terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
BEIRA-MAR - 1 BENFICA - 3 - NORMAL
Cardozo em grande na vitória (3-1) do Benfica em Aveiro
Tacuara bisou e assistiu Saviola no terceiro golo. Benfica reduz para oito os pontos de diferença para o FC Porto. Rui Varela marcou o tento de honra do Beira-Mar.
Grande reacção do Benfica ao desaire europeu. Os encarnados rubricaram uma boa exibição em Aveiro perante um Beira-Mar que nunca se deu por vencido e que colocou por várias vezes os pupilos de Jorge Jesus em sentido.
Entrou melhor o Benfica, com várias oportunidades para marcar. A mais evidente foi o remate de Saviola à barra após um corte deficiente de Hugo. Depois Luisão cabeceou para defesa apertada de Rui Rego. Carlos Martins também esteve perto do golo após um remate de fora da área, numa altura em que o Beira-Mar já tinha equilibrado o jogo.
A melhor oportunidade dos aveirenses saiu dos pés de Renan, que atirou cruzado e rasteiro a testar a atenção de Roberto.
Mesmo em cima do intervalo, Kanu puxou Cardozo na grande área e Bruno Paixão apontou para a marca da grande penalidade. Na transformação do castigo máximo, o paraguaio coloriu de justiça o marcador.
Tacuara bisou e assistiu Saviola no terceiro golo. Benfica reduz para oito os pontos de diferença para o FC Porto. Rui Varela marcou o tento de honra do Beira-Mar.
Grande reacção do Benfica ao desaire europeu. Os encarnados rubricaram uma boa exibição em Aveiro perante um Beira-Mar que nunca se deu por vencido e que colocou por várias vezes os pupilos de Jorge Jesus em sentido.
Entrou melhor o Benfica, com várias oportunidades para marcar. A mais evidente foi o remate de Saviola à barra após um corte deficiente de Hugo. Depois Luisão cabeceou para defesa apertada de Rui Rego. Carlos Martins também esteve perto do golo após um remate de fora da área, numa altura em que o Beira-Mar já tinha equilibrado o jogo.
A melhor oportunidade dos aveirenses saiu dos pés de Renan, que atirou cruzado e rasteiro a testar a atenção de Roberto.
Mesmo em cima do intervalo, Kanu puxou Cardozo na grande área e Bruno Paixão apontou para a marca da grande penalidade. Na transformação do castigo máximo, o paraguaio coloriu de justiça o marcador.
Na segunda parte, o jogo começou mais repartido. A abrir, Ruben Amorim colocou em Cardozo que, sem marcação na pequena área, falhou o desviou. Depois Ronny atirou ao poste quando já tinha desperdiçado uma excelente ocasião após livre de Sérgio Oliveira.
Ao minuto 60, o momento do jogo. Grande golo de Cardozo após remate em arco para o poste mais distante da baliza do Beira-Mar. O paraguaio recebeu de Carlos Martins, tirou Hugo do caminho e disparou junto ao vértice direito da área, longe do alcance de Rui Rego.
Pouco depois, Tacuara voltou a trocar as voltas a Hugo, foi à linha e atrasou para Saviola que só teve de encostar para o 3-0.
O Beira-Mar reduziu a cinco minutos do final por intermédio de Rui Varela, que aproveitou um mau alívio de Luisão após livre de Renan. A equipa de Aveiro terminou o jogo à procura do segundo golo mas o resultado não sofreu mais alterações.
O Benfica passa a somar 24 pontos, menos oito que o FC Porto que ontem empatou (1-1) em Alvalde. Já o Beira-Mar pode cair para o 10.º lugar, dependendo dos resultados de UD Leiria e SC Braga.
AC. VISEU FC 2 - 3 At. RIACHENSE - MAU MUITO MAU
Mais um jogo, nova derrota!
O Académico apresentou-se, perante os seus adeptos, com várias alterações no onze inicial, com a saída de Filipe da lateral direita (nem no banco estava); Marcelo foi substituído por Casal no lado esquerdo; no centro do terreno, entraram Fábio e Éverson. Na frente, Mateus foi a novidade. O técnico P.Gomes fez então alinhar: Augusto, M.Almeida, Tiago, Jonas e Casal (Mauro); Vouzela, Pedro’s (Canelas), Fábio; Éverson, Mateus (Marcelo) e Zé Bastos.
O Académico entrou forte, e marcou cedo, à passagem do minuto 10. Passe comprido de Jonas, a desmarcar Zé Bastos, que com um chapéu de belo efeito, não perdoou. 1-0, começava bem a equipa academista. Depois do golo, o jogo pareceu controlado pela equipa da casa, contudo, já perto do intervalo, e após um livre bem batido no lado esquerdo do ataque Riachense, surgiria o golo do empate. Alguma apatia da defesa do Ac. Viseu, e estava reposta a igualdade no marcador, 1-1. Resultado que se registava nos primeiros 45minutos, demasiado lisonjeiro para a equipa que viajou de Torres Novas.
No segundo tempo, o ritmo do jogo manteve-se frio, tal como o tempo, demasiado frio aliás para a turma academista. Primeiro, ainda veio o golo do Académico, canto batido por Marcelo (que havia entrado para o lugar de Mateus), Jonas desvia de cabeça, e Zé Bastos ao segundo poste só tem de encostar. 2-1 para os viseenses. A partir daqui veio o desnorte do árbitro da partida (arbitragem demasiado fraca deste árbitro de Coimbra). O 2-2 surge dum suposto penalty, a castigar falta de Jonas – que foi expulso por acumulação de amarelos (sinceramente não entendi o que se passou, se foi mão do defesa, se foi falta, se não foi nada). A verdade é que o Riachense não desperdiçou, estava reposta a igualdade de novo. Para finalizar, e ainda para gelar mais o estádio, o Riachense fez o 2-3, resultado final, numa altura em que a equipa academista estava completamente desorganizada. Havia entrado, entretanto, Canelas (para o lugar do apagado Pedro’s) para combater a saída forçada de Jonas. Mas a verdade é que o lado esquerdo da defesa, depois da saída de Casal, parecia não ter sido ocupado por ninguém, e foi aí a brecha do último golo sofrido, e que ditou o resultado final (Marcelo parecia perdido na zona central do meio-campo). Mas são opções, e nós somos apenas adeptos de bancada, claro está, e pouco percebemos disto, contudo fica o registo.
Como pontos positivos, temos o goleador Zé Bastos, que continua a facturar, e Luís Vouzela, para quem o considerava “velho”, aí está a resposta deste veterano médio… Mateus pareceu ser um jovem que pode ganhar o seu espaço.
Como ponto negativo, temos a seguinte questão: o que se passa Académico? Sem querer alimentar qualquer polémica, algo vai mal… Há jogadores que não estão render, e seja qual for o motivo, por vezes dão a sensação que, perdoem-me a expressão, “não querem nada com isto”.
Ao fim de 9 jogos, o Académico tem 4 derrotas, e está na 7ª posição (fora da zona de subida). Na próxima jornada visita o Tocha, que vem em franca recuperação na tabela classificativa. Académico Sempre!
EU ESTIVE LÁ E DOI MUITO VER UMA EQUIPA QUE REPRESENTA UM DISTRITO JOGAR SEM ORGANIZAÇÃO , SEM ALMA, ISTO TEM DE SER ESTANCADO NÃO FAÇAM ISTO A VISEU E AO ACADÉMICO
O Académico apresentou-se, perante os seus adeptos, com várias alterações no onze inicial, com a saída de Filipe da lateral direita (nem no banco estava); Marcelo foi substituído por Casal no lado esquerdo; no centro do terreno, entraram Fábio e Éverson. Na frente, Mateus foi a novidade. O técnico P.Gomes fez então alinhar: Augusto, M.Almeida, Tiago, Jonas e Casal (Mauro); Vouzela, Pedro’s (Canelas), Fábio; Éverson, Mateus (Marcelo) e Zé Bastos.
O Académico entrou forte, e marcou cedo, à passagem do minuto 10. Passe comprido de Jonas, a desmarcar Zé Bastos, que com um chapéu de belo efeito, não perdoou. 1-0, começava bem a equipa academista. Depois do golo, o jogo pareceu controlado pela equipa da casa, contudo, já perto do intervalo, e após um livre bem batido no lado esquerdo do ataque Riachense, surgiria o golo do empate. Alguma apatia da defesa do Ac. Viseu, e estava reposta a igualdade no marcador, 1-1. Resultado que se registava nos primeiros 45minutos, demasiado lisonjeiro para a equipa que viajou de Torres Novas.
No segundo tempo, o ritmo do jogo manteve-se frio, tal como o tempo, demasiado frio aliás para a turma academista. Primeiro, ainda veio o golo do Académico, canto batido por Marcelo (que havia entrado para o lugar de Mateus), Jonas desvia de cabeça, e Zé Bastos ao segundo poste só tem de encostar. 2-1 para os viseenses. A partir daqui veio o desnorte do árbitro da partida (arbitragem demasiado fraca deste árbitro de Coimbra). O 2-2 surge dum suposto penalty, a castigar falta de Jonas – que foi expulso por acumulação de amarelos (sinceramente não entendi o que se passou, se foi mão do defesa, se foi falta, se não foi nada). A verdade é que o Riachense não desperdiçou, estava reposta a igualdade de novo. Para finalizar, e ainda para gelar mais o estádio, o Riachense fez o 2-3, resultado final, numa altura em que a equipa academista estava completamente desorganizada. Havia entrado, entretanto, Canelas (para o lugar do apagado Pedro’s) para combater a saída forçada de Jonas. Mas a verdade é que o lado esquerdo da defesa, depois da saída de Casal, parecia não ter sido ocupado por ninguém, e foi aí a brecha do último golo sofrido, e que ditou o resultado final (Marcelo parecia perdido na zona central do meio-campo). Mas são opções, e nós somos apenas adeptos de bancada, claro está, e pouco percebemos disto, contudo fica o registo.
Como pontos positivos, temos o goleador Zé Bastos, que continua a facturar, e Luís Vouzela, para quem o considerava “velho”, aí está a resposta deste veterano médio… Mateus pareceu ser um jovem que pode ganhar o seu espaço.
Como ponto negativo, temos a seguinte questão: o que se passa Académico? Sem querer alimentar qualquer polémica, algo vai mal… Há jogadores que não estão render, e seja qual for o motivo, por vezes dão a sensação que, perdoem-me a expressão, “não querem nada com isto”.
Ao fim de 9 jogos, o Académico tem 4 derrotas, e está na 7ª posição (fora da zona de subida). Na próxima jornada visita o Tocha, que vem em franca recuperação na tabela classificativa. Académico Sempre!
EU ESTIVE LÁ E DOI MUITO VER UMA EQUIPA QUE REPRESENTA UM DISTRITO JOGAR SEM ORGANIZAÇÃO , SEM ALMA, ISTO TEM DE SER ESTANCADO NÃO FAÇAM ISTO A VISEU E AO ACADÉMICO
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
HAPOEL - 0 BENFICA - 3 - VERGONHA INEXPLICÁVEL
O Benfica perdeu por 3-0 frente ao Hapoel de Telavive depois de uma partida em que fez 24 remates, dispôs de 21 pontapés de canto e desperdiçou cinco oportunidades de golo. De uma partida em que o adversário marcou em praticamente todas as ocasiões perigosas que teve. Os números, no entanto, não podem explicar tudo o que contribuiu para o afastamento dos encarnados da fase de grupos da Liga dos Campeões, obrigando-os a vencer o Schalke 04 na última jornada para assegurarem até a participação na Liga Europa. Contas feitas, foi a oitava derrota em 18 jogos oficiais esta época. Um cenário negro.
No fim do encontro, Jorge Jesus afirmou que gostou do futebol ofensivo da equipa, colocando na falta de sorte e de eficácia a responsabilidade do descalabro. Apesar desta opinião, ao intervalo seria difícil destacar individualmente a exibição de qualquer jogador encarnado. E o colectivo, claro, tão-pouco funcionou da forma que se pretendia. Contudo, as águias fizeram cinco remates nos primeiros 10 minutos e aos 3' (Douglas antecipou-se a Kardec) e aos 17' (Ben-Dayan cortou um remate de Coentrão) chegaram com perigo à área contrária. O Hapoel, porém, surpreendeu Jesus com um tento na primeira vez em que foi a área da equipa portuguesa. Pouco depois, Gaitán isolou Kardec, que falhou um golo fácil. A partir daí, a descrença instalou-se.
O meio-campo bem preenchido do Hapoel, com dois médios-defensivos, convidava o Benfica a lateralizar o jogo. O problema é que, na direita, Maxi pouco subia e Salvio era incapaz de um rasgo imprevisível. Na esquerda, Gaitán estava sempre a fugir para o meio e Coentrão não tinha a velocidade de outras noites, não conseguindo responder da melhor forma às inúmeras solicitações dos colegas, que pareciam confiar nele em demasia, sempre à espera da sua magia. No meio, Aimar não conseguia furar como queria e, na frente, Saviola passava despercebido, ao contrário de Kardec, embora este pelas piores razões.
O futebol das águias estava feito à imagem de Salvio, previsível e desinspirado. Apesar disso, o Hapoel é o Hapoel, ou seja, uma equipa que, na liga portuguesa, estaria provavelmente a meio da tabela, o que permitia que os portugueses criassem a ilusão de que a qualquer momento poderiam operar a reviravolta. Só que a autoconfiança dos atletas também estava longe do auge, e o tempo ia passando sem se ver o Benfica das grandes noites.
Jorge Jesus surpreendeu ao intervalo juntando Cardozo a Kardec para encostar ainda mais o adversário atrás. A troca funcionou como um estímulo para dentro do relvado, e a verdade é que a fase inicial da segunda metade correspondeu ao melhor período da equipa. As subidas de Maxi pela direita davam finalmente ao conjunto a imprevisibilidade de que ele necessitava, e foi mesmo por muito pouco que o empate não surgiu. Duas bolas salvas em cima da linha de golo e uma cabeçada de Javi García ao lado, com a baliza aberta, foram o resultado. A eficácia e a falta de sorte, é verdade, também eram parte do problema.
Martins entrou então no terreno, mas um pouco tarde, tendo em conta que o Hapoel matou o jogo pouco depois, com o 2-0. O estádio veio abaixo. Desde o início que custava perceber como 15 mil espectadores conseguiam fazer tanto barulho, mas naquele momento o Bloomfield transformou-se num autêntico inferno, e o 3-0 teve sabor a humilhação. O Benfica talvez tenha pensado que não era preciso acelerar muito para ganhar este encontro e que o Hapoel era uma equipa inofensiva. Teve azar nos golos sofridos e nos que não marcou. Mas agora venha a Liga Europa... se Deus quiser.
Hapoel Telavive-Benfica, 3-0
ESTÁDIO Bloomfield
RELVADO Medíocre
ESPECTADORES 13 500
ARBITRAGEM
Árbitro-Alan Hamer [Lux]
Assistentes François Mangen/Christian Holtgen
4ºÁrbitro Luc Wilmes
GOLOS
[1-0] Zahavi 24'
[2-0] Douglas da Silva 74'
[3-0] Zahavi 90' + 2'
HAPOEL TELAVIVE: Eneyama, Bondaru, Douglas da Silva,, Fransman, Ben Dayan, Vermouth, Yadin, Abutbul (Badier, 78), Zahavi, Shechter (Shivon, 57) e Tamuz (Ben Sahar, 66)
TREINADOR Eli Gutman
Suplentes não utilizados
Galil Ben-Shanan (GR); Omri Kende (LD); Gal Shish (LE); Mare Mare (AV)
Remates totais 10
Remates à baliza 3
Cruzamentos 5
Cantos 2
Faltas cometidas 8
Posse de bola 44%
AMARELOS
Ben-Dayan 33'
Yadin 43'
Fransman 52'
BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Fábio Coentrão, Javi Garcia (Jara, 79), Salvio (Carlos Martins, 66), Aimar, Gaitán, Saviola (Cardozo, INT) e Kardec.
TREINADOR Jorge Jesus
Suplentes não utilizados
Júlio César (GR); Sidnei (DC); César Peixoto (LE); Rúben Amorim (MD)
Remates totais 24
Remates à baliza 17
Cruzamentos 42
Cantos 21
Faltas cometidas 18
Posse de bola 56%
AMARELOS
Saviola 28'
VERMELHOS
Nada a assinalar
No fim do encontro, Jorge Jesus afirmou que gostou do futebol ofensivo da equipa, colocando na falta de sorte e de eficácia a responsabilidade do descalabro. Apesar desta opinião, ao intervalo seria difícil destacar individualmente a exibição de qualquer jogador encarnado. E o colectivo, claro, tão-pouco funcionou da forma que se pretendia. Contudo, as águias fizeram cinco remates nos primeiros 10 minutos e aos 3' (Douglas antecipou-se a Kardec) e aos 17' (Ben-Dayan cortou um remate de Coentrão) chegaram com perigo à área contrária. O Hapoel, porém, surpreendeu Jesus com um tento na primeira vez em que foi a área da equipa portuguesa. Pouco depois, Gaitán isolou Kardec, que falhou um golo fácil. A partir daí, a descrença instalou-se.
O meio-campo bem preenchido do Hapoel, com dois médios-defensivos, convidava o Benfica a lateralizar o jogo. O problema é que, na direita, Maxi pouco subia e Salvio era incapaz de um rasgo imprevisível. Na esquerda, Gaitán estava sempre a fugir para o meio e Coentrão não tinha a velocidade de outras noites, não conseguindo responder da melhor forma às inúmeras solicitações dos colegas, que pareciam confiar nele em demasia, sempre à espera da sua magia. No meio, Aimar não conseguia furar como queria e, na frente, Saviola passava despercebido, ao contrário de Kardec, embora este pelas piores razões.
O futebol das águias estava feito à imagem de Salvio, previsível e desinspirado. Apesar disso, o Hapoel é o Hapoel, ou seja, uma equipa que, na liga portuguesa, estaria provavelmente a meio da tabela, o que permitia que os portugueses criassem a ilusão de que a qualquer momento poderiam operar a reviravolta. Só que a autoconfiança dos atletas também estava longe do auge, e o tempo ia passando sem se ver o Benfica das grandes noites.
Jorge Jesus surpreendeu ao intervalo juntando Cardozo a Kardec para encostar ainda mais o adversário atrás. A troca funcionou como um estímulo para dentro do relvado, e a verdade é que a fase inicial da segunda metade correspondeu ao melhor período da equipa. As subidas de Maxi pela direita davam finalmente ao conjunto a imprevisibilidade de que ele necessitava, e foi mesmo por muito pouco que o empate não surgiu. Duas bolas salvas em cima da linha de golo e uma cabeçada de Javi García ao lado, com a baliza aberta, foram o resultado. A eficácia e a falta de sorte, é verdade, também eram parte do problema.
Martins entrou então no terreno, mas um pouco tarde, tendo em conta que o Hapoel matou o jogo pouco depois, com o 2-0. O estádio veio abaixo. Desde o início que custava perceber como 15 mil espectadores conseguiam fazer tanto barulho, mas naquele momento o Bloomfield transformou-se num autêntico inferno, e o 3-0 teve sabor a humilhação. O Benfica talvez tenha pensado que não era preciso acelerar muito para ganhar este encontro e que o Hapoel era uma equipa inofensiva. Teve azar nos golos sofridos e nos que não marcou. Mas agora venha a Liga Europa... se Deus quiser.
Hapoel Telavive-Benfica, 3-0
ESTÁDIO Bloomfield
RELVADO Medíocre
ESPECTADORES 13 500
ARBITRAGEM
Árbitro-Alan Hamer [Lux]
Assistentes François Mangen/Christian Holtgen
4ºÁrbitro Luc Wilmes
GOLOS
[1-0] Zahavi 24'
[2-0] Douglas da Silva 74'
[3-0] Zahavi 90' + 2'
HAPOEL TELAVIVE: Eneyama, Bondaru, Douglas da Silva,, Fransman, Ben Dayan, Vermouth, Yadin, Abutbul (Badier, 78), Zahavi, Shechter (Shivon, 57) e Tamuz (Ben Sahar, 66)
TREINADOR Eli Gutman
Suplentes não utilizados
Galil Ben-Shanan (GR); Omri Kende (LD); Gal Shish (LE); Mare Mare (AV)
Remates totais 10
Remates à baliza 3
Cruzamentos 5
Cantos 2
Faltas cometidas 8
Posse de bola 44%
AMARELOS
Ben-Dayan 33'
Yadin 43'
Fransman 52'
BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Fábio Coentrão, Javi Garcia (Jara, 79), Salvio (Carlos Martins, 66), Aimar, Gaitán, Saviola (Cardozo, INT) e Kardec.
TREINADOR Jorge Jesus
Suplentes não utilizados
Júlio César (GR); Sidnei (DC); César Peixoto (LE); Rúben Amorim (MD)
Remates totais 24
Remates à baliza 17
Cruzamentos 42
Cantos 21
Faltas cometidas 18
Posse de bola 56%
AMARELOS
Saviola 28'
VERMELHOS
Nada a assinalar
terça-feira, 23 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
GD Monsanto 4 - 1 Ac. Viseu FC - SEM CHAMA
GD Monsanto 4 - 1 Ac. Viseu FC
O Ac. Viseu foi derrotado no terreno do Monsanto por 4-1. Esperava-se mais do nosso clube, num jogo de candidatos.
Estádio Municipal, 14 de Novembro de 2010
8ª Jornada da III Divisão, Série D
Árbitro: Luís Dionísio (Leiria)
Monsanto: Cléber, Figueiredo, Bá, Williams, Pedro Mendes, Bruno, Wellington, Ragner (Vivaldo, 62), Catita, Pedro Emanuel (Jamerson 73) e Ito. Treinador: Rui Gorriz.
Ac. Viseu: Augusto; Filipe (Éverson, 60), Jonas (Calico 40), Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique; Luís Vouzela, Álvaro e Pedro´s (Fábio, int); Marco Almeida, Ricardo Ferreira e Zé Bastos. Treinador: Paulo Gomes.
Golos: Ragner 9 (1-0), Pedro Emanuel 30 (2-0), Bruno 54 (3-0), Éverson 74 (3-1), Pedro Mendes 90 (4-1)
"O Académico já perde no terreno do Monsanto. O golo foi apontado aos 9minutos por Ragner.
Entretanto no primeiro quarto de hora os academistas já tiveram 5 cantos a seu favor.
Perdida de Zé Bastos na cara do guarda-redes do Monsanto, que pena! (22minutos).
2-0 para o Monsanto, através de Pedro Emanuel, aos 30minutos, numa altura em que o Académico tentava reagir. O golo, pela descrição, foi um pouco à imagem de golos sofridos em jogos anteriores, bola metida nas costas de Marcelo Henriques...e depois o Monsanto como equipa mortifera que é, aproveitou com sucesso.
Substituição forçada, sai Tiago Jonas, entra Calico, aos 40 minutos.
Começa a 2ª metade, entrou Fábio.
Bruno a fazer o 3-0, aos 55minutos. E pouco depois, podia ter sido o quarto golo da equipa de Alcanena, valeu a experiência de Augusto.
Entra Everson para o lugar de Filipe, aos 60minutos.
Perdida do Académico, Fábio na cara do golo, não foi feliz, e não conseguiu reduzir a desvantagem.
Goloooooo, ACADÉMICOOOO. M.Almeida cruza e Everson marca para o Académico. 3-1 aos 75minutos.
Fábio quase quase marcava para o Académico, que pena. Académico carrega no adversário.
12 cantos para os academistas neste momento, prova o fluxo ofensivo dos viseenses.
E como quem não marca sofre, 4-1 para o Monsanto, Pedro Mendes foi o autor do golo."
Derrota muito pesada para os academistas. Talvez por números exagerados a vitória do Monsanto, mas que não sofre qualquer tipo de contestação
O Ac. Viseu foi derrotado no terreno do Monsanto por 4-1. Esperava-se mais do nosso clube, num jogo de candidatos.
Estádio Municipal, 14 de Novembro de 2010
8ª Jornada da III Divisão, Série D
Árbitro: Luís Dionísio (Leiria)
Monsanto: Cléber, Figueiredo, Bá, Williams, Pedro Mendes, Bruno, Wellington, Ragner (Vivaldo, 62), Catita, Pedro Emanuel (Jamerson 73) e Ito. Treinador: Rui Gorriz.
Ac. Viseu: Augusto; Filipe (Éverson, 60), Jonas (Calico 40), Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique; Luís Vouzela, Álvaro e Pedro´s (Fábio, int); Marco Almeida, Ricardo Ferreira e Zé Bastos. Treinador: Paulo Gomes.
Golos: Ragner 9 (1-0), Pedro Emanuel 30 (2-0), Bruno 54 (3-0), Éverson 74 (3-1), Pedro Mendes 90 (4-1)
"O Académico já perde no terreno do Monsanto. O golo foi apontado aos 9minutos por Ragner.
Entretanto no primeiro quarto de hora os academistas já tiveram 5 cantos a seu favor.
Perdida de Zé Bastos na cara do guarda-redes do Monsanto, que pena! (22minutos).
2-0 para o Monsanto, através de Pedro Emanuel, aos 30minutos, numa altura em que o Académico tentava reagir. O golo, pela descrição, foi um pouco à imagem de golos sofridos em jogos anteriores, bola metida nas costas de Marcelo Henriques...e depois o Monsanto como equipa mortifera que é, aproveitou com sucesso.
Substituição forçada, sai Tiago Jonas, entra Calico, aos 40 minutos.
Começa a 2ª metade, entrou Fábio.
Bruno a fazer o 3-0, aos 55minutos. E pouco depois, podia ter sido o quarto golo da equipa de Alcanena, valeu a experiência de Augusto.
Entra Everson para o lugar de Filipe, aos 60minutos.
Perdida do Académico, Fábio na cara do golo, não foi feliz, e não conseguiu reduzir a desvantagem.
Goloooooo, ACADÉMICOOOO. M.Almeida cruza e Everson marca para o Académico. 3-1 aos 75minutos.
Fábio quase quase marcava para o Académico, que pena. Académico carrega no adversário.
12 cantos para os academistas neste momento, prova o fluxo ofensivo dos viseenses.
E como quem não marca sofre, 4-1 para o Monsanto, Pedro Mendes foi o autor do golo."
Derrota muito pesada para os academistas. Talvez por números exagerados a vitória do Monsanto, mas que não sofre qualquer tipo de contestação
TÍTULOS
Zenit é o campeão russo de 2010
Com a goleada, o Zenit, de São Petersburgo, conquista seu segundo título russo da história, também campeão em 2007.
O Zenit derrotou o Rostov por 5 a 0 neste domingo, em São Petersburgo, e conquistou, com duas rodadas de antecipação, o título do Campeonato Russo de 2010. Acabando assim com a chance de um tricampeonato do Rubin Kazan, campeão em 2008 e 2009. Jogando em sua casa, no Petrovsky Stadium, a equipe de São Petersburgo chegou aos tranquilos 66 pontos ganhos contra 58 do CSKA Moscou, segundo colocado, que empatou com o Spartak Nalchik por 1 a 1, com gol marcado, de pênalti, por Vágner Love.
Os gols da vitória foram marcados por Danko Lazovic, aos 40 minutos do primeiro tempo, Sergei Semak, aos 35 do segundo, Alexander Kerzhakov, sete minutos depois e Alexander Bukharov, aos 45 e 47 do segundo tempo. O destaque da partida, porém, foi Vladimir Bystrov, que entrou no segundo tempo e deu três assistências
O campeão Zenit tem vaga assegurada na próxima Liga dos Campeões da Uefa. E com o título decidido após a 28ª do Campeonato Russo (Premier Liga), a principal briga agora é pelo vice-campeonato, que também garante vaga direta na Liga dos Campeões, entre CSKA Moscou (58 pontos) e o Rubin Kazan (56 pontos).
TÍTULOS
1992 - Spartak Moscou
1993 - Spartak Moscou
1994 - Spartak Moscou
1995 - Spartak-Alania Vladikavkazgols
1996 - Spartak Moscou
1997 - Spartak Moscou
1998 - Spartak Moscou
1999 - Spartak Moscou
2000 - Spartak Moscou
2001 - Spartak Moscou
2002 - Lokomotiv Moscou
2003 - CSKA Moscou
2004 - Lokomotiv Moscou
2005 - CSKA Moscou
2006 - CSKA Moscou
2007 - Zenit São Petersburgo
2008 - Rubin Kazan
2009 - Rubin Kazan
2010 - Zenit São Petersburgo
Com a goleada, o Zenit, de São Petersburgo, conquista seu segundo título russo da história, também campeão em 2007.
O Zenit derrotou o Rostov por 5 a 0 neste domingo, em São Petersburgo, e conquistou, com duas rodadas de antecipação, o título do Campeonato Russo de 2010. Acabando assim com a chance de um tricampeonato do Rubin Kazan, campeão em 2008 e 2009. Jogando em sua casa, no Petrovsky Stadium, a equipe de São Petersburgo chegou aos tranquilos 66 pontos ganhos contra 58 do CSKA Moscou, segundo colocado, que empatou com o Spartak Nalchik por 1 a 1, com gol marcado, de pênalti, por Vágner Love.
Os gols da vitória foram marcados por Danko Lazovic, aos 40 minutos do primeiro tempo, Sergei Semak, aos 35 do segundo, Alexander Kerzhakov, sete minutos depois e Alexander Bukharov, aos 45 e 47 do segundo tempo. O destaque da partida, porém, foi Vladimir Bystrov, que entrou no segundo tempo e deu três assistências
O campeão Zenit tem vaga assegurada na próxima Liga dos Campeões da Uefa. E com o título decidido após a 28ª do Campeonato Russo (Premier Liga), a principal briga agora é pelo vice-campeonato, que também garante vaga direta na Liga dos Campeões, entre CSKA Moscou (58 pontos) e o Rubin Kazan (56 pontos).
TÍTULOS
1992 - Spartak Moscou
1993 - Spartak Moscou
1994 - Spartak Moscou
1995 - Spartak-Alania Vladikavkazgols
1996 - Spartak Moscou
1997 - Spartak Moscou
1998 - Spartak Moscou
1999 - Spartak Moscou
2000 - Spartak Moscou
2001 - Spartak Moscou
2002 - Lokomotiv Moscou
2003 - CSKA Moscou
2004 - Lokomotiv Moscou
2005 - CSKA Moscou
2006 - CSKA Moscou
2007 - Zenit São Petersburgo
2008 - Rubin Kazan
2009 - Rubin Kazan
2010 - Zenit São Petersburgo
domingo, 14 de novembro de 2010
BENFICA - 4 NAVAL - 0 - NORMAL
Benfica apagou desaire no Dragão com vitória por 4-0 na recepção à Naval. Kardec abriu o activo, Gaitán bisou e Nuno Gomes, entrado aos 86 minutos, marcou aos 89 e deu o segundo lugar na Liga aos encarnados.
Golo “madrugador” de Kardec – desvio na área após assistência de Saviola - abriu uma primeira parte que se revelaria repartida e disputada em ritmo de parada e resposta.
A Naval apresentou-se na Luz em posse da “lanterna vermelha”, mas a exibição rubricada nos primeiros 45 minutos dificilmente deixaria adivinhar a posição dos figueirenses na tabela classificativa.
Perante um Benfica trémulo nas manobras defensivas – notou-se a falta de Javi García no miolo do terreno – e incapaz de chamar a si o domínio das operações, a equipa de Rogério Gonçalves bateu-se sempre de igual para igual, encarando o campeão nos olhos.
Se é verdade que Salin foi chamado a aplicar-se para negar o segundo golo dos encarnados, não é menos verdade que Roberto viu rondar o perigo em várias ocasiões. Em duas delas, a bola embateu no poste esquerdo da baliza do guardião espanhol.
O início da etapa complementar abriu com o segundo golo do Benfica. E que golo! Disparo fulminante de Nico Gaitán, aos 47 minutos, voltou a bater um inspirado Salin. O guarda-redes francês, desta vez, nada podia fazer para travar a marcha vitoriosa da bola.
Assim como nada podia fazer para impedir o terceiro golo das águias e o segundo da conta pessoal de Gaitán. Cruzamento milimétrico de Salvio – exibição convincente do médio argentino – e remate de primeira do 20 encarnado para o fundo das redes.Ao contrário da primeira parte, o Benfica foi “mandão” na etapa complementar e, valendo-se de um futebol envolvente, não consentiu grandes veleidades à equipa da Figueira da Foz.
O jogo teria final emotivo. Nuno Gomes entrou para os instantes finais, ainda a tempo de fechar a contagem na Luz e garantir o segundo lugar na classificação - mais um golo marcado que o V. Guimarães.
O capitão, autor do golo 200 na presente edição da Liga, não evitou as lágrimas, foi acarinhado pelos colegas e ovacionado pelos cerca de 30 mil adeptos que estiveram nas bancadas da Luz.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
ANGOLA - 0 BENFICA - 2 - A FESTA DE ANGOLA
O Benfica venceu a selecção angolana, esta quarta-feira, por 2-0, golos de Jara e Aimar. Este jogo estava inserido nos festejos de independência de Angola.
O campeão nacional português beneficiou de dois golos sul-americanos para garantir a vitória sobre o conjunto angolano.
O Benfica inaugurou o marcador aos 39 minutos. Bom cruzamento da direita de Luís Filipe e Jara, de cabeça, não deu hipóteses ao guarda-redes Wilson.
Em cima do intervalo, a equipa portuguesa aumentou a vantagem. Excelente combinação de Saviola com Aimar a entrar na área e a desfeitear o guardião contrário.
Na segunda parte as duas equipas procederam a inúmeras alterações, mas a mais importante terá sido a entrada, logo após o intervalo, de Mantorras, que esteve em campo durante alguns minutos e depois foi substituído, tendo sido ovacionado pelos adeptos presentes no estádio.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
A.VISEU - 2 SOURENSE - 0 - IMPORTANTE
VITÓRIA IMPORTANTE
O Académico, que começou bem o campeonato, com três vitórias consecutivas (uma delas com goleada), entrou, depois, numa série de maus resultados, somando duas derrotas e um empate pelo meio. Assim, não admirou que mostrasse vontade de decidir, cedo, a sorte do jogo. O conjunto viseense teve 20 minutos de grande pressão sobre o adversário e por cinco vezes o golo só não aconteceu porque a sorte também não quis nada com os donos da casa, mas também porque a finalização foi uma pecha que chegou a ser escandalosa. Aos sete minutos foi Álvaro a rematar fraco para as mãos de Ivo, aos 12 minutos Bruno Xisto (auxiliar) arranca, mal, um fora-de-jogo a Zé Bastos, já com este isolado, aos 14 minutos foi, também, Zé Bastos, completamente isolado, a falhar o golo atirando ao lado. Depois, aos 17 minutos, foi Ricardo a rematar forte, obrigando Ivo a grande defesa e aos 20 minutos Zé Bastos rematou de cabaça por cima da barra. O Académico diminuiu um pouco o ritmo e, aos 32 minutos, Pázito rematou ao lado, na primeira vez que o Sourense chegou à baliza de Augusto. Nos últimos cinco minutos da primeira parte, os academistas voltaram a pressionar e aos 42 minutos, inacreditavelmente, Marco Almeida, na pequena área, falha o golo atirando para as mãos de Ivo e, no minuto seguinte, foi, novamente, Zé Bastos a falhar, quando já toda a gente já gritava golo. Ao intervalo, uma goleada não escandalizava, mas era o nulo que prevalecia. No reatamento, o Sourense surgiu com melhor organização, mas continuava a ser o Académico a equipa mais ofensiva, embora mais nervosa e trapalhona. Mas a toada atacante continuou e aos 65 minutos foi João Dias a cortar a bola com a mão dentro da grande área e o árbitro não hesitou em assinalar a grande penalidade que Zé Bastos não falhou. O Sourense tornou-se mais atrevido. Só que numa jogada organizada pelo melhor jogador em campo, Luís Vouzela, este solicitou Marco Almeida que cruzou com conta peso e medida para Zé Bastos, de cabeça, fazer o segundo. O Sourense não baixou os braços e num lance infeliz de Pedro` s, a bola apareceu dentro da baliza de Augusto e o jogo ficou relançado, aproveitando o conjunto visitante para tentar o empate, beneficiando ainda do mau trabalho do árbitro nos cinco minutos finais.
O Académico, que começou bem o campeonato, com três vitórias consecutivas (uma delas com goleada), entrou, depois, numa série de maus resultados, somando duas derrotas e um empate pelo meio. Assim, não admirou que mostrasse vontade de decidir, cedo, a sorte do jogo. O conjunto viseense teve 20 minutos de grande pressão sobre o adversário e por cinco vezes o golo só não aconteceu porque a sorte também não quis nada com os donos da casa, mas também porque a finalização foi uma pecha que chegou a ser escandalosa. Aos sete minutos foi Álvaro a rematar fraco para as mãos de Ivo, aos 12 minutos Bruno Xisto (auxiliar) arranca, mal, um fora-de-jogo a Zé Bastos, já com este isolado, aos 14 minutos foi, também, Zé Bastos, completamente isolado, a falhar o golo atirando ao lado. Depois, aos 17 minutos, foi Ricardo a rematar forte, obrigando Ivo a grande defesa e aos 20 minutos Zé Bastos rematou de cabaça por cima da barra. O Académico diminuiu um pouco o ritmo e, aos 32 minutos, Pázito rematou ao lado, na primeira vez que o Sourense chegou à baliza de Augusto. Nos últimos cinco minutos da primeira parte, os academistas voltaram a pressionar e aos 42 minutos, inacreditavelmente, Marco Almeida, na pequena área, falha o golo atirando para as mãos de Ivo e, no minuto seguinte, foi, novamente, Zé Bastos a falhar, quando já toda a gente já gritava golo. Ao intervalo, uma goleada não escandalizava, mas era o nulo que prevalecia. No reatamento, o Sourense surgiu com melhor organização, mas continuava a ser o Académico a equipa mais ofensiva, embora mais nervosa e trapalhona. Mas a toada atacante continuou e aos 65 minutos foi João Dias a cortar a bola com a mão dentro da grande área e o árbitro não hesitou em assinalar a grande penalidade que Zé Bastos não falhou. O Sourense tornou-se mais atrevido. Só que numa jogada organizada pelo melhor jogador em campo, Luís Vouzela, este solicitou Marco Almeida que cruzou com conta peso e medida para Zé Bastos, de cabeça, fazer o segundo. O Sourense não baixou os braços e num lance infeliz de Pedro` s, a bola apareceu dentro da baliza de Augusto e o jogo ficou relançado, aproveitando o conjunto visitante para tentar o empate, beneficiando ainda do mau trabalho do árbitro nos cinco minutos finais.
domingo, 7 de novembro de 2010
PORTO - 5 BENFICA - 0 - PESADELO VERGONHOSO
O FC Porto goleou esta noite o Benfica (5-0) e aumentou para 10 pontos a vantagem sobre as águias, equipa que ocupa o segundo lugar na Liga.
Num jogo em que fez várias alterações no onze – Sidnei a titular, David Luiz a lateral esquerdo, Salvio no ataque em vez de Saviola – Jorge Jesus viu o FC Porto colocar-se em vantagem logo aos 12 minutos, através de Silvestre Varela, num lance desenhado por Hulk no lado direito do ataque portista.
De novo pelo lado direito do ataque e com David Luiz de novo a ser batido, desta vez por Belluschi, o Dragão ampliou a vantagem aos 24 minutos. Marcou Falcao com o calcanhar, naquele que será um dos golos mais bonitos de todo o campeonato.
Não demorou muito o FC Porto a fazer o terceiro golo: aos 28, Falcao voltou a marcar, de novo após boa jogada de Belluschi.
Ao intervalo, Jesus voltou ao formato habitual, com David Luiz ao centro da defesa e com Coentrão a lateral-esquerdo. Ainda assim, as melhores oportunidades de golo continuaram a pertencer aos dragões
Luisão foi expulso por agressão a Guarin (66) e pouco depois (79) Hulk foi derrubado na área benfiquista por Coentrão. O próprio Hulk encarregou-se de marcar o penalty e fez o 4-0.
O mesmo Hulk teve ainda tempo para fazer o quinto golo, já em cima da hora, com mais um potente remate colocado ao segundo poste da baliza benfiquista
O FC Porto venceu de forma clara e deu este domingo um importante passo na caminhada rumo ao título. Os dragões chegam à 10.ª jornada da Liga isolados na primeira posição, com 10 pontos de vantagem sobre o Benfica.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Benfica-Lyon, 4-3 - JUSTO MAS AFLITO
Sujaram o fantástico «poker» de Martins
Uma contrariedade no início do jogo acabou por revelar-se numa bênção para o Benfica. Pablo Aimar sentiu-se indisposto no aquecimento e passou o estatuto de «maestro» para Carlos Martins que agarrou a batuta com as duas mãos e partiu para uma noite inesquecível, deixando a sua marca nos quatro golos com que o Benfica brindou o Lyon esta noite no Estádio da Luz (4-3). Com uma demonstração de força antes do clássico, o Benfica chegou a estar a vencer por 4-0, mas descansou muito antes do final do jogo e permitiu que o adversário descaracterizasse um resultado que Martins teve tanto trabalho a construir.
O Benfica, com apenas três pontos no Grupo B, estava obrigado a ganhar para manter esperança de chegar aos oitavos, enquanto o Lyon, com nove pontos, podia garantir desde já a qualificação com um empate. A classificação do Grupo B esteve, assim, bem patente no estado de espírito das duas equipas desde o início do jogo. Um Benfica frenético, sôfrego pela bola e balanceado para o ataque. E um Lyon tranquilo, à espera de um erro do adversário para alcançar os seus objectivos. A equipa de Jorge Jesus assumiu os riscos e, com o relvado bem regado, carregou no acelerador. A balança tinha de cair para um dos lados. O Lyon ainda assustou com dois golos irregulares, mas logo a seguir foi atropelado sem apelo nem agravo pela onda vermelha que se estava a formar na Luz.
Sem Aimar, entrou Salvio para o lado direito e Carlos Martins arrancou do centro para uma exibição inolvidável, dando tudo o que tinha dentro de si em prol da equipa, quer na conquista de bolas, como na organização do ataque encarnado. Foi dos seus pés que nasceu o primeiro golo, aos 19 minutos, na marcação de um livre, bem direccionado para a cabeça de Kardec. O Lyon tentou reagir, subiu as suas linhas e deixou espaço nas suas costas para o segundo golo. Saviola ganhou uma bola, abriu na direita para Carlos Martins que, por sua vez, cruzou para o lado contrário onde surgiu Coentrão a fuzilar de primeira. Como não há duas sem três, novamente Carlos Martins, desta vez na marcação de um canto, a cruzar para a cabeça de Javí Garcia. Em 23 minutos, o Benfica encostou o Lyon às cordas e deixou os adeptos, em delírio, a cantar «o campeão voltou!».
«Poker» de Martins
A partir daqui, o Benfica podia partir para um resultado histórico na segunda parte, até porque na primeira tinha igualado a sua maior vantagem num jogo da fase de grupos (3-0 ao Celtic em 2006). Mas os papéis estavam agora invertidos. Era o Lyon que precisava de atacar e a equipa de Jorge Jesus preferiu entrar na expectativa, à espera de uma reacção francesa que acabou por se revelar muito ténue. Claude Puel decidiu então arriscar tudo, prescindindo de um central (Diakhaté) para lançar mais um avançado (Gomis). O Lyon voltou a aproximar-se da baliza de Roberto e voltou a pagar caro por isso. Mais uma saída num rápido contra-ataque e Carlos Martins completou o seu «poker» de assistências, mais uma para Coentrão concluir com um bonito chapéu. Uma noite fantástica de Carlos Martins que passa a ser o reis das assistências na Champions com cinco passes que deram golos, quatro deles esta noite.
Afinal não tinha acabado¿
O Lyon ainda reduziu, por Gourkouff, mas o vencedor já estava encontrado e, ainda com quinze minutos para se jogar, Jorge Jesus decidiu poupar o herói da noite para o clássico. Carlos Martins deixou o seu nome a ecoar nas bancadas. Já com Weldon e Felipe Menezes em campo, o Benfica perdeu gás e um segundo golo do Lyon, ferido na honra, fez soar os alarmes. Já sem forças para novos raides, a equipa fechou-se na defesa do resultado, mas voltou a consentir novo golo nos descontos. A diferença acaba por ser magra, mas suficiente para o Benfica continuar a acreditar.
Uma contrariedade no início do jogo acabou por revelar-se numa bênção para o Benfica. Pablo Aimar sentiu-se indisposto no aquecimento e passou o estatuto de «maestro» para Carlos Martins que agarrou a batuta com as duas mãos e partiu para uma noite inesquecível, deixando a sua marca nos quatro golos com que o Benfica brindou o Lyon esta noite no Estádio da Luz (4-3). Com uma demonstração de força antes do clássico, o Benfica chegou a estar a vencer por 4-0, mas descansou muito antes do final do jogo e permitiu que o adversário descaracterizasse um resultado que Martins teve tanto trabalho a construir.
O Benfica, com apenas três pontos no Grupo B, estava obrigado a ganhar para manter esperança de chegar aos oitavos, enquanto o Lyon, com nove pontos, podia garantir desde já a qualificação com um empate. A classificação do Grupo B esteve, assim, bem patente no estado de espírito das duas equipas desde o início do jogo. Um Benfica frenético, sôfrego pela bola e balanceado para o ataque. E um Lyon tranquilo, à espera de um erro do adversário para alcançar os seus objectivos. A equipa de Jorge Jesus assumiu os riscos e, com o relvado bem regado, carregou no acelerador. A balança tinha de cair para um dos lados. O Lyon ainda assustou com dois golos irregulares, mas logo a seguir foi atropelado sem apelo nem agravo pela onda vermelha que se estava a formar na Luz.
Sem Aimar, entrou Salvio para o lado direito e Carlos Martins arrancou do centro para uma exibição inolvidável, dando tudo o que tinha dentro de si em prol da equipa, quer na conquista de bolas, como na organização do ataque encarnado. Foi dos seus pés que nasceu o primeiro golo, aos 19 minutos, na marcação de um livre, bem direccionado para a cabeça de Kardec. O Lyon tentou reagir, subiu as suas linhas e deixou espaço nas suas costas para o segundo golo. Saviola ganhou uma bola, abriu na direita para Carlos Martins que, por sua vez, cruzou para o lado contrário onde surgiu Coentrão a fuzilar de primeira. Como não há duas sem três, novamente Carlos Martins, desta vez na marcação de um canto, a cruzar para a cabeça de Javí Garcia. Em 23 minutos, o Benfica encostou o Lyon às cordas e deixou os adeptos, em delírio, a cantar «o campeão voltou!».
«Poker» de Martins
A partir daqui, o Benfica podia partir para um resultado histórico na segunda parte, até porque na primeira tinha igualado a sua maior vantagem num jogo da fase de grupos (3-0 ao Celtic em 2006). Mas os papéis estavam agora invertidos. Era o Lyon que precisava de atacar e a equipa de Jorge Jesus preferiu entrar na expectativa, à espera de uma reacção francesa que acabou por se revelar muito ténue. Claude Puel decidiu então arriscar tudo, prescindindo de um central (Diakhaté) para lançar mais um avançado (Gomis). O Lyon voltou a aproximar-se da baliza de Roberto e voltou a pagar caro por isso. Mais uma saída num rápido contra-ataque e Carlos Martins completou o seu «poker» de assistências, mais uma para Coentrão concluir com um bonito chapéu. Uma noite fantástica de Carlos Martins que passa a ser o reis das assistências na Champions com cinco passes que deram golos, quatro deles esta noite.
Afinal não tinha acabado¿
O Lyon ainda reduziu, por Gourkouff, mas o vencedor já estava encontrado e, ainda com quinze minutos para se jogar, Jorge Jesus decidiu poupar o herói da noite para o clássico. Carlos Martins deixou o seu nome a ecoar nas bancadas. Já com Weldon e Felipe Menezes em campo, o Benfica perdeu gás e um segundo golo do Lyon, ferido na honra, fez soar os alarmes. Já sem forças para novos raides, a equipa fechou-se na defesa do resultado, mas voltou a consentir novo golo nos descontos. A diferença acaba por ser magra, mas suficiente para o Benfica continuar a acreditar.
O. BAIRRO - 2 A.VISEU- 1 - MUITO FRUSTANTE
Estádio Municipal de Oliveira do Bairro, 31 de Outubro de 2010
6ª Jornada da III Divisão, Série D
Árbitro: António Alves
Oliveira do Bairro: Pedro Monteiro, Paulo Costa, Allan, Rui Castro, Leandro, Rúben, Hugo Paulo, Dany (Daniel, 89), Pedro Almeida (Miguel Tomás, 78), Luís Barreto (Mário, 87) e Alexis. Treinador: Carlos Miguel.
Ac. Viseu: Augusto; Casal, Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Calico (Álvaro, 81), Luís Vouzela e Ricardo Ferreira (Mauro, 68); Marco Almeida, Zé Bastos e Éverson (Fábio Machado, 55). Treinador: Paulo Gomes.
Golos: Pedro Almeida 40 (1-0), Zé Bastos 71 gp (1-1), Luís Barreto, 76 (2-1)
6ª Jornada da III Divisão, Série D
Árbitro: António Alves
Oliveira do Bairro: Pedro Monteiro, Paulo Costa, Allan, Rui Castro, Leandro, Rúben, Hugo Paulo, Dany (Daniel, 89), Pedro Almeida (Miguel Tomás, 78), Luís Barreto (Mário, 87) e Alexis. Treinador: Carlos Miguel.
Ac. Viseu: Augusto; Casal, Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Calico (Álvaro, 81), Luís Vouzela e Ricardo Ferreira (Mauro, 68); Marco Almeida, Zé Bastos e Éverson (Fábio Machado, 55). Treinador: Paulo Gomes.
Golos: Pedro Almeida 40 (1-0), Zé Bastos 71 gp (1-1), Luís Barreto, 76 (2-1)
Subscrever:
Mensagens (Atom)