Duas realidades confrontavam-se no regresso a um palco de um histórico às grandes noites do futebol português.

De um lado o milionário Benfica, do outro o renascido Estrela que tão bem tem dado conta de si no Campeonato de Portugal.

Um duelo desigual, em que raramente o mais pequeno leva a melhor, mas acontece. O Estrela foi uma equipa bem intencionada e aguerrida. Um alinhamento robusto fisicamente e orientado para a baliza. A equipa encarnada, com muitas alterações, (Jesus promoveu a estreia de Tolibo) quase se deixou surpreender na primeira parte, órfã de fio de jogo e capacidade coletiva. Já o Estrela procurava resistir e sabia que se marcasse primeiro poderia fazer tremer o Golias.

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Frente a uma equipa de outra dimensão, os homens de Rui Santos não se encolheram e tentaram desferir golpes no gigante. Helton Leite, guardião das águias escalonado para este encontro, teve que intervir em várias ocasiões para impedir os intentos do Estrela. No ataque (o filho) Sérgio Conceição foi um dos que tentou ferir a equipa de Jesus.

A baliza do adversário manteve-se inviolada até ao minuto 42´, altura em que Chiquinho abriu as contas depois de um primeiro remate de Seferovic defendido por Filipe Leão.

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O equilíbrio nos primeiros 45 minutos acabou por ser desbloqueado em cima do intervalo. No segundo tempo, o Benfica puxou dos galões de equipa grande e não deu quaisquer hipóteses ao Estrela. O segundo golo apareceu por Seferovic servido por Diogo Gonçalves.


Os donos da casa ainda foram à procura do sonho e chegaram mesmo a reduzir por intermédio de Latón aos 54´, mas o golo anulado acabou por ser um golpe demasiado rude. A desmotivação traduziu-se em cansaço e quem aproveitou os espaços foi a equipa de Jesus.

Pedrinho assistiu Chiquinho para o bis do jogador português. Waldschmidt fechou o marcador depois de nova assistência do brasileiro.

Momento

O golo anulado ao Estrela da Amadora apontado por Latón. Se tivesse marcado, a equipa de Campeonato Portugal talvez tivesse ainda uma palavra a dizer no que diz respeito à eliminatória.

Melhores

Pedrinho

Foi um dos mais influentes no Benfica, o que se traduziu em duas assistências para golo. Deu outro perfume ao jogo do Benfica.

Chiquinho

Marcou dois golos, apesar de ter estado durante algum tempo desaparecido do jogo. Foi matador quando se exigia.

Todido

Bons pormenores do central francês na estreia. Muita confiança com a bola nos pés. Fez por merecer mais minutos e terá que confirmar frente a adversários de maior peso.