LIGA PT - PENAFIEL - 1 A.VISEU - 2 - NO PÓDIO

 

Penafiel-Ac. Viseu, 1-2: viseenses vencem no 25 de abril e sobem ao pódio da Liga Sabseg

Equipa orientada por Jorge Costa despediu-se de 2022 com uma vitória

 

• Foto: Ac. Viseu/Facebook

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O Académico de Viseu despediu-se de 2022 com uma vitória, por 2-1, em Penafiel, num desfecho que coloca a equipa em zona de subida, na 14.ª jornada da 2.ª Liga de futebol, em jogo influenciado por golo irregular.

Quizera adiantou os viseenses, aos cinco minutos, desviando na área um cruzamento da esquerda, e Clóvis fez o segundo, aos 65', mas tirou partido de posição irregular, de nada valendo aos locais o tento de Roberto, de cabeça, anotado aos 79'.

Com este suado triunfo, o Académico de Viseu alargou para 16 o número de jogos consecutivos sem perder, em todas as competições, 12 para o campeonato e quatro para a Taça da Liga, logrando, à condição, ascender ao terceiro lugar da 2.ª Liga, em zona de subida, com 23 pontos, enquanto o Penafiel mantém o 11.º posto, com 18.

O jogo foi repartido e esse equilíbrio estendeu-se às oportunidades de golo, com os locais a poderem queixar-se de alguma falta de sorte, especialmente nos minutos finais do encontro, com João Miguel, já nos descontos, a acertar no 'ferro', e Fábio Fortes, a seguir, a falhar por centímetros a baliza de Grill, em cabeceamento.

Ficha de jogo:

Jogo no Estádio Municipal 25 de Abril, em Penafiel.

Penafiel-Académico de Viseu, 1-2.

Ao intervalo: 0-1.

Marcadores:

0-1, Quizera, 05 minutos.

0-2, André Clóvis, 65.

1-2, Roberto, 79.

Equipas:

- Penafiel: Caio Secco, Robinho (Rúben Freitas, 78), Leandro Teixeira, João Miguel, Simãozinho, Filipe Cardoso (Diogo Batista, 90+4), João Oliveira (Vasco Braga, 69), Feliz (Fábio Fortes, 69), Édi Semedo, Roberto e Adriano Castanheira (Mica, 69).

(Suplentes: Filipe Ferreira, Rúben Freitas, Lucas Tagliapietra, Diogo Batista, Reko, Vasco Braga, Mica e Fábio Fortes).

 Treinador: Filipe Rocha.

 - Académico de Viseu: Domen Grill, Rafael Bandeira, André Almeida, Arthur Chaves, Milioransa, Nduwarugira, Messeguem, Quizera (Paná, 65), Capela (Yuri Araújo, 66), Gauthier Ott (Ricardo Ramirez, 85) e André Clóvis (Ícaro, 90+5).

(Suplentes: Mbaye, Tiago Mesquita, Ícaro, Tomás Silva, Paná, Yuri Araújo, Ricardo Ramirez, Daniel Labila e Massimo).

Treinador: Jorge Costa.

Árbitro: Hugo Silva (AF Santarém).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Arthur Chaves (37), Feliz (39), Milioransa (39), Rafael Bandeira (50) e Ricardo Ramirez (90).

Assistência: Cerca de 500 espetadores.

S.BRAGA - 3 BENFICA - 0 - DESASTRE

 Exibição de gala por parte do SC Braga - em que muito contribuiu a tática montada por Artur Jorge - serviu para impor aos encarnados a sua primeira derrota da temporada.

Ricardo Horta festeja o segundo golo. EPA/HUGO DELGADO

Filme do Jogo: Exibição de gala no Minho

Numa excelente exibição, o SC Braga bateu o Benfica por 3-0, na 14.ª jornada do campeonato português de futebol e impôs aos encarnados a sua primeira derrota da temporada. A equipa de Artur Jorge esteve irrepreensível do primeiro ao último minuto.

No regresso aos desafios da I Liga após o Mundial2022, o SC Braga deu a melhor resposta à goleada sofrida diante do Sporting (5-0), que afastou a equipa minhota da Taça da Liga, com um triunfo categórico sobre o líder isolado e, até então, invicto.

Os encarnados, que também pela primeira vez não marcaram qualquer golo esta temporada, saem de Braga derrotados com estrondo, permitindo a aproximação do FC Porto, segundo classificado, para cinco pontos, e dos minhotos, terceiros (seis).

Abel Ruiz marcou logo aos dois minutos e Ricardo Horta fez o segundo aos 32, levando o SC Braga a vencer ao intervalo por 2-0 após uma primeira parte de grande nível, em que chegou a vulgarizar o Benfica, e o terceiro aos 70, sentenciando um resultado que tem tanto de inesperado como de ajustado.

Veja o resumo do jogo em vídeo

O momento: Golo logo aos dois minutos

Os minhotos, que foram derrotados nos dois últimos encontros em casa, construíram a vitória bem cedo, aos dois minutos na sequência de um livre batido por Sequeira. Bah ainda aliviou, mas a bola sobrou para Iuri Medeiros que levantou para a área, onde apareceu Abel Ruiz livre de marcação, na cara de Odysseas, a inaugurar o marcador.

O melhor: A tática de Artur Jorge

O Benfica parece ter sido surpreendido pela tática de Artur Jorge, que colocou os muito fortes fisicamente Al Musrati e Racic no meio-campo e concedeu a André Horta muita liberdade, uma autêntica ‘toupeira’ que iludia a marcação de Florentino e Enzo Fernández e criava muito perigo no setor ofensivo.

O pior: A primeira parte do Benfica

A turma de Roger Schmidt, reforçada com os campeões do mundo pela Argentina Otamendi e Enzo Fernández, fez provavelmente os piores primeiros 45 minutos desta temporada, com vários jogadores muitos furos abaixo do que é habitual exibirem-se. Na segunda parte, melhorou, o que era quase obrigatório, mas foi incapaz de materializar as poucas oportunidades que teve.

A figura: Ricardo Horta

Já são conhecidas as qualidades de Ricardo Horta como avançado, mas o português do SC Braga esteve irrepreensível no jogo contra o Benfica - curiosamente o clube que o quer contratar. Horta marcou dois dos três golos e foi uma grande dor de cabeça para a defesa encarnada. Horta provou, uma vez mais, que é o tipo de jogador que ninguém quer 'cobrir', porque nunca se sabe onde ele está.

Veja as melhores imagens do encontro

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TAÇA DA LIGA - MOREIRENSE - 1 BENFICA - 1 - ELIMINADOS

 Uma grande exibição do guarda-redes Pasinato permitiu à equipa minhota segurar o resultado e a liderança do grupo, com vantagem nos golos marcados.

Festejos dos jogadores do Moreirense após o 1-0 LUSA

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O Moreirense apurou-se hoje para os quartos de final da Taça da Liga, ao empatar 1-1 com o Benfica, afastando os encarnados da fase seguinte da prova.

Num encontro em que necessitavam apenas do empate para assegurar o triunfo no Grupo C, os cónegos, líderes da II Liga, adiantaram-se aos 25 minutos, por André Luís, na conversão de uma grande penalidade, tendo os 'encarnados', comandantes da I Liga, igualado ainda na primeira metade, por Gonçalo Ramos, aos 43.

A formação de Moreira de Cónegos conseguiu segurar o resultado até ao fim, conquistando assim o primeiro lugar do grupo, com sete pontos, os mesmos do Benfica, mas com vantagem nos golos marcados, 7-4 para o Moreirense, contra 6-3 para o Benfica.

Veja o resumo

Roger Schmidt fez quatro alterações no conjunto encarnado comparativamente com o último jogo, frente ao Penafiel: António Silva e Gonçalo Ramos, regressados do Mundial2022, tiveram entrada direta no onze, assim como o dinamarquês Alexander Bah, com Aursnes a render David Neres, que está lesionado.

Foi precisamente de Gonçalo Ramos que surgiu a primeira ocasião de golo, aos nove minutos, com o avançado a atirar em jeito, de primeira, para uma grande defesa de Pasinato, depois de um erro de Rafael Santos. Aos 18' Gonçalo Ramos introduziu a bola na baliza, na sequência de um lance confuso na área do Moreirense, mas o lance foi anulado por fora de jogo.

Na resposta dos minhotos, João Camacho combinou com David Bruno e atirou com estrondo à trave da baliza de Vlachodimos (20'). Pouco depois, André Luís desviou um lançamento lateral de cabeça e a bola acertou no braço de Florentino, com o árbitro a assinalar grande penalidade favorável ao Moreirense. Chamado à conversão, André Luís não vacilou e o Moreirense, que só precisava do empate para apurar-se, tinha agora a vida mais facilitada.

Veja o penálti de Florentino

Veja o golo

O Moreirense podia ter aumentado a vantagem aos 32' quando Frimpong, na ressaca de um canto, atirou forte para uma grande defesa de Vlachodimos. Mas o Benfica não desistia de chegar ao golo e esteve perto de marcar por António Silva (35'), a cabecear ao lado na resposta ao canto, e depois por Grimaldo, num livre direto bem ao seu jeito, obrigando Pasinato a voar para evitar o empate.

Foi já perto do intervalo que o Benfica chegou à igualdade, com Rafa a romper pela direita e a cruzar rasteiro para o desvio de primeira de Gonçalo Ramos.

Veja o golo

A segunda metade começou com Grimaldo a ter nova oportunidade para marcar de livre direto, mas o remate desviou na barreira e saiu ligeiramente ao lado. O Benfica foi acumulando oportunidades em busca da vantagem, com destaque para uma bola enviada ao poste por Chiquinho (60') e para um falhanço de Rafa na cara de Pasinato, com este a fazer bem a mancha (63').

Certo é que o Moreirense, mais focado em defender o resultado nesta fase, podia ter chegado novamente à vantagem, num contra-ataque que terminou com André Luís a rematar de primeira ao ferro.

Já nos descontos, Rafa cruzou para o corte de Rafael Santos, a bola sobrou para Diogo Gonçalves que, num penálti em andamento, rematou para mais uma grande defesa de Pasinato. A bola teimava em não entrar e o empate (com sabor a derrota para o Benfica) acabou mesmo por manter-se até ao fim.

No outro encontro que encerrou as contas do grupo, entre equipas da II Liga, o Estrela da Amadora empatou 1-1 na receção ao Penafiel, com os amadorenses a terminarem o grupo no terceiro lugar, com o mesmo ponto dos penafidelenses, quartos.