sábado, 31 de outubro de 2015

A.VISEU -1 LEIXÕES - 1 - INJUSTIÇA E ROUBO

ACADÉMICO “IMPEDIDO” DE CHEGAR À VITÓRIA FRENTE A UM LEIXÕES “MATREIRO”

O Académico de Viseu recebeu, à passagem da 13ª jornada da Segunda Liga, o Leixões e não foi além de um empate com a equipa de Matosinhos.
Com os viseenses mais determinados em alcançar os 3 pontos, foi a turma do Estádio do Mar que abriu o marcador com um grande golo do chinês Yuanyi Li. O extremo desferiu um grande golpe de cabeça, num golo em que as culpas caíram para Kiko que foi incapaz de fazer frente ao jogador asiático.
Ainda na primeira metade, a equipa da casa chega ao empate por intermédio de Tiago Borges. Destaque para a grande jogada coletiva por parte da equipa academistas que acaba com um cruzamento de Tomé para a finalização do atacante açoreano.
O final da partida ficou marcado por um lance polémico, por parte da equipa de arbitragem, que incendiou as bancadas do Fontelo. Kiko ao ser derrubado por Yuanyi Li, levou o árbitro, Hélder Lamas a apontar para a marca de grande penalidade, mas após uns minutos, e já com Bruno Carvalho a postos para bater o castigo máximo, o juiz da partida, informado pelo 4o árbitro, voltou atrás na decisão e assinalou livre direto… fora da grande área.
No final, a contestação foi muita com Ricardo Chéu a ser expulso pelo árbitro, expulsão essa que acabou por ser retirada.

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0-1 por Yuanyi Li (18’)
1-1 por Tiago Borges (39’)
Disciplina: Amarelo a Forbes (25’), Gonçalo Graça (27’), Alex Porto (41’), Caio (44’), Yuanyi Li (85’)

AcViseu: Janota, Tomé, Mathaus, Bura, Kiko, João Ricardo, Alex Porto, Clayton, Tiago Borges, Bruno Carvalho e Forbes.
Jogaram ainda: Gradíssimo, Carlos Eduardo e Fábio Martins
Treinador: Ricardo Chéu

Leixões: Ricardo Moura, Gonçalo Graça, Diogo Nunes, Pedro Pinto, Max, Tandjigora, Caio, João Pedro, Yuanyi Li, Bruno Lamas e Ricardo Barros.
Jogaram ainda: Rateira, Rui Cardoso e Pan.
Treinador: Manuel Monteiro.

Equipa de arbitragem: Hélder Lamas (Braga), Nélson Cunha e José Caldeira.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

TONDELA - 0 BENFICA - 4 - SUFICIENTE

Benfica goleia o Tondela. Agora pode vir o Galatasaray

Equipa orientada por Rui Vitória marcou quatro golos em Aveiro, a poucos dias de receber o Galatasaray para a Liga dos Campeões.
Gonçalo Guedes celebra o terceiro golo do Benfica
Foto: LUSA/PAULO NOVAIS
Gonçalo Guedes celebra o terceiro golo do Benfica
Por João Agre sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu, esta sexta-feira, o Tondela por 0-4, em jogo da nona jornada do campeonato português, disputado no Estádio Municipal de Aveiro. Os três primeiros golos foram apontados no primeiro tempo. No segundo tempo, o emblema encarnado acabou por gerir a confortável vantagem e Carcela ainda conseguiu marcar o quarto golo.
Para o encontro desta noite, Rui Vitória optou por ‘lançar’ o internacional moçambicano Clésio no onze do Benfica, atuando como lateral direito. Sílvio foi para o corredor esquerdo e Talisca jogou no meio-campo. Raul Jiménez foi o escolhido pelo técnico dos encarnados para jogar desde início ao lado de Jonas no ataque. Eliseu e André Almeida assistiram desde a bancada.
Minutos antes do apito inicial, o Benfica divulgou o boletim clínico onde revelou que Mitroglou sofreu uma entorse na tibiotársica esquerda e, por isso, ficou de fora das opções.
Logo aos quatro minutos, Jonas fez o primeiro da noite com um cabeceamento inteligente, aproveitando o posicionamento adiantado de Matt Jones.
Poucos minutos depois, os encarnados já venciam por 2-0. Ao tentar desviar um cruzamento de Jonas, Markus Berger pontapeou em direção à baliza de Matt Jones, num lance bastante caricato.
Quem não ficou nada satisfeito com o início de jogo foi o treinador Rui Bento, que não parou de abanar a cabeça durante os primeiros 45 minutos.
Já perto do intervalo, Gonçalo Guedes marcou o terceiro tento para a equipa lisboeta. Bom entendimento entre Jonas e o português, que acabou por fugir à defesa do Tondela e encontrar ângulo para rematar.
Quanto ao segundo tempo, é simples explicar o que aconteceu. O Benfica acabou por gerir a confortável vantagem que tinha no marcador e o Tondela, sem muitos recursos para dar a volta, tentou e tentou, mas sem sucesso.
Rui Vitória aproveitou ainda para ‘dar minutos’ a André Almeida (64’), Carcela (71’) e Renato Sanches (75’). Clésio, Gaitán e Jonas foram os substituídos.
Carcela acabou mesmo por ser o autor do quarto golo do Benfica, aos 82 minutos, numa jogada de insistência perto da área do Tondela.
A gestão clara de Rui Vitória na segunda parte esteve ainda relacionada com o encontro de terça-feira, no Estádio da Luz, para a Liga dos Campeões. Os encarnados recebem os turcos do Galatasaray na quarta jornada do Grupo C.
Com este triunfo, o Benfica sobre provisoriamente ao terceiro lugar. Lembrar que o emblema da Luz tem um jogo a menos, que será disputado a 23 de dezembro com o União da Madeira. O encontro foi adiado devido ao intenso nevoeiro na Choupana a 4 de outubro.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

OLHANENSE - 2 A.VISEU - 2 - BOM

SC Olhanense 2-2 Ac. Viseu FC

Estádio José Arcanjo, 25 de outubro de 2015
12ª Jornada da Liga 2
Árbitro: João Matos (Viana do Castelo)

Olhanense: Moreira; Rodolfo Lourenço, Materazzi, Tiago Duque e Coubronne; Frederico Virga, Giraldo (João Oliveira, 58) e Galassi; Murilo (José Coelho, 71), Leandro Borges e João Falque (González, 79). Treinador: Cristiano Bacci.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves (c) (Carlos Eduardo, 69), Bura e Tiago Costa; Romeu Ribeiro (Alex Porto, 62), Capela e Gradíssimo; Bruno Carvalho, Tiago Borges (Fábio Martins, 76) e Forbes. Treinador: Ricardo Chéu.

Expulsão: Tiago Costa 89

Golos: Materazzi 12 pb (0-1), Murilo 39 gp (1-1), Murilo 64 (2-1), Forbes 78 (2-2)
Forbes, autor do 2º golo academista - (fotografia retirada do facebook do SC Olhanense)

"O Académico de Viseu somou este domingo um empate que apesar de importante acaba por saber a pouco aos pupilos de Ricardo Chéu. Os viseenses adiantaram-se cedo no marcador através de um auto-golo de Materazzi aos 13′ minutos, mas depois acabaram por permitir a reviravolta dos algarvios com Murilo a fazer os golos dos homens de Olhão aos 19′ de grande penalidade e aos 64′, em dois lances em que o capitão academista não ficou bem na fotografia.
No entanto, e já com dois ponta-de-lança na frente de ataque, o Académico acabou por ainda chegar ao empate, graças a Forbes que voltou a faturar no campeonato, fazendo de cabeça 0 2-2 final, respondendo da melhor forma a um grande trabalho de Bruno Carvalho na linha de fundo.
Desta forma o Académico de Viseu está agora no 9º lugar com 19 pontos, a apenas 1 dos lugares que garantem a subida à Primeira Liga do futebol português. No próximo sábado os viseenses recebem o Leixões, num reencontro com o emblema que os eliminou da Taça da Liga."
In DSPORT
(Imprensa nacional A Bola e Record 26/10)

Segundo um adepto academista presente em Olhão, discorda totalmente das análises da imprensa nacional e afirma mesmo que tem pena que nenhum dos jornais desportivos nas suas crónicas de hoje conte a verdade de um jogo que parecia mentira...quando dizem que o Olhanense foi melhor que o Académico de Viseu, eu pergunto-me que jogo viram eles...não me lembro de ter sido assaltado como ontem fomos...a verdade é que simplesmente marcaram um penalti inexistente contra nós, um golo anulado que nem os adversários contestam e para finalizar um segundo golo sofrido em que apenas foi marcado o livre contra nós uns bons 15 metros à frente do local da falta...prefiro pensar que fui ver um filme chamado ASSALTO EM OLHÃO com o artista principal a ser aquele que nunca deveria ser.

domingo, 25 de outubro de 2015

CARTOON


BENFICA - 0 SPORTING - 3 - MAU DE MAIS

"Leão" entrou a matar e saiu da Luz a cantar

Equipa de Jorge Jesus não deu hipóteses ao Benfica no dérbi da oitava jornada.
Jogadores do Sporting celebram o golo de Islam Slimani
Foto: EPA/Miguel A. Lopes
Jogadores do Sporting celebram o golo de Islam Slimani em pleno Estádio da Luz.
Por Eduardo Santiago sapodesporto@sapo.pt
O Sporting venceu este domingo o Benfica por 3-0, em jogo a contar para a oitava jornada do campeonato nacional, e mostrou em casa do atual campeão nacional que tem estatuto para liderar o campeonato nacional. As 'águias' de Rui Vitória não conseguiram reagir ao golo madrugador de Teo Gutiérrez, e daí para a frente foi um passeio tranquilo da equipa comandada por Jorge Jesus no Estádio da Luz.
No regresso de Jorge Jesus ao Estádio da Luz, o técnico leonino apostou no seu melhor 'onze' para defrontar a sua antiga equipa com William Carvalho, Adrien e João Mário no meio-campo, e com Bryan Ruiz na frente de ataque. Rui Vitória apostou em Samaris e André Almeida para o meio-campo encarnado, com Raul Jiménez e Jonas na frente de ataque encarnado.
Num jogo que se previa muito disputado a meio-campo, surpreendeu na Luz ao abrir o marcador logo aos 9 minutos por intermédio de Teo Gutiérrez que aproveitou um mau alívio de Júlio César para fazer o 1-0.
O golo leonino acabou por abalar a equipa do Benfica. A defesa encarnada mostrava bastante insegurança a defender, e 12 minutos depois do golo do internacional colombiano era Slimani que gelava a plateia da Luz com um grande golo de cabeça após cruzamento na esquerda de Jefferson.
A vencer na casa do rival por 2-0 aos 21 minutos, a equipa de Jorge Jesus passou a gerir as operações com uma dinâmica mais tranquila. Com Adrien no meio campo a defenir as linhas de passe, e os avançados do Sporting sempre na vertigem da pressão, a equipa do Benfica não consegiu sacudir a pressão e acabou por sofrer o terceiro golo antes do intervalo por intermédio de Bryan Ruiz.
No segundo tempo, Rui Vitória tirou Eliseu e apostou na entrada de Fejsa, mas quem continuou a mandar na Luz foi o Sporting de Jorge Jesus. Nico Gaitán encostado à linha não conseguia imprimir a arte e o engenho necessário para ultrapassar a barreira leonina, que quando falhava tinha em Rui Patrício uma segurança complementar.
A jogar em contra-ataque, o Sporting conseguia dominar silenciosamente a formação de Rui Vitória, que não apresentou as ideias necessárias para 'furar' as linhas adversários.
Apesar de não ter havido golos no segundo tempo, Raul Jimenez ainda desperdiçou uma grande oportunidade de golo para relançar o jogo e o Sporting esteve também perto de fazer o quarto.
Já com pessoas a abandonar as bancadas do Estádio da Luz, Júlio César ainda impediu o quarto golo do Sporting aos 89 minutos depois de um mau atraso de Luisão.
Com esta vitória, o Sporting mantém-se na liderança do campeonato, deixando o Benfica a oito pontos dos lugares cimeiros. Os encarnados voltam a perder 55 jogos depois em casa para o campeonato, depois da derrota com o FC Porto em 2012, e comprometeram seriamente a revalidação do título.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

GALATASARAY - 2 BENFICA - 1 - PENA

Desconcentração

Não soubemos aproveitar uma entrada perfeita no jogo, e a desconcentração defensiva que se lhe seguiu permitiu a reviravolta ao Galatasaray e resultou numa derrota e no desperdício de uma grande oportunidade para dar um passo decisivo para a qualificação.


A indisponibilidade do Nélson Semedo foi resolvida da forma mais lógica, fazendo-se a sua substituição directa pelo Sílvio. Não faria muito sentido retirar o André Almeida do meio campo, onde até agora tinha dado boa conta de si, e com isso fazer duas alterações num onze que tem obtido bons resultados. O início de jogo dificilmente poderia ter sido melhor, já que ainda não estavam decorridos dois minutos e já estávamos em vantagem, fruto de mais um pormenor fabuloso do Gaitán. Depois de um livre marcado rapidamente pelo Jonas, o argentino recebeu dentro da área, ganhou no corpo a corpo com um defesa, sentou um segundo, e à saída do guarda-redes picou-lhe a bola por cima. Tudo perfeito e um grande golo. A reacção turca ao golo foi forte, e irritou-me que não tivéssemos sabido tirar partido da forma algo precipitada como eles o fizeram. Meteram muita gente na frente e com isso deixaram a defesa bastante desguarnecida, mas nunca fomos capazes de armar um contra-ataque em condições que pudesse explorar isso. O lado direito da nossa defesa foi o elo mais fraco da nossa equipa a defender, e foi por aí que o Galatasaray atacou repetidamente até chegar mesmo ao golo do empate, já depois de algumas ameaças. O golo surgiu na marcação de um penálti, a punir um corte com a mão do André Almeida. E não demorou muito até que surgisse o segundo golo, desta vez numa falha do outro lado da defesa: o Eliseu 'esqueceu-se' do Podolski, o Jardel ficou um pouco atrasado e colocou-o em jogo, e depois o remate do alemão fez a bola passar entre as pernas do Júlio César. Em meia hora o Galatasaray tinha conseguido inverter o resultado.

A segunda parte até pareceu começar mal, com uma bola a acertar no ferro da nossa baliza, mas o Galatasaray pareceu sobretudo interessado em defender a vantagem, que lhe permitiria pôr fim a um ciclo de dez jogos consecutivos sem vencer na Champions. O Benfica teve mais bola e procurou o golo do empate, mas uma combinação de falta de sorte e má finalização impediu que se conseguisse esse objectivo, apesar dos vários remates feitos. Gaitán, Jonas, Jiménez, qualquer um deles teve oportunidade para igualar o jogo. As substituições também não ajudaram: desta vez pareceu-me que o nosso treinador esteve pouco inspirado e falhou nas escolhas feitas. Custou-me aceitar a saída do Gonçalo Guedes ou a opção de, nos minutos finais, colocar o Gaitán como falso lateral, o que só o afastou da zona de decisão. A entrada do Pizzi de nada serviu, mas isso foi pouco surpreendente tendo em conta aquilo que tem feito nas últimas vezes em que foi chamado. O Benfica acabou com mais posse de bola e mais remates, mas na estatística que realmente conta, os golos marcados, perdeu. 

De uma forma geral gostei das exibições do Samaris e do Jardel. O Gaitán voltou a deixar uma marca de classe na Champions. Menos bem pareceu-me o Sílvio, que aparenta estar com muita falta de ritmo. Ou isso, ou então já me tinha habituado demasiado ao ritmo do Nélson Semedo e agora noto a diferença.

Foi uma derrota algo frustrante e pouco convincente, mas que em nada compromete os nossos objectivos. Por isso há que esquecê-la rapidamente e pensar em regressar às vitórias o mais rapidamente possível.

domingo, 18 de outubro de 2015

TAÇA - A. VISEU - 0 BRAGA - 3 - NORMAL

Ac. Viseu FC 0-3 SC Braga

Estádio do Fontelo, 17 de outubro de 2015
3ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Costa, Tiago Gonçalves (c), Bura e Kiko; Romeu Ribeiro (Diogo Fonseca, 66), Alex Porto e Gradíssimo; Bruno Carvalho (Clayton, 73), Carlos Eduardo (Forbes, 59) e Tiago Borges. Treinador: Ricardo Chéu.

Braga: Matheus; Marcelo Goiano, Monteiro, Willy Boly (Ricardo Ferreira, int) e Djavan (Joan Román, 66); Luiz Carlos, Filipe Augusto, Níguez e Pedro Santos; Wilson Eduardo e Stojilikovic (Crislan, 73). Treinador: Paulo Fonseca.

Golos: Stojilikovic 2 (0-1), Filipe Augusto 5 gp (0-2), Wilson Eduardo 62 (0-3)

( Foto A Magia do Futebol )

O Académico não poderia ter começado o jogo da pior forma, em apenas 2 minutos e alguns passes mal executados, já se via em desvantagem no marcador fruto de um golo de Stojiljkovic, após cruzamento de Marcelo Goiano.

( Imagens de video realizadas pelo Braga )

Após a visualização das imagens realizadas pelo Sporting de Braga, poderemos concluir que o golo foi ilegal por fora de jogo de  Stojiljkovic.

O Académico acusou bastante o golo, e quando tentava reagir, novo cruzamento para a área academista, com a bola a sair pela linha final.

O árbitro apita para a marca de grande penalidade, deixando todos perplexos, uma vez que nenhum jogador bracarense pediu a marcação da grande penalidade. Lance muito rápido disputado dentro da área academista, e só as imagens televisivas, poderão dissipar as duvidas.

( Foto A Magia do Futebol )


Bruno Paixão, não teve nenhumas, e Bruno Augusto converteu o castigo máximo fazendo o segundo golo arsenalista.

0-2 aos 5 minutos de jogo, nem o Académico tinha sido tão mau, nem o Braga, tão bom… mas em futebol tudo é possível.

O Braga deu a iniciativa de jogo ao Académico, e aos poucos a equipa viseense, lá se foi aventurando no ataque.

O Académico poderia ter reduzido ainda antes do intervalo, mas Mateus, com uma defesa impossível negou o golo á equipa da casa.

Ainda antes do intervalo, destaque para uma pretensa grande penalidade, que todos no estádio viram, excepto o Sr. Bruno Paixão e os seus partners.
Boly jogador que jogou a bola com o braço, já tinha sido admoestado com o cartão amarelo e em caso de marcação da grande penalidade, acabaria por ver o segundo e respetiva expulsão.

Duplo erro do Sr. Paixão.

Na segunda parte assistimos a um jogo menos intenso, com o Académico a cair em descrença, com o passar dos minutos, e com o Braga a jogar no erro do adversário.
Ricardo Chéu reforça o ataque Academista, com a entrada de Forbes, para o lugar do apagadíssimo Carlos Eduardo.

Forbes nada trouxe de novo á equipa, mas libertou Tiago Borges para ala direita do ataque academista, onde se entendeu bastante bem com o melhor academista em campo, Tiago Costa.

Durante largos minutos assistimos a excelentes jogadas de entendimento, pelo lado direito, infelizmente confirma-se que falta alguém na área para concretizar os lances de ataque.

O Braga em contra ataque, sentencia o jogo, com Wilson Eduardo a cabecear para o fundo das redes de Janota.

Chéu, não se dava por vencido, e lança Diogo Fonseca para o lugar de Romeu Ribeiro.
O melhor que Diogo fez foi pôr á prova novamente o atento Mateus, que desviou um remate que ía direitinho para o fundo da baliza.

Bruno de Carvalho, ainda teve a oportunidade de reduzir a desvantagem mas  a bola bateu na barra da baliza de Mateus.

O Braga ainda dispôs de 2 lances para ampliar o marcador, mas Janota demonstrou que a par de Tiago Costa, não mereciam sair derrotados deste jogo.

( Foto A Magia do Futebol )



Acabou assim o sonho da Taça de Portugal, num dia muito cinzento, que impediu mais gente de ir ao Fontelo, naquela que poderia ter sido a melhor receita de bilheteira de toda a época.

sábado, 17 de outubro de 2015

- TAÇA PORTUGAL .VIANENESE - 1 BENFICA - 2 - SUSTO


Cabeça de Jardel para esconder erros da águia

O Benfica seguiu em frente na Taça de Portugal, mas não se livrou de um susto em Barcelos.
Jardel e Luisão
Foto: HUGO DELGADO / LUSA
Jardel festeja com Luisão o golo ao cair do pano.
Por Gaspar Castro sapodesporto@sapo.pt
Ao contrário das expectativas, o Benfica não passeou em Barcelos. Longe disso. Diante de um modesto Vianense, os 'encarnados' encontraram dificuldades e escaparam por pouco a um prolongamento que poderia ter acontecido tanto pela valentia do adversário como por erros da equipa de Rui Vitória.
O treinador do Benfica, de certa forma, surpreendeu ao não surpreender. Não fez alterações por aí além na equipa, quando se esperava que jogadores como Cristante e Taarabt pudessem ter as oportunidades por que aspiram. Num jogo que antecedeu dois encontros muito exigentes, diante de Galatasaray e Sporting, apostou apenas em Carcela e Nuno Santos, com Sílvio a assumir de forma natural o lugar do lesionado Nélson Semedo.
Seria de esperar, portanto, que a falta de uma revolução levasse a uma maior coesão da equipa benfiquista do que aquela que foi demonstrada. Contra um adversário de recursos bem mais limitados, o Benfica assumiu naturalmente as despesas ofensivas, mas pecou quase sempre na conclusão das jogadas. Mitroglou, o homem-golo designado, esteve perdulário. Talisca voltou a não corresponder às expectativas, sem capacidade para desequilibrar, e Pizzi demonstrou-se limitado na construção de jogo a meio-campo.
Valeu Carcela no primeiro tempo, com um par de ameaças, belos pormenores técnicos e uma finalização perfeita à meia-volta a abrir o marcador, numa altura em que o encontro continuava bloqueado. Ao cair do pano, valeu Jardel a aparecer da melhor forma para assegurar o mínimo indispensável para o Benfica nesta fase embrionária da competição.
Como o próprio Rui Vitória viria a admitir depois do jogo, porém, o Benfica foi dando "oxigénio" ao adversário com as sequências de oportunidades desperdiçadas, e por pouco a equipa de Andrés Madrid não aproveitou. Ainda assim, o jovem médio costa-marfinense Coulibaly conseguiu conquistar com muito mérito a fama repentina graças a um incrível golo para ver e rever. Demonstrando tanta técnica como crença, arrancou sozinho pela área benfiquista e fez um remate portentoso que bateu por inteiro Júlio César, que nada podia fazer.

Mas se Coulibaly foi a face mais visível de um Vianense corajoso, até pelo golo apontado, outro jogador da equipa de Viana de Castelo fez também por merecer rasgados elogios: Jonas Mendes, o guarda-redes, negou por diversas vezes o golo ao Benfica e não pode ser culpado pela derrota.

Para a história fica um encontro em que o Benfica cumpriu a sua obrigação e pouco mais. É naturalmente difícil para uma equipa grande igualar o nível de motivação de um 'bem mais pequeno' num encontro a eliminar de uma competição como a Taça mas, mais do que isso, a equipa da Luz pecou a nível técnico e de execução. Sobreviveu para contar a história do susto.

sábado, 3 de outubro de 2015

PENAFIEL - 0 A. VISEU - 0 - NULO

PENAFIEL 0-0 ACADÉMICO: FALTA DE DISCERNIMENTO SALVOU-SE COM EMPATE

Foi com um nulo que o Académico de Viseu saiu de Penafiel. Numa partida importante para as aspirações dos viseenses, o 0-0 não traduz a partida dividida e ‘rasgadinha’ que se assistiu no Municipal 25 de Abril. Apesar de ter estado a jogar contra 10, uma vez mais, os pupilos de Ricardo Chéu não conseguiram vencer, num jogo onde faltou, claramente, discernimento.
Começou melhor a turma penafidelense, com Yero a deslumbrar-se a atirar ao poste logo aos 4 minutos, num lance em que Janota ficou a pedir falta do ponta-de-lança adversário. O Académico, com as já habituais dificuldades de ligação com o ataque, ia ‘vivendo’ dos remates de meia distância de Alex Porto, que aos 36′, desta feita dentro da área, obrigou Coelho a defesa apertada. Mas antes, à passagem da meia hora, Janota foi um autêntico gigante, ao fechar os caminhos da sua baliza, com duas defesas do outro mundo, primeiro a remate de Mbala e depois na recarga de Yero, com o keeper academista a defender com o peito. Ainda antes do intervalo foi a vez de Fonseca cabecear para defesa de Coelho, que assim levou o nulo para os balneários.
A segunda parte trouxe mais emoção e mais agressividade a um jogo que se foi ‘perdendo’ na cabeça quente de ambos os lados. O primeiro sinal que os ânimos estavam a aquecer aconteceu aos 62′, quando Yero rematou ao poste e na recarga atirou-se para a ‘piscina’ que originou o segundo amarelo e consequente vermelho. A jogar em superioridade numérica, Ricardo Chéu fez troca direta na frente de ataque, não conseguindo aproveitar o facto de jogar contra 10, faltando cabeça e discernimento. Ao contrário que seria de esperar, o Penafiel acabou por crescer e ganhou ainda mais força quando aos 79 minutos Capela foi expulso com vermelho direto, num lance em que André Castro, diretor desportivo academista, foi igualmente expulso e em que foi necessário o reforço policial junto do banco de suplentes dos viseenses.
Os últimos minutos foram de pressing do Penafiel que só não chegou ao triunfo porque Vieira, aos 89′, fallhou o encosto à boca da baliza e porque Janota segurou, aos 91′, o cabeceamento de Diogo Melo na pequena área.
Desta feita o Académico soma um empate em Penafiel mantendo intactas as aspirações, que dada a falta de discernimento, dentro e fora das quarto linhas, acaba por ser positivo.
Ficha de jogo:
Estádio Municipal 25 de Abril
Árbitro: Luís Ferreira (Braga)
Penafiel: Coelho; Luís Dias, Amoreirinha, João Paulo, Daniel Martins; Diogo Melo, Tiago Barros, Caetano (Vieira, 81′); Mbala (Djibril, 65′), Aldair (Gonçalo Abreu, 65′), Yero;
Suplentes não utilizados: Ivo, Ângelo Menezes, Bruno, Kalindi;
Treinador: Carlos Brito
Académico Viseu: Ricardo Janota, Tiago Costa, Tiago Gonçalves, Mathaus, Kiko; Romeu Ribeiro, Capela, Clayton (57′); Alex Porto, Carlos Eduardo (João Ricardo, 92′), Diogo Fonseca (Fábio Martins, 63′);
Suplentes não utilizados: Ruca, Lameirão, Gradissimo, Tomé;
Treinador: Ricardo Chéu
Disciplina: Cartão amarelo a João Paulo (34′), Mbala (45′), Kiko (55′), Yero (58′ e 62′), Luís Dias (68′), Diogo Melo (72′), Mathaus (76′) e Fábio Martins (79′). Cartão vermelho para Yero (62′), Capela (79′).