domingo, 17 de maio de 2015

TÍTULOS

Paris Saint-Germain sagra-se tricampeão
APÓS VITÓRIA SOBRE O MONTPELLIER (2-1)
 
O Paris Saint-Germain garantiu, a uma jornada do fim, o primeiro "tri" da sua curta história, iniciada apenas em 1970, com uma vitória frente ao Montpellier por 2-1.

Com seis empates nas nove primeiras rondas, o conjunto de Laurent Blanc chegou a estar a sete pontos do líder Marselha e ainda era quarto após a primeira jornada da segunda volta, mas o seu "sprint" final foi irresistível.

O conjunto parisiense chega, assim, ao quinto título (também venceu em 1985/86 e, com Artur Jorge, em 1993/94), numa época em que também já venceu Supertaça (2-0 ao Guingamp) e Taça da Liga (4-0 ao Bastia) e está na final da Taça de França (defronta o Auxerre, a 30 de maio), rumo a inédito pleno.

Mesmo sem o protagonismo das duas épocas anteriores, por culpas de castigos e lesões, o sueco Zlatan Ibrahimovic foi a grande referência dos parisienses e o seu melhor marcador, com 19 tentos (incluindo oito penáltis), insuficientes para o 'tri' de rei dos goleadores, face aos 27 de Lacazette (Lyon).

Um pormenor, para um genial jogador que já vai em 10 títulos nacionais (dois pelo Ajax, três pelo Inter de Milão, um pelo FC Barcelona, um pelo AC Milan e três pelo Paris SG), que podiam ser 12, face ao bis que foi "apagado" à Juventus.

Devido às várias ausências do sueco, o uruguaio Cavani (16 golos) foi muitas vezes a referência do ataque e cumpriu, sendo que Lavezzi (oito) e Lucas (sete), dois jogadores que não integram o 'onze base', também foram determinantes.

Se o ataque cumpriu, o meio campo foi a grande força do coletivo parisiense, com Thiago Motta, Verratti, Matuidi e Pastore, que atuou mais recuado em relação à temporada transata, mais Lucas e Cabaye.

A defesa, pelo contrário, foi menos eficiente do que nas das anteriores temporadas, somando já mais 11 golos sofridos (34, contra os 23 de 2012/13 e 13/14), apesar de ser composta pelos mesmos elementos: Van der Wiel, Thiago Silva, David Luiz e Maxwell, mais Marquinhos, à frente de Sirigu.

Os parisienses entraram mal no campeonato, com 12 pontos perdidos nas primeiras nove rondas, fruto de apenas três vitórias -- e só uma fora (2-0 ao Caen) - e seis empates, que os deixaram a sete pontos do primeiro lugar.

Mas, a equipa da capital logrou, enfim, encontrar-se e somou seis triunfos consecutivos, um deles na receção ao então líder Marselha (2-0), que fez a diferença para a frente cair de para um escasso ponto.

O onze de Laurent Blanc parecia lançado para assumir o comando, mas só venceu um dos cinco jogos seguintes, somando mesmo as duas primeiras derrotas, nos redutos de Guingamp (0-1) e Bastia (2-4).Virou em terceiro e ainda caiu para quarto (20.ª).

A equipa de Paris logrou, porém, recompor-se e, com uma série de oito jogos sem perder (cinco vitórias e três empates), subiu ao segundo posto, a apenas um ponto do Lyon, que, entretanto, ultrapassara um Marselha em queda livre.

Um novo desaire, o terceiro, em Bordéus (2-3), à 29.ª jornada, não foi aproveitado pelos adversários e, na jornada seguinte, os bicampeões ascenderam, finalmente, a liderança, com a ajuda do Lyon, derrotado em casa pelo Nice (1-2).

Mesmo com uma complicada eliminatória da Champions pelo meio, que o FC Barcelona dominou por completo (3-1 em Paris e 2-0 em casa), e o adiamento de um jogo, para ganharem a Taça da Liga, os parisienses não mais facilitaram na Ligue 1 e chegaram ao "tri" dispensando mesmo a última ronda.

Sem comentários: