domingo, 18 de setembro de 2022

BENFICA - 5 MARITIMO - 0 - GOLEADA

 Encarnados aproveitam da melhor forma as escorregadelas dos adversários

Benfica goleia Marítimo por 5-0 com Draxler a estrear-se a marcar
Gonçalo Ramos festeja o bis LUSA

Em final de tarde na Luz, o Benfica não podia ter aproveitado de melhor forma os deslizes dos adversários. Na receção ao Marítimo, os encarnados golearam por 5-0 com destaque para o bis de Ramos e a estreia a marcar de Draxler.

Com este resultado, os encarnados mantém-se na onda de vitórias com 13 vitórias em 13 jogos.

Schmidt aposta em Aursnes, João Henrique coloca dois novos elementos

Num encontro com extrema importância para ambas as equipas, a mensagem começou a ser dada desde cedo pelo comando técnico. Roger Schmidt, depois de uma semana europeia, deu um refresco ao miolo do terreno e promoveu a titularidade de Aursnes ao invés de Florentino - dono da posição até ao momento.

Ainda assim, o sistema dos encarnados não sofreu grandes alterações. As habituais rotinas mantiveram-se e o objetivo passava por desmontar uma defesa bem compacta e organizada com dos laterais bastante ofensivos.

Do lado de João Henriques, surgiram duas alterações desde o último encontro frente ao Gil Vicente (a estreia no comando técnico). João Afonso e André Vidigal entraram para os lugares de Joel Soñora e Edgar Costa.

Ainda assim, o habitual 4-4-2 manteve-se com nuances defensivas muito mais cuidadosas. O Marítimo raramente conseguia sair em transições defensivas e, sempre que possível, André Vidigal juntava-se por entre os centrais para reforçar a linha de defesas.

Primeira parte: Valeu Rafa a 'abrir o Ketchup'

O primeiro tempo mostrou logo desde cedo uma supremacia dos encarnados, mas que tinha de lidar face a uma defesa bastante compacta. O primeiro aviso surgiu logo aos dois minutos naquele que se perspetivava como um auto-golo de Winck a cortar um cruzamento de Neres.

O Benfica tentava furar a linha defensiva insular quer por investidas no jogo exterior e interior, mas eram poucas as oportunidades. Do outro lado, a timidez ofensiva era notória.

A partir dos 24 minutos, o ensaio para o primeiro golo. João Mário, Rafa e Gonçalo Ramos testavam a mira mas ou aparecia o guardião Miguel Silva ou a ineficácia tomava conta dos jogadores.

O primeiro golo acabou mesmo por surgir aos 28 minutos, numa grande combinação de Gonçalo Ramos com Rafa que, na cara de Miguel Silva atirou sem hipóteses.

A partir daí, uma avalanche ofensiva ainda maior para a equipa da casa. Aos 33 minutos, João Mário tentou o 'bonito' com a trivela e aos 41 minutos foi a vez de Rafa voltar a testar a atenção de Miguel Silva.


Ainda antes do cair do intervalo, foi Gonçalo Ramos a dar o primeiro ensaio de golo naquela que - futuramente - seria uma noite de sonho.

Segunda parte: Saber gerir, mas com golos

O Segundo tempo permitiu ao Benfica gerir o encontro, mas sem colocar o travão no acelerador. João Henriques fez entrar Lucho e China, mas as coisas não estavam fáceis para este Marítimo e o instinto goleador da Águia só tinha tendência a crescer.

Logo aos 47 minutos, Gonçalo Ramos apontou o 2-0 com nota artística. Depois de um cruzamento de Bah, eis que o ponta de lança atira de calcanhar para o 2-0.

Tudo estava nas mãos dos encarnados e só a barra negou o 3-0 a António Silva aos 60 minutos. Quatro minutos depois chegou o bis por Gonçalo Ramos, que, ao isolar-se frente a Miguel Silva só fez a bola parar no fundo das redes.

A Luz fazia a onda de saudação aos jogadores e ligavam-se as luzes dos telemóveis, mas isto não ficava por aqui. Florentino e Draxler foram chamados ao encontro e a única amostra de perigo dos visitantes foi... anulado. Aos 76 minutos, Chuchu Ramírez atirou para o fundo das redes, mas o VAR negou aquele que seria o golo de honra.

Mas a tecnologia de golo não negou o 4-0 a Neres. Com Gilberto e Ristic em campo, eis que apareceu mais um e o xequemate final ficou entregue a Draxler que corou a vitória por 5-0 já nos instantes finais, aos 88 minutos. Uma estreia de sonho.

 
 

A PT - A,VISEU - 2 MAFRA - 0 - PRIMEIRA

 

Ac. Viseu-Mafra, 2-0: Viseenses conquistam primeira vitória na Liga Sabseg

Golos de Massimo e de Gautier Ott deram a vantagem à equipa da casa

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• Foto: Twitter/ CD Mafra
O Ac. Viseu alcançou este sábado o primeiro triunfo na Liga Sbaseg e afastou-se da zona de despromoção, ao vencer por 2-0 na receção ao Mafra, no jogo da sétima jornada.

Massimo, aos 26 minutos, e Gautier, aos 64, deram os três pontos à formação orientada por Jorge Costa, num jogo entre duas equipas sem grandes preocupações defensivas, e em que os viseenses foram mais eficazes na finalização.

O Ac. Viseu entrou a todo o gás, e logo no primeiro minuto Gautier Ott trabalhou na esquerda e finalizou com um remate muito forte que Samu defendeu com dificuldade.

A melhor oportunidade para o Mafra a acontecer aos 19 minutos, quando Pité, a passe de Murilo, tirou Arthur Chaves da frente e rematou forte com a bola a sair junto ao poste da baliza do Ac. Viseu.

Os viseenses podiam, aos 35 minutos, ter dilatado a vantagem num dupla oportunidade na mesma jogada, primeiro com Arthur Chaves a permitir a defesa Samu, com o guarda-redes do Mafra a conseguir ainda parar a recarga de Massimo.

No segundo tempo, o Mafra entrou melhor e aos 53 minutos só uma grande defesa de Domen Gril impediu o golo de Matheus Oliveira.

Numa rápida transição, o Ac. Viseu chegou ao 2-0, com Gautier Ott a ser mais rápido do que a defesa do Mafra, a isolar-se, a ultrapassar Samu e a atirar para a baliza deserta.

Aos 81 minutos, os viseenses ficaram reduzidos a 10, por expulsão de Milioransa, num encontro que permitiu ao Académico de Viseu deixar, à condição, a zona de descida e subir ao 12º posto, com seis pontos, enquanto o Mafra mantém os sete pontos e o nono lugar.

 

Jogo disputado no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu.

Académico de Viseu - Mafra, 2-0.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores:

1-0, Massimo, 26 minutos.

2-0, Gautier Ott, 64.

Equipas:

Ac. Viseu: Domen Gril, Tiago Mesquita, Arthur Chaves, André Almeida, Milioransa, Paná (Messeguem, 58), Nduwarugira, Toro (Famana Quizera, 63), Gauthier Ott, Massimo (Capela, 75) e André Clóvis.

(Suplentes: Janota, Yuri Araújo, Ramirez, Messeguem, Bandeira, Capela, Famana Quizera, Tomás Silva e Vítor Bruno).

Treinador: Jorge Costa.

 - Mafra: Samu, Ousamane Diomande (Pedro Pacheco, 59), Leandrinho, Pedro Barcelos, Leonardo, Gui Ferreira, Murilo (Vitor Gabriel, 75), Matheus Oliveira (Pura, 75), Pité (Pedro Lucas, 59), Lucas e Ença Fati (Banjaqui, 59).

(Suplentes: Renan, Bura, Pedro Pacheco, Pedro Lucas, Banjaqui, Diga, Edwin Vente, João Goulart e Vítor Gabriel)

Treinador: Ricardo Sousa.

 

Árbitro: Pedro Ramalho (AF Évora).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Milioransa (23 e 81), Toro (36), Famana Quiser (79), Rui Ferreira (79) e Lucas (88). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Milioransa (81).

Assistência: Cerca de 1.000 espetadores.

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

LIGA DOS CAMPEÕES JUVENTUS - 1 BENFICA - 2 - BRIHLANTES

 Encarnados entraram a perder mas deram a volta ao resultado e somam a segunda vitória na 'Champions'

Remontada do Benfica dá vitória categórica em Turim
Benfica lidera grupo H com o PSG EPA/Alessandro Di Marco

Roger Schmidt fez três alterações relativamente ao jogo diante do Famalicão; Bah, João Mário e Gonçalo Ramos entraram para os lugares de Gilberto, Draxler e Petar Musa.

Na Juventus, o técnico Massimiliano Allegri fez duas alterações relativamente ao empate caseiro diante da Salernitana; Danilo e Milik ocuparam os lugares de De Sciglio na defesa e Moise Kean no ataque.

Benfica entrou praticamente a perder, tendo sofrido o primeiro golo logo aos 4 minutos; livre na direita batido por Paredes e a bola a encontrar a cabeça de Milik que não perdoou e inaugurou o marcador.

A Juve galvanizou-se com o golo e manteve o pé em cima do acelerador, não deixando o Benfica jogar; aos dez minutos Kostic, solto no lado esquerdo da área, esteve perto do segundo com um remate que acabou desviado pela defesa encarnada.

Depois de uma entrada forte e pressionante, o Benfica foi tentando responder, explorando principalmente o flanco direito; perante a forte pressão do adversário, os encarnados mostravam grande dificuldades em construir o seu jogo desde a sua zona mais recuada.

Todavia, e à medida que a Juventus ia baixando a intensidade da sua pressão, o Benfica ia assumindo as despesas do jogo, contando agora com mais posse de bola e podendo por em prática o seu jogo.


Os encarnados começaram a pressionar mais e melhor, recuperando assim mais bolas no seu meio-campo ofensivo e acercando-se cada vez mais da baliza dos transalpinos; aos 27 minutos Gonçalo Ramos teve a primeira oportunidade para as águias, mas o cabeceamento saiu à figura de Perin.

Veja aqui as melhores imagens do jogo

Já a Juventus permanecia mais compacta no seu sector mais recuado, procurando o erro do adversário para tentar rápidas transições, isto porque os homens da casa mostravam grandes dificuldades em sair a jogar desde o seu sector defensivo.

À medida que os minutos foram passando o Benfica foi crescendo no jogo, tomando conta das operações e procurando um movimento de rotura para tentar desmontar a defensiva da Juve; Gonçalo Ramos voltou a ameaçar à passagem do minuto 36 com um remate rasteiro que encontrou oposição atenta de Perin;

O guardião italiano teve de confiar no seu poste esquerdo três minutos depois quando Rafa, após um rápido contra-ataque, rematou em posição frontal ao ferro da baliza italiana.

O golo das águias adivinhava-se e acabou mesmo por chegar. Após Gonçalo Ramos ter sofrido falta de Miretti, o árbitro Felix Zwayer foi ao VAR e assinalou penalty; da marca dos onze metros, João Mário não vacilou e fez o empate. O Benfica chegava ao empate mesmo em cima do intervalo.

A segunda parte começou como terminara a primeira: o Benfica a ter a iniciativa de jogo e a Juventus a procurar as transições. Foram mesmo os 'bianconeri' a assustar primeiro; 50 minutos e o remate de Milik a bater em Florentino e quase a trair Vlacchodimos, valeram os reflexos do guardião grego a mudar de direção em pleno voo.

Todavia as águias não esmoreceram e continuaram pressionantes e agressivas sobre a bola, tal postura acabou por dar frutos apenas cinco minutos depois; jogada de insistência de Enzo Fernández a tirar dois adversários do caminho, Rafa rematou dentro da área para boa defesa de Perin mas David Neres na recarga não perdoou e pôs o Benfica em vantagem.

A Juventus acusou o golo sofrido e permitiu ao Benfica continuar a carregar; nos minutos seguintes muitas foram as vezes em que os encarnados se acercaram com perigo da baliza dos transalpinos; Alexander Bah aos 60, Rafa aos 63, e Neres aos 68 minutos estiveram perto de ampliar a vantagem das águias.

Apesar das entradas de De Sciglio e Di María, era um Benfica muito confiante que dominava o jogo com surpreendente à vontade, perante uma Juventus apática e incapaz de esboçar qualquer tipo de reação.

Perante esta situação, Allegri refrescou a equipa com as entradas de Kean e Fagioli; os italianos ganharam algum pulmão e algum discernimento, todavia, apresentavam muitas dificuldades em contrariar o domínio encarnado.

O Benfica foi baixando o ritmo do jogo, permitindo à Juventus algumas iniciativas perigosas; a bola chegou a entrar aos 83 minutos, mas o árbitro auxiliar anulou de pronto devido a fora de jogo de Di María. A grande oportunidade da Juventus surgiu mesmo em cima do final; bola na área por Di María e Bremer, na cara de Vlacchodimos, a fazer o mais difícil e a atirar por cima.

Com este saboroso triunfo, o Benfica soma a décima segunda vitória da temporada em doze jogos e a segunda vitória na Liga dos Campeões. As águias lideram o grupo H, com os mesmos seis pontos que o Paris Saint-Germain.