Goleada histórica da equipa de Bruno Lage começou aos 33 segundos e terminou aos 90' com o 'bis' de Jonas, de regresso à competição após lesão.
Foi a maior goleada do Benfica na Liga portuguesa dos últimos 55 anos. A equipa de Bruno Lage bateu este domingo o Nacional, por 10-0, e está agora apenas a um ponto do líder FC Porto. O 'massacre' na Luz começou cedo, logo aos 33 segundos, por Grimaldo e foi-se acentuando, tendo os 'encarnados' chegado ao intervalo a vencer por 3-0, com mais dois golos do suíço Seferovic.
A segunda metade foi 'demolidora' por parte do Benfica, tendo João Félix (50), Pizzi (54'), de grande penalidade, Ferro (56'), em estreia no campeonato e como marcador, Rúben Dias (64'), Jonas (85' e 90'), num regresso após lesão, e Rafa (88'), conferido expressão ao marcador.
Bruno Lage fez três alterações ao onze em relação à equipa que defrontou o Sporting, na Taça de Portugal. Vlachodimos e Rafa regressaram à titularidade e ocuparam os lugares de Svilar e Salvio, respetivamente. De destacar, também, a presença de Ferro no eixo da defesa (Jardel está lesionado), ao lado do companheiro dos tempos da formação Rúben Dias.
Relativamente ao encontro frente ao Vitória de Setúbal, Costinha também promoveu três alterações no onze titular: saíram Diego Barcellos, Hamzaoui e Riascos; entraram Ibrahim, Rashidov (estreia) e Camacho.
Perante a possibilidade de ficar a um ponto da liderança, o Benfica entrou a todo o gás na partida e só precisou de 33 segundos para abrir o marcador: jogada rápida na esquerda, com Seferovic a dar de calcanhar para Grimaldo que, à saída de Daniel Guimarães, atira para o fundo da baliza.
A partir daí só deu Benfica. Aos 13’ Grimaldo tocou para Seferovic, que domina com o peito mas muito longo e acaba por perder a bola, quando estava na cara do guarda-redes do Nacional. Um minuto depois o lateral espanhol lançou Rafa, que cruza para Pizzi rematar ao segundo poste, mas Daniel Guimarães estava atento e defendeu para canto.
E já depois de Rafa ver o VAR anular-lhe um golo por fora de jogo e de Costinha perder Witi por lesão (entrou Filipe Ferreira), foi com naturalidade que a equipa de Bruno Lage chegou ao 2-0 (21’): Gabriel recupera a bola no meio-campo do Nacional, com esta a sobrar para João Félix, o miúdo assiste Seferovic, que isolado na cara do guarda-redes pica a bola e faz o 13.º golo no campeonato.
O avançado suíço voltaria a marcar ainda antes da meia-hora de jogo, a aparecer completamente à vontade entre os centrais do Nacional, após cruzamento rasteiro de André Almeida, e a empurrar de pé esquerdo para o fundo da baliza. Tão fácil.
Os ‘encarnados’ ainda estiveram perto de fazer o 4-0 aos 32’, na sequência de uma excelente jogada coletiva: João Félix combinou om Pizzi, este devolveu ao jovem avançado, que serviu Seferovic no segundo poste, mas o passe ficou curto e Kalindi afastou de ‘carrinho’ para canto.
Numa primeira parte de sentido único, a equipa de Costinha (detentora da pior defesa da Liga) foi tentando aguentar as investidas adversárias como pôde e, no ataque, o melhor que conseguiu foi perto do intervalo: livre de Palocevic, a bola sobra para Júlio César, que cruza tenso para Witi, mas o moçambicano domina mal a bola e esta acaba por sair pela linha de fundo.
A segunda parte trouxe mais do mesmo: um Benfica perigoso nas ações ofensivas e três golos em apenas 10 minutos. Depois de um primeiro aviso de Gabriel (47’), a equipa de Bruno Lage chegou ao 4-0 por João Félix (50’). Pizzi bate um livre em forma de canto curto, a bola passa por toda a gente até encontrar o menino bonito da Luz, que encosta de cabeça ao segundo poste.
Pouco depois Nuno Almeida marca grande penalidade para os ‘encarnados’, por falta de Kalindi sobre Pizzi. O camisola 8 não falhou da marca dos 11 metros e fez o 5-0 para as ‘águias’, que voltariam a marcar mais dois golos, desta feita pela dupla de centrais. Na sequência de um canto batido por Pizzi, Ferro (56’) ganhou nas alturas e cabeceou para golo, com Rúben Pizzi a fazer o 7-0 aos 64’, novamente assistido pelo médio português.
Já com Florentino e Krovinovic em campo - saíram Samaris e João Félix - a ovação da noite estava guardada para Jonas, que aos 73 minutos foi lançado para o lugar de Seferovic. O avançado brasileiro não jogava desde o dia 2 de janeiro, aquando da derrota (2-0) em Portimão, curiosamente o último jogo de Rui Vitória no comando técnico do Benfica.
Um regresso à competição que acabou por ser coroado com dois golos, primeiro na sequência de um livre, com a bola ainda a bater num jogador do Nacional e a trair Daniel Guimarães, e depois a ganhar um ressalto e a isolar-se à entrada da área, atirando para o 10-0 final. Pelo meio Rafa Silva também fez o gosto ao pé.
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