O Benfica venceu o SC Braga por 3-2 e vingou assim a derrota do ano passado frente aos bracarenses na Taça de Portugal. São os encarnados que seguem para os quartos de final.
O Benfica apurou-se, esta quarta-feira, para os quartos de final da Taça de Portugal, ao vencer por 3-2 na receção ao SC Braga, no jogo mais importante dos oitavos de final da Taça de Portugal.
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Jogo grande no estádio da Luz, com SC Braga e Benfica a medirem forças. Por um lado, os bracarenses procuravam responder à recente derrota frente aos encarnados em sua casa (1-0). Já o conjunto encarnado orientado por Roger Schmidt queria vingar-se dos arsenalistas depois da eliminação da Taça de Portugal do ano passado.
Em relação aos onzes, novidades de um lado e pouco no outro. Roger Schmidt repetiu a equipa que venceu o Arouca na última jornada, com o reforço Marcos Eduardo a sentar-se no banco de suplente. Nos minhotos, Artur Jorge não pôde contar com Bruma e Al Musrati, baixas importantes na manobra da equipa.
Partida emocionante, com golos, incerteza no resultado e espectáculo
A entrada do SC Braga foi absolutamente alucinante. Trubin travou os intentos de Victor Gómez, logo à passagem do minuto 6´, depois de um pontapé rasteiro do defesa. Só que um minuto volvido, os bracarenses chegaram mesmo ao golo. Canto rasteiro de Borja, para a finalização de Zalazar, a bola acaba por sofrer um desvio em João Mário e traiu Trubin.
O conjunto orientado por Arthur Jorge ficou confortável no jogo, face à vantagem madrugadora, e o Benfica até demorou a reagir. Mas sem fazer muito por isso os encarnados conseguiram chegar ao empate já próximo do intervalo. Transição rápida dos encarnados, com João Neves a recuperar uma bola e Kokcu a isolar Rafa com um passe absolutamente fantástico. O avançado português, frente a Hornícek não falhou e empatou a contenda.
Ainda antes do intervalo, os encarnados conseguiram fazer a reviravolta. Depois de receber uma bola na área, Arthur Cabral bailou sobre Serdar e depois disparou uma bomba, com a bola a passar por baixo das pernas do guardião bracarense.
O intervalo chegava, com o Benfica em vantagem. O segundo tempo começou com a mesma toada do primeiro tempo, com o SC Braga no ataque. Zalazar voltou a ser o protagonista com um golaço. Pontapé inacreditável do internacional sub-21 do uruguai, a bola ainda bateu na barra antes de entrar na baliza de Trubin.
Ao minuto 59´, Arthur Cabral dispôs de uma boa oportunidade. O brasileiro rematou para a defesa de Hornícek. Talvez escaldado pela sombra de Marcos Leonardo, o brasileiro fez um jogo de mão cheia na Luz, e voltou a ser decisivo como veremos mais à frente no texto.
O golo parece ter devolvido o fulgor bracarense, que voltou a ter Zalazar como referência: O uruguaio colocou por várias vezes Trubin à prova, que respondeu sempre da melhor forma, e foi importante na forma como tapou os caminhos da baliza. Não faltava produção ofensiva aos bracarenses, que num arranque de Djaló voltaram a criar muito perigo. Remate cruzado, e quase aparecia Ricardo Horta para o desvio vitorioso.
Tal como tinha acontecido na primeira parte, com o SC Braga por cima, foram os encarnados a marcar. Que jogada, e com o Arthur Cabral novamente a brilhar. António Silva faz o passe, o brasileiro deu de calcanhar e Aursnes disparou para o golo.
Com mais 55 mil espectadores nas bacadas, cabia ao SC Braga a missão de chegar ao empate. O Benfica fazia contenção e organizava-se lá atrás. A vantagem não mais fugiu. Nota para João Moutinho, que aos 37 anos cumpriu o jogo 1000 na carreira, numa excelente exibição do médio.
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