terça-feira, 29 de novembro de 2016

ANDRÉ DAVID


André David colocou a sua posição de treinador principal do Académico de Viseu Futebol Clube à disposição da direção academista. Confrontada com tal sitiuação e atendendo ao facto dos objetivos inicialmente traçados pelo clube não estarem a ser integralmente cumpridos, a direção do Académico de Viseu, na pessoa do seu presidente, decidiu aceitar a demissão de André David, passando agora a equipa academista a ser orientada por Octávio Moreira, Tiago Castro e Vasco Almeida.
Pela dedicação e sentido profissional demonstrado ao serviço do Académico de Viseu, deseja a direção academista a André David, votos do maior sucesso, quer na sua dimensão pessoal quer na sua carreira desportiva.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

BENFICA - 3 MOREIRENSE -0 - PIZZÃO

Vermelhão: consistência...

Benfica 3 - 0 Moreirense


Jogo morno, até as bancadas estavam um pouco expectantes... O Moreirense, veio com um 'autocarro' competente, e notava-se que o Benfica não ia aguentar um jogo de alta rotação durante os 90 minutos, como fizemos por exemplo com o Marítimo!!!
O segredo da vitória, acabou por ser a paciência!!! Era inevitável, as oportunidades iriam aparecer... e mesmo sem o desbloqueador do Grimaldo (este tipo de jogos, encaixam perfeitamente nas características do espanhol), fomos abrindo buracos... Mas curiosamente, os dois primeiros golos, nascem de recuperações altas, apanhando o 'autocarro' estacionado fora do sítio!!!!
Sem fantasmas de Istambul, após o intervalo, era necessário marcar o 2.º, o Benfica dificilmente teria forças para o forcing final... e o golo lá apareceu! Matando com qualquer esperança dos nossos adversários!
Pizzi foi considerado o MVP da partida justamente. Mas além dos golos desta noite, aquilo que neste momento me surpreende no Pizzi, é a condição física. Recordo que o Pizzi, o ano passado, terminou a época de rastos (aquele passe para o Ederson no jogo com o Setúbal... ainda está na memória de muitos!!!), mas neste momento tem pedalada para os 90 minutos... Hoje, ainda falhou alguns passes, mas leu muito bem o jogo, e percebeu os espaços que devia ocupar: à entrada da área, ou descaindo para a direita...!
Ederson foi um espectador privilegiado... ainda tenho que confirmar na televisão, mas as melhores oportunidades do Moreirense no Estádio pareceram-me fora-de-jogo!!!
Bom jogo do Luisão e do Lindelof, com pouco trabalho defensivo, mas bem na construção.
Semedo todo-o-terreno... a lesão do Eliseu foi realmente a única nota negativa da noite... o Almeida voltou a entrar bem... Defensivamente dá garantias totais, ofensivamente, tem que aquele problema do pé esquerdo, mas é preferível forçar aquelas bolas à linha, ganhando Cantos; do que aquelas diagonais internas ou cruzamentos desenquadrados!!!
Fejsa dominador...
O Salvio está cansado, notou-se ainda na 1.ª parte... e quando o Toto está cansado a decisão ainda é mais atrapalhada!!! Cervi, com mais uma excelente exibição... sendo que defensivamente está impecável!!!
Este não é o tipo de jogo ideal para o Guedes, existe pouco espaço... mas mesmo assim no início do jogo, foi dos melhores... mas também me parece cansado!!!
A única alteração no onze, foi a entrada do Jiménez, para o lugar do desinspirado Mitro. O problema do Jiménez é sempre a demasiada mobilidade!!! Então neste tipo de jogos, pede-se um ponta-de-lança mais fixo na área... mas ninguém poderá acusar o Mexicano de não dar tudo... O golo no final, foi um prémio merecido!!!
Boas entradas do Carrillo e do Rafa... O Peruano, quando joga os últimos minutos tem estado sempre bem, o problema é quando é titular; o Rafa, a jogar no meio (posição que eu não esperava grande coisa...), está-me a convencer... e antecipo já um pseudo-problema: por exemplo no jogo com o Sporting, um jogador como o Rafa poderá ser mais útil do que o Guedes...!!!!
Mais um arbitragem surreal. Conseguir não expulsar nenhum jogador do Moreirense!!! Critério nos contactos completamente torto... E agressões dentro da área a passarem completamente ao lado dos 4 árbitros!!! Enfim, um festival!!! Numa jornada onde os Corruptos e os Lagartos, em deslocações complicadas, foram apitados por sócios, o Benfica teve direito a mais esta prenda!!!!
Era importante, manter a vantagem de 5 pontos sobre o Sporting (será muito importante, manter esta vantagem até ao derby), e cavar mais 2 pontos aos Corruptos!!! Independentemente dos discursos, aquele resultado em Istambul, da forma como aconteceu, poderia ter deixado marcas... além das físicas. Falta muito Campeonato, mas todos os jogos são decisivos, ainda por cima quando 'este' Benfica, tem feito a diferença, nestas duas últimas épocas, exactamente, na regularidade...!!!


A.VISEU - 0 S. COVILHÃ - 1 - DERROTA


Três meses sem vencer em casa é, no mínimo, inadmissível. 

Mais que uma crónica, importa saber o que se vai fazer a seguir. 

Se ontem se debateu o futuro do clube, com Assembleia geral de apresentação do projecto da nova SAD academista, hoje ficámos preocupados com o presente do clube.

Desde logo, ficaram duvidas relativamente á constituição da equipa. No lado esquerdo da defesa, André Davidapresentou Pedro Paulo, com Stephane no banco de suplentes, como médio defensivo Zé Paulo, com Sana no banco, e na frente, a ausência de um ponta de lança fixo.

O jogo foi fraco, fraquinho, duas equipas de "empatas", com os forasteiros a demonstrar melhor futebol, e mais argumentos e vontade de ganhar.

O jogo foi decorrendo em ritmo de treino, com um ou outro lance mais elaborado, mas sempre sem emoção.

Aos 62m de jogo o treinador academista, retira Yuri, e lança Luisinho, mas de pouco valeu, 7m depois, Bura num lance completamente descabido, vem á entrada do meio campo adversário, e sem necessidade nenhuma, atinge o adversário com um pontapé, que levou o árbitro a mostrar e bem, o cartão vermelho.

Lógico que se o Covilhã, já era a melhor equipa no terreno de jogo, aproveitou para aumentar o caudal ofensivo.

André David faz entrar Park, para o lugar de Pedro Paulo, e coloca este jogador a defesa esquerdo, recuando Zé Paulo para central. Não estamos nos treinos, mas estranha-se que um jogador que já tenha jogado a ponta de lança, jogue como médio defensivo, e recue para defesa central.

O Covilhã carrega, e como a "manta de retalhos", tapava de um lado destapava do outro, foi a vez de Sana ir a jogo substituindo Tiago Borges.

O esperado aconteceu mesmo golo do Covilhã! Mudança de estratégia, o até então tranquilo treinador academista esbraceja, e manda a equipa para a frente. Como não estava Bura, Zé Paulo, faz a terceira posição do jogo, vai de central para ponta de lança.

Futebol direto, pontapé para a frente, e Bruno Loureiro cai na área no ultimo lance do encontro. O árbitro também contribuiu para a festa e deu o jogo por terminado.

Jogo fraco, feio e frio, com um final de encontro quente.

Vitoria justa da única equipa que jogou para ganhar.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

CARTOON


PENAFIEL - 2 A. VISEU - 1 . INJUSTO

Balde de água fria aos 95 minutos

FICHA DO JOGO – Penafiel 2 – 1 Académico de Viseu

2º Liga – 15ª Jornada
Data – 23 de Novembro de 2016
Estádio – Estádio 25 de Abril ( Penafiel )
Arbitro – António Nobre ( A.F. Leiria)
Auxiliares – Vasco Marques e Rui Freire
4º árbitro – João Bessa Silva
Ao intervalo – 1 - 1
Resultado final – 2 – 1

GOLOS
Gonçalo Abreu (27´) e Fidelis (95´) Penafiel
Bruno Loureiro (35´) Académico de Viseu

Penafiel 2
Ivo Gonçalves;
Kalindi, João Paulo, Pedro Ribeiro, Pedro Araújo;
Romeu Ribeiro, André Fontes e Rafa Sousa;
Wellington, Fábio Fortes e Gonçalo Abreu.

SUBSTITUIÇÕES
Rafa Sousa por Mbala (60´);
Pedro Araújo por Hélio (69´);
André Fontes por Fidelis (82´);

NÃO UTILIZADOS
Coelho, Diouf, Djibril, Edu.

TREINADOR
Paulo Alves

ACADÉMICO DE VISEU 1
Rodolfo;
Tomé (cap.), Bruno Miguel, Bura e Ricardo;
Bruno Loureiro, Zé Paulo e Saná;
Carlos Eduardo, Zé Pedro e Tiago Borges.

SUBSTITUIÇÕES
Bruno Loureiro por Nam (46´);
Zé Paulo por Park (80´);
Tiago Borges por Douglas (85´);

NÃO UTILIZADOS
Elísio, Tiago Gonçalves, Jang, Pedro Paulo.

TREINADOR
André David 



O Académico de Viseu perdeu esta quarta feira por 2-1 no reduto do Penafiel. Num dos melhores jogos desta época do conjunto de André David, a derrota acabou por surgir no último lance do jogo com Fidélis a fazer o 2-1 no último dos 5 minutos de compensação dado pelo árbitro.
Numa partida em que o Académico foi superior na primeira parte, Bruno Loureiro fez o golo dos viseenses aos 34' respondendo ao tento inaugural de Gonçalo aos 27'.
Neste momento o nosso clube é 19º classificado, abaixo da linha de água, com os mesmos pontos do 17º e do 18º classificado, a três pontos do meio da tabela.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

BESIKTAS - 3 BENFICA - 3 - DESESPERO


Benfica da 1.ª parte entrou a matar, Benfica da 2.ª ia sendo morto

Guedes, Nelson Semedo e Fejsa marcaram para os ´encarnados`, Tosun, Quaresma e Aboubakar fizeram os tentos dos turcos. Tudo se decidirá na derradeira jornada.

Besiktas - Benfica: Tosun reduz
Foto: Lusa
Besiktas - Benfica: Tosun reduz



Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica deixou fugir uma vitória que seria preciosa frente ao Besiktas, ao empatar 3-3 com os turcos, depois de ter ido para o intervalo a vencer por 3-0, em jogo da 5.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões. Guedes, Nelson Semedo e Fejsa marcaram para os ´encarnados`, Tosun, Quaresma e Aboubakar fizeram os tentos dos turcos. Tudo se decidirá na derradeira jornada.
O Benfica entrou no Besiktas Arena em Istambul sabendo que uma vitória resolveria a questão do apuramento, o que deixaria a última jornada para lutar pelo 1.º lugar do Grupo B. Rui Vitória já pode contar com Fejsa, que voltou de lesão e substituiu Samaris no meio-campo. De resto, o onze era o mesmo que vem sendo utilizado nos últimos jogos. Do lado turco, Quaresma e Aboubakar foram titulares, Talisca, emprestado pelo Benfica, ficou de fora devido a lesão.
Ao contrário do jogo na Luz, onde o Besiktas fez uma boa primeira parte, sempre a trocar a bola de pé para pé, com calma, esperando o momento certo para atacar o último reduto ´encarnado, desta vez a formação turca foi surpreendida pela boa organização dos comandados de Rui Vitória. A formação ´encarnada` mostrou uma eficácia foram do comum, principalmente na primeira parte. Com um futebol simples, claro, com muita confiança, a equipa de Rui Vitória foi tomando conta do jogo e construindo um resultado que estava em 3-0 ao intervalo. O primeiro sinal foi dado logo aos três minutos, numa ´bomba` de Eliseu que ainda foi ao poste.
Gonçalo Guedes fez o 1-0, após ganhar um ressalto. O avançado fintou Marcelo, passou pelo guarda-redes Fabrício e fez o 1-0, aos 10 minutos, naquele que foi o seu segundo golo nesta edição da Champions. Aos 25 Nelson Semedo estreou-se a marcar na prova milionária e logo com um golaço. O lateral direito recebeu a bola na direita, fletiu para o meio e disparou de pé esquerdo, fazendo um grande golo. Um dos melhores até agora nesta edição da Champions, com a bola ainda a bater na barra. O 3-0 é de Fejsa aos 31 minutos, depois de três remates nos ferros no mesmo lance: Mitroglou por duas vezes na barra e Salvio ao poste. O Benfica estava seguro, o Besiktas abanava por todos os lados.
O Benfica, sempre muito seguro a defender, ia anulando as investidas da formação turca, principalmente de Aboubakar, o homem mais adiantado. O avançado camaronês emprestado pelo FC Porto foi apanhado em fora-de-jogo em três ocasiões no primeiro tempo. Podia ter feito golo aos 38 mas Lindelof não deixou. Antes, aos cinco, tinha colocado a bola no fundo da baliza de Ederson mas estava em fora-de-jogo.
Ao intervalo o técnico Senol Gunes fez entrar Tosun e Inler para os lugares dos amarelados Arslan e Gonul, numa tentativa de dar outra imagem e tentar algo mais do jogo.

Já o Benfica continuava seguro, a tentar sair para o ataque sempre que possível, embora com menos espaços já que o Besiktas estava mais organizado. Ainda assim podia ter feito o 4-0 por Mitroglou, após um grande passe de Salvio mas, na cara do guarda-redes, o grego atirou ao lado.
Não marcou Mitroglou, reduziu Tosun, aos 58 minutos. Beck cruzou na direta e Tosun, num remate acrobático, de primeira, fez um golaço e reduziu. O golo teve o condão de espevitar os turcos que pressionaram ainda mais, na procura de reduzir o resultado. Aos 67 valeu Ederson a evitar aquilo que seria um autogolo de Fejsa após cabeceamento de Aboubakar. Os turcos estavam por cima, agora era o Benfica quem abanava.
O Besiktas, que surgiu transfigurado para a segunda parte, sempre acreditou e, empurrado pelos seus adeptos, chegou ao 2-3 numa grande penalidade transformada por Ricardo Quaresma, aos 83 minutos, fazendo o seu terceiro golo na Champions. O lance nasce de uma mão na bola de Lindeloff. Nesta altura já Rui Vitória tinha colocado Samaris no lugar de Gonçalo Guedes, numa tentativa de travar o jogo dos turcos a meio campo.
Os últimos minutos foram de muito sufoco, com o Benfica a sentir imensas dificuldades para ter bola e segurar o jogo ofensivo do Besiktas. Aos 88 minutos Ederson negou o golo a Aboubakar com uma grande defesa mas foi impotente para travar o camaronês no minuto seguinte. Quaresma cruzou de letra, Eliseu e Lindelof falharam o corte e na marcação e o jogador emprestado pelo FC Porto empurrou para o fundo da baliza, fazendo seu terceiro golo na prova. Era o empate no Besiktas Arena, para delírio dos adeptos. O Benfica deixava fugir uma vitória que parecia certa, depois de uma bela primeira parte.
O Benfica continua na liderança do grupo, com oito pontos mais um que Besiktas e Nápoles mas pode perder o primeiro lugar para os italianos caso estes vencem o Dinamo Kiev. Na derradeira jornada o Benfica recebe o Nápoles, o Besiktas visita o Dinamo Kiev.

domingo, 20 de novembro de 2016

CARTOON


TAÇA - BENFICA - 6 MARITIMO - 0 - RECITAL

Acho que por mais que tente, não conseguirei encontrar as palavras certas para descrever com exactidão a exibição do Benfica esta noite contra o Marítimo, nem a satisfação que senti a ver este jogo. Cada um dos cerca de trinta mil espectadores que esteve na Luz esta noite deve sentir-se privilegiado por ter tido a oportunidade de assistir a um verdadeiro recital de futebol dado pela nossa equipa.


E esta opinião nem é exclusivamente assente no resultado de meia dúzia de golos sem resposta. Há jogos em que jogamos muito bem e perdemos (a derrota em casa contra o Porto, a época passada, é um exemplo disso) e outros em que nem jogamos nada de especial e goleamos. Hoje foi a conjugação quase perfeita entre o resultado e a exibição. Não houve poupanças nenhumas para este jogo, pese o próximo compromisso decisivo para a Champions. À parte a troca na baliza, onde o Júlio César rendeu o Ederson, apresentámos aquele que seria à partida o onze mais forte que seria possível apresentar nesta altura. As poupanças foram feitas no próprio jogo: resolvendo-o cedo e gerindo depois o ritmo do mesmo como nos era mais conveniente (embora nunca tenha sequer parecido ter havido um abrandamento evidente por parte dos nossos jogadores). O domínio do Benfica no jogo foi simplesmente absoluto. Nem um, um único remate para amostra conseguiu o Marítimo fazer durante toda a primeira parte. Na segunda parte fez dois, e ambos de livres à entrada da nossa área. A nossa equipa actuou de forma quase perfeita, com todos os jogadores entrosados e sabendo exactamente o que fazer em campo, e mais importante ainda, colocando o imenso talento que possuem ao serviço do colectivo (é um chavão, mas foi mesmo o que aconteceu). Toda a equipa vestiu o fato de gala quando a bola estava na nossa posse, e o fato de trabalho quando se tratava de recuperá-la - por isso mesmo o Marítimo perdia a bola tão rapidamente que mal conseguia passar do meio campo, e nós criámos diversas ocasiões de perigo resultantes de recuperações de bola ainda nas imediações da área adversária. 


Depois resta a história dos golos. Uma entrada de rompante, com um golo do Cervi logo ao segundo minuto de jogo - precisamente depois de uma recuperação de bola do Salvio e centro atrasado, na sequência de uma grande ocasião do Mitroglou defendida pelo guarda-redes. O segundo golo surgiu apenas aos trinta e oito minutos. E escrevo 'apenas' porque nessa altura já há largos minutos que o Benfica tinha justificado não só um segundo golo, mas mais ainda. O Mitroglou rodou e ganhou posição à entrada da área, soltando a bola para a entrada do Pizzi pela direita, que depois com um remate rasteiro e colocadíssimo fez a bola entrar junto do poste do lado oposto. E cinco minutos depois foi a vez do próprio Mitroglou marcar, num lance com grande mérito do Nélson Semedo. Começa num passe do Samaris a rasgar a defesa do Marítimo, a bola parece perdida mas o Nélson não desiste e com um toque de calcanhar mantem-na dentro do campo, saindo ele pela linha de fundo. Ainda foi a tempo de recuperá-la, com uma reviravolta à Zidane tirou o defesa da jogada, fez uma primeira tentativa de centro atrasado que não resultou, e a bola voltou-lhe aos pés para assistir o Mitroglou, que apenas teve que cabecear quase em cima da linha de golo. Saímos assim para intervalo com o apuramento para a próxima eliminatória praticamente no bolso, podendo agora gerir esforços para a deslocação à Turquia na próxima quarta.


Mas se alguém esperava algum relaxamento da parte do Benfica na segunda parte, não foi nada disso que se viu. O Benfica regressou com o mesmo onze e com a mesma atitude, quase como se o jogo ainda estivesse empatado. E a recompensa foi mais um golo com oito minutos decorridos, e mais um belíssimo golo também. Grande mérito para o passe do Cervi, que picou a bola para as costas da defesa e a corrido do Gonçalo Guedes. À saída do guarda-redes, toque ligeiramente atrasado para o lado e finalização de primeira do Mitroglou. Só depois começaram as poupanças, pois o grego foi substituído quase de seguida pelo Jiménez. Quem continuou a não querer abrandar nada foram os jogadores do Benfica ainda em campo, que mantiveram a pressão constante sobre o Marítimo. Provavelmente a única coisa que acabou por forçar alguma redução da velocidade foi mesmo a intensidade da chuva que entretanto caía, que tornou o terreno um pouco mais pesado. Mas isso não impediu que o Benfica marcasse mais um golo, a vinte minutos do final. Um bom cruzamento do Eliseu, uma defesa por instinto do guarda-redes a evitar que o cabeceamento do Jiménez desse golo, e depois um defesa do Marítimo impediu com o braço que a recarga do Salvio fosse para a baliza, sendo naturalmente expulso. Penálti convertido sem espinhas pelo Jiménez, e mais algumas poupanças, com a troca dos dois extremos: Salvio e Cervi pelo Jiménez e o Rafa, que assim teve direito à estreia no Estádio da Luz. Também não foi isto que fez com que o Benfica relaxasse, e até ao apito final foi ver os nossos jogadores a empenhar-se na luta por cada bola e a procurar ampliar o resultado. O prémio, quer para eles, quer para o público, chegou quase no final do jogo, na sequência de um canto - que tinha resultado de uma jogada em que o Pizzi quase marcava. O mesmo Pizzi marcou o canto para a entrada da área, onde o Gonçalo Guedes surgiu embalado para rematar de primeira, fazendo a bola entrar junto ao poste. Um grande golo, a fechar em beleza uma grande exibição da equipa e um desempenho fantástico do próprio Gonçalo Guedes.


Hoje é mesmo daqueles jogos em que não posso fazer destaques. Toda a equipa esteve fantástica, e durante o jogo pensei diversas vezes que gostaria muito de poder continuar a ver jogadores como o Nélson Semedo, o Lindelöf, ou o Gonçalo Guedes com a nossa camisola durante mais laguns anos. Sei que é difícil, mas quando olho para quantidade de talento que temos nesta equipa acho que será uma pena não o podermos apreciar por mais tempo. E isto numa época depois de termos perdido jogadores como o Gaitán e o Renato. E já nem vale a pena mencionar que não podemos contar com o Jonas, ou o Fejsa, ou o Jardel. Normalmente não é fácil eu sair do estádio completamente satisfeito. Há sempre uma coisa ou outra que me agrada menos ou que me irrita. Mas esta noite não tenho absolutamente nada a apontar à equipa. Foi uma exibição a roçar a perfeição, e que me fez sair da Luz com um sorriso. Se conseguirmos manter esta dinâmica na Turquia, temos enormes probabilidades de regressar de lá com o apuramento para a próxima fase garantido.

sábado, 12 de novembro de 2016

UNIÃO - 2 A. VISEU - 2 - EMPATE

Académico traz um ponto da Madeira depois de jogar mais de 45 minutos com 10 jogadores
O Académico de Viseu voltou a confirmar a boa forma fora de portas depois de empatar 2-2 no reduto do União da Madeira.
Num jogo em que Bura (2 golos) e Rodolfo foram as principais figuras dos viseenses, ficando na memória a grande capacidade de reação do Académico que viu Capela ser expulso ainda antes do intervalo por duplo cartão amarelo.
Em vantagem desde o minuto 22 quando Bura fez o 0-1 através da marca de grande penalidade depois de Zé Pedro ser carregado dentro da área, o União da Madeira ainda reagiu ainda do intervalo, mas foi a já referida expulsão de Capela que animou o encontro para os segundos 45 minutos.
Aí os unionistas entraram a todo o gás e foi já com Park em campo (entrou ao intervalo para o lugar de Tiago Borges), que Nsor arrancou rumo ao empate aos 52'. Quando parecia que a jogo estava do lado dos madeirense, novo balde de água fria na Ribeira Brava com Bura a bisar (55') na sequência de um pontapé de canto.
Novamente na frente o Académico tentou manter os 3 pontos do seu lado mas acabou por consentir outra vez o empate graças a Breitner que fez de livre o 2-2 final.
Até ao terminus do encontro o União da Madeira ainda festejou outro golo que a equipa da arbitragem acabou por não validar.
Desta forma o Académico de Viseu volta a somar pontos e mais uma vez fora do Fontelo, seguindo assim a 'regra' de se dar melhor longe do seu reduto.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A.VISEU -0 OLHANENSE - 1 - DESILUDIDO

O Académico recebeu hoje, o lanterna vermelha da competição, o Olhanense.

Após alguns minutos de jogo, já se questionava na bancada, o real valor da equipa que viajou de Olhão, uma vez que chegava ao Fontelo apenas com 2 pontos, fruto dos empates caseiros frente ao Covilhã, ainda no mês de Agosto, e na ultima jornada frente ao Sporting B.

A equipa Academista vinha de uma fase de 4 jogos consecutivos a pontuar, e tinha uma excelente oportunidade de conseguir um pouco mais de tranquilidade na tabela classificativa.

O que se viu em campo foi mau, péssimo, o Académico não assumiu o jogo, e o Olhanense num lance confuso, chega ao golo logo aos 9 minutos de jogo. Mangni, passa por 4 adversários, sempre a ganhar os ressaltos, e na cara de Rodolfo, empurrou para a baliza.

O Académico tinha 80m para inverter o jogo mas nada fez para o conseguir, futebol desgarrado, pontapé para a frente, e sem nenhuma ligação entre os sectores.

Na segunda parte manteve-se a mesma toada de jogo, o Académico aos repelões, e o Olhanense a viver da fantasia da dupla Aldair e Mangni.

Os minutos passavam e as oportunidades não apareciam, o tridente Saná, Bruno Loureiro e Capela não se entendiam, e a bola só chegava ao ataque através do pontapé para a frente.

Estranhamente, André David, só mexeu na equipa, quando Saná, um pouco imprudente, trava um adversário em falta por trás, com o árbitro da partida a dar ordem de expulsão. 

Expulsão exagerada, se tivermos em conta que o jogador que sofreu a falta, Tiago Barros, já tinha tido um lance idêntico na 1ª parte, sem que o árbitro tenha sancionado da mesma forma.

André David, tira de uma assentada Bruno Loureiro e Tiago Borges, e entram para os seus lugares, Zé Pedro e Paná.

A equipa melhorou um pouco, devido á intensidade e dinâmica que Paná dá ao meio campo academista e aos movimentos rápidos, de Zé Pedro no ultimo terço do terreno.

Fica a questão, porque foi desfeito o meio campo, que contribuiu para a vitória em Matosinhos?

Aos 72m entra Zé Paulo, para o lugar de Sandro Lima, e foi este jogador que teve nos pés a única e verdadeira oportunidade de golo academista, mas Dimitar, guarda redes dos algarvios defendeu o perigosíssimo remate.

Jogo com muitas pausas, muitos jogadores no chão e pouco futebol!

A equipa academista, primou pela falta de comparência, e o impensável aconteceu... o Olhanense, veio ao Fontelo e em 90m, conseguiu mais pontos que em 13 jornadas.



O Académico não merece o que hoje fizeram com aquele "manto sagrado", os sócios e adeptos exigem mais respeito, sob pena de vermos as bancadas do Fontelo cada vez mais despidas.

CARTOON


domingo, 6 de novembro de 2016

FC PORTO 1 BENFICA - 1 - ESTRELA

Lisandro salva um ponto para o Benfica nos descontos do clássico

FC Porto e Benfica empataram a uma bola este domingo, no jogo de cartaz da 10ª jornada. Os 'encarnados' mantêm-se com cinco pontos de vantagem sobre os 'dragões'.
Lisandro López
Foto: JOSÉ COELHO / LUSA
Lisandro marcou ao cair do pano.
Por Gaspar Castro sapodesporto@sapo.pt
O grande 'clássico' deste domingo, jogo de cartaz da 10ª jornada da Liga, terminou empatado a uma bola, com golos de Diogo Jota e Lisandro López. Num encontro em que as melhores oportunidades pertenceram à equipa da casa, Jota abriu o marcador aos 50 minutos, mas Lisandro López empatou a partida em cima do apito final, dentro dos 'descontos'. Os 'encarnados' mantêm a vantagem de cinco pontos sobre o FC Porto.
Nuno Espírito Santo arriscou muito na equipa inicial, lançando Corona para o 'onze' em detrimento de Herrera, e a equipa portista assumiu uma postura claramente ofensiva diante do líder. Já o Benfica contou com Samaris e Eliseu nos lugares dos lesionados Fejsa e Grimaldo.
Com mais largura no jogo do que nos encontros anteriores, o FC Porto assumiu as despesas do encontro desde cedo, apostando em ataques pelos flancos. O Benfica tentava também atacar a partir das laterais, mas fazia-o através de contra-ataques sem real resultado, sem conseguir ameaçar Iker Casillas.
Os 'dragões' tiveram o primeiro remate do encontro, pertencente a André Silva, mas o avançado portista atirou para defesa de Ederson. De seguida, Alex Telles rematou de longe e fez a bola passar ao lado da baliza 'encarnada'. Ainda no primeiro quarto de hora de jogo, Corona obrigou Ederson a uma grande defesa.
O Benfica teve uma 'baixa' de peso aos 18 minutos, quando Luisão apresentou problemas físicos e 'obrigou' Rui Vitória a uma substituição precoce, fazendo entrar Lisandro López para o lugar do 'capitão'. O central brasileiro saiu lentamente do relvado e motivou muitos assobios dos adeptos portistas.
A primeira parte prosseguia e o FC Porto de Nuno Espírito Santo continuava a criar perigo perto da baliza benfiquista. Aos 19', Danilo cabeceou livre de marcação ao lado da baliza de Ederson e aos 21' foi André Silva a ficar muito perto do golo, com um remate que passou a rasar o poste. Logo de seguida, Corona foi servido 'de bandeja' por Óliver Torres mas não conseguiu finalizar.
Por volta da marca dos 25 minutos, dois lances polémicos. Primeiro houve um lance duvidoso na grande área benfiquista entre Eliseu e André Silva, mas Artur Soares Dias mandou jogar. Logo depois, chegou a gritar-se golo no Dragão, mas o árbitro assinalou mão de Felipe na área 'encarnada' na sequência de um canto. Antes disso, Mitroglou também parece tocar a bola com o braço.
O ritmo de jogo acabou por abrandar depois dos 30 minutos mas houve ainda tempo na primeira parte para mais um lance duvidoso, aos 37', quando Alex Telles caiu na grande 'área' do Benfica após um lance com Nélson Semedo. Mais uma vez, Soares Dias nada assinalou.
O primeiro tempo não trouxe golos mas no segundo surgiu o golo inaugural logo no arranque, aos 50 minutos, com assinatura de Diogo Jota. Após um bom passe de Corona, o avançado de 19 anos trabalhou muito bem pela esquerda e, com pouco ângulo para rematar, conseguiu colocar a bola entre o poste direito e Ederson, fazendo explodir o Dragão.

O FC Porto podia ainda ter ampliado o marcador aos 66 minutos da partida, através de um livre de Alex Telles. O brasileiro bateu bem e obrigou Ederson a uma grande defesa para canto. A partir daí, o jogo ficou mais dividido. Nuno Espírito Santo lançou Ruben Neves e Layún para os lugares de Corona e Óliver e Rui Vitória fez entrar Jiménez para o lugar de Salvio, numa altura em que também André Horta já estava em campo, tendo rendido Cervi.

Os 'dragões' mantinham a superioridade na posse de bola e pareciam bem encaminhados para a vitória, mas Lisandro López empatou a partida ao cair do pano, mesmo em cima do apito final, assistido por André Horta. Os 'encarnados' mantêm assim a vantagem de cinco pontos sobre o FC Porto na tabela classificativa.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

BENFICA - 1 D. KIEV - 0 - IMPORTANTE


Águias vencem Dínamo e voam para mais perto dos 'oitavos'

Águias igualaram o Nápoles no primeiro lugar do Grupo B, com sete pontos.

benfica-dinamo

O Benfica venceu esta segunda-feira o Dínamo de Kiev por 1-o e com este resultado assegurou no mínimo a quantidade nas competições europeias. As águas igualaram o Nápoles no topo do grupo B, com sete pontos.
Com os duas equipas a precisarem de pontos, por diferentes razões, previa-se um encontro aberto no estádio da Luz. O Benfica, já sabendo de antemão do empate entre o Besiktas e o Nápoles, procurava vencer para chegar ao primeiro lugar do Grupo B. Ao Dínamo só a vitória interessava para a equipa ainda manter esperanças em pelo menos chegar a um lugar europeu.
No seu esquema habitual, com Mitroglou e Gonçalo Guedes como homens mais adiantados, Rui Vitória voltou a colocar Grimaldo no lado esquerdo da defesa. Já relação à equipa do Dínamo, depois de confirmada a ausência de Yarmolenko, Rebrov deixou o português Antunes no banco de suplentes. O treinador apostou num 4-3-3, com um trio atacante composto por Tsygankov, Junior Moraes e Derlis Gonzalez.
Os primeiros minutos foram de pouca intensidade, com o Benfica a fazer o seu primeiro remate à passagem dos 10 minutos. Vida respondeu pouco depois com um cabeceamento de Vida mas sem perigo.
O Benfica circulava a bola de forma lenta e algo privisível, o que não favorecia uma aparecimento de lances de golo.
Contudo, a meio da primeira parte, o Benfica criou a sua primeira oportunidade de perigo. Salvio no lado esquerdo consegue furar e fazer o cruzamento de recurso para Grimaldo, com o defesa a cabecear. Só não foi golo devido à grande defesa do guardião Rudko.
A partir desse momento, a toada ficou morna e o Dínamo começou a explorar a sua maior arma: O contra-ataque. Aos 35 minutos, a equipa de leste podia ter chegado ao golo numa grande jogada do ex-benfiquista Derlis González. O jogador partiu autenticamente os rins a Luisão para depois entrar na área, mas depois Lindelof conseguiu 'in extremis' fazer o corte na hora H.
Com o descanso a aproximar-se, o Benfica cresceu e podia ter-se adiantado por Mitroglou, depois de uma antecipação do grego, a um cruzamento da esquerda.
À beira do intervalo, o Benfica marcou mesmo. Vida fez falta sobre o Luisão na área e o senhor Clément Turpin não teve dúvidas e assinalou grande penalidade. Na conversão, Salvio enganou o Rudko e fez o primeiro da partida.
O jogo chegava assim ao intervalo, com o Benfica em vantagem.
Com o Benfica em vantagem e com o Dínamo a ter que procurar o empate para não sair da Europa, a partida ficou ao jeito "encarnado", desta feita com os homens de Rui Vitória a poderem explorar o contra-ataque.
Aos 53 minutos, o Benfica podia ter quase arrumado a questão no pontapé portentoso de Gonçalo Guedes. Um grande disparo que só foi parado pela barra da baliza.
Aos 60 minutos, Rui Vitória foi forçado a uma substituição forçada, com Samaris a ter que entrar para o lugar de Fedja, mas com tudo a permanecer na mesma no esquema "encarnado".
Com o aproximar dos últimos 25 minutos, o Dínamo começava a jogar mais com o coração do que com a razão, porém, esteve muito perto do empate. Aos 68 minutos, Derlis González, um dos melhores da equipa de leste, esteve na cara de Ederson, mas não conseguiu bater o brasileiro.
Pouco pois, Derlis isolou-se e Ederson fez penalti. O guardião brasileiro redimiu-se e segurou nas suas mãos a vantagem "encarnado".
Nos minutos finais, o jogo passou a ser de parada e resposta, com o Benfica a tentar o 2-0 e ficar assim mais descansado no encontro e o Dínamo a tentar chegar ao empate.
Com a defesa do Benfica a dormir, Biesedin apareceu sozinho, mas não conseguiu emendar.
Aos 85 minutos, o recém entrado Jiménez ainda criou perigo com um tiro de longe (o avançado entrou para o lugar de Mitroglou), mas o remate saiu fácil para 
Rudko.
O Benfica venceu o Dínamo de Kiev por 1-0 e igualou o Nápoles no primeiro lugar do Grupo B com sete pontos. Com este resultado, o ucranianos despedem-se das competições europeias.

Onze do Benfica: Ederson, Grimaldo, Lindelof, Luisão, Nélson Semedo, Fejsa, Pizzi, Salvio, Cervi, Mitroglou e Gonçalo Guedes.
Onze do Dínamo Kiev: Rudko, Morozyuk, Vida, Khacheridi, Makarenko, Rybalka, Buyalskiy , Sydorchuk, Tsygankov, Derlis González, Júnior Moraes

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