domingo, 29 de agosto de 2021

BENFICA - 2 TONDELA - 1 - COMPLICADO

 O Benfica teve que sofrer para arrancar uma vitórias a ferros frente ao Tondela. Os visitantes estiveram em vantagem, mas os encarnados conseguiram dar a volta com golos de Rafa e Gilberto.

Benfica teve que puxar dos galões para vencer o Tondela e isolar-se no comando da I Liga
Benfica festeja o golo

O Benfica venceu, o Tondela, por 2-1 em partida em contar para a 4.ª jornada da I Liga. Os encarnados conseguiram dar a volta ao marcador na segunda parte, depois de se verem a perder no primeiro tempo. Salvador Agra marcou para os visitantes, Rafa e Gilberto saíram do banco para darem a vitória aos encarnados que assim saltam para a liderança da I Liga. As águias somaram a quarta vitória em quatro jogos na I Liga.

Veja o resumo da partida

Garantidos os milhões e a fase de grupos da Champions, era um Benfica motivado que se apresentava na partida frente ao Tondela. A oportunidade para passar à liderança isolada estava aí à porta, depois do empate do Sporting em Famalicão (1-1).

Face ao desgaste e ao compromisso europeu, esperava-se que Jorge Jesus fizesse várias alterações e desse minutos a jogadores menos atualizados. Darwin Núñes foi aposta, com Yaremchuk a ser poupado. O momento era de confiança face ao início de campeonato positivo, depois de três vitórias consecutivas. O técnico dos encarnados acabou por fazer várias mexidas, recuperando o 4-4-2. Em relação ao jogo com o PSV, entraram sete jogadores no onze: André Almeida, Vertonghen, Pizzi, Meitë, Everton, Darwin e Gonçalo Ramos. Ficaram no banco: Gilberto, Otamendi, Morato, Weigl, Taarabt, Rafa Silva e Yaremchuk saíram do onze. Por outro lado, a equipa orientada por Pako Ayestarán precisava urgentemente de somar pontos, após duas vitórias consecutivas.

Primeira parte com um Benfica irreconhecível e com um excelente Tondela

Quando se esperava um Benfica avassalador nos primeiros minutos na Luz, tal não viria a suceder. Os primeiros minutos foram mornos, com os encarnados com muitas dificuldades em contrariar a equipa Tondelense. Com o Benfica a apresentar-se numa linha de quatro na defesa, o Tondela fechava lá atrás também com quatro homens, com Eduardo Quaresma, jogador cedido pelo Sporting, como referência no eixo da defesa. O primeiro lance de relativo perigo para o lado das águias teve Darwin como protagonista, uma dos mais ativos dos encarnados numa primeira parte pífia dos donos da casa.

Sem capacidade para fluir o seu jogo, face a uma linha com dois trincos, o Benfica tinha muitas dificuldades em encontrar espaços, tanto no jogo exterior como interior. Robusto no processo defensivo, o Tondela tentava sempre quando podia explorar as transições. E conseguiu mesmo chegar ao golo à passagem do minuto 27´. Undabarrena lançou Salvador Agra e o avançado, que já pertenceu aos quadros dos encarnados, rematou rasteiro com a bola a entrar junto ao poste.

Era o culminar de uma primeira parte letárgica dos donos da casa frente ao Tondela. Encarnados adormecidos, com dificuldades em entrar no jogo e com a equipa de Pako Ayestarán, forte e com critério com bola. Antes do descanso, o Benfica foi à procura de chegar ao empate, mas sem resultados. Primeiro por Darwin, depois de um cabeceamento de Vertonghen, e depois através de um remate de João Mário, travado por uma grande defesa de Niasse. Excelentes 45 minutos do Tondela, com João Pedro e Salvador Agra em destaque.

Segunda parte de transfiguração para o Benfica

Na segunda parte, o Benfica transfigurou-se da noite para o dia. Mérito para as alterações, sobretudo depois das entradas de Rafa e Gilberto, (a que se juntou também Weigl). Os dois jogadores acabaram por resolver as contas para o Benfica. Logo ao minuto 47´ - o golo esteve próximo de aparecer, num falhanço de Gilberto que cabeceou por cima numa recarga, após defesa de Niasse a remate de Lucas Veríssimo.

A intensidade encarnada encostava o adversário às cordas, e Niasse teve que evitar uma vez mais o golo após um remate de Gonçalo Ramos. O guardião do Tondela voltou a estar em grande destaque primeiro num remate de João Mário e depois numa tentativa de Grimaldo. Mas os donos da casa tanto pressionaram que acabaram por chegar à igualdade. Canto de João Mário, Weigl fez o desvio e Rafa atirou para o empate.





terça-feira, 24 de agosto de 2021

PSV - 0 BENFICA - 0 - QUALIFICADOS LIGA DOS CAMPEÕES

 O Benfica jogou uma hora com menos um, após a expulsão de Lucas Veríssimo. Num jogo de muito sofrimento, valeu Vlachodimos, o melhor em campo, a manter a baliza a zeros.

Benfica empata com PSV e está na fase de grupos da Champions. Encarnados jogaram uma hora com menos um
Festejos dos jogadores do Benfica LUSA

O Benfica está na fase de grupos da Liga dos Campeões. Os Encarnados empataram 0-0 em Eindhoven com o PSV, depois de terem vencido por 2-1 na Luz. A equipa lisboeta jogou uma hora com menos um, após a expulsão de Lucas Veríssimo. Num jogo de muito sofrimento, valeu Vlachodimos, o melhor em campo, a manter a baliza a zeros.

Os Encarnados juntam-se assim ao campeão Sporting e ao vice-campeão FC Porto na fase de grupos da Liga Milionária.

O 2-1 conseguido na primeira-mão dava alguma vantagem mas o Benfica sabia que teria de sofrer no Philips Stadion para entrar na fase de grupos da Liga dos Campeões. Na Luz os Encarnados tiveram dificuldades em controlar as bolas nas costas da defesa e na proteção da profundidade, mas também com a mais valia técnica dos holandeses, liderados por Mario Goetze.

Benfica: meio-campo a três num 3-5-2

Já a antecipar as dificuldades sem bola, Jorge Jesus montou a equipa num 3-5-2, com Rafa e Yaremchuk na frente e um meio-campo povoado com Weigl, João Mário e Taarabt. O marroquino dava segurança na saída com bola e nas suas arrancadas típicas que permitem a equipa ganhar metros.

Nos primeiros 15 mninutos só deu PSV, embora a equipa de Roger Schmidt não tenha feito qualquer remate enquadrado. Gakpo dava trabalho a Lucas Veríssimo (amarelo aos oito minutos a derrubar Cody Gakpo), Zahavi saía da zona dos centrais e tentava ligar com Goetze, Madueke fazia estragos na esquerda, direita da defesa benfiquista.

O Benfica conseguiu equilibrar o jogo, tirando partido também de alguma precipitação dos holandeses.

O primeiro remate enquadrado apareceu aos 23 minutos por Max, numa bola que Vlachodimos defendeu sem dificuldades.

O expoente máximo do crescimento Encarnado apareceu aos 30 minutos. Combinação entre João Mário, Rafa e Yaremchuk, a bola foi ter com o extremo português que rematou contra um contrário, quando estava em posição de fazer golo.

Lucas Veríssimo expulso, uma hora a sofrer

Logo a seguir, grande contrariedade para os Encarnados: o árbitro Slavko Vincic considerou que Lucas Veríssimo atingiu Gapko com o cotovelo e mostrou o segundo amarelo, e consequente vermelho ao internacional brasileiro, aos 33 minutos.

O Benfica aguentou bem a defender, até ao intervalo, excepto um remate de Madueke de fora da área, aos 36, que por pouco não dava golo e para uma defesa de Vlachodimos a remate do mesmo Madueke, com este isolado. Grande defesa do grego!


Jorge Jesus não mexeu na equipa nos minutos iniciais do segundo tempo mas, pouco tempo depois, trocou Taarabt por Verthongen, Yaremchuk por Gonçalo Ramos e Gilberto por André Almeida. O Benfica volta a ter a linha de cinco na defesa, com três centrais.

Com o passar dos minutos e com mais, o PSV intensificou a pressão para marcar, embora nem sempre com o melhor discernimento. A equipa tinha dificuldades em entrar na muralha Encarnada e ia precipitando-se nalguns lances. Aos 63 minutos, Morato perdeu a bola, esta foi ter com Gakpo que meteu em Zahavi. O israelita de 34 anos atirou à barra, quando tinha a baliza aberta. No mesmo minuto, Vlachodimos teve de defender com os punhos uma bomba de Sangaré.

Aos 64, novamente Sangará e estoirar, contra as pernas de Otamendi. O PSV começava a desesperar e a rematar de todo o lado, ao ver o tempo a passar.

Roger Schmidt colocou Obispo, o português Bruma e Vertessen, Jorge Jesus respondeu com Meïté e Éverton, nos postos de Rafa Silva e João Mário, refrescando assim a sua equipa.

Mas só dava PSV. Aos 74, Odysseas Vlachodimos voltou a brilhar, a negar o golo a Sangaré. Nova defesa do grego aos 78, após 'bomba' de André Ramalho, e dupla intervenção aos 86, a negar o golo a Vertessen. Os holandeses tentavam de tudo mas o Benfica tinha na baliza um grego inspirado.

Os minutos finais foi defender com tudo, com todos os jogadores atrás da linha da bola, a afastar tudo o que o PSV colocava na área.

O 0-0 coloca o Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões, onde já estão o campeão Sporting e o vice-campeão FC Porto. Portugal volta a ter três equipas na fase de grupos da liga milionária.

 
 

domingo, 22 de agosto de 2021

LIGA PORTUGAL - A.VISEU - 1 MAFRA - 3 - DERROTA CASEIRA

 




Carlos Silva

O jogo que eu vi: 1ª parte de muito má qualidade por parte do Académico, pois, foi dado o domínio do jogo ao Mafra, não jogámos mais do que 5 minutos no campo adversário em toda a 1ª parte, consentimos 2 golos, o 1º dos quais após um desentendimento na nossa saída de bola que dá origem a um canto e do canto nasce o 1º golo do Mafra. Quase a acabar a 1ª parte, 2º golo, sendo que a nossa atitude durante toda a 1ª parte foi inaceitável, inervando adeptos, treinador, jogadores, pois apenas se defendia, apenas se ficava no nosso meio-campo, sem jeito nenhum. Resultado péssimo ao intervalo, alguma coisa tinha de ser feita e foi, o Académico arriscou tudo, obviamente que o Mafra, boa equipa em contra-ataque criou situações de golo, mas viu-se um Académico a jogar futebol, sendo que em 15 minutos, arrisco dizer que foram os mais bem jogados das 2 últimas épocas, mas foi pouco, muito pouco pois o jogo são 90 minutos. Sofremos, ainda, o 3º golo, aí o jogo acabou em termos de discussão do vencedor, sendo que Paná, Ayongo, Ericson e Romy fizeram um bom jogo, Paná todo o jogo, Ayongo na 2ª parte, na 1ª nada lá chegou, nada podia fazer. Ericson e Romy entraram muito bem, tal como João Vasco.
O Académico faz o golo, mais um excelente golo de Ayongo, logo de saída o 3-2 ficou no ferro, pena, pois, aí tudo poderia acontecer, mas o futebol não vive de "se"s e o Académico pela calamitosa 1ª parte perdeu e perdeu bem, temos de aprender a lição, temos de impedir que voltem a acontecer 3 primeiras partes tão más, pois as segundas forma sempre boas, mas só no 1º jogo deram para o ganhar.
Há que dar tempo ao tempo, mas em futebol, tempo é coisa que não existe pois é preciso ganhar logo no domingo seguinte, ainda assim, José Gomes, melhor do que qualquer um de nós viu o que aconteceu nos 3 jogos, vÊ o que acontece ao longo da semana, algo que nós não vemos, pelo que, certamente, já saberá como inverter esta situação em termos de primeiras partes que não estão a resultar, mesmo que a estratégia esteja bem definida, a verdade é que não resultaram e segundas partes com futebol de excelente qualidade, é verdade que arriscando mais, muito mais, sem as devidas compensações em termos defensivos, mas é aí que temos de conseguir fazer melhor, ataque com a qualidade das segundas partes, garantindo uma consistência defensiva que julgo ser o objetivo daquilo que se tem tentado nas primeiras partes, mas que não funcionou de todo.
Paná e Ayongo muito bem, Luisinho bem na 2ª parte, um jogo que merecia ter outra incerteza no resultado, pois o Académico daqueles 15 minutos de alta qualidade merecia outro Académico na restante partida para poder ganhar os 3 pontos 🙂
Há que arrepiar caminho, tudo fazer para corrigir o que de mau aconteceu neste jogo e fazer durante mais tempo o que de bom se viu neste jogo, a grande qualidade da Equipa e dos nosso jogadores naqueles 15 minutos da 2ª parte, futebol bonito, de grande espetáculo e que deu um magnífico golo, mais 1 grande oportunidade e mais 2 ou 3 jogadas de perigo.
Excelente arbitragem, tal como nos 2 jogos anteriores. Apenas um ligeiro reparo neste jogo, 4 minutos foi escasso para as paragens da 2ª parte, mas não foi por aí que o Académico perdeu o jogo, apenas refiro o facto pois esta época os tempos de compensação tem sido maiores.


GIL VICENTE - O BENFICA - 2 - VITORIA

 Águias só desbloquearam o marcador frente ao Gil Vicente aos 84 minutos, através de Lucas Veríssimo. Grimaldo, que começou o jogo no banco, fez o 2-0 final.

Benfica sofre mas passa em Barcelos
Lucas Veríssimo festeja golo com os companheiros de equipa LUSA

O Benfica sofreu para vencer o Gil Vicente em Barcelos, mantendo-se 100% vitorioso esta temporada. Os golos surgiram apenas nos minutos finais da partida e dos pés de dois defesas - Lucas Veríssimo (84 minutos) e Grimaldo (88') -, dando assim o terceiro triunfo no campeonato aos 'encarnados'.

Com este resultado, o Benfica isolou-se provisoriamente na liderança da I Liga, com nove pontos, mais três do que o Gil Vicente, que sofreu a primeira derrota na competição, e do que Sporting e FC Porto, que têm menos um jogo.

Veja o resumo

Jorge Jesus fez seis mudanças no onze relativamente ao duelo com o PSV, da primeira mão do play-off da Champions: entraram Gilberto, Taarabt, Meité, Gil Dias, Everton e Gonçalo Ramos para os lugares de Diogo Gonçalves, João Mário, Weigl, Grimaldo, Pizzi e Rafa.


No lado do Gil Vicente, Fran Navarro lesionou-se durante o aquecimento e cedeu o centro do ataque a Samuel Lino, com Bilel à direita.

Na primeira vez que o Benfica chegou à área do Gil Vicente, Taarabt rematou ao poste e logo a seguir Gilberto (10') colocou a bola no fundo da baliza, mas o lance foi invalidado por fora de jogo.

A resposta do Gil Vicente surgiu aos 16' num remate fortíssimo de Fujimoto, de fora da área, que Vlachodimos conseguiu travar. No lado contrário, Kritciuk, que ainda não sofreu qualquer golo neste arranque de campeonato, também teve de se aplicar para defender um livre cobrado por Taarabt.

Aos 34' Everton isolou Yaremchuk com um grande passe de calcanhar, mas o ucraniano rematou muito por alto. O Gil Vicente defendia com todos os jogadores atrás da linha da bola, mas não se coibia de atacar, pelo que o empate ao intervalo ajustava-se.

O Benfica carregou na segunda parte e voltou a ter um golo anulado aos 56 minutos - Everton cruzou na esquerda e Yaremchuk encostou à boca da baliza, mas estava em posição irregular.

Aos 65' João Mário, que tinha saltado do banco, descobriu Gonçalo Ramos ao segundo poste, mas o jovem avançado cabeceou picado para a defesa apertada de Kritchiuk. Pouco depois, foi Pizzi a surgir ao segundo poste completamente sozinho, após novo cruzamento de João Mário na esquerda, mas o remate saiu à malha lateral da baliza gilista. Nem a entrada de Darwin Núñez, após três meses de paragem, conseguia dar outro rumo ao jogo.

O Benfica só desbloqueou o marcador aos 84 minutos, através de Lucas Veríssimo, que controlou um remate cruzado de Pizzi, enganando desta forma Kritciuk, e desviou para o fundo da baliza. Quatro minutos depois, Grimaldo (entrou aos 72') confirmou o triunfo encarnado num remate potente em direção ao canto superior direito da baliza.