sexta-feira, 29 de março de 2024

BENFICA - 1 CHAVES - 0 - VITORIA

 O médio encarnado deu a vitória caseira ao Benfica, depois de ter desperdiçado três lances de grande penalidade.

Benfica 1-0 Chaves: Três grandes penalidades desperdiçadas depois... João Neves virou herói
João Neves festeja o golo. EPA/MANUEL DE ALMEIDA EPA/MANUEL DE ALMEIDA

Foi preciso sofrer, mas o Benfica venceu o Chaves, em jogo da 27.ª jornada da Primeira Liga. E aguarda agora na liderança o resultado do confronto entre Estrela da Amadora e Sporting.

Se há algo que podemos tirar deste jogo é que o Benfica não quer nada com grandes penalidades... Foram três (sim, três) as vezes que os encarnados não conseguiram converter em golo. Mérito também para Hugo Souza que ergueu um muro na baliza flaviense.

Mas, João Neves voltou a ser a figura do encontro, desta feita com o golo que colocou os encarnados em vantagem na partida.

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Domínio encarnado e um penálti desperdiçado

No regresso do futebol de clubes, ao Estádio da Luz, Roger Schmidt relegou João Mário e Marcos Leonardo para o banco e promoveu Neres e Arthur Cabral ao onze inicial, se compararmos com a última jornada do campeonato frente ao Casa Pia. Também Tomás Araújo começa de início, devido à ausência de António Silva por acumulação de amarelos.

O Benfica entrou pressionante e foi mesmo a primeira equipa a criar perigo à passagem dos primeiros cinco minutos do encontro com um livre direto que obrigou Hugo Souza a uma grande defesa.

O Benfica ia criando mais oportunidades de perigo, mas o problema surgia no último terço em que ficava a faltar eficácia e, por vezes o próprio remate. Aos 12 minutos, foi Florentino que, de cabeça, não conseguiu dar a melhor direção à bola.

O primeiro sinal de perigo do Chaves surgiu aos 17 minutos, na sequência de um canto, com a equipa flaviense a atirar a bola por cima da baliza defendida por Trubin.

As águias tiveram uma grande oportunidade para inaugurar o marcador de grande penalidade, após uma cotovelada de Junior Pius a Bah na área, mas Di María acabou por permitir a defesa de Hugo Souza com um remate com pouca intensidade.

Os encarnados quiseram responder com o golo e, em cinco minutos, teve quatro oportunidades em que podia ter inaugurado o marcador. Duas pelos pés do extremo argentino, primeiro com um remate à malha lateral e, na sequência esteve perto de marcar de canto olímpico. Também Arthur Cabral, já na grande área do Chaves, acabou por atirar por cima da baliza flaviense e Florentino falhou o alvo por escassos centímetros.

O marcador não viria a mexer antes do intervalo e as duas equipas recolhiam aos balneários com o nulo a permanecer.

Benfica não quer nada com penáltis e João Neves vira herói

O Benfica voltou novamente pressionante na segunda-parte, mas continuava a falhar o golo. A primeira tentativa surgiu da cabeça de Tomás Araújo que acabou por atirar à figura. Ao minuto 54, confusão na área: Arthur Cabral acerta mal na bola, Hugo Souza defende para a frente e, Bah, com tudo para fazer golo, atirou por cima.


Quis o rumo do jogo que fosse assinalada nova grande penalidade na partida, desta vez, Arthur Cabral foi chamado para bater depois de um pisão de Junior Pius a Di María. Mas, mudou-se o batedor, mas manteve-se o protagonista: Hugo Souza defendeu nova grande penalidade.

O VAR voltou a intervir e mandou repetir a grande penalidade, uma vez que, o jogador do Chaves entrou na área antes do avançado brasileiro bater o lance de onze metros. Mas, nem à terceira foi de vez. Hugo Souza voltou a erguer um muro na baliza flaviense e manteve o nulo no marcador.

Mas, João Neves evitou um mal maior logo na jogada seguinte. Di María bateu o livre e, de costas para a baliza, o médio inaugurou o marcador da partida.

O Chaves ainda se mostrou no encontro, aos 84 minutos, por Jô Batista que cabeceou por cima da baliza de Trubin. Autêntico suspiro de alívio na Luz.

Mas, o ímpeto ofensivo continuava a pertencer aos encarnados e, novamente Hugo Souza nega o golo, com uma defesa apertada, a Marcos Leonardo. O avançado brasileiro ainda voltou a tentar o golo, já no tempo de compensação, com a bola a passar paralela à linha de golo.

Foi preciso sofrer, mas a verdade é que o Benfica leva mais três pontos na receção ao Chaves e mantém a pressão no rival Sporting, o próximo adversário.

domingo, 17 de março de 2024

CASA PIA - 0 BENFICA - 1 -VITORIA

 O brasileiro entrou na segunda parte e marcou o golo da vitória dos encarnados em Rio Maior.

Arthur volta a ser rei e dá vitória ao Benfica diante do Casa Pia
. PAULO CUNHA/LUSA © 2024 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

O Benfica venceu este domingo o Casa Pia por 0-1, em jogo da 26ª jornada da Primeira Liga. O brasileiro Arthur Cabral foi a figura do jogo ao marcar o único golo do jogo, e que permite aos encarnados subirem, ainda que provisoriamente, à liderança do campeonato.

No Benfica, Roger Schmidt fez apenas uma mudança no onze, em comparação com o jogo europeu diante do Rangers, com João Mário a entrar para o lugar de David Neres. Já quanto a Kokçu, o médio não fez parte da lista de convocados, na sequência da polémica entrevista publicada no passado sábado.

Do lado do Casa Pia, o treinador Gonçalo Santos fez três mudanças em relação à equipa que começou a partida diante do Estrela da Amadora. Beni, Rúben Lameiras e Fernando saíram, e para os seus lugares entraram Neto, Telasco e Felippe.

Águias com mais bola, gansos com mais perigo

Como seria de esperar, o Benfica tomou conta da partida desde o apito inicial, perante um Casa Pia muito compacto e organizado, e que não dava muito espaço aos encarnados ao chegar ao seu meio-campo ofensivo. Contudo, a primeira grande oportunidade de golo pertenceu aos gansos quando, aos 11 minutos e após uma rápida transição, Larrazabal atirou ao lado já no coração da área.

O Benfica tinha mais bola, mas o Casa Pia mostrava mais objetividade quando se tratava de atacar; aos 16 minutos Leonardo Lelo cruzou na esquerda e, em boa posição, Fellipe Cardozo atirou por cima. Pouco depois foi Nuno Moreira a rematar de longe, para defesa tranquila de Trubin. Terminado o primeiro quarto-de-hora e os gansos tinham três remates, contra nenhum do clube da Luz.

Foi preciso esperar até aos vinte minutos para vermos o primeiro remate do Benfica à baliza de Ricardo Baptista; bola recuperada em zona subida e Florentino a servir Marcos Leonardo descaído pela direita que rematou para defesa segura do guardião dos casapianos. O guardião do Casa Pia esteve também em ação pouco depois ao travar um remate de Di María em posição frontal.

Nos últimos quinze minutos da primeira parte o Benfica empurrava frequentemente para o seu último terço um Casa Pia que, apesar disso, não se coibia de construir a partir do seu trio de centrais ou rápidas transições, evitando sempre que possível o pontapé para a frente.


Numa dessas rápidas saídas, os gansos voltaram a assustar, por intermédio de Paulo Roberto que, descaído para a direita, rematou forte para boa defesa de Trubin.

Cabral descobriu o caminho

A segunda parte começou tal como terminara a primeira: Benfica com inciativa de jogo e a empurrar o Casa Pia para o seu meio-campo, mostrando agora um pouco mais de velocidade e agressividade em comparação com os primeiros 45 minutos, não permitindo ao Casa Pia ter bola para as suas rápidas transições.

Numa falha dos casapianos após lançamento lateral, as águias estiveram muito perto do golo por intermédio de  Rafa, mas o avançado do Benfica, na cara de Ricardo Baptista, atirou a rasar o poste.

O caudal ofensivo do Benfica era cada vez mais intenso e o golo parecia próximo. Para tentar aumentar ainda mais a vertigem ofensiva, Roger Schmidt fez entrar David Neres e Arthur Cabral, para os lugares de Florentino e Marcos Leonardo. Para tentar travar o ataque dos encarnados, Gustavo Santos também mexeu, fazendo entrar Rúben Lameiras e Soma para os lugares de Nuno Moreira e Felippe Cardoso.


Apesar das mudanças, e de um esboço de reação, o controlo do jogo era totalmente dos encarnados, que continuavam, de todas as maneiras, tentar chegar ao golo, principalmente através do flanco direito com Di María como principal construtor.

E foi precisamente pela direita que nasceu o golo do Benfica; 74 minutos e Arthur Cabral a ser lançado pela direita, a vir para o meio, e a rematar cruzado para o primeiro do jogo.

Em desvantagem, os casapianos responderam de imediato com as entradas de Lacximicant e Samuel Justo para os lugares de Segovia e Felippe Cardoso. Naturalmente o Casa Pia procurou subir um pouco mais as suas linhas e tentar chegar junto da área encarnada, algo que não tinha conseguido fazer ao longo de praticamente toda a segunda parte.

Todavia o Benfica continuou a dominar e a jogar no seu meio-campo ofensivo em busca do segundo, não sofrendo qualquer tipo de ameaça por parte da equipa da casa.

Com este resultado o Benfica sobe ao primeiro lugar do campeonato, agora com 64 pontos, mas com mais dois jogos que o Sporting. Já o Casa Pia mantém os mesmos 27 pontos.

Veja o resumo do jogo