terça-feira, 10 de janeiro de 2012

NOGUEIRENSE - 1 A. VISEU .- 1 - EMPATADOS


13ª Jornada da III Divisão, Série C

Árbitro: Rui Sousa (Bragança)

Nogueirense: Eduardo, Marco, Rui Daniel, Quim Teixeira, Carlo, Melo (Diogo, 64), Hugo, João Pedro, Xano, Zé Francisco (Alex, 72), Makukula (Garcês, 85). Treinador: Pedro Ilharco.

Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Filipe (Rui Dolores, 76), Álvaro (c) (João Paulo, 90) e Ricardo Ferreira; Luisinho, Rui Santos (Doumbouya, 76) e Bacari. Treinador: António Lima Pereira.

Golos: Zé Francisco 67 (1-0), Bacari 79 (1-1)

Na primeira parte destaque para três situações do ataque academista. Primeiro; Luisinho isola-se sobre a esquerda entra na área, tinha Bacari no meio e Rui Santos a entrar na direita, mas remata de uma maneira tão denunciada que mais pareceu um passe ao guarda redes Eduardo. Segundo; remate cruzado de Rui Santos e ninguém apareceu a meter o pé para o desvio. Terceiro; novamente Rui Santos num excelente movimento no flanco direito bola para Álvaro e o remate do 8 academista a ser rechaçado para canto. Por parte do Nogueirense este só criou perigo, relativo, em jogadas de bola parada.

No início da segunda parte não houve movimentações nos onzes das equipas. No entanto o Nogueirense foi empurrando o Académico para junto da sua área, empurrão esse também muito consentido por parte do Académico (não dando criatividade ao meio campo academista) que tentava, mas não conseguia, sair em contra ataque. Foi por isso com alguma naturalidade que o golo da equipa da casa surgiu naquela que foi a melhor jogada do desafio; bola na esquerda do ataque nogueirense cruzamento para o outro poste e um grande remate de Zé Francisco para um golo de levantar qualquer estádio.

Do banco academista, após o golo veio, na minha opinião, muito apatia. Demorou a mudar o que tinha mesmo que mudar. Até que Doumbouya e Rui Dolores entraram. Pouco depois livre de Ricardo Ferreira e Bacari, de cabeça, a ganhar aos "gigantes" da equipa da casa para um golo também de belo efeito. E foi o Académico que esteve muito perto de fazer o golo da vitória quando Doumbouya, após livre de Ricardo Ferreira, apareceu completamente só mas não conseguiu colocar a bola no fundo das redes caseiras, parecendo surpreendido por a bola estar ali à sua mercê.

Em cima disse que houve mais medo de perder do que vontade de ganhar e isso, para mim, ficou evidente quando nos descontos, e para perder tempo, saiu Álvaro e entrou João Paulo.

Resultado justo numa excelente arbitragem.

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