segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

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A.VISEU - 2 AVANCA -1 - REVIRAVOLTA COM CORAGEM

Ac. Viseu FC 2-1 AA Avanca

O Académico de Viseu venceu, com cambalhota, o Avanca por 2-1 e é líder isolado da Série C da III Divisão, fruto do empate entre os anteriores lideres Nogueirense e Penalva (0-0).
Estádio do Fontelo, 29 de Janeiro de 2012

16ª Jornada da III Divisão, Série c

Árbitro: Ivan Vigário (Porto)

Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Casal, João Paulo e Rui Dolores (Doumbouya, 63); Luisinho (Álvaro, 90+2), Rui Santos (Baio, int) e Bacari. Treinador: António Lima Pereira.

Avanca: João Oliveira, Tiago Amaral, Gamarra, Marco Abreu (Bruno Bastos, 90), Miguel Carvalho, Luís Bornes, Veiros, Hugo Santos, Mané, Cris (Miguel Ângelo, 56) e Carlos Pesquina.

Expulsão: Mané 76

Golos: Carlos Pesquina 62 (0-1), Doumbouya 75 (1-1), João Paulo 90 (2-1)

A primeira parte não teve grandes motivos de interesse, tendo sido um jogo demasiado táctico e sem grandes oportunidades de golo. O empate ajustava-se face ao que as duas equipas haviam produzido durante os primeiros 45min. Lima Pereira, na obrigação de agitar as águas, colocava ao intervalo Baio para o lugar do mágico Rui Santos. E a verdade é que o Académico subiu de produção com o decorrer do jogo. Mas contra a corrente, quem marcou foi a equipa forasteira, por intermédio do inevitável Carlos Pesquina, o melhor marcador deste campeonato. A defesa academista desentendeu-se, e após saída infeliz de Nuno da baliza, o avançado do Avanca, matreiro, não perdoou. 0-1 aos 62min, com sabor a injustiça face ao desenrolar do jogo. Isto na altura que o técnico academista se preparava para colocar Doumbouya para o lugar de Rui Dolores. Contudo, o Académico reagiu, e provou mais uma vez, que está muito forte mental e fisicamente. A igualdade chegava aos 75min, e pela cabeça do avançado que tinha sido aposta de Lima Pereira minutos antes, Doumbouya, após excelente cruzamento de M.Almeida, estreando-se assim a marcar pelos viseenses. E como nos tem habituado esta temporada, o Académico, já perto do final, marcou mesmo o golo da vitória, dando a cambalhota no marcador. João Paulo com um livre tenso, e marcado de forma irrepreensível do lado esquerdo do ataque academista, fazia o tento da vitória para gáudio dos adeptos presentes no Fontelo, isto mesmo em cima do minuto 90. O jogo finalizou 4 minutos depois, já com Álvaro em campo.

Uma vitória justa, duma equipa que nunca desistiu e acreditou até ao fim. Pessoalmente, penso que talvez seja esta a grande imagem de marca do treinador academista Lima Pereira até ao momento – “Lutar e acreditar até ao último minuto”. Uma questão de mentalidade muitas vezes, parabéns por isso. Assim sendo, a liderança isolada chega finalmente, fruto do empate em Nogueira do Cravo. Destaque ainda para o 14º jogo consecutivo a pontuar por parte do Académico de Viseu. Assinalável, no mínimo.

Outros resultados:
Nogueirense 0-0 Penalva
O.Frades 0-0 O.Hospital
Canas 2-2 Sampedrense
Bustelo 4-1 Sanjoanense
Alba 5-0 Valecambrense

Classificação:
Ac.Viseu 31 pontos
2ºs Nogueirense e Penalva 30 pontos
4ºs Alba e Avanca 28 pontos
6º Bustelo 27 pontos

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domingo, 29 de janeiro de 2012

A.VISEU

FEIRENSE -1 BENFICA - 2 - BATALHA DURA

Batalha
Este foi mais uma daquelas vitórias que nos deixa com a sensação de poder ter sido um passo muito importante no caminho para o título. Sentiram-no os adeptos, e pela reacção no final, parece-me que também o terão sentido os jogadores. A sensação com que fomos ficando durante a semana era a de que o 'caldinho' estava a ser preparado, e de que havia uma aposta forte em que o Benfica deixasse pontos em Vila da Feira. A aposta saiu furada.

O onze apresentado pelo Benfica hoje deixou de fora o Nolito e o Gaitán, tendo jogado o Bruno César e sido entregue ao Rodrigo a função de cair preferencialmente sobre o lado direito, com o Witsel e o Aimar no centro. Durante a semana falou-se bastante das reduzidas dimensões do relvado, mas para mim foi o estado do mesmo (ao nível de um Alvalixo nos seus melhores dias) o adversário mais incómodo. A primeira parte do Benfica não foi brilhante. Houve muita luta, os jogadores do Feirense pressionaram e fecharam bem no meio campo e conseguiram bloquear o nosso jogo. Mostrámos alguma lentidão a sair para o ataque, e facilitámos um pouco a tarefa ao Feirense ao jogar muito pouco pelos flancos, já que quer o Bruno César, quer o Rodrigo tinham sempre tendência para vir para o meio, sendo o Maxi praticamente o único que, com as suas subidas no terreno, ia causando perigo junto à linha. Conseguimos ainda assim criar três boas ocasiões de golo, sempre pelo Rodrigo, com o guarda-redes Paulo Lopes a negar-lhe o golo em duas delas, e a outra a terminar com um remate ligeiramente por cima. A saída para intervalo com o nulo no marcador era preocupante e deixava antever muitas dificuldades para arrancarmos a desejada vitória.
Para aumentar a preocupação, o Feirense colocou-se em vantagem logo cinco minutos após o reinício do jogo. Foi num cabeceamento na zona do primeiro poste, após um canto da direita. Já durante a primeira parte o Feirense tinha ameaçado alguma vezes em lances deste tipo, com cantos ou até lançamentos de linha lateral mais longos sempre feitos na direcção do primeiro poste, e desta vez deu resultado. Males maiores foram talvez evitados pela rápida reacção, que permitiu reestabelecer a igualdade passados apenas quatro minutos. Depois de um lançamento lateral do Maxi o Cardozo desviou de cabeça e o autor do golo do Feirense (Varela) acabou por cabecear para a própria baliza. Pouco depois entraram o Nolito e o Gaitán para os lugares dos hoje apagados Bruno César e Aimar, e o nosso futebol melhorou, sobretudo porque passámos a jogar em toda a (pouca) largura do campo, e o Witsel subiu de rendimento quando avançou um pouco mais. O Gaitán esteve muito perto do golo, o Paulo Lopes voltou a negar o golo ao Rodrigo, mas aos setenta e dois minutos conseguimos chegar ao importante golo da vitória. Foi através de um penálti convertido pelo Cardozo, após falta do inevitável Varela sobre o suspeito do costume - Rodrigo. Com o Benfica em vantagem, o Feirense veio para a frente à procura de novo golo, mas apesar de ter pressionado mais raramente conseguiu criar uma verdadeira ocasião de perigo - apenas me recordo de um lance, em que o Emerson evitou o pior. Pelo contrário, foi o Benfica quem, aproveitando os espaços dados atrás pelo Feirense, perdeu várias ocasiões de resolver o jogo - Gaitán, Witsel e, claro, Rodrigo podiam ter marcado, mas o Paulo Lopes continuou a exibir-se em grande nível, mantendo a incerteza até final.
Na impossibilidade de eleger o Varela como o jogador do Benfica em destaque, escolho então o Rodrigo. Mas se elogio o facto de ter criado quase todas as oportunidades de golo do Benfica, também merece atenção o facto de as ter desperdiçado todas. Foram pelo menos cinco as oportunidades claras de golo que criou ou de que dispôs, e em quatro delas viu o Paulo Lopes negar-lhe o golo, parecendo-me que pelo menos naquela ocasião mesmo a fechar o jogo teria obrigação de fazer melhor. No final acabou por ser ele a sofrer a falta que deu origem ao penálti decisivo. Gostei também do Garay, Witsel e Maxi.

Mais uma batalha ganha na caminhada pelo título. É bom que nos preparemos para enfrentar cenários destes nas próximas saídas que tivermos. Calculo que os andrades não tenham muita vontade de entrar na Luz em desvantagem na tabela.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

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VEJA MAIS

BENFICA - 3 GIL VICENTE - 1 - COMPLICADO

 
Confesso, temi o pior a meio da 2ª parte quando o resultado estava em 1-1 e o Gil Vicente defendia bem no campo todo e ameaçava sair com perigo no contra ataque. Via uma equipa nervosa, jogadores estranhamente ansiosos e um público desconfiado cada vez que se perdia uma bola.
O Gil Vicente é daqueles adversários que não me inspiram confiança nenhuma. A última vez que tinham vindo à Luz para o Campeonato ganharam por 0-2 deixando Koeman em maus lençóis. Nessa época em Barcelos só não perdemos porque o Simão fez um golo mesmo no fim a empatar o jogo. Esta época o nosso campeonato começou em Barcelos e depois de termos uma vantagem de 0-2 cedemos um empate que nenhum de nós esqueceu até agora.
Por tudo isto quando vi Rodrigo Galo marcar mais um daqueles golos fora da área que parece que só nos acontecem a nós temi mesmo o pior.
A preocupação à volta das dúvidas em utilizar Rodrigo, Cardozo ou Aimar que antecedeu este jogo era grande e percebe-se agora porquê. Foram eles que selaram a vitória de hoje. Claro que houve uma enorme exibição de Nolito na esquerda e Maxi na direita que ajudaram a resolver o problema, especialmente o espanhol com dois passes para golo.
Por outro lado tivemos Gaitán a simbolizar tudo aquilo que não precisamos e não queremos nesta altura para o Benfica, falta de vontade, facilitismo, aparente falta de motivação. O que se passa com Nico?! Está vendido e desligou-se dos nossos objectivos ? Não entendo. Percebo que Jesus o queira proteger e defender mas para mim Gaitán foi menos um em campo num jogo que era preciso que TODOS dessem o litro contra uma equipa forte e aguerrida a defender.
Foi preciso agitar bem a equipa, Jesus tirou Javi e lançou Bruno César que entrou bem e justificou a aposta. Antes já tinha saído Gaitán para entrar Aimar e foi aí que o Benfica desfez a igualdade. É praticamente impossível um jogo de futebol continuar empatado quando um Deus como Pablo Aimar entra para uma das equipas. Além de pegar logo no jogo ainda fechou o resultado com um golo de classe.
Foi preciso sofrer para vermos o Benfica resolver este jogo mas valeu a pena. A vingança daquele maldito empate está servida, a 2ª volta abriu com uma vitória, mantemos a liderança isolada, continuamos a contar por vitórias os jogos disputados em 2012. O Benfica continua bem no seu rumo. As dificuldades de hoje vão ser as mesmas que vamos encontrar nos próximos 14 jogos e esta equipa merece a nossa confiança e o nosso apoio.
Hoje matámos um galo que há muito nos atormentava e temos que estar satisfeitos com as soluções que temos no plantel. Penso que agora já ninguém pôe em causa o valor de Nolito, Garay, Rodrigo ou Bruno César que tanto deram que falar no verão.
Quero mais uma vez dizer que gosto muito da maneira como ganhamos jogos sem ponta de polémica para ninguém vir rosnar durante a semana.

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SANJOANENSE - O A.VISEU - O - ACREDITEM

AD Sanjoanense 0-0 Ac.Viseu FC


Estádio Conde Dias Garcia, 22 de Janeiro de 2012
15ª Jornada da III Divisão, Série C

Árbitro: Rui Válega (Porto)
Sanjoanense: João Silva, António, Jonas, Picas, Marquitos, Edgar (Carlos, 87), Tó, Rúben (Tiago Raúl, 75), Alex, Mário e Rui Miguel (José António 90+3). Treinador: José Brito.

Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Casal, João Paulo e Rui Dolores (Álvaro, int); Rui Santos (Baio, 78), Luisinho e Bacari (Doumbouya, 84). Treinador: António Lima Pereira.
Os viseenses arrancaram um ponto no dificil terreno da equipa de São João da Madeira, 0-0 foi o resultado final. Contudo, a liderança do campeonato é agora repartida por Nogueirense e Penalva.

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TAÇA DA LIGA - BENFICA - 2 ST. CLARA - 0

 
Não foi pela famosa crise de certeza que hoje só apareceram na Luz 15 mil benfiquistas, e alguns açorianos. Havia borlas para todos os gostos e bilhetes a 5 e 10 euros. Pela hora também não foi porque muito mais tarde que as 20h15 vejo restaurantes em Lisboa cheios. Falta de interesse ou motivação não acredito porque até hoje só tínhamos ganho em 2012 e íamos à frente no nosso grupo.
Afinal tanto choro com a falta de portugueses e o Benfica hoje sobe ao relvado com Eduardo, Miguel Vítor, André Almeida e Nelson Oliveira a titulares e o povo estava em casa a ver o Real Madrid. Muito bem.
O Benfica cumpriu a sua obrigação e somou nova vitória no seu grupo da Taça da Liga. Rodou jogadores e depois de uma primeira parte a zeros chegou à vitória com as entradas de Witsel e Nolito que na esquerda assinou mais uma daquelas exibições de fazer corar os que o apelidaram de grande barrete vindo da Catalunha - "se fosse bom jogava na equipa de Guardiola e não o deixavam sair a zero" , frases que me lembro de ouvir. Aliás, os nossos sócios e adeptos preocupam-se tanto com o Barça que ainda hoje preferiram ficar a ver se descobriam lá novo barrete para irmos buscar do que ir à Luz ver o Benfica.
Grande satisfação por ver Nelson Oliveira fazer o seu primeiro golo da época, enorme prazer em ver Nolito espalhar magia e a lançar a equipa para a vitória e sentimento de dever cumprido em ter estado na Luz a ver mais um passo importante para o apuramento para a fase seguinte da competição que não sendo a mais importante do calendário também não é nenhuma Supertaça decidida numa noite.

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

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A.VISEIU - 2 SAMPEDRENSE - 1 - PRIMEIROS

"O suspeito do costume"
Numa tarde fria e cinzenta, o Académico recebeu e venceu a formação de São Pedro do Sul por 2-1. Luisinho e o matador Bacari, já em cima do apito final, marcaram para os academistas. Resultado que permite alcançar o topo da classificação.

O técnico Lima Pereira fez alinhar o mesmo onze que empatou em Nogueira do Cravo: Nuno, M.Almeida, Calico, Tiago e Casal (João Paulo); Filipe (Rui Dolores), Álvaro e Ricardo; Rui Santos (Doumbouya), Luisinho e Bacari.

A primeira parte foi bastante fraca, com maior posse de bola do Académico, mas sem efeitos práticos, não havendo, inclusive, grandes situações dignas de registo. Bem diferente foi o 2º tempo, que nos proporcionou um jogo bastante emotivo, principalmente na ponta final da partida. Ao intervalo, o técnico academista acertou na alteração produzida, colocando Ricardo na lateral esquerda, fazendo entrar o organizador João Paulo (para o lugar de Casal). O Académico além de dominar territorialmente o jogo, começou a criar mais perigo junto da baliza de Maló. Antes do primeiro golo, que surgiria à passagem dos 75min de jogo, Doumboya fazia a sua estreia no Fontelo, entrando para o lugar de Filipe – era o tudo por tudo do treinador Lima Pereira. E pouco tempo depois, após cruzamento de Ricardo (?) no lado esquerdo do ataque academista, a bola sobra para Luisinho, que num remate perfeitamente intencional, junto ao poste esquerdo da baliza de Maló, colocava os academistas em vantagem no desafio. 1-0 para o Académico. A Sampedrense, que demonstrou ser uma equipa bastante certinha e organizada defensivamente, e nunca descorando do ataque, chegou ao empate já em cima do minuto 90. Um atraso dum defensor academista muito à queima para Nuno, que pontapeou contra Guilherme, e com muita sorte à mistura, a bola entrava mesmo na baliza academista. Era o empate e o balde de água fria no Fontelo já perto do final da partida. Contudo, ainda havia para jogar os 4 minutos de compensação, e Rui Dolores, praticamente na última jogada do encontro, arrancou pelo lado esquerdo do ataque e com “conta peso e medida”, cruzou para a cabeça do inevitável Bacari que não perdoou e desfez todas as dúvidas, colocando novamente o Académico na frente, para gáudio de todos os academistas presentes. Bacari, o “suspeito do costume”, reforço esta temporada do Académico, e que tem sido decisivo em vários jogos até ao momento. Um golo bastante festejado por todos, com destaque para Lima Pereira que se virou para todos os adeptos academistas presente no Fontelo, dizendo: “Vamos acreditar até ao fim…”. E assim finalizou o jogo, 2-1 para o Académico de Viseu.

Resultado que coloca o Académico no primeiro lugar, igualado com a equipa de Avanca (que perdeu em Oliveira de Frades, 3-1). O Nogueirense também foi derrotado no terreno do Bustelo. Na próxima jornada, o Académico visita a difícil equipa da Sanjoanense, que hoje até foi surpreendentemente (ou não) derrotada pelo Alba por 5-1.

Classificação (14ª jornada):
1ºs Avanca e Académico 27 pontos;
3ºs Nogueirense e Penalva 26 pontos;
5º Alba 24 pontos;
6º Bustelo e Sanjoanense 21 pontos

João Monteiro
in A Magia do Futebol

domingo, 15 de janeiro de 2012

BENFICA - 4 V.SETUBAL - 1 - COM CLASSE

Benfica é 'campeão' da primeira volta

Os encarnados terminam a primeira volta com 12 vitórias e três empates. Encarnados estiveram a perder, mas deram a volta.

O Benfica mantém a liderança da primeira Liga depois desta noite ter vencido o Vitória de Setúbal, por 4-1, em jogo da 15ª jornada, que encerrou a primeira volta.
Os encarnados ainda tremeram, já que foi o Vitória a marcar primeiro. Mas Nolito, Cardozo, por duas vezes, e Matic não perderam a possibilidade de fechar a primeira volta como ‘campeões’. Mesmo que vença, o FC Porto os dois pontos de desvantagem.
O jogo não terminaria com 22 jogadores, já que aos 84 minutos, Cardozo viu o segundo amarelo, já que Hélder Malheiro entendeu que o paraguaio simulou grande penalidade.
A primeira foi intensa, com o Vitória de Setúbal a jogar ‘olhos nos olhos’ com o Benfica. Os encarnados foram os primeiros a ameaçar, logo no primeiro minuto de jogo por Rodrigo. O espanhol perdeu muito tempo nas fintas, já na grande área, e seria Igor a impedir o remate.
Contra a corrente do jogo, acabou por ser a equipa sadina a adiantar-se no marcador. Luisão fez um mau alívio, a bola sobrou para Neca que à entrada da área rematou forte. Para sorte do Vitória e azar do Benfica, a bola bateu em Luisão, desviou e enganou Artur.
Aos 16’, Cardozo viu Diego voar para defender uma bola que tinha destino certo e só aos 25’ o Benfica chegava à igualdade. Na esquerda, Nolito foi servido de forma exemplar por Witsel, e rematou ao segundo poste, não dando hipóteses a Diego.
Do lado contrário, e porque o jogo continuava aberto, Neca enviou uma bola ao poste, aos 32’, porém seria novamente na baliza de Diego que as redes iam abanar. Cardozo (33’) fez o golo da reviravolta.
O Benfica estava a conseguir impor o seu jogo e, aos 42’, Rodrigo viu de novo Diego a brilhar. O espanhol rematou de fora da área, a bola ainda bateu num defesa sadino. Por isso, não foi de estranhar que os encarnados aumentassem a vantagem. Rodrigo não marca, dá a marcar. Tacuara recebeu do camisola 19, desenvencilhou-se bem de três jogadores do Vitória e fez o 3-1, que o colocam na liderança da lista de melhores marcadores, com 11 golos.
Na segunda parte, foram os encarnados a manter a toada do jogo e chegaram mesmo a aumentar a vantagem. Matic, aos 71’, deu o melhor seguimento a um canto cobrado na direita. Na jogada que deu origem ao golo, foi Maxi Pereira a brilhar. O uruguaio, já sem ângulo, tentou a trivela, a bola passou por Diego e Rodrigo não chegou à bola por muito pouco.
O Vitória de Setúbal por duas vezes poderia ter reduzido. Aos 75’, Tengarrinha aproveitou uma desatenção da defensiva encarnada, acabando por atirar por cima e depois foi Pitbull, na esquerda, a tentar o remate em arco, com a bola a passar muito perto do poste de Artur.
Com o resultado fechado, o jogo ainda teve tempo para uma expulsão. Aos 84’, Cardozo isolou-se, caiu na grande área e o árbitro entendeu que o paraguaio simulou a falta.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

TÍTULOS 2011

FIFA: três equipas completam 11 do ano

 

Três equipas bastaram para formar o onze do ano de 2011, divulgado, esta tarde, em Zurique, na Gala da FIFA/France Football! Com efeito, ao esperado domínio do Barcelona com 5 elementos em 11 possíveis, segue-se o Real Madrid (com o português Cristiano Ronaldo entre as escolhas) com 4 elementos e o Manchester United com os restantes 2 formam o onze do ano.

Assim, o Barcelona, para além do mago Messi, conta, nesta equipa com os defesas Daniel Alves e Piqué e com os médios Iniesta e Xavi. Do lado da equipa de José Mourinho, para além do craque madeirense, fazem parte, também, o guarda-redes Iker Casillas, o defesa Sergio Ramos e o médio Xabi Alonso.

De Manchester chegam o defesa Vidic e o avançado Rooney, numa equipa que seria assim constituída: Casillas (Real Madrid); Daniel Alves (Barcelona), Piqué (Barcelona), Vidic (Manchester United) e Sergio Ramos (Real Madrid); Iniesta (Barcelona), Xavi (Barcelona), Xabi Alonso (Real Madrid); Ronaldo (Real Madrid), Rooney (Manchester United) e Messi (Barcelona.)

Guardiola foi o melhor do Mundo em 2011



Foi, sem grande surpresa, após a conquista de 5 grandes troféus (em 6 possíveis) que Pep Guardiola se tornou, esta tarde, o segundo treinador a conquistar o título de melhor do Mundo, sucedendo ao técnico português José Mourinho que ganhou este prémio em 2010, primeiro ano em que se efetuou tal distinção.
O treinador do Barcelona ficou à frente do seu antecessor, o técnico português José Mourinho e de Alex Ferguson, do Manchester United, que formavam o lote de três finalistas, relegando o português para o segundo posto, numa troca de posições relativamente à época transata.

Messi é o melhor do Mundo… outra vez


Não há duas sem três e Lionel Messi vence, outra vez, o prémio para melhor jogador do Mundo, conseguindo o seu terceiro triunfo consecutivo, igualando os míticos Johan Cruyff, Van Basten e Michel Platini, únicos jogadores na história do futebol a alcançarem 3 distinções da Bola de Ouro.
O astro argentino (que havia vencido o troféu em 2009 e 2010) bateu, novamente, o português Cristiano Ronaldo e o espanhol e seu companheiro de equipa Xavi, torna-se, desta forma, no primeiro não europeu a integrar o restrito lote de jogadores que já ergueu este troféu por 3 vezes, numa votação que repetiu o pódio de 2009, num ano em que, a nível interno, foi campeão espanhol, conquistou a Supertaça de Espanha, falhando apenas, a Taça do Rei, onde foi finalista vencido. Para além dos triunfos internos, Messi e o Barcelona conquistaram, ainda, a Liga dos Campeões, a Supertaça europeia e o Mundial de Clubes.

E o prémio Puskas vai para… Neymar



O brasileiro Neymar, jogador do Santos, de apenas 19 anos, foi o vencedor do prémio Puskas, relativo ao ano de 2011, conquistando a distinção de golo mais bonito do ano.
De recordar que na fase final (onde constavam 3 golos) estavam, para além do golo vencedor (apontado frente ao Flamengo em jogo a contar para o campeonato brasileiro), um golo de Messi frente ao Arsenal na Liga dos Campeões e um golo de Rooney, frente ao Manchester City, num golo de bicicleta.
O internacional brasileiro que, recentemente, esteve presente com a sua equipa na final do Mundial de Clubes frente ao Barcelona tem sido, muitas vezes, notícia pela polémica em torno de uma possível vinda para o continente europeu, onde Real Madrid e Barcelona estão, segundo os media, em luta acesa para garantir os seus serviços, entra, deste modo, para a história como o sucessor de Hamit Altintop como vencedor deste prémio.

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NOGUEIRENSE - 1 A. VISEU .- 1 - EMPATADOS


13ª Jornada da III Divisão, Série C

Árbitro: Rui Sousa (Bragança)

Nogueirense: Eduardo, Marco, Rui Daniel, Quim Teixeira, Carlo, Melo (Diogo, 64), Hugo, João Pedro, Xano, Zé Francisco (Alex, 72), Makukula (Garcês, 85). Treinador: Pedro Ilharco.

Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Filipe (Rui Dolores, 76), Álvaro (c) (João Paulo, 90) e Ricardo Ferreira; Luisinho, Rui Santos (Doumbouya, 76) e Bacari. Treinador: António Lima Pereira.

Golos: Zé Francisco 67 (1-0), Bacari 79 (1-1)

Na primeira parte destaque para três situações do ataque academista. Primeiro; Luisinho isola-se sobre a esquerda entra na área, tinha Bacari no meio e Rui Santos a entrar na direita, mas remata de uma maneira tão denunciada que mais pareceu um passe ao guarda redes Eduardo. Segundo; remate cruzado de Rui Santos e ninguém apareceu a meter o pé para o desvio. Terceiro; novamente Rui Santos num excelente movimento no flanco direito bola para Álvaro e o remate do 8 academista a ser rechaçado para canto. Por parte do Nogueirense este só criou perigo, relativo, em jogadas de bola parada.

No início da segunda parte não houve movimentações nos onzes das equipas. No entanto o Nogueirense foi empurrando o Académico para junto da sua área, empurrão esse também muito consentido por parte do Académico (não dando criatividade ao meio campo academista) que tentava, mas não conseguia, sair em contra ataque. Foi por isso com alguma naturalidade que o golo da equipa da casa surgiu naquela que foi a melhor jogada do desafio; bola na esquerda do ataque nogueirense cruzamento para o outro poste e um grande remate de Zé Francisco para um golo de levantar qualquer estádio.

Do banco academista, após o golo veio, na minha opinião, muito apatia. Demorou a mudar o que tinha mesmo que mudar. Até que Doumbouya e Rui Dolores entraram. Pouco depois livre de Ricardo Ferreira e Bacari, de cabeça, a ganhar aos "gigantes" da equipa da casa para um golo também de belo efeito. E foi o Académico que esteve muito perto de fazer o golo da vitória quando Doumbouya, após livre de Ricardo Ferreira, apareceu completamente só mas não conseguiu colocar a bola no fundo das redes caseiras, parecendo surpreendido por a bola estar ali à sua mercê.

Em cima disse que houve mais medo de perder do que vontade de ganhar e isso, para mim, ficou evidente quando nos descontos, e para perder tempo, saiu Álvaro e entrou João Paulo.

Resultado justo numa excelente arbitragem.

domingo, 8 de janeiro de 2012

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LEIRIA - 0 BENFICA - 4 - LIDER

Liga Zon Sagres: Benfica isola-se no topo com goleada à U. Leiria (0-4)



O Benfica isolou-se este Domingo na liderança da Liga Zon Sagres ao vencer a U. Leiria por 0-2, na Marinha Grande, com Bruno César e Cardozo a ditar o resultado frente a um adversário que se mostrou combativo mas que não conseguiu contrariar uma melhor organização por parte dos jogadores de Jorge Jesus.

Sem Aimar e Gaitan, que oficialmente apresentaram queixas físicas no treino de preparação da manhã deste Domingo, o técnico encarnado recorreu a Bruno César e Nolito, mantendo a aposta em Rodrigo no lugar de Saviola. O Benfica que já sabia, desde sábado, o resultado dos seus mais directos rivais (empate sem golos entre Sporting e FC Porto) e tentava assim destacar-se na liderança da tabela classificativa, tendo agora dois pontos de vantagem sobre os “dragões” e mais oito que os “leões”. E tentava-o frente a um adversário de boas memórias, considerando que no total de confrontos na condição de equipa visitante para o campeonato, o Benfica venceu oito, perdeu quatro e empatou cinco. Aliás, de referir que a última vitória dos leirienses na condição de visitados remonta à temporada 2005/2006, na altura treinados por…Jorge Jesus. Venceram por 3-1, com golos de João Paulo, Fábio Felício e Maciel. Manduca foi o autor do tento de honra do Benfica.

E foi uma U.Leiria à imagem de Manuel Cajuda aquela que começou o jogo da Marinha Grande, muito aguerrida e combativa e que logo aos oito minutos criou a primeira ocasião de golo do encontro, por intermédio de Djaniny, um cabo-verdiano talentoso que ganhou no corpo a corpo com um adversário bate Artur mas Maxi Pereira, vindo de trás, tira em cima da linha de baliza. Na resposta, golo de Bruno César, contra a corrente de jogo. Aos 10 minutos, o 0-1 numa jogada rápida pelo lado esquerdo do ataque encarnado, cruzamento largo de Emerson que é servido de calcanhar por Nolito, bola ligeiramente desviada pela defesa de Leiria para a entrada da área onde aparece o médio brasileiro que, com o pé esquerdo num remate colocado, coloca o Benfica em vantagem. O conjunto da casa reagiu bem ao golo sofrido e manteve a toada ofensiva, menos incisiva que durante os primeiros minutos mas ainda assim a colocar o Benfica em sentido.

Os encarnados com muitas dificuldades em organizar uma jogada de princípio ao fim, também muito graças à pressão feita pelos jogadores adversários, que não davam muito espaço param a troca de bola. E a lógica diz isso mesmo: se uma equipa não tem posse de bola não pode criar perigo e a equipa de Cajuda tratou de respeitar o princípio. Os 20 minutos trouxeram a reacção do Benfica com duas boas jogadas de perigo: a primeira de contra-ataque aos 24 minutos, com Rodrigo a aparecer frente ao guarda-redes Gottardi mas a não conseguir desviar do brasileiro e segunda apenas dois minutos depois, esta por Cardozo. O paraguaio, que marcou dois golos a meio da semana para a Taça da Liga frente ao V. Guimarães, colocou a bola junto ao poste direito da baliza, ligeiramente ao lado.
A segunda parte arranca praticamente com uma perdida do ataque do Benfica, com Rodrigo a permitir a defesa incompleta de Gottardi e na recarga Cardozo não faz melhor. Os encarnados, com uma atitude diferente da que demonstraram no início da primeira parte, chegaram ao 0-2 por intermédio de Cardozo. Ao minuto 48, perdida no ataque da U.Leiria, bola em Rodrigo que avança rápido com a bola, assiste o paraguaio que dispara fortíssimo com o pé esquerdo, sem hipótese para o guarda-redes contrário. Com este tento, Cardozo iguala Baba no topo da lista de melhores marcadores, com nove golos. Só aos 64 minutos a equipa de Cajuda chegou à área adversária na segunda parte, numa atitude muito diferente da que havia manifestado no início do jogo e de novo pelo irrequieto Djaniny que apareceu frente a Artur, ainda que tenha sido assinalado fora-de-jogo ao avançado. Não foi por isso de espantar que o Benfica tenha ampliado a vantagem, numa jogada de futebol rápido com trocas de bola que fizeram o esférico percorrer o campo da esquerda para a direita. Maxi Pereira toca curto para Nolito que aproveita um corte incompleto da defesa leiriense para fazer a bola chegar a Bruno César. O “Chuta-Chuta” desmarca em profundidade Rodrigo que aos 73 minutos faz o 0-3, de novo de pé esquerdo. A chapa 3 esteve pouco tempo no placard, tendo em conta que aos 75 minutos,

Rodrigo bisa no encontro, beneficiando de um passe de calcanhar de Bruno César para Maxi Pereira que cruza do lado direito para o espanhol de ascendência brasileira fazer o 0-4. Com este resultado, além da ascensão do Benfica à liderança da tabela, a União de Leiria mantém-se abaixo da “linha de água”, agora com dois pontos de desvantagem sobre o Rio Ave, que esta tarde venceu por 1-0 o Paços de Ferreira.

Ficha de Jogo

BENFICA:
Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson; Javi Garcia (Matic 81’); Witsel, Bruno César e Nolito; Rodrigo (Rodrigo Mora 79’) e Cardozo (Saviola 71’)
U. LEIRIA: Gottardi; Ivo Pinto, Marco Soares, Edson e Patrick (Jô 46’); John Ogu e Manuel Curto; Marcos Paulo, Elvis (Shaffer 81’) e Terroso (Ruben Brígido 81’); Djaniny

Golos
: 0-1 Bruno César (10’); 0-2 Cardozo (48’); 0-3Rodrigo (73’); 0-4Rodrigo (75’)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

TAÇA DA LIGA - V.GUIMARÃES - 1 BENFICA - 4 - A TODO GÁZ

Suplentes insaciáveis dão vitória ao Benfica

Cardozo e Rodrigo estiveram 45 minutos sentados mas deixaram o banco de suplentes para marcar golos em Guimarães.

O Benfica foi, esta terça-feira, ao Estádio D. Afonso Henriques vencer o Vitória de Guimarães por 4-1, em jogo da primeira jornada do Grupo B da Taça da Liga. Witsel (11'), Cardozo (65' e 78') e Rodrigo (88') foram os autores dos golos encarnados.

O onze inicial do Benfica contou com duas novidades em setores diferentes, com a entrada do internacional Sub20, e vice-campeão mundial, Nélson Oliveira no ataque e Eduardo na baliza. Apesar de não contar com muitos minutos nas mãos, o guarda-redes emprestado pelo Génova mostrou-se à altura do desafio, provando a Jorge Jesus ser um suplente de confiança.

O jogo, no Estádio D. Afonso Henriques, começou com um Benfica mais animado que o seu adversário, daí o golo ter chegado logo ao 11 minutos. Após passe de Nolito, o médio belga Witsel recebeu a bola e fez passá-la pelo meio das pernas de Douglas, que esta noite tomou conta do lugar de Nílson.

O Vitória de Guimarães, perante o seu público, não baixou os braços e até contou com três excelentes oportunidades para empatar ainda no primeiro tempo. Santana (12'), Nuno Assis (16') e Edgar (36') foram os protagonistas do pesadelo vimaranense.

A segunda parte não podia ter começado da melhor forma para a equipa orientada por Rui Vitória com o empate a surgir na cidade-berço com o golo do central João Paulo. Aos três minutos de jogo da segunda parte, após um livre batido por Anderson Santana na direita, e um desvio, apareceu João Paulo a finalizar.

Com Bruno César e Cardozo em campo, para os lugares de Saviola e Nélson Oliveira respetivamente, o Vitória de Guimarães passou, desde o minuto 60, a jogar com dez elementos após a expulsão de Pedro Mendes ao ver o segundo amarelo.

Ao minuto 65, Óscar Cardozo supreendeu o guarda-redes do Vitória de Guimarães com uma boa rotação e seguido de remate em arco fora da área, fazendo o 2-1 para os encarnados. O número 7 do Benfica podia ter feito o terceiro logo de seguida mas a bola saiu por cima.

Com fome de golos, após ter ficado 45 minutos sentado no banco de suplentes, Óscar Cardozo bisou de cabeça, colocando o Benfica a vencer por 3-1.
Outro suplente, Rodrigo, que trocou de lugar com Pablo Aimar, fechou o marcador em Guimarães ao fazer o quarto golo, numa jogada de insistência na pequena área, onde contou com sucessivas cabeçadas.

Com esta vitória, Benfica e Marítimo (venceu ontem o Santa Clara por 2-0) assumem a liderança do Grupo B.

A 18 de janeiro joga-se a segunda jornada de todos os grupos desta Taça da Liga 2011/2012.

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