Um jogo marcado pelo controlo quase absoluto do mesmo da parte do Benfica, que geriu confortavelmente a vantagem trazida da primeira mão. A exibição pode não ter sido das mais exuberantes, mas foi claramente suficiente para ganhar este jogo, por isso apesar do nulo final nos servir perfeitamente até acaba por saber a pouco.
Desta vez não houve tantas alterações no onze em relação ao último jogo, pois foram apenas três: entradas do Florentino, Gedson e Cervi para os lugares do Samaris, Gabriel e Rafa. Conforme escrevi, a palavra chave deste jogo é controlo. Em momento algum este jogo e muito menos a eliminatória pareceu estar em causa. O Benfica teve uma entrada forte no jogo, o Benfica tentou fazer o seu jogo habitual, com pressão alta sobre o adversário mas sem a presença do Gabriel vimos bastantes menos lançamentos longos para as faixas nas costas da defesa adversária. Depois de uma primeira fase mais acelerada foi o próprio Galatasaray que contribuiu para reduzir a ritmo de jogo, parecendo até que não eram eles quem precisava de marcar dois golos. Para a segunda parte, o Benfica regressou decidido a marcar e esteve completamente por cima no jogo, construindo oportunidades suficientes para justificar a vitória, mas o desacerto na finalização foi sempre uma constante ao longo de todo o jogo. O Galatasaray esteve sempre completamente manietado e raramente conseguiu criar ocasiões de perigo ou sequer chegar muito perto da nossa baliza. A única grande ocasião que criaram resultou num golo anulado, e isso foi a cinco minutos do final do jogo. Chegámos mesmo a ver os turcos a adoptar tácticas mais comuns a equipas de menores recursos, aproveitando livres ainda dentro do seu meio campo para despejar a bola para perto da área, porque de outra forma quase não conseguiam fazer a bola lá chegar. A defender a nossa equipa esteve quase exemplar.
Mais um bom jogo dos miúdos Ferro e Florentino. Neste momento creio que ninguém terá ainda desconfiança neles por causa de alguma inexperiência, e são simplesmente mais duas opções muito válidas para o onze titular. O Grimaldo também fez um bom jogo, ainda que menos interventivo no ataque do que lhe é habitual (faltaram aqueles lançamentos longos do Gabriel). O Seferovic chegou ao final do jogo absolutamente esgotado, e acho que praticamente se arrastou em campo durante os vinte minutos finais.
Missão cumprida e passagem carimbada. Era o que se exigia. Apesar de um onze com vários miúdos (e sete portugueses) a nossa equipa geriu o resultado e a eliminatória como se tivesse imensa experiência em competições europeias. E ao contrário de um passado recente, em que 'gerir' significava cerrar fileiras atrás e entregar a iniciativa ao adversário, a gestão hoje passou sempre por procurar o golo e assim manter o adversário em sentido. Como deve ser.
«O Famalicão venceu o Académico de Viseu por 3-2, em jogo da 22.ª jornada da 2.ª Liga em que esteve a perder até perto do fim e marcou o golo do triunfo aos 90+4 minutos.
O defesa central Ângelo marcou o terceiro golo dos famalicenses já em período de compensação, assegurando uma vitória muito sofrida, que permite aos locais consolidarem o segundo lugar, agora com 44 pontos, e manterem intactas a suas aspirações de subida à I Liga.
O Académico de Viseu esteve duas vezes em vantagem (1-0 e 2-1), quase marcou o terceiro golo e acabou por cair nos dez minutos finais, com os golos de Anderson Oliveira, aos 86, e de Ângelo, já nos descontos, o que deixa equipa no penúltimo posto, com 21 pontos, mais perto da despromoção.
O encontro foi equilibrado e os visitantes apresentaram-se a um nível surpreendente para uma equipa aflita, tendo colocado muitas dificuldades conjunto anfitrião.
O Académico de Viseu adiantou-se no marcador aos 29 minutos, nu lance em que Defendi defendeu um remate de Lucas, mas já não foi a tempo de se opor ao de Paná, que fez um golo fácil.
O Famalicão, até aí um pouco adormecido e também intranquilo, reagiu e quase marcou, por Ângelo, aos 35 minutos, acabando mesmo por 'faturar' aos 43, por Pathé Ciss, que ganhou a bola a Fernando Ferreira e foi feliz no remate.
O Académico de Viseu entrou melhor na segunda parte e, depois de um primeiro aviso, aos 54 minutos, saltou novamente para a frente na sequência de um contra-ataque e de um cruzamento de Luisinho, que a defesa famalicense não conseguiu anular, com Joel a introduzir a bola na própria baliza.
Poucos minutos depois, os visitantes beneficiaram de um livre frontal muito perigoso e Luisinho forçou Defendi a mais uma boa defesa e o Famalicão continuou a revelar muita ansiedade e pouca inspiração.
O que o Famalicão teve de positivo foi nunca ter desistido e, mais com coração do que com cabeça, obrigou o guarda-redes adversário, Janota, a duas boas intervenções, aos 68 minutos, e conseguiu mesmo empatar, aos 86, por Anderson Oliveira, que finalizou de primeira um cruzamento de Capela.
Latyr Fall quase desfez a igualdade aos 87 minutos e, já aos 90-4, quando parecia que o resultado estava feito, o Famalicão ganhou um canto e Ângelo cabeceou para a baliza de Janota, dando a vitória à sua equipa, que nas duas rondas anteriores perdeu com o Paços de Ferreira e com o Arouca aos 90 e aos 90+3, respetivamente.»
In Record (foto incluída)
Notas aos jogadores (atribuídas pelo Record e aceite por nós para a eleição de jogador do mês/jogador do ano): 4 - Luisinho; 3 - Ricardo Janota, Tomé, Pica, Kevin Medina, Nelson Lenho, Paná, Diogo Santos, Fernando Ferreira, Lucas, 2 - João Victor; 1 - Latyr Fall, Tiago Almeida e Barry.
Não foi uma exibição tão exuberante como a última (também seria muito difícil igualá-la) mas vencemos tranquilamente o Aves e até poderíamos ter voltado a golear caso não jogássemos a última meia hora reduzidos a dez - pelo menos todos os indicadores até à expulsão apontavam para que tal acontecesse. Ms pronto, para sossegar os lesados do dez desta vez resolvemos respeitar o adversário e não marcámos mais golos, tendo até acabado o jogo com com menos um para equilibrar as coisas. É que o respeitinho pelo futebol é muito bonito.
Nova revolução no onze com o regresso à fórmula que bateu o Nacional por dez golos sem resposta. E nova entrada a todo o gás do Benfica, que se colocou em vantagem ainda não tinham decorrido três minutos de jogo. O golo nasce de um passe do Samaris para as costas da defesa do Aves, onde o inevitável Seferovic matou no peito e depois finalizou fazendo a bola passar sobre o guarda-redes quando este lhe saiu aos pés. Uma finalização com muita calma e classe de um jogador que está cheio de confiança. Desta vez o VAR não se lembrou de ir ver se ele tinha jogado a bola com a mão. Alguma surpresa por ser o Samaris o autor do passe e não o Gabriel, mas nesta primeira parte o Samaris até foi frequentemente mais atrevido no ataque do que o seu parceiro do meio campo. Perante uma equipa que certamente estaria apostada em segurar o nulo, tendo-se apresentado de início com três centrais, nada melhor do que começar a fazer ruir essa estratégia o mais cedo possível. Não é que perante isto o Aves tenha imediatamente arriscado vir para o ataque, mas aposto que pelo menos nos poupou a um festival de antijogo, coisa habitual nas equipas treinadas pelo Inácio sempre que defrontam o Benfica. Já sabemos que este Benfica joga sempre à procura de mais golos mesmo quando está em vantagem. O que é interessante é a forma como o faz, adaptando o modelo de jogo consoante o adversário - o nosso treinador já o tinha afirmado na antevisão a este jogo, e vimos isso mesmo hoje. Por exemplo, perante um esquema de três centrais vimos frequentemente o Rafa a fugir da esquerda e a aparecer na zona central para obrigar os defesas adversários a jogar em 1x1. E acima de tudo, muita mobilidade dos três jogadores da frente para baralhar a organização defensiva do Aves - o João Félix foi tudo menos um avançado fixo, deambulando no espaço entre a defesa e o meio campo. Continuámos muito por cima no jogo e a procurar rapidamente o segundo golo. Mas curiosamente foi num período em que a pressão do Benfica até parecia ter abrandado um pouco, já na fase final da primeira parte, que fizemos o segundo golo. Um bonito golo do Rafa, que dentro da área tirou um adversário da frente e rematou cruzado, depois de uma jogada em que a bola passou pelo Pizzi, Grimaldo e João Félix. Os dois golos de diferença já era uma expressão mais ajustada à superioridade que o Benfica mostrou durante toda a primeira parte. O Aves apenas por uma vez causou perigo, num livre lateral que quase fazia a bola entrar na nossa baliza, tendo-nos valido uma boa intervenção do Vlachodimos - mas nem sequer percebi se o livre foi intencionalmente marcado daquela maneira ou não.
Se alguém esperava uma entrada mais atrevida do Aves na segunda parte, de forma a conseguir um golo que os recolocasse na discussão do resultado, depressa terá ficado desiludido. Porque na segunda parte só deu Benfica mesmo, numa busca quase incessante pelo terceiro golo. Que esteve muito perto de acontecer em diversas ocasiões, sendo de lamentar o pouco acerto dos nossos jogadores quer na finalização, quer na decisão (optarem pelo remate quando tinham colegas em posição de marcar), quer no último passe. Mas tamanho caudal ofensivo só poderia acabar em mais um golo, que surgiu através de um autor improvável. Depois de uma confusão na área no seguimento de um canto, o Ferro acabou por conseguir enviar a bola para a baliza e deixar-nos a antecipar mais uma goleada. Não por qualquer questão de excesso de confiança ou arrogância, apenas porque parecia ser o desfecho mais lógico para aquilo a que assistíamos no campo. Até porque logo na jogada seguinte só não marcámos mais um porque o Pizzi, em posição privilegiada, não conseguiu acertar com a baliza - isto quando até tinha dois colegas no meio a quem podia ter passado a bola. Só que a seguir a isto o Ferro agarrou o Derley quando ele se ia isolar, e foi justamente expulso. Uma pena sobretudo para ele, porque é um golpe duro num jogador que estava a aproveitar a oportunidade para se afirmar. O Benfica reorganizou-se sem sequer fazer qualquer substituição: o Pizzi passou para o meio, o Samaris recuou para central e o João Félix passou a fechar a direita. Quanto ao resultado, nem deu para ficar preocupado. A jogar com mais uma unidade o Aves conseguiu equilibrar um pouco a posse bola, mas nunca conseguiu ser uma equipa perigosa. Apenas nas bolas paradas despejadas para a área se aproximava da nossa baliza. A confiança na equipa é tanta que até me esquecia facilmente que estávamos a jogar em inferioridade numérica e parecia-me que a qualquer momento o Benfica iria conseguir voltar a marcar - e não esteve assim tão longe de o fazer, pelo João Félix, mas o remate saiu um pouco ao lado. A expulsão terá no entanto condicionado a gestão de esforço que o nosso treinador certamente quereria fazer, já que acabou por guardar as substituições todas para os últimos minutos.
Tenho dificuldades em escolher quem terá sido o melhor jogador esta noite. Acho que foi mais um jogo sólido da equipa num todo, com cada jogador a fazer aquilo que dele se esperava e a contribuir para uma vitória sem espinhas. Gostei do jogo do Rafa, não só pelo golo que marcou mas também porque está com uma atitude fantástica a defender. Por mais de uma vez o vimos a vir recuperar bolas que ele próprio tinha perdido no ataque, coisa que não era habitual nele. Pena pela expulsão do Ferro, que estava a fazer um jogo cheio de confiança.
Missão cumprida e três pontos conquistados que nos deixaram mais folgados no segundo lugar, mantendo a perseguição ao primeiro. Segue-se uma segunda mão da Liga Europa que me parece que será bem mais difícil do que a vitória no primeiro jogo pode fazer crer. Mas confio que o nosso treinador saberá gerir algum eventual excesso de confiança. Para a liga, ficámo-nos pelos três golos para não ofender ninguém e não sermos acusados de estar a faltar ao respeito a quem quer que seja. A última coisa que queremos é ser ultrajar a gente que acusa os nossos adversários de facilitarem contra nós, ou insinua que os nossos jogadores estão dopados. Esses é que são os guardiões do respeito pelo futebol em Portugal.
Demos um enorme passo na eliminatória ao conseguirmos pela primeira vez na nossa história ganhar um jogo na Turquia. Para muitos dos que olharam para o onze inicial da nossa equipa isto deveria parecer quase impossível mas os nossos 'meninos do Seixal' foram gigantes e deram uma prova de grande carácter, qualidade e confiança, deixando-nos numa situação muito favorável para passarmos à próxima eliminatória.
Depois de um jogo praticamente perfeito, no qual conseguimos um resultado histórico, o que é que o nosso treinador resolveu fazer? Trocar seis dos titulares nesse jogo (André Almeida, Grimaldo, Samaris, Gabriel, Rafa e Pizzi) e entrar em campo no inferno turco com seis jogadores da nossa formação (Rúben Dias, Ferro, Yuri Ribeiro, Florentino, Gedson e João Félix). Muitos terão pensado que isto era um risco enorme e quase uma loucura, mas no final o que acabou por ser foi uma enorme demonstração de vitalidade e força da nossa equipa. É que para além do jogo, ganhámos também vários jogadores como opções válidas para o onze. Neste momento todos os jogadores que fazem parte do plantel devem acreditar que podem ser titulares e jogam com a confiança que isso lhes confere. Para além do Yuri, Florentino e Gedson, entraram para a equipa o Corchia, Salvio e Cervi. Se havia algumas dúvidas em relação à capacidade de resposta da equipa, depressa elas se dissiparam. A entrada do Benfica no jogo foi muito boa, com a equipa a revelar muita calma e atitude, não se submetendo a algum previsível assalto turco nos primeiros minutos. Apesar de não termos sido tão agressivos na pressão como nos últimos jogos, a chave foi uma equipa muito solidária, com grande entreajuda e os jogadores a actuarem sempre muito juntos e a preencherem quase sempre bem todos os espaços. O único ponto mais frágil foi o lado esquerdo, onde o Yuri revelou algumas dificuldades e o Cervi esteve desinspirado, sobretudo no passe. O Galatasaray teve sempre mais bola, mas regra geral não conseguiu criar muito perigo com ela, e era nas bolas paradas que acabava por conseguir ameaçar mais a nossa baliza. Quando recuperávamos a bola, tentávamos como habitualmente sair rapidamente para o ataque em trocas rápidas de bola, ainda que o Salvio revelasse a habitual aversão a jogar simples e libertar-se rapidamente da bola. Ou seja, conseguimos ver o Benfica transformar completamente o seu estilo de jogo para uma atitude de maior contenção, e no entanto a equipa pareceu completamente confortável com isso. Colocámo-nos em vantagem a meio da primeira parte, num penálti marcado pelo Salvio depois de um toque na bola com o braço de um defesa do Galatasaray. E não houve grande dificuldade em segurar esta vantagem até ao intervalo, porque o Galatasaray foi sempre uma equipa sem grandes ideias para ultrapassar a nossa defesa.
A segunda parte teve o mesmo perfil: o Benfica a adoptar uma postura cautelosa e a entregar a iniciativa de jogo ao Galatasaray, que tentou forçar um pouco mais nos minutos iniciais, conforme seria previsível. Mas continuava a ter grandes dificuldades para criar ocasiões de perigo em jogadas de futebol corrido, sendo mais uma vez nas bolas paradas que ameaçava mais. Infelizmente para nós, conseguiram chegar ao golo do empate relativamente cedo, com apenas nove minutos decorridos. Depois de uma bola parada em que a bola foi aliviada pela lateral, os centrais permaneceram na área e um cruzamento largo para a zona do segundo poste deixou um deles a disputar uma bola aérea com o Yuri, com larga vantagem física para o central turco. De qualquer forma achei que o Yuri foi pouco decidido no ataque à bola, até porque tinha a frente ganha e o central salta-lhe nas costas - provavelmente até conseguiria arrancar uma falta naquele lance se tivesse um pouco mais de experiência. Os turcos animaram com o golo e aceleraram mais o ritmo à procura da vantagem. Sem grandes resultados práticos, diga-se, porque a nossa equipa manteve-se sempre muito calma e organizada. Até porque o Gabriel, que logo nos minutos iniciais substituiu o Salvio (o Gedson passou para a direita) teve mais tendência para cair sobre a esquerda, ajudando a compensar a noite menos inspirada do Yuri e do Cervi. E com o Galatasaray assim balanceado para o ataque, o Benfica desferiu um golpe no jogo que veio a revelar-se fatal. Apenas dez minutos depois do golo do empate, um passe em profundidade do Rúben Dias para as costas da defesa adversária (começa a tornar-se especialista nisto) desmarcou o Seferovic, que ganhou no corpo a corpo com um defesa e depois colocou a bola no ângulo mais distante da baliza, sem qualquer possibilidade de defesa para o guarda-redes. Um bonito golo que, não tenho a menor sombra de dúvidas, em Portugal seria anulado ao Benfica por intervenção do VAR. O Galatasaray acusou mesmo muito este golo. Foi perfeitamente visível o desânimo dos nossos adversários dentro e fora do campo, que apenas por uma vez voltaram a ameaçar seriamente a nossa baliza - sem surpresas, na sequência de mais uma bola parada, a que correspondeu o Vlachodimos com uma excelente defesa. Nos minutos finais a desorganização do Galatasaray era de tal forma que acreditei que poderíamos até chegar a mais um golo, mas faltava-nos um avançado mais fresco na frente porque o Seferovic trabalhou muito e já estava esgotado. Um Rafa nesta fase teria partido aquilo tudo.
O melhor do Benfica foi o Bruno Lage. Porque num jogo destes mudar mais de meia equipa e apostar em miúdos, com alguns deles a fazer a sua estreia não só nas competições europeias mas também a titulares, requer coragem e acima de tudo, muita confiança. E depois ver esta mesma equipa a jogar de forma tão descomplexada e com tanta personalidade é uma prova da qualidade do trabalho que ele está a fazer. Quanto aos jogadores, e reconhecendo que sou faccioso nisto, o Florentino foi um dos que mais me agradou. Joga simples e depressa, lê bem o jogo e sabe quase sempre o que fazer com a bola. Será com quase toda a certeza um valor seguro da nossa equipa nos próximos anos. Os nossos centrais estiveram bastante bem, incluindo o Ferro, que teve alguns cortes providenciais. Gostei também do Corchia, que depois de não ter tido problemas em alinhar pela equipa B nos últimos jogos para ganhar ritmo mostrou neste jogo que é uma alternativa perfeitamente viável ao André Almeida. Finalmente uma palavra para o Seferovic, que trabalhou até á exaustão e marcou um golo que pode ser decisivo na eliminatória.
Cumprida esta tarefa, está na hora de regressar ao futebol português que não nos merece. A confiança é alta por via das últimas exibições e resultados, mas será necessário o máximo de concentração e atitude competitiva para o jogo contra o Aves. Vamos enfrentar uma equipa treinada por uma das personagens mais detestáveis do futebol português, que odeia o Benfica e que seguramente usará de todos os meios para nos travar. E tenho poucas dúvidas que de fora do campo ainda virão umas nomeações cirúrgicas para nos dificultar ainda mais a tarefa. Um ponto é muito pouco e anda por aí muita gente demasiado nervosa.
Goleada histórica da equipa de Bruno Lage começou aos 33 segundos e terminou aos 90' com o 'bis' de Jonas, de regresso à competição após lesão.
Foi a maior goleada do Benfica na Liga portuguesa dos últimos 55 anos. A equipa de Bruno Lage bateu este domingo o Nacional, por 10-0, e está agora apenas a um ponto do líder FC Porto. O 'massacre' na Luz começou cedo, logo aos 33 segundos, por Grimaldo e foi-se acentuando, tendo os 'encarnados' chegado ao intervalo a vencer por 3-0, com mais dois golos do suíço Seferovic.
A segunda metade foi 'demolidora' por parte do Benfica, tendo João Félix (50), Pizzi (54'), de grande penalidade, Ferro (56'), em estreia no campeonato e como marcador, Rúben Dias (64'), Jonas (85' e 90'), num regresso após lesão, e Rafa (88'), conferido expressão ao marcador.
Bruno Lage fez três alterações ao onze em relação à equipa que defrontou o Sporting, na Taça de Portugal. Vlachodimos e Rafa regressaram à titularidade e ocuparam os lugares de Svilar e Salvio, respetivamente. De destacar, também, a presença de Ferro no eixo da defesa (Jardel está lesionado), ao lado do companheiro dos tempos da formação Rúben Dias.
Relativamente ao encontro frente ao Vitória de Setúbal, Costinha também promoveu três alterações no onze titular: saíram Diego Barcellos, Hamzaoui e Riascos; entraram Ibrahim, Rashidov (estreia) e Camacho.
Perante a possibilidade de ficar a um ponto da liderança, o Benfica entrou a todo o gás na partida e só precisou de 33 segundos para abrir o marcador: jogada rápida na esquerda, com Seferovic a dar de calcanhar para Grimaldo que, à saída de Daniel Guimarães, atira para o fundo da baliza.
A partir daí só deu Benfica. Aos 13’ Grimaldo tocou para Seferovic, que domina com o peito mas muito longo e acaba por perder a bola, quando estava na cara do guarda-redes do Nacional. Um minuto depois o lateral espanhol lançou Rafa, que cruza para Pizzi rematar ao segundo poste, mas Daniel Guimarães estava atento e defendeu para canto.
E já depois de Rafa ver o VAR anular-lhe um golo por fora de jogo e de Costinha perder Witi por lesão (entrou Filipe Ferreira), foi com naturalidade que a equipa de Bruno Lage chegou ao 2-0 (21’): Gabriel recupera a bola no meio-campo do Nacional, com esta a sobrar para João Félix, o miúdo assiste Seferovic, que isolado na cara do guarda-redes pica a bola e faz o 13.º golo no campeonato.
O avançado suíço voltaria a marcar ainda antes da meia-hora de jogo, a aparecer completamente à vontade entre os centrais do Nacional, após cruzamento rasteiro de André Almeida, e a empurrar de pé esquerdo para o fundo da baliza. Tão fácil.
Os ‘encarnados’ ainda estiveram perto de fazer o 4-0 aos 32’, na sequência de uma excelente jogada coletiva: João Félix combinou om Pizzi, este devolveu ao jovem avançado, que serviu Seferovic no segundo poste, mas o passe ficou curto e Kalindi afastou de ‘carrinho’ para canto.
Numa primeira parte de sentido único, a equipa de Costinha (detentora da pior defesa da Liga) foi tentando aguentar as investidas adversárias como pôde e, no ataque, o melhor que conseguiu foi perto do intervalo: livre de Palocevic, a bola sobra para Júlio César, que cruza tenso para Witi, mas o moçambicano domina mal a bola e esta acaba por sair pela linha de fundo.
A segunda parte trouxe mais do mesmo: um Benfica perigoso nas ações ofensivas e três golos em apenas 10 minutos. Depois de um primeiro aviso de Gabriel (47’), a equipa de Bruno Lage chegou ao 4-0 por João Félix (50’). Pizzi bate um livre em forma de canto curto, a bola passa por toda a gente até encontrar o menino bonito da Luz, que encosta de cabeça ao segundo poste.
Pouco depois Nuno Almeida marca grande penalidade para os ‘encarnados’, por falta de Kalindi sobre Pizzi. O camisola 8 não falhou da marca dos 11 metros e fez o 5-0 para as ‘águias’, que voltariam a marcar mais dois golos, desta feita pela dupla de centrais. Na sequência de um canto batido por Pizzi, Ferro (56’) ganhou nas alturas e cabeceou para golo, com Rúben Pizzi a fazer o 7-0 aos 64’, novamente assistido pelo médio português.
Já com Florentino e Krovinovic em campo - saíram Samaris e João Félix - a ovação da noite estava guardada para Jonas, que aos 73 minutos foi lançado para o lugar de Seferovic. O avançado brasileiro não jogava desde o dia 2 de janeiro, aquando da derrota (2-0) em Portimão, curiosamente o último jogo de Rui Vitória no comando técnico do Benfica.
Um regresso à competição que acabou por ser coroado com dois golos, primeiro na sequência de um livre, com a bola ainda a bater num jogador do Nacional e a trair Daniel Guimarães, e depois a ganhar um ressalto e a isolar-se à entrada da área, atirando para o 10-0 final. Pelo meio Rafa Silva também fez o gosto ao pé.
Um empate a 3 bolas frente à formação B do FC Porto, marcou a estreia da nova equipa técnica num onze com algumas alterações: Ricardo Janota; Tomé, Pica (c), Kevin Medina e Nelson Lenho; Diogo Santos, Paná e Fernando Ferreira; Luisinho, Lucas e João Victor.
Um jogo com muitos golos e um Académico que apresentou uma exibição interessante frente a um forte opositor. Lucas inaugurou o marcador, logo à passagem do minuto oito, num remate com o pé direito, já dentro da área de rigor. Contudo o Porto empatou logo de seguida num autogolo de Kevin Medina.
Num jogo de parada e resposta, foram os forasteiros a colocarem-se pela primeira vez em vantagem aos 22 minutos, por Romário, num lance que colocou muitas dúvidas a quem assistia, devido a um eventual fora de jogo de um atleta portista.
Mas, ainda antes do intervalo, o reforço de inverno João Victor estabelecia a igualdade, num oportuno golo, resultado com que chegaríamos ao intervalo (2-2).
Para a segunda metade, a toada do desafio foi idêntica, com os academistas a deixarem, na generalidade, uma boa réplica. Contudo, a formação «B» do Porto, com excelentes executantes, chegaria novamente à vantagem num bom trabalho do recém entrado João Mário. Dois-a-três a cerca de 15 minutos do final da partida e quando o Mister Rui Borges já tinha esgotado as substituições.
A formação academista, mesmo assim, acreditou e já em cima do apito final, Diogo Santos assinou, de cabeça, o golo que daria o justo empate a três.
Resultado final que se aceita e premeia o bom jogo que se assistiu nesta manhã de sábado.
O próximo jogo dita a visita do Académico a Famalicão, tendo este jogo deixado boas perspectivas para voltarmos a vencer nos próximos jogos.
A primeira mão das meias-finais da Taça acabou com uma vantagem magra para nós, resultado de um jogo bastante diferente daquele que se disputou em Alvalade, como aliás era esperado.
Para além da alteração na baliza, houve outra mudança no onze, tendo entrado o Salvio para o lugar do Rafa, o que obrigou à deslocação do Pizzi para a esquerda. Percebeu-se desde o início que o objectivo do Sporting para este jogo era jogar para uma eliminatória a duas mãos, ou seja, conquistar um resultado que permitisse deixar a decisão da eliminatória em aberto para a segunda mão. E isto passou sobretudo por duas coisas: jogar com linhas mais recuadas e manter o mais possível a posse da bola. Não com a intenção de fazer algo de concreto com ela - o Sporting foi quase sempre inexistente no ataque durante toda a primeira parte - mas sim sobretudo com o fim de impedir que o Benfica a tivesse. Assistimos por isso a períodos prolongados de posse de bola na zona defensiva do Sporting, com a bola a circular entre os defesas e o guarda-redes e correndo o mínimo de riscos possível. Para tal até assistimos ao Bruno Fernandes a jogar muito mais recuado, ao contrário do que é habitual, cabendo ao Wendel o papel de apoiar o avançado. Outra das vertentes passou também, como aliás era mais do que previsível, por anular o João Félix seja de que forma fosse - começou logo com uma pantufada por trás que valeu um cartão amarelo praticamente no primeiro minuto, mas depressa o Sporting percebeu que tinha rédea mais ou menos livre para fazer o que quisesse, até porque uma boa parte das vezes nem falta era assinalada. O Benfica tentava aproveitar as situações em que recuperava a bola para trazê-la rapidamente até ao ataque, mas o desvio do Pizzi para a esquerda e a entrada do Salvio retiraram eficiência à equipa nesse aspecto. O Pizzi foi um jogador mais apagado na esquerda e o Salvio é um jogador que tem demasiada tendência a agarrar-se à bola, quando as melhores transições do Benfica são normalmente feitas com bolas ao primeiro toque a passar por vários jogadores. Ainda assim, como que para contrariar isto, o golo do Benfica, surgido aos quinze minutos, passou precisamente por estes dois jogadores. Uma perda de bola sobre a linha do meio campo deixou a bola nos pés do Salvio, que a conduziu até à entrada da área a depois passou-a para o Pizzi na esquerda. Depois de flectir para o meio, o Pizzi deixou para a entrada do Gabriel que, vindo de trás, rematou de primeira para o golo. Mesmo em desvantagem, o Sporting pouco mudou na sua forma de jogar e o jogo foi quase sempre aborrecido, com diversas paragens - jogadores como o Bruno Fernandes ou o Acuña passaram o jogo a atirar-se para o chão para arrancar faltas, que eram a forma mais frequente do Sporting fazer a bola chegar até à nossa área. De assinalar também a lesão do Jardel, que significou a estreia absoluta do Ferro pela nossa equipa principal para refazer a dupla que durante anos formou nos escalões de formação com o Rúben Dias.
A segunda parte também poucas novidades trouxa. 1-0 era um bom resultado para o Sporting levar para a segunda mão e por isso não havia grandes pressas ou vontade de correr muitos riscos a chegar à frente. O jogo estava numa toada em que parecia que nada iria mudar, e o Benfica acabou por fazer a alteração óbvia e trocar o Salvio pelo Rafa, refazendo o esquema que tinha apresentado em Alvalade. A meio desta segunda parte, e numa altura em que honestamente nem sequer o justificava grandemente, o Benfica marca o segundo golo. Um cruzamento tenso do Seferovic na esquerda atravessa toda a área do Sporting sem que ninguém lhe toque e vai ter com o João Félix do outro lado. Depois a nova tentativa de cruzamento acaba por fazer a bola desviar no Illori e acabar dentro da baliza do Sporting. Isto já era um desvantagem pouco simpática para eles levarem para o segundo jogo, e aí finalmente subiram os níveis de pressão. O Bruno Fernandes e o Acuña intensificaram também as quedas, e num misto de livres assinalados a torto e a direito e uma maior assertividade, o Sporting passou a aparecer mais perto da nossa baliza. Tiveram apenas uma grande ocasião de perigo, num remate creio que do Wendel que fez a bola passar perto do poste, mas regra geral parecia pouco provável que conseguissem chegar ao golo, a não ser que algum dos sucessivos livres despejados para a área resultasse nalguma coisa. Por outro lado, também me pareceu que o Benfica descansou demasiado cedo e ficou satisfeito com o resultado. Ainda forçámos um pouco a seguir ao segundo golo e ameaçámos chegar ao terceiro mas depois, e sobretudo a partir da troca do Pizzi pelo Cervi, fomos ficando conformados e à espera que o jogo caminhasse para o final. Um erro, porque mais uma crise de ciática do Bruno Fernandes (na fase final os livres foram-se sucedendo a um ritmo incessante) resultou num livre bem ao seu jeito na zona frontal, que ele converteu na perfeição - tenho algumas dúvidas no entanto se a colocação do Svilar terá sido a ideal. O que significou acabar o jogo a ver os sportinguistas a festejar uma derrota, o que não deixa de ser uma imagem interessante.
Melhor do Benfica o Gabriel, que continua a mostrar o acerto do investimento que fizemos nele. À subida exibicional dos últimos jogos, onde mostrou a sua importância quer na recuperação da bola, quer na organização de jogo, finalmente acrescentou-lhes o golo. Sempre foi um médio com golos no seu jogo, e estava a faltar-lhe isso no Benfica. O João Félix não conseguiu ser o jogador decisivo do jogo anterior, muito por culpa da carta branca que foi dada aos adversários para o travarem de qualquer maneira - tivessem sido assinaladas as altas sobre ele com a mesma facilidade com que os sucessivos mergulhos do Acuña ou do Bruno Fernandes foram recompensados com livres e talvez a nossa vitória tivesse sido mais folgada. O Salvio foi um erro de casting para este jogo.
Tal como no jogo anterior, ganhámos mas cehgo ao fim do jogo com a sensação de que foi pouco. O Sporting foi uma equipa bastante melhor do que no jogo anterior, e nós não estivemos tão bem, mas mesmo assim tínhamos capacidade para conseguir um resultado mais confortável. De qualquer maneira, isto em nada afecta as nossas legítimas esperanças em qualificar-nos para a final.
«Os arouquenses entraram com mais posse de bola e a jogar mais no meio-campo adversário, mas até foi o Académico de Viseu quem criou a primeira ocasião de perigo do jogo. Lucas respondeu a um cruzamento de Luisinho com um cabeceamento ao poste, aos 12 minutos.
A equipa de Quim Machado continuava sempre mais perto do golo, conquistando muitos cantos e cercando a área contrária. Fábio Fortes viu um golo anulado e Ricardo Janota defender um remate forte de fora da área antes de o cabo-verdiano marcar mesmo o golo inicial.
Com destreza, e quando o cronómetro marcava 29 minutos, Fortes fez sobrevoar a bola sobre a linha defensiva viseense e, à saída de Janota, desfere um remate picado que só parou no fundo da baliza. Já a equipa de Floris Schaap, no primeiro tempo, só contabilizou mais um remate, sem perigo, de Barry.
Um Arouca a consentir o domínio do Académico de Viseu que procurava forçar o empate caracterizou uma segunda parte quase sem grandes lances de registo. Apenas um cabeceamento perigoso de Paná, aos 82 minutos, fez o cenário do empate aproximar-se, só que o arouquense Arteaga ainda se estrearia a marcar esta época e daria uma machadada final no resultado, a passe de Thales, a dois minutos dos 90.
O Arouca sobe assim ao 14.º lugar da II Liga, com 21 pontos, e deixa a zona de descida, já o Académico de Viseu é agora último, com 20, em igualdade pontual com o Sporting da Covilhã e o Cova da Piedade.»
In O Jogo
Notas aos jogadores (atribuídas pelo Record e aceites por nós para a eleição de jogador do mês/jogador do ano): 3 - Kevin Medina e Paná; 2 - Ricardo Janota, Pica, Tomé, Fernando Ferreira, Nelson Lenho, Luisinho, Lucas e Gabriel; 1 - Fábio Santos, Barry, João Victor e Gonçalo.
'Águias' de Bruno Lage voaram mais alto em Alvalade. Vlachodimos foi expulso e falha o próximo jogo. Dois golos anulados pelo VAR. Aspirações leoninas ao título são cada vez mais difíceis.
O Benfica venceu este domingo o Sporting por 4-2 em jogo a contar para a 20ª jornada do campeonato nacional e recuperou o segundo lugar da prova.
No regresso a Alvalade depois do empate em Setúbal, Marcel Keizer foi obrigado a substituir dois jogadores nucleares do Sporting com as ausências de Mathieu e Acuña. Bruno Gaspar jogou no lado direito enquanto que André Pinto apresentou-se no centro da defesa leonina ao lado de Coates. No meio-campo, o técnico holandês apostou em Wendel, Gudelj e Bruno Fernandes com Nani, Raphinha e Bas Dost no ataque. Já do lado do Benfica, Bruno Lage não fez alterações em relação ao onze que goleou o Boavista com Vlachodimos na baliza e um quarteto defensivo constituído por André Almeida, Jardel, Rúben Dias e Grimaldo. No meio-campo, o técnico do Benfica apostou em Gabriel e Samaris com Rafa e Pizzi nos 'corredores' a municiar João Félix e Seferovic.
Sem perder na casa do 'rival' há quatro anos, a equipa do Benfica entrou dominadora em Alvalade com Grimaldo a dar muita profundidade ao lado esquerdo do ataque dos 'encarnados', e logo aos 4' minutos o lateral esquerdo espanhol conseguiu fugir à marcação e rematar à baliza de Renan. O esférico ainda desviou num adversário, mas nem Seferovic nem Samaris conseguiram rectificar o lance.
Aproveitando as transições rápidas, a equipa do Benfica demonstrava melhor qualidade de jogo e aos 11' minutos num lance criado por Grimaldo, Seferovic fez o 1-0 de cabeça. O Sporting 'acusou' a falta de Mathieu no centro da defesa e o avançado suíço aproveitou para saltar completamente à vontade para o fundo das baliza de Renan Ribeiro.
A perder em casa, o Sporting sentia muitas dificuldades para ultrapassar a coesão defensiva dos 'encarnados' e só criava perigo por intermédio de Bruno Fernandes. Aos 15' minutos, o médio português desperdiçou um livre direto ao atirar por cima da baliza de Vlachodimos. Em vantagem no marcador, o Benfica dispunha de mais espaço para jogar. Aos 22' minutos, João Félix rematou para o fundo da baliza do Sporting, mas o lance foi invalidado por Artur Soares Dias por indicação do vídeo-árbitro por uma falta do avançado do Benfica.
Aos 24' minutos, Jefferson cruzou para a área do Benfica, mas Vlachodimos afastou o perigo. O Sporting procurava um golo para relançar a partida, mas a estratégia montada por Bruno Lage anulava por completo os jogadores adversários mais criativos e permitia a exploração de rápidas transições por parte dos 'encarnados'. Aos 24' Seferovic apareceu à vontade na área leonina e rematou com perigo, mas Renan impediu o 2-0 ao avançado helvético.
Sempre com o controlo das operações, a equipa do Benfica acabou por dilatar a vantagem aos 36' minutos com um golo de João Félix. Numa transição rápida, Samaris passou o esférico para Seferovic e o avançado suíço assistiu João Félix, que, sozinho na cara de Renan, atirou para longe do alcance do guarda-redes.
Antes do intervalo, o Sporting ainda conseguiu relançar a 'esperança' leonina com um grande golo de Bruno Fernandes aos 43' minutos. Nani aproveitou uma perda de bola de Samaris e fez um passe em profundidade para Bruno Fernandes que atirou sem hipótese para o fundo da baliza de Valchodimos.
No segundo tempo, Marcel Keizer apostou na entrada de Diaby e deixou Nani no balneário. O Sporting regressou ao relvado com o intuito de chegar rapidamente ao empate, mas logo no primeiro minuto da segunda parte um livre de Pizzi permitiu ao Benfica fazer o 3-1 por intermédio de Rúben Dias. O defesa central do Benfica saltou mais alto do que os adversários e atirou ao ângulo para dilatar a vantagem dos 'encarnados'.
O terceiro golo do Benfica desmoralizou por completo o Sporting e os lances de perigo junto à baliza de Renan Ribeiro iam-se sucedendo. Aos 56' minutos Rafa Silva assistiu Pizzi com o número 21 do Benfica a a atirar para bela defesa de Renan. A bola sobrou para Seferovic que ainda atirou para o fundo das redes, mas Artur Soares Dias invalidou o lance por fora-de-jogo do avançado helvético.
Aos 73' minutos, João Félix sofreu falta na área do Sporting e Artur Soares Dias assinalou grande penalidade. Chamado à conversão do castigo máximo, Pizzi atirou para defesa de Renan Ribeiro, mas a bola acabou por entrar na baliza na baliza do Sporting para o 4-1
Sempre com o 'pé no acelerador', a equipa do Benfica esteve perto de dilatar a vantagem no minuto seguinte, mas João Félix atirou por cima da baliza de Renan Ribeiro quando tinha praticamente a baliza aberta.
Depois de um domínio completo do Benfica, o Sporting conseguiu reagir à entrada do minuto 80, mas o golo de Diaby foi invalidado por por fora de jogo.
Aos 82' minutos, Bas Dost apareceu na cara de Vlachodimos e rematou com o guarda-redes grego a conseguir travar o remate por duas vezes. A bola ainda se encaminhou para a baliza, mas Rúben Dias salvou em cima da linha de golo. Por indicação do vídeo-árbitro, Artur Soares Dias assinalou grande penalidade e expulsão o guardião do Benfica depois de visualizar as imagens do lance.
Bruno Lage foi obrigado a lançar Svilar no jogo para defender a grande penalidade, mas Bas Dost não desperdiçou a ocasião e atirou para o 4-2 aos 89' minutos. Com poucos minutos para jogar, o Sporting foi atrás do prejuízo aproveitando a superioridade numérica, mas o resultado não sofreu alterações.
Com este resultado, o Benfica segurou o segundo lugar, com 47 pontos, a dois pontos do líder FC Porto, que joga hoje em casa do Vitória de Guimarães. Já o Sporting segue no quarto lugar, a 10 pontos do FC Porto, a oito do Benfica e a sete do Sporting de Braga.