Taça da Liga: Benfica-Belenenses, 1-0
O Benfica é a primeira equipa a apurar-se para as meias-finais da Taça da Liga, depois de vencer o Belenenses por 1-0, na terceira e última jornada da terceira fase, este sábado, na Luz. Aos encarnados bastava um empate para seguirem em frente, mas a equipa quis mais e, perante cerca de 35 mil adeptos, recorde de assistência na prova, construiu uma vitória justa, apesar de ensombrada por um remate de Porta não validado por Bruno Paixão em cima do apito final, ainda que não afectasse as contas finais. Um grande golo de Katsouranis a um minuto do intervalo, numa jogada que começou e terminou no médio grego, um dos melhores em campo, e com um cruzamento de Di María pelo meio, garantiu a vitória ao Benfica, apesar de Moretto ter estado perto de hipotecar os três pontos, mas não o apuramento. Primeiro, aos 85, defendeu para a frente um remate de Marcelo que Miguel Vítor oportunamente afastou da baliza; aos 90 deixou a bola entrar, mas o árbitro considerou falta de Carciano sobre o guarda-redes.
Mais uma vez Quique Flores apostou na mudança, várias por sinal, relativamente ao jogo com o Olhanense, e, de novo, com sucesso: Miguel Vítor trocou a lateral direita pelo eixo e esteve à altura de Sidnei; David Luiz rendeu Jorge Ribeiro na esquerda; Yebda substituiu Fellipe Lopes e tentou acompanhar Katsouranis no meio-campo; Ruben Amorim e Di María trocaram de lugares com Carlos Martins e Reyes, respectivamente na direita e na esquerda; Cardozo teve a importante ajuda de Aimar na frente, ficando Nuno Gomes no banco, mas o argentino não se limitou àquele pedaço de terreno.
Às «oscilações» tácticas do Benfica não se sucederam as de «comportamento e resultados» como Jaime Pacheco perspectivara na véspera e as dificuldades, também previamente antecipadas, desenvolveram-se desde cedo para os visitantes, ganhando dimensão superior após a saída por lesão de Baiano, aos 30 minutos. Mano, peça fundamental no meio-campo, teve de recuar, Silas não chegou para as encomendas e Vinicius não se deu muito bem com as tarefas defensivas.
Também não esteve o noivo Diakité, que preferiu a mulher ao Benfica no dia de casamento, mas apresentaram-se em cena Tininho, recém-chegado ao Restelo, e Pelé, médio de 17 anos das camadas jovens, ambos apostas iniciais de Jaime Pacheco.
Polémica sem efeitos práticos
Apesar de o domínio do jogo pertencer à casa, o primeiro remate perigoso foi dos visitantes, aos 20 minutos, após um livre de Maykon, que passou por Wender, Carciano e, ainda, Moretto, saindo, contudo, ao lado. Imediatamente a seguir Silas isolou Wender na frente, mas o auxiliar assinalou fora-de-jogo ao avançado.
Com Aimar a construir e Di María a desenvolver, Cardozo visou duas vezes seguidas a baliza de Júlio César, mas sem sucesso. Duas bombas, uma directa, a outra após cruzamento do internacional argentino, ambas a piscar o olho à trave, ainda na primeira parte.
O segundo tempo trouxe a agitação das substituições, a inconstância do jogo e a provação do árbitro. Aos 87 minutos, o auxiliar de Bruno Paixão considerou Suazo em fora-de-jogo, após passe a desmarcar de Carlos Martins; aos 90 o golo anulado ao Belenenses. Moretto não conseguiu evitar que Porta introduzisse a bola na baliza, mas o árbitro, vendo Carciano ao lado do guarda-redes, entendeu que o central fizera falta. As contas já estavam, porém, feitas e o Belenenses continua sem vencer na Luz, já lá vão nove anos.
O Benfica é a primeira equipa a apurar-se para as meias-finais da Taça da Liga, depois de vencer o Belenenses por 1-0, na terceira e última jornada da terceira fase, este sábado, na Luz. Aos encarnados bastava um empate para seguirem em frente, mas a equipa quis mais e, perante cerca de 35 mil adeptos, recorde de assistência na prova, construiu uma vitória justa, apesar de ensombrada por um remate de Porta não validado por Bruno Paixão em cima do apito final, ainda que não afectasse as contas finais. Um grande golo de Katsouranis a um minuto do intervalo, numa jogada que começou e terminou no médio grego, um dos melhores em campo, e com um cruzamento de Di María pelo meio, garantiu a vitória ao Benfica, apesar de Moretto ter estado perto de hipotecar os três pontos, mas não o apuramento. Primeiro, aos 85, defendeu para a frente um remate de Marcelo que Miguel Vítor oportunamente afastou da baliza; aos 90 deixou a bola entrar, mas o árbitro considerou falta de Carciano sobre o guarda-redes.
Mais uma vez Quique Flores apostou na mudança, várias por sinal, relativamente ao jogo com o Olhanense, e, de novo, com sucesso: Miguel Vítor trocou a lateral direita pelo eixo e esteve à altura de Sidnei; David Luiz rendeu Jorge Ribeiro na esquerda; Yebda substituiu Fellipe Lopes e tentou acompanhar Katsouranis no meio-campo; Ruben Amorim e Di María trocaram de lugares com Carlos Martins e Reyes, respectivamente na direita e na esquerda; Cardozo teve a importante ajuda de Aimar na frente, ficando Nuno Gomes no banco, mas o argentino não se limitou àquele pedaço de terreno.
Às «oscilações» tácticas do Benfica não se sucederam as de «comportamento e resultados» como Jaime Pacheco perspectivara na véspera e as dificuldades, também previamente antecipadas, desenvolveram-se desde cedo para os visitantes, ganhando dimensão superior após a saída por lesão de Baiano, aos 30 minutos. Mano, peça fundamental no meio-campo, teve de recuar, Silas não chegou para as encomendas e Vinicius não se deu muito bem com as tarefas defensivas.
Também não esteve o noivo Diakité, que preferiu a mulher ao Benfica no dia de casamento, mas apresentaram-se em cena Tininho, recém-chegado ao Restelo, e Pelé, médio de 17 anos das camadas jovens, ambos apostas iniciais de Jaime Pacheco.
Polémica sem efeitos práticos
Apesar de o domínio do jogo pertencer à casa, o primeiro remate perigoso foi dos visitantes, aos 20 minutos, após um livre de Maykon, que passou por Wender, Carciano e, ainda, Moretto, saindo, contudo, ao lado. Imediatamente a seguir Silas isolou Wender na frente, mas o auxiliar assinalou fora-de-jogo ao avançado.
Com Aimar a construir e Di María a desenvolver, Cardozo visou duas vezes seguidas a baliza de Júlio César, mas sem sucesso. Duas bombas, uma directa, a outra após cruzamento do internacional argentino, ambas a piscar o olho à trave, ainda na primeira parte.
O segundo tempo trouxe a agitação das substituições, a inconstância do jogo e a provação do árbitro. Aos 87 minutos, o auxiliar de Bruno Paixão considerou Suazo em fora-de-jogo, após passe a desmarcar de Carlos Martins; aos 90 o golo anulado ao Belenenses. Moretto não conseguiu evitar que Porta introduzisse a bola na baliza, mas o árbitro, vendo Carciano ao lado do guarda-redes, entendeu que o central fizera falta. As contas já estavam, porém, feitas e o Belenenses continua sem vencer na Luz, já lá vão nove anos.
Sem comentários:
Enviar um comentário