segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A.VISEU - 2 SOURENSE - 0 - IMPORTANTE

VITÓRIA IMPORTANTE

O Académico, que começou bem o campeonato, com três vitórias consecutivas (uma delas com goleada), entrou, depois, numa série de maus resultados, somando duas derrotas e um empate pelo meio. Assim, não admirou que mostrasse vontade de decidir, cedo, a sorte do jogo. O conjunto viseense teve 20 minutos de grande pressão sobre o adversário e por cinco vezes o golo só não aconteceu porque a sorte também não quis nada com os donos da casa, mas também porque a finalização foi uma pecha que chegou a ser escandalosa. Aos sete minutos foi Álvaro a rematar fraco para as mãos de Ivo, aos 12 minutos Bruno Xisto (auxiliar) arranca, mal, um fora-de-jogo a Zé Bastos, já com este isolado, aos 14 minutos foi, também, Zé Bastos, completamente isolado, a falhar o golo atirando ao lado. Depois, aos 17 minutos, foi Ricardo a rematar forte, obrigando Ivo a grande defesa e aos 20 minutos Zé Bastos rematou de cabaça por cima da barra. O Académico diminuiu um pouco o ritmo e, aos 32 minutos, Pázito rematou ao lado, na primeira vez que o Sourense chegou à baliza de Augusto. Nos últimos cinco minutos da primeira parte, os academistas voltaram a pressionar e aos 42 minutos, inacreditavelmente, Marco Almeida, na pequena área, falha o golo atirando para as mãos de Ivo e, no minuto seguinte, foi, novamente, Zé Bastos a falhar, quando já toda a gente já gritava golo. Ao intervalo, uma goleada não escandalizava, mas era o nulo que prevalecia. No reatamento, o Sourense surgiu com melhor organização, mas continuava a ser o Académico a equipa mais ofensiva, embora mais nervosa e trapalhona. Mas a toada atacante continuou e aos 65 minutos foi João Dias a cortar a bola com a mão dentro da grande área e o árbitro não hesitou em assinalar a grande penalidade que Zé Bastos não falhou. O Sourense tornou-se mais atrevido. Só que numa jogada organizada pelo melhor jogador em campo, Luís Vouzela, este solicitou Marco Almeida que cruzou com conta peso e medida para Zé Bastos, de cabeça, fazer o segundo. O Sourense não baixou os braços e num lance infeliz de Pedro` s, a bola apareceu dentro da baliza de Augusto e o jogo ficou relançado, aproveitando o conjunto visitante para tentar o empate, beneficiando ainda do mau trabalho do árbitro nos cinco minutos finais.

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