Roger Schmidt fez três alterações relativamente ao jogo diante do Famalicão; Bah, João Mário e Gonçalo Ramos entraram para os lugares de Gilberto, Draxler e Petar Musa.

Na Juventus, o técnico Massimiliano Allegri fez duas alterações relativamente ao empate caseiro diante da Salernitana; Danilo e Milik ocuparam os lugares de De Sciglio na defesa e Moise Kean no ataque.

Benfica entrou praticamente a perder, tendo sofrido o primeiro golo logo aos 4 minutos; livre na direita batido por Paredes e a bola a encontrar a cabeça de Milik que não perdoou e inaugurou o marcador.

A Juve galvanizou-se com o golo e manteve o pé em cima do acelerador, não deixando o Benfica jogar; aos dez minutos Kostic, solto no lado esquerdo da área, esteve perto do segundo com um remate que acabou desviado pela defesa encarnada.

Depois de uma entrada forte e pressionante, o Benfica foi tentando responder, explorando principalmente o flanco direito; perante a forte pressão do adversário, os encarnados mostravam grande dificuldades em construir o seu jogo desde a sua zona mais recuada.

Todavia, e à medida que a Juventus ia baixando a intensidade da sua pressão, o Benfica ia assumindo as despesas do jogo, contando agora com mais posse de bola e podendo por em prática o seu jogo.


Os encarnados começaram a pressionar mais e melhor, recuperando assim mais bolas no seu meio-campo ofensivo e acercando-se cada vez mais da baliza dos transalpinos; aos 27 minutos Gonçalo Ramos teve a primeira oportunidade para as águias, mas o cabeceamento saiu à figura de Perin.

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Já a Juventus permanecia mais compacta no seu sector mais recuado, procurando o erro do adversário para tentar rápidas transições, isto porque os homens da casa mostravam grandes dificuldades em sair a jogar desde o seu sector defensivo.

À medida que os minutos foram passando o Benfica foi crescendo no jogo, tomando conta das operações e procurando um movimento de rotura para tentar desmontar a defensiva da Juve; Gonçalo Ramos voltou a ameaçar à passagem do minuto 36 com um remate rasteiro que encontrou oposição atenta de Perin;

O guardião italiano teve de confiar no seu poste esquerdo três minutos depois quando Rafa, após um rápido contra-ataque, rematou em posição frontal ao ferro da baliza italiana.

O golo das águias adivinhava-se e acabou mesmo por chegar. Após Gonçalo Ramos ter sofrido falta de Miretti, o árbitro Felix Zwayer foi ao VAR e assinalou penalty; da marca dos onze metros, João Mário não vacilou e fez o empate. O Benfica chegava ao empate mesmo em cima do intervalo.

A segunda parte começou como terminara a primeira: o Benfica a ter a iniciativa de jogo e a Juventus a procurar as transições. Foram mesmo os 'bianconeri' a assustar primeiro; 50 minutos e o remate de Milik a bater em Florentino e quase a trair Vlacchodimos, valeram os reflexos do guardião grego a mudar de direção em pleno voo.

Todavia as águias não esmoreceram e continuaram pressionantes e agressivas sobre a bola, tal postura acabou por dar frutos apenas cinco minutos depois; jogada de insistência de Enzo Fernández a tirar dois adversários do caminho, Rafa rematou dentro da área para boa defesa de Perin mas David Neres na recarga não perdoou e pôs o Benfica em vantagem.

A Juventus acusou o golo sofrido e permitiu ao Benfica continuar a carregar; nos minutos seguintes muitas foram as vezes em que os encarnados se acercaram com perigo da baliza dos transalpinos; Alexander Bah aos 60, Rafa aos 63, e Neres aos 68 minutos estiveram perto de ampliar a vantagem das águias.

Apesar das entradas de De Sciglio e Di María, era um Benfica muito confiante que dominava o jogo com surpreendente à vontade, perante uma Juventus apática e incapaz de esboçar qualquer tipo de reação.

Perante esta situação, Allegri refrescou a equipa com as entradas de Kean e Fagioli; os italianos ganharam algum pulmão e algum discernimento, todavia, apresentavam muitas dificuldades em contrariar o domínio encarnado.

O Benfica foi baixando o ritmo do jogo, permitindo à Juventus algumas iniciativas perigosas; a bola chegou a entrar aos 83 minutos, mas o árbitro auxiliar anulou de pronto devido a fora de jogo de Di María. A grande oportunidade da Juventus surgiu mesmo em cima do final; bola na área por Di María e Bremer, na cara de Vlacchodimos, a fazer o mais difícil e a atirar por cima.

Com este saboroso triunfo, o Benfica soma a décima segunda vitória da temporada em doze jogos e a segunda vitória na Liga dos Campeões. As águias lideram o grupo H, com os mesmos seis pontos que o Paris Saint-Germain.