Mais um jogo, nova derrota!
O Académico apresentou-se, perante os seus adeptos, com várias alterações no onze inicial, com a saída de Filipe da lateral direita (nem no banco estava); Marcelo foi substituído por Casal no lado esquerdo; no centro do terreno, entraram Fábio e Éverson. Na frente, Mateus foi a novidade. O técnico P.Gomes fez então alinhar: Augusto, M.Almeida, Tiago, Jonas e Casal (Mauro); Vouzela, Pedro’s (Canelas), Fábio; Éverson, Mateus (Marcelo) e Zé Bastos.
O Académico entrou forte, e marcou cedo, à passagem do minuto 10. Passe comprido de Jonas, a desmarcar Zé Bastos, que com um chapéu de belo efeito, não perdoou. 1-0, começava bem a equipa academista. Depois do golo, o jogo pareceu controlado pela equipa da casa, contudo, já perto do intervalo, e após um livre bem batido no lado esquerdo do ataque Riachense, surgiria o golo do empate. Alguma apatia da defesa do Ac. Viseu, e estava reposta a igualdade no marcador, 1-1. Resultado que se registava nos primeiros 45minutos, demasiado lisonjeiro para a equipa que viajou de Torres Novas.
No segundo tempo, o ritmo do jogo manteve-se frio, tal como o tempo, demasiado frio aliás para a turma academista. Primeiro, ainda veio o golo do Académico, canto batido por Marcelo (que havia entrado para o lugar de Mateus), Jonas desvia de cabeça, e Zé Bastos ao segundo poste só tem de encostar. 2-1 para os viseenses. A partir daqui veio o desnorte do árbitro da partida (arbitragem demasiado fraca deste árbitro de Coimbra). O 2-2 surge dum suposto penalty, a castigar falta de Jonas – que foi expulso por acumulação de amarelos (sinceramente não entendi o que se passou, se foi mão do defesa, se foi falta, se não foi nada). A verdade é que o Riachense não desperdiçou, estava reposta a igualdade de novo. Para finalizar, e ainda para gelar mais o estádio, o Riachense fez o 2-3, resultado final, numa altura em que a equipa academista estava completamente desorganizada. Havia entrado, entretanto, Canelas (para o lugar do apagado Pedro’s) para combater a saída forçada de Jonas. Mas a verdade é que o lado esquerdo da defesa, depois da saída de Casal, parecia não ter sido ocupado por ninguém, e foi aí a brecha do último golo sofrido, e que ditou o resultado final (Marcelo parecia perdido na zona central do meio-campo). Mas são opções, e nós somos apenas adeptos de bancada, claro está, e pouco percebemos disto, contudo fica o registo.
Como pontos positivos, temos o goleador Zé Bastos, que continua a facturar, e Luís Vouzela, para quem o considerava “velho”, aí está a resposta deste veterano médio… Mateus pareceu ser um jovem que pode ganhar o seu espaço.
Como ponto negativo, temos a seguinte questão: o que se passa Académico? Sem querer alimentar qualquer polémica, algo vai mal… Há jogadores que não estão render, e seja qual for o motivo, por vezes dão a sensação que, perdoem-me a expressão, “não querem nada com isto”.
Ao fim de 9 jogos, o Académico tem 4 derrotas, e está na 7ª posição (fora da zona de subida). Na próxima jornada visita o Tocha, que vem em franca recuperação na tabela classificativa. Académico Sempre!
EU ESTIVE LÁ E DOI MUITO VER UMA EQUIPA QUE REPRESENTA UM DISTRITO JOGAR SEM ORGANIZAÇÃO , SEM ALMA, ISTO TEM DE SER ESTANCADO NÃO FAÇAM ISTO A VISEU E AO ACADÉMICO
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