quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

.A. VISEU - 3 FARENSE - 0 GANHOU QUEM FINALIZA

***** ACADÉMICO DE VISEU 3 - 0 SP. FARENSE | GANHOU QUEM FINALIZOU *****

Ficha do jogo – Académico de Viseu 3 – 0 Sp. Farense

Liga 2 Cabovisão - 27ª Jornada
Data – 29 de janeiro de 2014
Estádio – Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Arbitro – Daniel Cardoso (A.F. Aveiro)
Auxiliares – Venâncio Tomé e Nuno Vicente
Ao intervalo – 1-0
Resultado final - 3-0

Golos: Luisinho (23´) Leonel (76´) Fausto (84´) Académico de Viseu

Ac. Viseu 3
Ricardo Janota, Tomé Mendes, Paulo Monteiro, Cláudio (cap.) e Ricardo Ferreira, Capela (Ibraima, 72’), João Martins, Luisinho e Bruno Loureiro (Leonel, 74´), João Alves e Cafú (Fausto, 83´)

Treinador: Ricardo Chéu

Sp. Farense 0
Ivo, Eugénio, Lameirão, Ubay e Hugo Luz (Hernani, 65´), NiKola, Neca (Adelaja, 45´), Fábio Felicío (Carlitos, 77´), Matias, Clemente, João Reis.

Treinador: Jorge Paixão. 
O Académico de Viseu venceu o Farense por 3-0, confirmando a fase positiva dos viseenses na II Liga desde a chegada do treinador Ricardo Chéu, que ganhou três jogos e empatou um. A vitória frente aos leões de Faro na 27.ª jornada acabou por ser a mais folgada do Académico de Viseu nos últimos encontros, numa partida em que até foi o Farense a entrar melhor, mas sem incomodar verdadeiramente Ricardo Janota. Neca e Fábio Felício manobravam bem no meio campo dos algarvios e davam sinal mais à sua equipa, mas os homens da casa equilibraram por volta dos 15 minutos, e a partir daí dominaram até final. O primeiro golo para os da casa aconteceu aos 23 minutos, num grande remate de Luisinho, que não deu hipóteses a Ivo e que levou os viseenses em vantagem para o descanso. Na segunda parte, o técnico Jorge Paixão lançou mais um homem para a frente, ao fazer entrar Adelaja para o lugar de Neca, e o Farense entrou a pressionar, mas a defesa viseense esteve sempre muito sólida, enquanto Cafú e Luisinho, sempre muito dinâmicos, iam mantendo a defesa algarvia em sentido. Lameirão, aos 56 minutos, ainda fez embater a bola na barra da baliza defendida por Ricardo Janota, mas a partir daí o guarda-redes viseense só nos descontos voltou a ser posto à prova, numa altura em que o Académico já vencia por 3-0. Valeram as apostas certeiras de Ricardo Chéu. Leonel entrou aos 75 minutos e apenas precisou de estar um minuto em campo para fazer o segundo do Académico, sucedendo o mesmo com Fausto Lourenço, que, acabado de entrar, fechou o resultado com o terceiro dos anfitriões, aos 84 minutos. Até final, registo apenas para uma cabeçada de Adelaja que já nos descontos poderia ter feito o golo de honra para os algarvios.

domingo, 26 de janeiro de 2014

TAÇA DA LIGA - BENFICA - 1 GIL VICENTE - 0 - BONITO

Agradável

O jogo era só para cumprir calendário e pouco interesse competitivo tinha, mas a verdade é que me agradou vê-lo, e só fiquei com pena de que aqueles minutos finais, depois da entrada dos três miúdos da equipa B, não tivessem sido mais. 


Foi obviamente uma equipa completamente secundária aquela que entrou no relvado do Restelo. Mas isso, e o facto do jogo ser a feijões, não impediu que se apresentasse motivada. A atitude foi excelente do início ao fim, frente a um adversário que, incompreensivelmente, se limitou a defender. Num jogo que nada decidia, não sei o que é que procuravam conseguir com isto. Gostei de ver a equipa alinhar com as linhas muito subidas, em pressão constante sobre o adversário, que conseguiu a proeza de acabar o jogo com zero remates feitos. Não se se alguma vez tinha visto algo assim. Não foram muitas as oportunidades criadas durante a primeira parte (era difícil perante tantos adversários a defender), mas mesmo assim deveríamos ter chegado ao intervalo a vencer, até porque desperdiçámos um penálti (Funes Mori muito mal na marcação). O merecido golo, que acabou por garantir a vitória, acabou por chegar aos cinquenta e seis minutos, numa recarga do Sulejmani a um cabeceamento do Funes Mori, que levou a bola à barra da baliza. O jogo, que foi disputado quase exclusivamente no meio campo do Gil Vicente (devemos ter acabado com mais de 70% de posse de bola), ficou mais animado nos últimos quinze minutos, quando o Benfica fez entrar o Bernardo Silva, o Hélder Costa e o João Cancelo (estreia absoluta para os dois últimos na equipa principal do Benfica, pois o Bernardo já tinha alinhado alguns minutos na Taça de Portugal, contra o Cinfães). O adversário finalmente quis arriscar um bocadinho mais, e com isso deu mais espaços atrás, que a irreverência e vontade dos miúdos em mostrar serviço explorou e poderia ter aproveitado melhor para ampliar o resultado. Isso esteve muito perto de acontecer - qualquer um dos três teve pelo menos uma ocasião para o fazer.


Tal como no jogo contra o Leixões, para a mesma competição, o Rúben Amorim voltou a destacar-se. Sempre bem nas tarefas defensivas, mostrou depois a sua grande técnica de passe na construção de jogo. Gostei também muito do André Gomes, embora admita ser suspeito nesta apreciação porque é um jogador que eu aprecio bastante, e dos que mais me irrita não ver serem concedidas mais oportunidades na equipa principal. A saída do Matic dá-me alguma esperança que ele possa voltar a jogar mais regularmente, mas é mesmo esperar para ver. O Ivan Cavaleiro também jogou bem, e pareceu-me bastante solto e confiante. Se calhar o facto do jogo não decidir nada permitiu-lhe soltar-se e mostrar diversos pormenores que costumamos vê-lo fazer pela equipa B. Desta vez se calhar até foi excessivamente generoso, procurando sempre servir colegas em melhor posição- em particular o Funes Mori, a quem parecia especialmente apostado em oferecer um golo. Por falar no Funes Mori, confesso que é um jogador que até me custa um pouco criticar. A verdade é que de jogo para jogo reforço a ideia que tenho dele: é tecnicamente limitadíssimo (vulgo: um cepo). Mas tem uma atitude muito boa no jogo, pois nunca vira a cara à luta e trabalha durante os noventa minutos. Marcou o penálti de forma horrível, mas o cabeceamento que fez à barra após o cruzamento do André Almeida, e do qual resultou o nosso golo, foi muito bom. Conforme referi, gostei da entrada dos três miúdos da equipa B. Espero que possamos aproveitá-los - e que eles saibam também aproveitar as oportunidades que lhes forem sendo concedidas. O Bernardo Silva e o Cancelo são nomes que já nos são mais familiares, porque há algum tempo que se vai falando deles, mas o Hélder Costa entrou muito bem no jogo, e tenho gostado bastante do que tenho visto dele na equipa B - ainda nesta última quarta, contra o Penafiel, na fase em que a equipa ficou reduzida a nove acabou a ocupar a posição de lateral-esquerdo e impressionou-me a forma como conseguiu sempre fazer, mesmo no final dos noventa minutos, todo o corredor.


Mais uma vitória, mais um jogo sem sofrer golos, e fim de um mês de Janeiro perfeito. Ficamos agora à espera de adversário nas meias.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A.VISEU - 1 SP.COVILHÃ - 0 - TREMIDO MAS JUSTO

***** ACADÉMICO DE VISEU 1 - 0 SP. COVILHÃ | A SORTE PROTEGE OS AUDAZES *****

Ficha do jogo – Académico de Viseu 1 – 0 Sp. Covilhã

Liga 2 Cabovisão - 26ª Jornada
Data – 22 de janeiro de 2014
Estádio – Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Arbitro – Duarte Gomes (A.F. Lisboa)
Auxiliares – Venâncio Tomé e Nuno Vicente
Ao intervalo – 1-0
Resultado final - 1-0

Golos: Cafú (41´) Académico de Viseu

Ac. Viseu 1
Ricardo Janota, Tiago Costa, Paulo Monteiro, Cláudio (cap.) e Ricardo Ferreira, Capela, João Martins (Fausto Lourenço, 77´), Luisinho (Zé Rui, 88´) e Bruno Loureiro, João Alves (Ibraima, 80’) e Cafú

Treinador: Ricardo Chéu

Sp. Covilhã 0
Igor, Gilberto, Luís Rocha, Edgar e Alex Kakuba, Victor Massaia (Soares 63´), Carlos Manuel, Gui, Tiago Martins, Kizito, Bata (Amian 45´).

Treinador: Francisco Chaló. 
Mais um jogo, mais uma vitória, começa a ser a rotina do Académico. A equipa respira confiança e quando assim é, as coisas acabam por correr bem.

Vitória muito saborosa, são todas, dirão vocês, mas esta tem um significado especial, pois foi obtida contra um dos nossos rivais de sempre, e contra uma das equipas em melhor momento de forma, nesta altura do campeonato.

Entrou bem, o Académico, como tem acontecido nos últimos jogos, mas o Covilhã foi dando conta do recado, equilibrando a partida. O sinal mais era no entanto do Académico e até ao intervalo 3 oportunidades para o Académico, uma das quais deu golo e apenas uma flagrante para o Covilhã, num grande pormenor do seu avançado, era um golo à Madjer, mas em superior. 

O Académico sempre em busca do golo acaba por falhar de baliza aberta por Cafú num centro magnífico de Luisinho, um perdida incrível de Cafú que pouco depois viria a corrigir, marcando o decisivo golo da partida. Não marcou nesse lance o Académico, mas viria a fazê-lo pouco tempo depois. 

Após um espantoso remate de João Alves de fora da área, parecia que a bola ia dar 3 pontos para o País de Gales, como see diz na gíria do futebol, mas eis que, repentinamente, baixa e acaba por embater com estrondo na barra. Na recarga, o super-sónico Cafú atira para golo. Era mais do que justo o golo do Académico e até ao intervalo ainda dispôs de nova situação, mas a margem mínima ao intervalo era correta e premiava a melhor qualidade de jogo do Académico e o maior número de oportunidades conseguidas.

2ª parte, o Covilhã entra com disposição de inverter o resultado, e, substituição após substituição foi reforçando o seu sector atacante. No meu-campo impunha-se Carlos Manuel, um Viseense, grande qualidade de passe, grande trabalhador naquele meio-campo, excelente jogador. Na frente, com tantos avançados o Covilhã ia criando imensas dificuldades à defesa Academista. O Académico em saídas rápidas acabou por criar 2 a 3 ocasiões de golo claras e a desperdiçar outras jogadas de contra-ataque que poderiam dar muito perigo, mas que não foram bem aproveitas, por alguma precipitação.

Retomando o que estava a dizer, na 2ª parte muito mais posse de bola por parte do Covilhã, domínio do jogo, mais oportunidades de golo, duas delas muito flagrantes, embora no contra-pé o Académico também tenha tido 2 claríssimas, uma anulada por pretenso fora de jogo (não tenho a certeza) e outra desperdiçada por Luisinho, ou melhor muito bem defendida pelo Guarda-redes do Covilhã.

O 2-0 nunca surgiu para todos tranquilizar e até final foi um daqueles jogos em que sofremos muito, muito mesmo, pois repito o Covilhã jogou muito bem, a melhor equipa que passou no Fontelo a jogar, isto da forma como o fez na 2ª parte.

Sou adepto do Académico, como todos sabeis, mas sei ver futebol e se na 1ª volta escrevi que o Covilhã não jogava nada de nada, pois foi o que vi nesse jogo, hoje tenho que dizer que daí para cá, a mudança foi radical e hoje, o Covilhã fez uma excelente 2ª parte e se nesse período tivesse empatado o jogo, numa das claras oportunidades de golo que criou, teríamos de aceitar. Agora, o que aconteceu perto do final do jogo, é que me custa a entender e muito mais a aceitar e passo a descrever: volto a repetir, o Académico foi um justo vencedor, mas o Covilhã poderia ter chegado ao empate na 2ª parte, com as oportunidades que criou e o resultado teria  de ser considerado igualmente justo. 

O que não foi justo foi o que aconteceu, nos últimos 15 minutos e que nada de nada tem a ver com a equipa do Covilhã, os seus jogadores ou o seu Treinador, o que aconteceu foi o seguinte: A arbitragem que até aí tinha sido excelente, começa a fraquejar nos últimos 15 minutos, com o poupar de um 2ª amarelo a um jogador do Covilhã, de imediato substituído pelo seu treinador, o golo anulado ao Académico, que me deixa dúvidas, mas admito que tenha sido uma decisão acertada. Mas o pior estava para vir e o que foi? 5 minutos de descontos, quando não houve praticamente interrupções em todo o 2º tempo. 2, no máximo 3 minutos seria, em meu entender o tempo correto. Mas esses 5 minutos parecerem ter razão de ser pelo que aconteceu ao 6º (isso mesmo, já depois dos 5) minuto de descontos, e o que foi? 

O Covilhã pressionava, o Académico defendia e quando todos esperavam o apito final (o tempo já se tinha escoado), num lance em que nada de nada se vê, o árbitro, apita, e bem, ninguém percebeu o que teria apitado, mas houve quem pensasse que fosse penalti contra o Académico, falta atacante, mas não, o que aconteceu foi um livre indirecto dentro da área, ou seja pé em riste?, terá sido?, mas tenho de ver as imagens, pois no campo a sensação que ficou e digo, apenas a sensação, pois nada mais tenho contra o árbitro que repito, fez uma excelente arbitragem até ao minuto 75, foi a de que estava a ser “arranjado” algo para prejudicar o Académico. Repito, foi a sensação com que fiquei, mas como estou a ver o jogo como adepto, admito que possa ter visto algo que efectivamente não se passou, mas que foi a sensação com que fiquei, bem lá isso foi e que me revoltou bastante, tb, é verdade, revoltou, mas houve justiça e o Covilhã que fez uma excelente 2ª parte, não merecia empatar o jogo com um lance destes, pois merecia, sim tê-lo feito, mas nos lances justos e corretos que criou ao longo da 2ª parte.

O Académico pela forma como soube sofrer na 2ª parte mereceu esta vitória, muito, muito importante, que nos dá 30 pontos na tabela classificativa e nos põe a olhar para cima e a sonhar com lugares bem mais consentâneos com  o valor da nossa equipa.

Destaques individuais

Ricardo Ferreira, em grande forma, depois do excelente jogo contra o Tondela, hoje, de novo, jogo magnífico, mas o meu destaque principal, perdoem-me todos os outros vai para Tiago Costa, em estreia de sonho, um jogador que corre por 3, tem atitude e raça semelhante a Maxi Pereira, evitou em cima da linha de golo 2 claras oportunidades do Covilhã, ou seja foi o homem do jogo. A isto chama-se chegar, jogar, convencer e não mais largar o lugar. Espantosa exibição de Tiago Costa.

Cafú, trabalha por 4, cansa ver Cafú a disputar cada lance como se fosse o último da sua carreira, e a forma como recupera o fólego e logo de seguida faz outro arranque, espantoso. Cafú, um exemplo para toda a equipa. Para além de todo esse trabalho, marcou o golo decisivo.

Toda a equipa trabalhou muito e bem, aguentou a 2ª parte o pressing do Covilhã e saber defender e saber sofrer é também uma qualidade que tem de ser relevada no futebol, pois não se ganham jogos, atacando sempre do 1º ao último minuto.

Ricardo Chéu, hoje, com alguma fortuna, temos de reconhecer, sem quaisquer problemas, ao contrário do que aconteceu em Tondela, onde com um pingo de sorte ganhávamos o jogo, hoje essa sorte esteve do nosso lado, efectivamente Mas dizia eu, em 3 jogos, 2 vitórias, um empate, 7 pontos, e a meta dos 30 pontos atingida. Faltam 4 vitórias para assegurar em definitivo a continuidade nesta Liga, mas vamos olhar mais para cima e tudo fazer, jogo, a jogo, ou seja pensar, apenas e só no jogo seguinte e na possibilidade de obter os 3 pontos.
Este é um campeonato especial, muito, muito competitivo e dentro dele há vários campeonatos, um deles, é o mini-campeonato Académico, Tondela, Beira-Mar, Covilhã, Para já estamos a conseguir pontuar bem nesses jogos e vamos na classificação aproximando-nos do Beira-Mar, o 1º adversário que queremos ultrapassar em termos pontuais. O equilíbrio é enorme e se vos perguntar quem acham ser o mais candidato, o Portimonense, o Moreirense, o Tondela, ou o Covilhã, eu diria que destas 4 equipas, por exemplo, pelo jogo da 1ª volta diria que o Covilhã seria último classificado, mas pelo jogo de hoje, digo que é a equipa, talvez, em melhor forma desta 2ª Liga, nesta altura.
O equilíbrio é espantoso, e há bons jogos nesta Liga 2, pena a hora a que acontecem, jogos, como o de hoje, pois se fosse a um domingo, certamente estaria o Fontelo com muito, mas mesmo muito mais gente, obviamente.

domingo, 19 de janeiro de 2014

BENFICA - 2 MARITIMO - 0 - LIDER


Benfica-Marítimo, 2-0 (crónica)
Um Benfica superior em todos os centímetros do possível relvado da Luz aproveitou erros alheios para voltar a olhar por cima do ombro a ver quem lá vem. Jorge Jesus esclareceu por fim quem é a principal opção para o lugar de Matic, numa tarde/noite em que Rodrigo espelhou o Benfica pós-clássico: segue embalado e confiante no primeiro posto.

Oblak continua imbatível, acabaram os golos sofridos de bola parada, mas é preciso sublinhar que o esloveno foi, por fim, testado a sério. O Marítimo foi responsável por algo que nem o FC Porto fez na Luz. Talvez por isso, até merecesse sair com um golo numa partida em que cometeu falhas a mais para voltar a bater os encarnados como tinha feito na primeira jornada.

Ljubomir «Manel» Fejsa

O jogo estava lançado na base da substituição de Matic. Fejsa parecia a opção mais provável, Jorge Jesus confirmou a hipótese. O camisola 5 foi, portanto, o Manel de que o técnico falava a meio da semana. Um bom início colocou a bola nas alas encarnadas, mesmo que a pressão não fosse sufocante. Depois de uma boa jogada aos dois minutos entre Gaitán e Maxi Pereira, o primeiro remate surgiu por Markovic, no flanco esquerdo para uma defesa segura de José Sá. Uma defesa que o guardião do Marítimo repetiu, agora a tiro de Lima, aos 15 minutos. Dois lances que não foram de grande perigo, dois lances que mostravam que se jogava na direção da baliza dos insulares, porém.

Os madeirenses pareciam, por fim, atinar com as marcações e o Benfica começava a ter mais dificuldades para abrir espaços no meio-campo contrário. Eis o pormenor: Matic também se colocava muitas vezes entre Luisão e Garay na construção, mas em tantas outras ocasiões conseguia arrancar com a bola para as linhas inimigas. Fejsa não o fez, nem faz, optou sempre pelo passe e, com isso, Garay teve de ser solicitado mais vezes na construção, assim como a saída de bola se fez em maior número por Siqueira e Maxi Pereira, os laterais.

Portanto, jogava o Benfica à procura de espaços, quando Nico Gaitán o encontrou no meio das pernas de um adversário. O argentino fletiu para o meio, passou, mas a bola que não chegou a Lima foi rematada por Rodrigo. O hispano-brasileiro foi rápido a aproveitar um mau corte de Igor Rossi, o autor do primeiro erro do Marítimo na Luz. Viria lá outro.

Em Alvalade, na Taça da Liga, os madeirenses deram muito trabalho a Marcelo Boeck. De novo, na casa de um grande, voltaram a fazê-lo. Porque depois do 1-0 não se limitaram a cortar linhas de passe, porque depois do 1-0 ganharam agressividade no meio-campo e em dois lances seguidos quase chegavam ao empate. Mas, repete-se, o Benfica ia ser superior em todos os centímetros do relvado. Oblak apareceu para a primeira grande exibição com a águia ao peito e defendeu duas vezes a negar o empate.

Com o Marítimo em busca da igualdade, mas suscetível a um erro que acabasse por o deixar demasiado longe no resultado, o Benfica pôde jogar como tantas vezes gosta, em transição. Ainda assim, teve demasiada ajuda de João Diogo, que não despachou a bola, sofreu pressão de Markovic e Rodrigo e o camisola 19 só parou com um remate que bateu José Sá pela segunda vez. A falha de João Diogo aliada ao erro do assistente [Rodrigo parte em fora de jogo quando recebe a bola de Markovic] anunciaram a vitória da águia.

Mais Marítimo, mas também mais Benfica

A segunda parte fez questão de sublinhar uma ideia: o Benfica deixou de jogar tanto em posse e fê-lo sempre em transição rápida. O Marítimo subiu no terreno, até porque Weeks foi melhor que Marakis, teve mais bola e andou quase sempre a rondar a área de Oblak. A defesa encarnada mostrou-se segura, coesa e, mesmo que houvesse mais Marítimo na partida, a verdade é que as grandes e principais ocasiões de golo pertenceram aos encarnados.

Rodrigo desperdiçou o hat-trick em contra-ataque, Lima falhou o 3-0 após lançamento lateral de Gaitán e muitas outras vezes faltou aos encarnados um pontinha de maior discernimento e, quem sabe, faltou também um penálti por assinalar sobre Markovic. Do outro lado, também houve perigo. Mas voltou a surgir Oblak, demasiado grande para o Marítimo.

Em suma, o Benfica marcou nos erros que houve no jogo e depois mostrou-se confortável com linhas mais baixas, a defender e, atenção, também confiante no rapaz que estava na baliza. Tudo somado no jogo, continua líder isolado e continua numa série sem sofrer golo


CARTOON


TONDELA - 0 A.VISEU - 0 - DESPERDICIO

Campeonato Nacional da 2ª Liga
25ª Jornada, 18 de janeiro de 2014 – Estádio João Cardoso – Tondela
C.D. Tondela - 0 ; Ac. Viseu - 0

Ricardo Janota na Baliza,
Tomé, Paulo Monteiro, Cláudio, Ricardo Ferreira, 
Bruno Loureiro, João Martins, João Alves e Capela;
Luisinho e Cafú. 
Entraram na 2ª parte: Fausto, Zé Rui e Ibraima para os lugares de Bruno Loureiro, Luisinho e João Alves

Treinador: Ricardo Chéu


Resultado enganador para quem não assistiu ao jogo, pois quem viu o jogo com olhos de ver, não tem a mínima dúvida de que o Académico foi a melhor equipa, teve as melhores oportunidades e mereceu ganhar o jogo.
Foi a melhor exibição do Académico, em termos de jogos fora de casa, isto tendo em vista a totalidade do jogo, pois, a espaços, o Académico já tinha efectuado na era Filipe Moreira, grandes exibições, nomeadamente na 2ª parte do prolongamento contra a Académica para a Taça de Portugal, na 2ª parte do jogo em Aveiro e na 2ª parte do jogo com o Braga B, por exemplo. Agora, em termos globais não tenho dúvidas em afirmar que foi a exibição mais bem conseguida do Académico fora de portas, esta temporada e que merecia ter sido coroada com uma vitória e os correspondentes 3 pontos.
O Académico entrou personalizado no jogo, impôs o seu futebol, controlou completamente o jogo. Criou ao longo de toda a partida várias situações de golo, algumas delas muito claras e que infelizmente não deram o tão merecido golo da vitória. O Tondela, em todo o jogo não criou, que me lembre, uma única situação de verdadeiro perigo, foi uma equipa apática, sem soluções para entrar na defensiva Academista.
Se dúvidas houvesse, hoje ficaram desfeitas, só há um Clube em toda a Beira Alta com Dimensão e Estatuto para poder ingressar na 1ª Divisão do Futebol Português, e esse Clube ficou patente aos olhos de todos, é o Académico. Pese embora o facto do C.D. Tondela ter efectuado excelentes épocas ao longo dos últimos anos, a verdade é que atingiram, em minha opinião, o seu limite em termos daquilo que poderiam ambicionar, alguma vez conseguir, pois daqui para cima, a exigência é tal, que sinceramente, só vejo, na Região da Beira Alta, um Clube com dimensão para tal, o Académico.
Isto em nada desmerece o excelente trabalho, até aqui efectuado pelo C.D. Tondela.
Hoje, em campo, o Académico, com um atraso de 10 pontos, em relação ao seu opositor, demonstrou em campo, que se calhar, a diferença correta, seria certamente a contrária, pois assistiu-se àquilo a que na gíria do futebol se chama “um banho de bola” ao qual apenas faltaram os golos para selar uma vitória mais do que merecida por parte do Académico.
Ricardo Chéu, 2 jogos, 4 pontos, contra 2 equipas da parte cimeira da tabela, 2 golos marcados, zero sofridos. Em termos defensivos a equipa, na linha do que sucedia com Filipe Moreira continuou muito bem, sendo, em minha opinião, talvez a equipa que melhor defende em toda a 2ª Liga, talvez a par do Penafiel. Em termos ofensivos, embora, em termos de golos, neste jogo, não tivéssemos conseguido marcar, a verdade é que houve muita produção ofensiva, várias claras situações para fazer, repito, o mais do que merecido golo do triunfo.
Excelente arbitragem de Olegário Benquerença.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

CARTOON


BENFICA - 2 LEIXÕES - 0 - NORMAL

Resolvido

São jogos com esta qualidade que se calhar (também) ajudam a que a Taça da Liga seja uma competição que desperta pouco interesse. Do jogo desta noite, que não teve grande história, o melhor foram os dois bonitos golos que marcámos e a vitória por dois a zero, que nos garantiu desde já o primeiro lugar no grupo e consequente apuramento para as meias finais da competição.


O Benfica entrou em campo com uma equipa de segundas escolhas - nenhum dos jogadores do onze que defrontou o Porto foi titular hoje. Seria uma boa oportunidade para que alguns dos jogadores menos utilizados mostrassem serviço. Houve quem aproveitasse, mas houve também quem mostrasse a razão pela qual fica de fora das primeiras escolhas. À parte a curiosidade para ver jogar alguns desses jogadores em acção, o jogo teve pouco interesse. A superioridade do Benfica foi sempre indiscutível, mas o ritmo de jogo foi relativamente lento, e provavelmente o relvado pesado terá também contribuído para isso. A fase inicial de jogo foi particularmente má, com os nossos jogadores a fazerem uma quantidade inusitada de passes disparatados, muitos deles para terra de ninguém. Perto da meia hora aconteceu um dos momentos altos do jogo, que foi o golo do Djuricic. Livre do Rúben na posição central, enviando a bola para perto da linha de fundo onde apareceu o Jardel a cabeçear para trás na direcção do Djuricic, que controlou a bola no peito e rematou para o golo sem a deixar cair. Um pormenor de grande qualidade técnica num jogo pobre nesse particular. A segunda parte, durante a qual entraram Markovic, Lima e Rodrigo, fica apenas assinalada por mais um bonito golo, já quase a fechar o jogo, da autoria do Ivan Cavaleiro. A passe do Rúben (grande pormenor na jogada), tirou um adversário do caminho e fuzilou de pé esquerdo. Finalmente, depois de já ter estado tantas vezes tão perto, o Ivan marcou pela equipa principal. Podíamos ter marcado mais golos, mas tal não aconteceu não por desperdício de ocasiões de golo, mas mais por termos falhado no chamado último passe.


Para mim o melhor jogador do Benfica foi, de longe, o Rúben Amorim, que teve intervenção directa nos dois golos e foi um dos jogadores que esteve sempre a um ritmo mais elevado. Foi digno da braçadeira de capitão que envergou. Sílvio, Fejsa e Jardel também me pareceram bem, embora o sérvio falhe ou complique demasiado sempre que tenta construir jogo. Por falar em complicação, é talvez um aspecto a corrigir no Ivan Cavaleiro. Gostei do jogo que fez, mas continuo a achar que em várias jogadas peca por se agarrar demasiado à bola e não a soltar no momento certo. Apesar do bonito golo, esperava ver mais do Djuricic neste jogo. Teve um ou outro pormenor de qualidade, mas no geral pareceu-me desmotivado e alheado do jogo - bastou ver a forma como (não) festejou o golo, e calculo que até tenha sido por isso que o Rúben foi falar com ele nesse momento. Outro jogador que parece ter um problema de empenho é o Ola John. Dá pena ver tanto talento desperdiçado por falta de vontade em correr. Pelo contrário, o Funes Mori é um jogador que trabalha bastante e não vira a cara à luta, mas reforcei a opinião de que é tecnicamente limitado. E fiquei surpreendido pela negativa com a exibição do Steven Vitória, porque o que eu vi dele o ano passado no Estoril e até este ano pela equipa B faz-me esperar mais e melhor. O regressado Artur teve uma falha que poderia ter sido comprometedora, mas recompôs-se e esteve bem durante o resto do jogo.

Foi bom termos ficado já com o tema do apuramento resolvido. Assim podemos encarar a recepção ao Gil Vicente na última jornada com total tranquilidade, e resta-nos ficar à espera para saber qual a desagradável visita que teremos que fazer no jogo da meia-final.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

TÍTULOS . RONALDO

Cristiano Ronaldo venceu a segunda Bola de Ouro (foto LUSA)
Cristiano Ronaldo eleito melhor jogador do Mundo



Cristiano Ronaldo é o novo detentor da Bola de Ouro! O internacional português do Real Madrid foi eleito melhor jogador do Mundo em 2013, superando a concorrência de Lionel Messi e Franck Ribéry na corrida ao prémio atribuído conjuntamente pela revista France Football e pela FIFA desde 2010.

Cinco anos depois de ter sido distinguido com a Bola de Ouro como jogador do Manchester United – arrecadou também a Bota de Ouro graças aos 31 golos que apontou na Liga inglesa –, CR7 torna-se o primeiro português a subir ao ´trono` do futebol mundial pela segunda vez na carreira.

Eusébio da Silva Ferreira, em 1965, e Luís Figo, em 2000, foram os outros futebolistas lusos a inscrever os seus nomes na galeria dos melhores do Mundo.

Os números

Cristiano Ronaldo terminou o ano de 2013 com o impressionante registo de 69 golos marcados: 59 pelo Real Madrid e dez ao serviço da Seleção Nacional.

A caminhada histórica do madeirense começou a ganhar forma a 6 de janeiro, com um ´bis` na vitória do Real Madrid frente à Real Sociedad, por 4-3. O último das quase sete dezenas de golos com a chancela de CR7 foi apontado a 22 de dezembro, no triunfo merengue diante do Valência, por 3-2, no Estádio Mestalla.

Por Portugal ganham especial relevo os quatro golos apontados por Cristiano Ronaldo no ´play-off` com a Suécia, de apuramento para o Campeonato do Mundo.

O capitão da equipa das Quinas começou por garantir a vitória pela margem mínima no Estádio da Luz, assinando depois portentosa exibição no segundo jogo, coroada com os três golos do triunfo luso (3-2) em Estocolmo. 

A.VISEU -2 MARITIMO B - 0 - BOM INICIO

( Foto da Pagina oficial do Académico no Facebook )


O Académico de Viseu recebeu e bateu o Marítimo B, no Fontelo, e aproveitou-se do facto de ser a única equipa a vencer, da zona baixa da tabela, para assim subir na tabela classificativa. 

Estádio do Fontelo, 12 de janeiro de 2014
24ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Paulo Monteiro, Cláudio e Ricardo Ferreira; Capela e João Alves; Luisinho (Fausto Lourenço, 79), Bruno Loureiro (Leonel, 62) e João Martins; Cafú (Ouattara, 86). Treinador: Ricardo Chéu.

Marítimo B: Rui Vieira; Armando (André Ferreira, 27), Fábio Santos, Lei, Ricardo Alves, Amar, Filipe Oliveira, Alemão (Luís Miguel, 57), Fábio Abreu, Edivândio (Dino, 68) e Tiago Treinador: Ivo Vieira.

Expulsão: Ricardo Alves 72

Golos: Luisinho 1 (1-0), Cafú 43 (2-0)

O treinador academista, fez uma pequena revolução, no 11 inicial para este jogo, com as saídas da equipa desde o ultimo jogo frente ao Braga, de Tiago(lesionado), Ibraima e Zé Rui(nem convocado foi, desconhecendo nós o motivo).

E não podia ter desejado melhor estreia o novo treinador Academista, logo no 1º minuto de jogo, João Martins pelo lado esquerdo do ataque, levanta a bola por cima dos defesas contrários que confiaram no possível fora de jogo de Luisinho, este isolou-se e perante o guarda redes adversário só teve de escolher o lado para onde atirar a bola.

O jogo seguiu então com o Maritimo a tentar esboçar uma reação ao golo madrugador, mas sem nunca criar grandes jogadas de perigo.
O Académico alternava entre jogadas de bom recorte técnico, e alguns erros no ultimo passe, que permitiam ao Maritimo esboçar alguma jogadas de contra ataque pelo irrequieto Alemão, jogador que criou muitas dificuldades a Tomé.

Num dos últimos lances da 1ª parte surge o 2º golo academista. Lance desenvolvido no lado esquerdo do ataque com Ricardo a centrar para Cafu encostar para o fundo da baliza.

Na segunda parte o Académico conseguiu, impor o ritmo a meio campo, e controlou sempre o jogo. Assistimos então a excelentes trocas de bola, com o tridente João Alves, João Martins, e Bruno Loureiro a mostrarem bom entendimento.

O treinador Ricardo Chéu, decide refrescar o meio campo academista, e lança para o lugar de Bruno Loureiro, Leonel.

Leonel acabou por ser o grande destaque da segunda parte, uma vez que trouxe grande mobilidade ao jogo, principalmente pelo lado esquerdo do ataque. O Académico dispôs na segunda parte de 2 ou 3 ocasiões para dilatar a vantagem.

Ainda viriam a sair durante esta segunda parte, Luisinho, entrando Fausto, e quase no final da partida é a vez de Cafu dar o seu lugar a Ouattara.  

Destaque ainda para Ricardo Janota, que mostrou por 3 vezes excelentes reflexos evitando o tento de honra forasteiro.

O Académico ganhou 3 preciosos pontos e sobe assim duas posições na tabela classificativa, cavando assim uma diferença de 7 pontos para a Oliveirense, que ocupa a ultima posição da liga com 19 pontos.

Destaque pela negativa para o pouco publico no Fontelo, principalmente na superior, onde realmente a chuva continua a afastar espetadores.
Grande confusão na bancada central, devido ás novas cadeiras, que têm uma numeração completamente diferente das antigas, com os sócios cativos a terem alguma dificuldade a localizar os seus lugares, hoje em grande parte ocupados por quem comprou bilhetes para a bancada lateral descoberta.

Também foi notório pela negativa, que hoje muitos espetadores só compraram "meio-bilhete", tal foi a "debandada" ao intervalo.

O Académico é grande, e muito superior a todos esses problemas, interessa isso sim foi esta bela vitória, que nos dá algum alento e esperança para encarar o resto do campeonato.

CARTOON



domingo, 12 de janeiro de 2014

BENFICA - 2 PORTO - 0 - JUSTISSIMO

Águias honram Eusébio com vitória e liderança

Rodrigo e Garay deram a vitória num clássico emotivo no estádio da Luz.

Águias honram Eusébio com vitória e liderança
O Benfica venceu este domingo o FC Porto por 2-0, em jogo a contar para a 15.ª jornada do campeonato nacional, e assumiu a liderança isolada num jogo marcado pelas homenagens a Eusébio e para a possível despedida de Matic para o Chelsea.
Uma semana depois da morte de Eusébio, o estádio da Luz encheu-se de forma emotiva, com 62508 mil pessoas nas bancadas, para prestar uma última homenagem a um dos maiores símbolos do clube encarnado frente a um dos rivais históricos. Jorge Jesus apostou na continuidade de Oblak na baliza do Benfica e incluiu Nico Gaitán e Rodrigo na equipa titular. No lado do FC Porto, Paulo Fonseca deixou Quaresma e Josué no banco e apostou em Licá  e Varela no ataque à baliza do esloveno.
Antes do apito inicial dado pelo árbitro portuense Artur Soares Dias, as bancadas da Luz fizeram uma digna homenagem a Eusébio com um minuto de silêncio, respeitado em quase todos os setores do estádio, e uma grandiosa coreografia no "Terceiro Anel". Os jogadores do Benfica apresentaram-se com uma faixa negra no braço e o nome de Eusébio nas costas das camisolas.
Coube ao FC Porto dar o pontapé de saída e o primeiro remate do jogo aos 2 minutos quando Lucho atirou à figura de Oblak, mas o guarda-redes esloveno segurou sem problemas.
Com um ambiente fantástico nas bancadas, o Benfica abriu o marcador aos 13 minutos de jogo por intermédio de Rodrigo a passe de Markovic. O médio sérvio fez um passe "a rasgar" a defesa portista para Rodrigo finalizar em grande estilo de primeira para o 1-0. O golo intensificou as emoções nas bancadas e permitiu ao Benfica aumentar o seu domínio no jogo. A equipa do FC Porto apresentava-se na Luz com as linhas muito subidas, enquanto a formação comandada por Jorge Jesus aproveitava para lançar rápidos ataques.

Depois do domínio inicial do Benfica, o FC Porto acabou por reagir e equilibrou a posse de bola. Os dragões foram-se aproximando da área de Oblak através das alas, mas a defesa encarnada mostrou-se à altura das incursões adversárias. Antes do intervalo, Jackson Martínez desperdiçou uma oportunidade soberana para fazer o empate, após excelente iniciativa de Licá na esquerda, mas o remate do colombiano saiu por cima da baliza de Oblak.
No segundo tempo, o Benfica voltou a entrar melhor, mas foi novamente o FC Porto a criar as primeira situação de perigo aos 48 minutos com um livre perigoso de Carlos Eduardo. O Benfica respondeu no minuto seguinte com um contra-ataque perigoso que culminou num forte remate de Markovic e uma grande defesa de Helton.
A intensidade encarnada ia aumentando e aos 52 minutos ficou a pedir-se grande penalidade a favor do Benfica por mão de Mangala após cabeceamento de Matic. Artur Soares Dias marcou para canto, e na sequência do lance Garay fez o 2-0 para o Benfica.

Paulo Fonseca viu-se obrigado a refrescar o ataque e retirou Licá para lançar Quaresma. O jogo "aqueceu" e Jackson voltou a estar perto do golo, mas Oblak saiu aos pés do colombiano e impediu o golo portista. O Benfica continuava a dominar e esteve muito perto de dilatar a vantagem com dois lances de perigo, aos 61 minutos por Rodrigo, e aos 68 minutos por Matic.
Aos 75 minutos, Danilo recebe ordem de expulsão por alegada simulação de grande penalidade e o FC Porto partiu para os últimos minutos de jogo a jogar em inferioridade numérica.
A equipa de Jorge Jesus tinha o jogo controlado e geriu até ao final a vantagem de 2-0. Até ao final não se registaram mais golos com o resultado final a permitir ao Benfica terminar a primeira volta do campeonato na liderança.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

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PRESSE

Ser diferente é normal

Esse é o título da campanha que o grupo Happy Down está lançando. A campanha é em forma de um calendário para 2014. O calendário tem fotos muito bem feitas com ídolos do futebol e crianças com Síndrome de Down. 







Romário abre o calendário - Ele tem uma filha com a síndrome - e depois vem Alexandre Pato em Janeiro, Paulo Henrique Ganso em Junho, Muricy Ramalho em Agosto, além de Roberto Rivellino, Mauro Silva, Adílio, Djalminha, Cafu , Neto e outros. Se você quiser saber mais sobre o calendário e as fotos é só clicar aqui. O vídeo mostra bem o comprometimento das pessoas e do grupo de pais com a campanha : 



VIDEO

A.VISEU



NOME COMPLETO
Fausto Jorge Dias Lourenço
NOME
Fausto Lourenço
DATA DE NASCIMENTO
19/01/1987
NATURALIDADE
Miranda do Corvo
POSIÇÃO
Avançado / Extremo Direito
ClUBE ANTERIOR
Tondela


Fausto Lourenço é o novo avançado academista. O próprio jogador, confirmou hoje no seu facebook, que começou a trabalhar no Académico de Viseu. 

Está então encontrada a solução, para um dos setores mais deficitários da nossa equipa.

Este jogador fez a sua formação no FC. Porto( juvenis / juniores ), em 2005/06, fez a sua 2ª época de junior na formação da Académica de Coimbra.

Na época seguinte já sénior, continuou ao serviço da Académica, mas não contabilizou nenhum minuto ao serviço da sua equipa na 1ª divisão.

Em 2006/07, esteve ao serviço do Tourizense, onde disputou 8 jogos e marcou 3 golos.

Em 2007/08, já ao serviço do Anadia marcou 8 golos em 16 partidas, 9 jogos como titular.

De 2008 a 2010, esteve ao serviço do Lokomotiv Mezdra da Bulgária, 2 jogos a titular, 13 como suplente utilizado, nenhum golo marcado, Onisilos Sotira de Chipre, onde fez 9 jogos e marcou 3 golos, e Neuchatel Xamax, onde fez uma partida a titular, e oito como suplente sem ter feito nenhum golo.

Em 2011/12, regressa a Portugal para representar o Leixões, 18 jogos a titular, 8 como suplente utilizado e onde marcou por 2 vezes.

Ainda em 2012, mais uma aventura no estrangeiro desta vez no Cazaquistão e ao serviço do FC Atyrau, sem qualquer golo marcado.

Na atual época estava a jogar no Tondela, onde jogou 3 jogos a titular, 6 como suplente utilizado e 3 golos marcados.

Chega agora ao melhor clube do mundo, que seja benvindo!


Notícia de interesse academista

NOME COMPLETO
Rodolfo Miguel Castro Simões
NOME
Rodolfo Simões
DATA DE NASCIMENTO
02/05/1993
NATURALIDADE
Coimbra
POSIÇÃO
Defesa
ESTREIA
Ac. Viseu 6-0 Prainha (25/08/2012)
JOGOS
20
ÉPOCAS
12/13

Segundo a edição em papel do jornal Record (veja o recorte), do dia de hoje, Rodolfo Simões pode estar de regresso ao Académico de Viseu. O defesa esquerdo é, até ao momento, jogador da Naval, no Campeonato Nacional de Seniores, onde já fez 14 jogos e apontou um golo. 


Notícia de interesse academista

NOME COMPLETO
Tiago José Ribeiro Costa
NOME
Tiago Costa
DATA DE NASCIMENTO
22/04/1985
NATURALIDADE
Lisboa
POSIÇÃO
Defesa/Médio
CUBE ACTUAL
Doxa (Chipre)



Na sua página oficial (?) no Facebook (local de onde retiramos a foto) o defesa / extremo direito Tiago Costa afirma estar de regresso ao futebol português dizendo que espera “dar o meu contributo ao Académico de Viseu”.
Jogador formado no Benfica, que tem várias passagens pelo estrangeiro, e que em Portugal jogou no Benfica B, V. Setúbal B, Varzim, Vizela, Estoril, Rio Ave e Leixões.