Cardozo foi hoje, na maioria das vezes, um estorvo para a equipa. E só não digo que o penálti foi mal marcado porque entrou, e todos os penáltis que dão golo são bem marcados.
Pareceu-me que foi um bom jogo para sentenciar esta liga. Exemplificou muitas das coisas que nela se passaram e que ditaram o seu desfecho desfavorável para nós - incluindo factores que nos são alheios, e outros pelos quais somos exclusivamente responsáveis. Temos a obrigação de corrigir estes últimos. Quanto aos primeiros, já perdi a esperança das coisas mudarem
Saída do Saviola do onze para o regresso do Witsel, e entrada forte do Rio Ave no jogo, com muita pressão logo à saída do meio campo, que resultou em diversas perdas de bola do Benfica e muitos passes e recepções falhadas. Esta entrada do Rio Ave deu frutos logo aos oito minutos, com o golo a surgir depois de uma hesitação entre o Artur e o Luisão, com ambos a acabar por não atacar uma bola centrada da esquerda e a deixá-la passar para uma finalização fácil à boca da baliza. O Benfica reagiu ao golo, e foi lentamente tomando conta do jogo e acercando-se da baliza do Rio Ave, que no entanto não deixava de tentar criar perigo em contra-ataques rápidos, sobretudo quando explorava o adiantamento do Maxi. Depois de alguns remates disparatados, o empate acabou por surgir aos trinta e sete minutos, pelos pés do Nolito, que no interior da área aproveitou bem um corte incompleto de um defesa. Três minutos depois fiquei seriamente preocupado com a saúde mental do Olegário, que incrivelmente assinalou um penálti a nosso favor. O Cardozo fechou os olhos e chutou com toda a força para fazer a bola passar literalmente entre as mãos do guarda-redes para o fundo da baliza.
Ao intervalo o nosso treinador fez uma substituição algo inesperada, trocando o Matic pelo Saviola. O Benfica entrou bem, ameaçou marcar, mas após cinco minutos o Rio Ave subiu pela primeira vez e empatou de novo o jogo, num lance em que o Yazalde foi deixado muito à vontade dentro da área para cabecear um centro novamente vindo da esquerda. O Benfica acusou o golo, e passámos por alguns minutos de desnorte durante os quais o Rio Ave foi a equipa mais perigosa. Só quando faltavam vinte minutos para o final é que as coisas se alteraram, quando o Jesus de certa forma emendou a mão e fez entrar o Javi para o lugar do Aimar, avançando o Witsel no terreno, tendo pouco depois feito entrar o Gaitán para o lugar do Bruno César. O Benfica a partir daí tomou conta do jogo e obrigou o guarda-redes do Rio Ave a brilhar com grande intensidade, e o Olegário ainda mais. Mostrou que a minha preocupação da primeira parte era infundada, e que voltou em grande forma da lesão, sonegando-nos dois penáltis claros após o Cardozo e o Saviola serem abalroados pelas costas. No final, empate no marcador, e depois dali ao Porto foi só um saltinho para ir participar na festa.
Maxi (sobretudo a apoiar o ataque), Witsel e Nolito terão talvez sido os melhores do nosso lado, num jogo em que não houve nenhuma exibição de grande realce. O Cardozo foi hoje, na maioria das vezes, um estorvo para a equipa. E só não digo que o penálti foi mal marcado porque entrou, e todos os penáltis que dão golo são bem marcados.
Pareceu-me que foi um bom jogo para sentenciar esta liga. Exemplificou muitas das coisas que nela se passaram e que ditaram o seu desfecho desfavorável para nós - incluindo factores que nos são alheios, e outros pelos quais somos exclusivamente responsáveis. Temos a obrigação de corrigir estes últimos. Quanto aos primeiros, já perdi a esperança das coisas mudarem
terça-feira, 24 de abril de 2012
A.VISEU - 1 SAMPEDRENSE - 1 - FOI PENA
Ac. Viseu 1 - 1 Sampedrense
Perante as expetativas criadas pelos ultimos resultados, tudo levava a crer, que iriamos assistir a um grande jogo de futebol hoje á tarde no Fontelo.
Contudo não foi isso que veio a acontecer, e assistimos a um jogo sem grandes emoções, sem grandes ocasiões de golo.
Estádio do Fontelo, 22 de Abril de 2012
5ªJornada da Fase de Subida, III Divisão, Série C
Árbitro: Carlos Alexandre (Portalegre)
Ac. Viseu: Nuno; Casal, Calico, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Luís Vouzela (Álvaro, 90), João Paulo e Rui Santos; Hélder Rodrigues, Baio (Marco Almeida, 65) e Doumbouya (Bacari, 70). Treinador: António Lima Pereira.
Sampedrense: Márcio Rodrigues, Baixote, Marcos, João Heitor, Sérgio (Costa, 74), Márcio Anastácio, Beto, André Valente, Johny (Mathieu, 90+4), Jusko e Tagui (Guilherme, 81). Treinador: Carlos Sousa.
Expulsões: Márcio Antastácio 62 (Sampedrense), Ricardo Ferreira 64 (Ac. Viseu)
Golos:Ricardo Ferreira 62 gp (1-0), Guilherme 88 (1-1)
A primeira parte pautou-se pelo equilibrio, sem lances de grande destaque, com a bola a ser dividida em ambos os meios campos, e sem criar jogadas de perigo nem para a baliza do Académico nem do Sampedrense.
Notou-se e de que maneira a falta que fez neste jogo as ausências de Marco Almeida e de Luisinho, no corredor direito.
Destaque apenas para Johnny, jogador da Sampedrense, que encheu o campo com a sua qualidade técnica acima da média. Assumiu todo o jogo forasteiro, jogou no meio, nas alas, e a ponta de lança, foi o marcador de todas as bolas paradas. Excelente jogo!
Na segunda parte a equipa academista veio com outra postura ofensiva, mas sem criar grandes oportunidades de golo. Até que a meio da primeira parte surge um cruzamento do lado esquerdo do ataque academista e Marcio Rodrigues, corta o lance com os braços, com o árbitro a assinalar prontamente a grande penalidade, e a mostrar o segundo amarelo a Márcio, ficando a Sampedrense reduzida a 10 unidades.
Na conversão do castigo máximo Ricardo chuta bem para o centro da baliza, e faz o golo academista.
A Sampedrense carrega no jogo e começa a acercar-se da baliza academista, mas sempre sem perigo.
Num lance sem perigo decorrido a meio do campo, Ricardo faz falta sobre um adversário, e o árbitro mostra-lhe também a segunda cartolina amarela. Ambas as equipas ficavam assim a jogar com 10 jogadores.
Casal vai fazer o lugar de defesa esquerdo, e entra Marco Almeida para "tapar" o lado direito da defesa academista.
Aos 88m, cai o balde de água fria no Fontelo, Guilherme acabado de entrar, apenas com Nuno pela frente faz o golo do empate, colocando justiça no resultado, que não se alteraria até ao final do jogo.
Os academistas que hoje se deslocaram em bom numero ao Fontelo, sairam cabisbaixos, mas cientes que nada está perdido, e que é imperial ganhar o próximo jogo em casa ao Nogueirense !
Força Académico !
sábado, 21 de abril de 2012
BENFICA - 4 MARITIMO - 1 - NORMAL
Benfica vence Marítimo (4-1) e mantém perseguição ao FC Porto
O Benfica mantém-se na perseguição ao líder FC Porto, após vencer o Marítimo por 4-1. Nolito, com dois golos e duas assistências para Rodrigo e Bruno César, foi a figura do jogo.
Jorge Jesus disse, na antevisão ao jogo, que a equipa continuava a acreditar na possibilidade de chegar ao título, mesmo estando a quatro pontos do FC Porto. E, analisando a exibição neste final de tarde, o atual líder do Campeonato terá mesmo de ter todo o cuidado para que possa revalidar o título, pois o Benfica mostrou que não está disposto a deixar de lutar.
Os encarnados, com algumas novidades no onze (Saviola e Nolito entraram de início, Capdevila e Matic mantiveram-se no onze, enquanto Gaitán e Rodrigo ficaram no banco) começaram a partida a todo o gás e materializaram com dois golos, ambos apontados por Nolito, o domínio avassalador que tiveram na primeira vintena de minutos.
O Marítimo, com aspirações ao quarto lugar, ainda esboçou a reação, mas só no início da segunda parte logrou alguma superioridade, comprovada com o golo de Sami.
No entanto, a equipa de Jorge Jesus voltou a pegar no jogo e em duas pinceladas de Nolito definiram definitivamente a partida, com golos do recém-entrado Rodrigo (marcou na primeira vez que tocou na bola) e de Bruno César.
TÍTULOS
Dortmund é de novo campeão
O Borussia de Dortmund sagrou-se bicampeão da Alemanha após uma vitória por 2-0 frente ao Monchengladbach.
Com três jornadas por disputar e oito pontos de vantagem sobre o Bayern, o Dortmund precisava apenas da vitória para se sagrar campeão e não vacilou frente ao quarto classificado.
Um golo em cada parte deu a vitória ao Dortmund. O croata Ivan Perisic marcou aos 23 minutos e o japonês Kagawa fez o resultado final aos 59.
Quando faltam duas jornadas para o fim, a questão do título e do segundo lugar já estão arrumadas na Alemanha. Dortmund e Bayern terão entrada direta na próxima edição da Champions.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
LINK
Para quem já está a pensar no Euro2012 na Polónia e Ucrânia, pode começar por conhecer os estádios através do Soccerlens…;
terça-feira, 10 de abril de 2012
SPORTING- 1 BENFICA - 0 - DESILUÇÃO
Sporting vence Benfica (1-0) em jogo de sentido único
O Sporting venceu o Benfica por 1-0 no derby lisboeta da 26.ª jornada. Um resultado que faz com que os leões subam ao quarto lugar do campeonato e que deixa as águias mais longe do título.
Era maior a pressão do Benfica, como tinha admitido Jorge Jesus. Porque tinha mais a perder esta noite em Alvalade. O Sporting aproveitou, usou essa maior tranquilidade e a força colectiva que tem sido a sua imagem recente e impôs-se (1-0) num derby que teve todo o ar de fim da linha para o Benfica na luta pelo título de campeão.
Falávamos então de quem tinha mais a perder. Era o Benfica, e perdeu mesmo. Agora vê o FC Porto a quatro pontos, quando faltam quatro jornadas para o fim do campeonato. A equipa que ainda em Fevereiro parecia ter a Liga na mão (chegaram a ser cinco pontos de vantagem) termina um ciclo terrível em queda. Não só pelo que perdeu (pelo meio foi-se também a Liga dos Campeões), mas também pelas dificuldades que evidencia.
Quanto ao leão, depois de uma primeira metade de época tão atribulada, chega aqui a sorrir. Ultrapassou o Marítimo no quarto lugar, ainda tem a Liga Europa e a final da Taça de Portugal. As voltas que isto deu.
O Benfica recuperou Luisão e Garay, depois de ter jogado em Londres com uma dupla de centrais adaptada. Emerson voltou ao lado esquerdo da defesa, Javi Garcia ao seu lugar no meio-campo. No onze, sem o castigado Aimar, coube ainda Rodrigo. No Sporting, Sá Pinto manteve apostas, com Matias Fernández num onze que, em relação ao que garantiu na Ucrânia a passagem às meias-finais da Liga Europa, só registava a entrada de Elias.
Alvalade estava em festa, mais de 47 mil espectadores, casa praticamente cheia para ver um jogo que começou com mais bola do lado do Benfica. Uma cedência assumida pelo Sporting. Logo aos dois minutos, após uma combinação com Rodrigo, Gaitán é travado por Polga. O jogo segue, ficam dúvidas se foi dentro ou fora da área.
Quinze minutos depois, o lance que decidiu tudo. Luisão agarra Wolfswinkel, o árbitro apita, penalty. Ironia. No jogo em que recuperou a sua primeira dupla de centrais, o Benfica começou a perder por um erro do mais experiente de todos. Wolfswinkel posicionou-se na marca e não falhou: bola para a esquerda de Artur, golo. Explosão de alegria em Alvalade.
A bola continuava do lado do Benfica. Em sentido figurado e literal. Estratégia do Sporting, que confirmava a imagem que tem deixado com Sá Pinto. Uma equipa concentrada, coesa, com uma estratégia que soube manietar o adversário. Restava ao Benfica tentar contornar a malha dos leões, coisa que não conseguiu. A Alvalade, no fim daquele tal ciclo, chegou uma equipa cansada e com poucas ideias.
O intervalo chegou neste tom, a segunda parte começou com uma alteração no Benfica. Entrava Yannick, o avançado que começou a época no Sporting e regressou a Alvalade vestido de vermelho. Ouviram-se assobios, como passaram a ouvir-se quando Yannick tocava na bola.
O jogo aqueceu. Foi um início de segundo tempo alucinante. Aos 51m, uma grande defesa de Artur a remate de Wolfswinkel, dois minutos mais tarde Insua evita quase em cima da linha o golo do Benfica, numa cabeceamento de Maxi. E dois minutos depois outra vez Artur a evitar o segundo do Sporting, a remate de Schaars. Antes de passar a hora de jogo, ainda o Benfica, num cabeceamento de Cardozo ao lado. E depois, ainda Wolfswinkel. E Artur, mais uma vez.
Jesus mexeu do banco, fez sair Javi e juntou Nélson Oliveira ao ataque. Três minutos depois Sá Pinto aproveitou para mexer também, tirar Schaars e fazer entrar Carriço
As oportunidades sucediam-se. Aos 72m, incrível Wolfswinkel. Sozinho na área, atrapalha-se no remate e desperdiça uma grande oportunidade. Na resposta o Benfica, Yannick sobe rápido, a passe de Gaitán, e remata ao lado.
Já com Nolito em campo do lado do Benfica e Rubio do lado do Sporting, os últimos 15 minutos foram menos frenéticos. Ainda assim houve tempo para Artur voltar a brilhar, e para Luisão acabar expulso. Em Alvalade, a maioria dos adeptos saia de sorriso nos lábios, os benfiquistas insultavam a equipa. As voltas que isto deu.
domingo, 8 de abril de 2012
A.VISEU- 3 AVANCA -1 - BRILHANTES
Ac. Viseu FC 3 - 1 AA Avanca
Estádio do Fontelo, 7 de Abril de 2012
3ª Jornada da Fase de Subida, III Divisão, Série C
Árbitro:
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida (Luís Vouzela), Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Álvaro (Doumbouya), João Paulo, Ricardo Ferreira e Rui Santos; Luisinho (Baio) e Hélder Rodrigues. Treinador: António Lima Pereira.
Golos: Pesquina 5 (0-1), João Paulo 60 (1-1), Ricardo Ferreira (2-1), Hélder Rodrigues (3-1)
Surpreendeu António Lima Pereira ao fazer actuar o Académico num 4x4x2 em losango deixando de fora Bacari - nem para o banco foi - e também o segundo melhor marcador da equipa (Doumbouya no banco). E se é verdade que a tática usada surpreendeu tudo e todos, também não é menos verdade que ela, a tática, não foi a culpada do mau começo academista. O golo forasteiro nasce de uma infantilidade enorme, difícil de compreender e, sobretudo, difícil de explicar. Acontece...
O Académico reagiu bem ao golo sofrido já que volvidos poucos minutos, e depois de um passe de Rui Santos, Hélder Rodrigues trabalhou bem sobre a esquerda e desferiu um remate com selo de golo, brilhando a grande altura aquele que viria a ser o melhor jogador da equipa adversária o seu guarda redes. Hélder Rodrigues e Luisinho brilhavam nas faixas laterais - brilhavam tanto que por vezes até se esqueciam de fechar o seu flanco - mas a bola quando chegava ao lugar do ponta de lança ele não estava lá e, também, porque Rui Santos não mostrava capacidades para chegar às zonas de finalização.
Perto da meia hora o técnico academista mexia na equipa - fazendo a vontade à massa associativa - colocando o ponta de lança - Doumbouya. O certo é que a a partir daí e ao intervalo o Académico perdeu alguma da magia e não voltou a incomodar, verdadeiramente, a baliza forasteira deixando-se enrolar no abjeto anti jogo forasteiro. Antes do intervalo dá-se a subsituuição que, na minha opinião, mudou o jogo. Saiu Marco Almeida (lesionado) e entrou Luís Vouzela.
E na segunda parte o Académico cresceu de uma forma verdadeiramente impressionante. Com as costas resguardadas por Vouzela, Rui Santos subiu imensamente de produção, pegou na batuta, jogou, fez jogar, distribuiu jogo de uma maneira que só ele sabe fazer e o Académico partiu para 45 minutos de sonhos, dignos de um clube que quer mesmo vencer.
Sentia-se no estádio que o Académico ia mesmo vencer o jogo de hoje. E se dúvidas havia elas ficaram quase todas dissipadas quando João Paulo - mais uma vez - marcou o golo de empate. A partir daí, e até ao fim do jogo, a simbiose equipa/público foi perfeita e o Académico trucidou por completo a equipa do Avanca.
Quando Ricardo Ferreira fez o 2-1 o Estádio do Fontelo entrou verdadeiramente em ebulição, é que os especatadores já tinha visto de tudo, desde o anti jogo forasteiro, bolas no poste, defesas miraculosas e até perdidas incríveis.
O golo de Hélder Rodrigues, já no descontos, foi verdadeiramente a cereja no topo do bolo!
Que grande segunda parte! Assim dá gosto de sofrer por ti Académico!
3ª Jornada da Fase de Subida, III Divisão, Série C
Árbitro:
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida (Luís Vouzela), Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Álvaro (Doumbouya), João Paulo, Ricardo Ferreira e Rui Santos; Luisinho (Baio) e Hélder Rodrigues. Treinador: António Lima Pereira.
Golos: Pesquina 5 (0-1), João Paulo 60 (1-1), Ricardo Ferreira (2-1), Hélder Rodrigues (3-1)
Surpreendeu António Lima Pereira ao fazer actuar o Académico num 4x4x2 em losango deixando de fora Bacari - nem para o banco foi - e também o segundo melhor marcador da equipa (Doumbouya no banco). E se é verdade que a tática usada surpreendeu tudo e todos, também não é menos verdade que ela, a tática, não foi a culpada do mau começo academista. O golo forasteiro nasce de uma infantilidade enorme, difícil de compreender e, sobretudo, difícil de explicar. Acontece...
O Académico reagiu bem ao golo sofrido já que volvidos poucos minutos, e depois de um passe de Rui Santos, Hélder Rodrigues trabalhou bem sobre a esquerda e desferiu um remate com selo de golo, brilhando a grande altura aquele que viria a ser o melhor jogador da equipa adversária o seu guarda redes. Hélder Rodrigues e Luisinho brilhavam nas faixas laterais - brilhavam tanto que por vezes até se esqueciam de fechar o seu flanco - mas a bola quando chegava ao lugar do ponta de lança ele não estava lá e, também, porque Rui Santos não mostrava capacidades para chegar às zonas de finalização.
Perto da meia hora o técnico academista mexia na equipa - fazendo a vontade à massa associativa - colocando o ponta de lança - Doumbouya. O certo é que a a partir daí e ao intervalo o Académico perdeu alguma da magia e não voltou a incomodar, verdadeiramente, a baliza forasteira deixando-se enrolar no abjeto anti jogo forasteiro. Antes do intervalo dá-se a subsituuição que, na minha opinião, mudou o jogo. Saiu Marco Almeida (lesionado) e entrou Luís Vouzela.
E na segunda parte o Académico cresceu de uma forma verdadeiramente impressionante. Com as costas resguardadas por Vouzela, Rui Santos subiu imensamente de produção, pegou na batuta, jogou, fez jogar, distribuiu jogo de uma maneira que só ele sabe fazer e o Académico partiu para 45 minutos de sonhos, dignos de um clube que quer mesmo vencer.
Sentia-se no estádio que o Académico ia mesmo vencer o jogo de hoje. E se dúvidas havia elas ficaram quase todas dissipadas quando João Paulo - mais uma vez - marcou o golo de empate. A partir daí, e até ao fim do jogo, a simbiose equipa/público foi perfeita e o Académico trucidou por completo a equipa do Avanca.
Quando Ricardo Ferreira fez o 2-1 o Estádio do Fontelo entrou verdadeiramente em ebulição, é que os especatadores já tinha visto de tudo, desde o anti jogo forasteiro, bolas no poste, defesas miraculosas e até perdidas incríveis.
O golo de Hélder Rodrigues, já no descontos, foi verdadeiramente a cereja no topo do bolo!
Que grande segunda parte! Assim dá gosto de sofrer por ti Académico!
quinta-feira, 5 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
CHELSEA - 2 BENFICA - 1 - INJUSTO
Benfica cai de pé na Liga dos Campeões
O Benfica saiu derrotado de Stamford Bridge por 2-1 frente ao Chelsea e está fora da Liga dos Campeões.
O Benfica está fora da Liga dos Campeões, com duas derrotas algo cruéis às mãos de um Chelsea cínico e muito pragmático. Com apenas 10 jogadores durante cerca de 50 minutos, os encarnados souberam ser dignos, silenciaram por minutos Stamford Bridge e chegaram a ameaçar o milagre que acabou por não chegar. O Chelsea terá agora pela frente o Barcelona nas meias-finais da Champions, numa reedição do polémico duelo de 2009.
Primeira parte:
Apesar das contrariedades na abordagem a esta partida, devido às lesões na zona central da defesa, o Benfica entrou com uma boa atitude em Stamford Bridge, apoio por cerca de quatro mil ruidosos adeptos encarnados na bancada.
Os primeiros cinco minutos ficaram caracterizados pela pressão do Benfica sobre o Chelsea, que se apresentava com linhas mais baixas dando a iniciativa de jogo ao adversário, até porque estava em vantagem.
Os encarnados não dominavam o adversário, mas tinham mais posse de bola e procuravam chegar com perigo à baliza contrária. Bruno César e Aimar falharam o alvo por duas vezes. Cá atrás Emerson e Javi Garcia pareciam entender-se, apesar de formarem uma dupla nova no centro da defesa.
O minuto 19 veio dar um rumo completamente diferente e assinalou o primeiro revés do Benfica nesta partida. Javi Garcia disputou uma bola com Ashley Cole dentro da área e o árbitro entendeu que a carga do espanhol era motivo para grande penalidade.
Chamado à conversão, Frank Lampard não falhou e colocou o Chelsea em vantagem por 1-0. O Benfica não se deixou abater e foi à procura de dar a volta a uma eliminatória que estava mais inclinada para os ingleses.
Numa jogada ensaiada, após a cobrança de um livre, o Benfica dispôs da sua mais soberana oportunidade de golo. Cardozo (29’), enquadrado com a baliza, atirou decidido mas John Terry intercetou a bola no momento certo quando esta se encaminhava para a baliza.
Quando a formação lusa estava por cima do jogo, eis que sofreu um novo revés. Maxi Pereira (40’), que tinha visto um primeiro cartão amarelo por protestos na altura do penálti, teve uma entrada mais dura sobre Obi Mikel e o árbitro não teve dúvidas em lhe mostrar o segundo amarelo.
O intervalo chegou com o Benfica em desvantagem, reduzido a 10 elementos e com Witsel adaptado à lateral direita.
Segunda parte:
Com uma defesa mais do que remediada, aparecendo Witsel na direita, o Benfica abordou a segunda parte de forma corajosa, não se fazendo notar o facto de estar a jogar com menos um jogador.
Cardozo abriu as hostilidades na segunda parte com um belo remate à entrada da área ao qual correspondeu Petr Cech com uma excelente defesa. No mesmo minuto Aimar atirou à malha lateral. O Benfica parecia querer entrar na disputa da eliminatória.
O Chelsea não se intimidava e procurava a rapidez dos seus executantes e um possível buraco na defesa contrária para aumentar a contagem. Kalou, Torres e Mata estiveram perto de marcar, mas Artur surgiu em bom plano e negou os intentos contrários.
O jogo estava rápido, as oportunidades repartiam-se, mas o resultado não se alterava. Perto dos 60 minutos, Jorge Jesus decidiu iniciar uma onda de substituições.
Primeiro entrou Nélson Oliveira, depois Djaló e mais tarde Rodrigo. O treinador do Benfica sabia que só arriscando podia tentar algo mais.
Aos poucos a pressão do Benfica acentuou-se e só o guarda-redes, Petr Cech, com defesas incríveis, ia adiando o golo dos encarnados. Os adeptos do Chelsea estavam silenciosos e mais ficaram quando Javi Garcia finalmente conseguiu colocar a bola na baliza do Chelsea.
Aos 85 minutos, o espanhol cabeceou para o fundo das redes e agarrou na bola de seguida acreditando que havia tempo suficiente para dar a volta a esta eliminatória.
O treinador Jorge Jesus incentivava os seus jogadores com gritos para dentro do relvado, os adeptos do Benfica faziam-se ouvir. Nélson Oliveira teve nos pés a passagem do Benfica, mas atirou ao lado.
O Chelsea defendia como podia, contra um adversário que jogava com dez unidades desde os 40 minutos. A esperança acabou porém aos 92 minutos, quando Raul Meireles, que havia entrado na segunda parte, correu muitos metros e rematou forte para o fundo da baliza de Artur. Estava feito o 2-1 e estava decidida a eliminatória da Liga dos Campeões.
Primeira parte:
Apesar das contrariedades na abordagem a esta partida, devido às lesões na zona central da defesa, o Benfica entrou com uma boa atitude em Stamford Bridge, apoio por cerca de quatro mil ruidosos adeptos encarnados na bancada.
Os primeiros cinco minutos ficaram caracterizados pela pressão do Benfica sobre o Chelsea, que se apresentava com linhas mais baixas dando a iniciativa de jogo ao adversário, até porque estava em vantagem.
Os encarnados não dominavam o adversário, mas tinham mais posse de bola e procuravam chegar com perigo à baliza contrária. Bruno César e Aimar falharam o alvo por duas vezes. Cá atrás Emerson e Javi Garcia pareciam entender-se, apesar de formarem uma dupla nova no centro da defesa.
O minuto 19 veio dar um rumo completamente diferente e assinalou o primeiro revés do Benfica nesta partida. Javi Garcia disputou uma bola com Ashley Cole dentro da área e o árbitro entendeu que a carga do espanhol era motivo para grande penalidade.
Chamado à conversão, Frank Lampard não falhou e colocou o Chelsea em vantagem por 1-0. O Benfica não se deixou abater e foi à procura de dar a volta a uma eliminatória que estava mais inclinada para os ingleses.
Numa jogada ensaiada, após a cobrança de um livre, o Benfica dispôs da sua mais soberana oportunidade de golo. Cardozo (29’), enquadrado com a baliza, atirou decidido mas John Terry intercetou a bola no momento certo quando esta se encaminhava para a baliza.
Quando a formação lusa estava por cima do jogo, eis que sofreu um novo revés. Maxi Pereira (40’), que tinha visto um primeiro cartão amarelo por protestos na altura do penálti, teve uma entrada mais dura sobre Obi Mikel e o árbitro não teve dúvidas em lhe mostrar o segundo amarelo.
O intervalo chegou com o Benfica em desvantagem, reduzido a 10 elementos e com Witsel adaptado à lateral direita.
Segunda parte:
Com uma defesa mais do que remediada, aparecendo Witsel na direita, o Benfica abordou a segunda parte de forma corajosa, não se fazendo notar o facto de estar a jogar com menos um jogador.
Cardozo abriu as hostilidades na segunda parte com um belo remate à entrada da área ao qual correspondeu Petr Cech com uma excelente defesa. No mesmo minuto Aimar atirou à malha lateral. O Benfica parecia querer entrar na disputa da eliminatória.
O Chelsea não se intimidava e procurava a rapidez dos seus executantes e um possível buraco na defesa contrária para aumentar a contagem. Kalou, Torres e Mata estiveram perto de marcar, mas Artur surgiu em bom plano e negou os intentos contrários.
O jogo estava rápido, as oportunidades repartiam-se, mas o resultado não se alterava. Perto dos 60 minutos, Jorge Jesus decidiu iniciar uma onda de substituições.
Primeiro entrou Nélson Oliveira, depois Djaló e mais tarde Rodrigo. O treinador do Benfica sabia que só arriscando podia tentar algo mais.
Aos poucos a pressão do Benfica acentuou-se e só o guarda-redes, Petr Cech, com defesas incríveis, ia adiando o golo dos encarnados. Os adeptos do Chelsea estavam silenciosos e mais ficaram quando Javi Garcia finalmente conseguiu colocar a bola na baliza do Chelsea.
Aos 85 minutos, o espanhol cabeceou para o fundo das redes e agarrou na bola de seguida acreditando que havia tempo suficiente para dar a volta a esta eliminatória.
O treinador Jorge Jesus incentivava os seus jogadores com gritos para dentro do relvado, os adeptos do Benfica faziam-se ouvir. Nélson Oliveira teve nos pés a passagem do Benfica, mas atirou ao lado.
O Chelsea defendia como podia, contra um adversário que jogava com dez unidades desde os 40 minutos. A esperança acabou porém aos 92 minutos, quando Raul Meireles, que havia entrado na segunda parte, correu muitos metros e rematou forte para o fundo da baliza de Artur. Estava feito o 2-1 e estava decidida a eliminatória da Liga dos Campeões.
terça-feira, 3 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
A.VISEU- 4 BUSTELO - 0 - COM BRILHO
Estádio do Fontelo, 1 de Abril de 20122ª Jornada da III Divisão, Série C, Fase de Subida
Árbitro:
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Casal, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Álvaro, João Paulo e Rui Santos (Luís Vouzela, 75); Luisinho (Baio, 66), Hélder Rodrigues e Bacari (Doumbouya, 60). Treinador: António Lima Pereira.
Bustelo: Eduardo Jorge, Aguiar, Careca, Pedrinho, Paivinha, Marcelo, Tiago Filipe, Dani, Márcio (Vitinha, 82), Rafa (Rui Miguel, 20) e Inverno (Alemão, 66). Treinador: Miguel Oliveira.
Expulsão: Eduardo Jorge 18
Golos: Ricardo Ferreira 21 gp (1-0), Luisinho 29 (2-0), Hélder Rodrigues 65 (3-0), Doumbouya 81 (4-0)
O jogo começou com toada bastante morna, que só teve desenvolvimentos à passagem dos 18min. quando Luisinho após ludibriar o guardião do Bustelo é carregado na área de rigor. Resultado disso: expulsão para Eduardo (guardião forasteiro) e penalty convertido com sucesso por Ricardo. 1-0 para os viseenses. Segundo se constava no estádio, o GR suplente que terá entrado era jogador de campo (a confirmar a veracidade da situação, já que era dia das mentiras). O 2º golo chegaria 9 min depois, após nova arrancada de Luisinho, que com um remate colocado fora da área fazia o seu golo da tarde. 2-0, resultado que se atingia ao intervalo.
Para a 2ª parte, os academistas apresentaram-se numa toada idêntica aos primeiros 45min. Sem forçar muito, mas a trocar a bola com um ritmo controlador, o 3º golo surgiu, com naturalidade, por Hélder Rodrigues aos 65min. Jogada na esquerda do inevitável Luisinho, que cruza para um golo magnífico de Hélder Rodrigues (a não perder, certamente, no vídeo do jogo apresentado pela Sportviseu). Mais um jogo fantástico deste extremo emprestado pelo Sp.Covilhã. E foi já com Doumbouya que o 4º golo chegou, apontado pelo avançado academista de cabeça, após pontapé de canto superiormente marcado por João Paulo.
Um resultado gordo, que poderá ser importante nas contas finais, em virtude da diferença de golos marcados/sofridos. Perante os restantes resultados, o Ac.Viseu assume a liderança, a par do Alba, com 23 pontos. No próximo sábado, o Académico joga novamente no Fontelo, recebendo o Avanca, em mais uma final desta fase decisiva da prova.
Outros resultados:
Alba 2-1 Sampedrense
Avanca 0-0 Nogueirense
Classificação:
1ºs Ac.Viseu e Alba 23 pontos
3º Sampedrense 22 pontos
4ºs Avanca e Bustelo 21 pontos
6º Nogueirense 20 pontos
Árbitro:
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Casal, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Álvaro, João Paulo e Rui Santos (Luís Vouzela, 75); Luisinho (Baio, 66), Hélder Rodrigues e Bacari (Doumbouya, 60). Treinador: António Lima Pereira.
Bustelo: Eduardo Jorge, Aguiar, Careca, Pedrinho, Paivinha, Marcelo, Tiago Filipe, Dani, Márcio (Vitinha, 82), Rafa (Rui Miguel, 20) e Inverno (Alemão, 66). Treinador: Miguel Oliveira.
Expulsão: Eduardo Jorge 18
Golos: Ricardo Ferreira 21 gp (1-0), Luisinho 29 (2-0), Hélder Rodrigues 65 (3-0), Doumbouya 81 (4-0)
O jogo começou com toada bastante morna, que só teve desenvolvimentos à passagem dos 18min. quando Luisinho após ludibriar o guardião do Bustelo é carregado na área de rigor. Resultado disso: expulsão para Eduardo (guardião forasteiro) e penalty convertido com sucesso por Ricardo. 1-0 para os viseenses. Segundo se constava no estádio, o GR suplente que terá entrado era jogador de campo (a confirmar a veracidade da situação, já que era dia das mentiras). O 2º golo chegaria 9 min depois, após nova arrancada de Luisinho, que com um remate colocado fora da área fazia o seu golo da tarde. 2-0, resultado que se atingia ao intervalo.
Para a 2ª parte, os academistas apresentaram-se numa toada idêntica aos primeiros 45min. Sem forçar muito, mas a trocar a bola com um ritmo controlador, o 3º golo surgiu, com naturalidade, por Hélder Rodrigues aos 65min. Jogada na esquerda do inevitável Luisinho, que cruza para um golo magnífico de Hélder Rodrigues (a não perder, certamente, no vídeo do jogo apresentado pela Sportviseu). Mais um jogo fantástico deste extremo emprestado pelo Sp.Covilhã. E foi já com Doumbouya que o 4º golo chegou, apontado pelo avançado academista de cabeça, após pontapé de canto superiormente marcado por João Paulo.
Um resultado gordo, que poderá ser importante nas contas finais, em virtude da diferença de golos marcados/sofridos. Perante os restantes resultados, o Ac.Viseu assume a liderança, a par do Alba, com 23 pontos. No próximo sábado, o Académico joga novamente no Fontelo, recebendo o Avanca, em mais uma final desta fase decisiva da prova.
Outros resultados:
Alba 2-1 Sampedrense
Avanca 0-0 Nogueirense
Classificação:
1ºs Ac.Viseu e Alba 23 pontos
3º Sampedrense 22 pontos
4ºs Avanca e Bustelo 21 pontos
6º Nogueirense 20 pontos
domingo, 1 de abril de 2012
BENFICA - 2 BRAGA - 1 - ACREDITAR
Nota artística destrona o líder
Depois de uma segunda parte absolutamente maravilhosa, o resultado foi estabelecido já perto do final, com Bruno César a apontar o golo decisivo.
O Benfica recebeu e venceu o Sporting de Braga por 2-1 em jogo da 25.ª jornada da liga portuguesa. As duas equipas lutaram muito e numa segunda parte de grande nível marcaram-se três golos. Witsel, de pénalti, pôs o Benfica em vantagem, Elderson redimiu-se do pénalti cometido e empatou o jogo, mas Bruno César assegurou a vitória encarnada já nos descontos.
Começou melhor o Benfica no jogo do Estádio da Luz. Os encarnados entraram mais pressionantes e o Braga contentou-se em explorar o contra-ataque. Rodrigo e Bruno César foram os primeiros a pôr à prova os reflexos de Quim.
O ritmo de jogo baixou a partir dos primeiros 10 minutos e coincidiu com a lesão de Luisão. O capitão do Benfica magoou-se sozinho e durante o resto do primeiro tempo apresentou sempre limitações, ao ponto de os colegas evitarem endossar-lhe a bola.
A partir do primeiro quarto de hora, o Sporting de Braga deu resposta ao Benfica, com Márcio Mossoró a comandar os arsenalistas. O jogo tornou-se mais equilibrado, mas simultaneamente menos atrativo, com o Benfica a perder o fôlego dos minutos iniciais.
Com o aproximar do final do primeiro tempo, a equipa de Jorge Jesus voltou a acelerar o ritmo, mas a melhor oportunidade acabou mesmo por pertencer ao Braga: Alan arrancou pela direita, sentou Nico Gaitán na linha de fundo e assistiu Marcio Mossoró, mas o brasileiro permitiu a defesa a Artur, que segurou o 0-0.
A começar a segunda parte, Quim não quis ficar atrás de Artur e também foi obrigado a mostrar serviço. Cardozo assistiu Witsel e o belga rematou para defesa apertada do guarda-redes minhoto.
Minutos volvidos e uma arrancada de Gaitán voltou a causar problemas ao Sporting de Braga. O argentino rasgou toda a defesa bracarense, assistiu Witsel, mas o médio atirou muito por cima.
Iniciou-se a melhor fase do jogo, com Benfica e Braga de olhos virados para a baliza e muito espaço para jogar. A cada perda de bola do Braga o Benfica respondia com ataques perigosíssimos. Rodrigo parecia ter o “diabo no corpo”, aparecia em todo o lado, mas a pontaria é que continuava desafinada.
Já Lima teve a mira afinada demais: o brasileiro respondeu de cabeça a um cruzamento de Alan e a bola ainda “beijou” a trave da baliza encarnada.
Por esta altura, Mossoró era o melhor do Braga mas também ele foi incapaz de inaugurar o marcador. Ao minuto 66’, Lima teve o espaço que quis com Miguel Vítor caído no relvado e cruzou para Mossoró. O brasileiro deslumbrou-se e atirou ao lado.
Depois de minutos de futebol espetáculo, chegou a polémica: Lima caiu na área encarnada e João Ferreira deixou seguir e segundos depois apontou pénalti favorável às águias. Bruno César é atropelado por Elderson e João Ferreira não hesita em marcar o castigo máximo. Na conversão, Witsel enganou Quim e colocou o Benfica em vantagem.
O Sporting de Braga abanou mas não caiu e respondeu quase de imediato. Hugo Viana bate um livre de forma exemplar, Artur só consegue sacudir e Elderson agradeceu aos deuses a hipótese de se redimir do pénalti cometido e encostou para o empate.
Cabia ao Benfica uma resposta e chegou em forma de nota artística: Gaitán desmanchou a defesa bracarense com Bruno César, e o brasileiro atirou para o 2-1 e delírio do Estádio da Luz.
Depois de uma grande noite de futebol na Luz, o FC Porto passou para a liderança do campeonato. O Benfica está a um ponto dos dragões e o Sporting de Braga caiu para terceiro, agora a dois pontos do líder.
Começou melhor o Benfica no jogo do Estádio da Luz. Os encarnados entraram mais pressionantes e o Braga contentou-se em explorar o contra-ataque. Rodrigo e Bruno César foram os primeiros a pôr à prova os reflexos de Quim.
O ritmo de jogo baixou a partir dos primeiros 10 minutos e coincidiu com a lesão de Luisão. O capitão do Benfica magoou-se sozinho e durante o resto do primeiro tempo apresentou sempre limitações, ao ponto de os colegas evitarem endossar-lhe a bola.
A partir do primeiro quarto de hora, o Sporting de Braga deu resposta ao Benfica, com Márcio Mossoró a comandar os arsenalistas. O jogo tornou-se mais equilibrado, mas simultaneamente menos atrativo, com o Benfica a perder o fôlego dos minutos iniciais.
Com o aproximar do final do primeiro tempo, a equipa de Jorge Jesus voltou a acelerar o ritmo, mas a melhor oportunidade acabou mesmo por pertencer ao Braga: Alan arrancou pela direita, sentou Nico Gaitán na linha de fundo e assistiu Marcio Mossoró, mas o brasileiro permitiu a defesa a Artur, que segurou o 0-0.
A começar a segunda parte, Quim não quis ficar atrás de Artur e também foi obrigado a mostrar serviço. Cardozo assistiu Witsel e o belga rematou para defesa apertada do guarda-redes minhoto.
Minutos volvidos e uma arrancada de Gaitán voltou a causar problemas ao Sporting de Braga. O argentino rasgou toda a defesa bracarense, assistiu Witsel, mas o médio atirou muito por cima.
Iniciou-se a melhor fase do jogo, com Benfica e Braga de olhos virados para a baliza e muito espaço para jogar. A cada perda de bola do Braga o Benfica respondia com ataques perigosíssimos. Rodrigo parecia ter o “diabo no corpo”, aparecia em todo o lado, mas a pontaria é que continuava desafinada.
Já Lima teve a mira afinada demais: o brasileiro respondeu de cabeça a um cruzamento de Alan e a bola ainda “beijou” a trave da baliza encarnada.
Por esta altura, Mossoró era o melhor do Braga mas também ele foi incapaz de inaugurar o marcador. Ao minuto 66’, Lima teve o espaço que quis com Miguel Vítor caído no relvado e cruzou para Mossoró. O brasileiro deslumbrou-se e atirou ao lado.
Depois de minutos de futebol espetáculo, chegou a polémica: Lima caiu na área encarnada e João Ferreira deixou seguir e segundos depois apontou pénalti favorável às águias. Bruno César é atropelado por Elderson e João Ferreira não hesita em marcar o castigo máximo. Na conversão, Witsel enganou Quim e colocou o Benfica em vantagem.
O Sporting de Braga abanou mas não caiu e respondeu quase de imediato. Hugo Viana bate um livre de forma exemplar, Artur só consegue sacudir e Elderson agradeceu aos deuses a hipótese de se redimir do pénalti cometido e encostou para o empate.
Cabia ao Benfica uma resposta e chegou em forma de nota artística: Gaitán desmanchou a defesa bracarense com Bruno César, e o brasileiro atirou para o 2-1 e delírio do Estádio da Luz.
Depois de uma grande noite de futebol na Luz, o FC Porto passou para a liderança do campeonato. O Benfica está a um ponto dos dragões e o Sporting de Braga caiu para terceiro, agora a dois pontos do líder.
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