domingo, 19 de maio de 2019
BENFICA - 4 ST. CLARA -1 - TITULO
Benfica sagrou-se campeão pela 37.ª vez após golear o Santa Clara, tendo ainda igualado o recorde de golos dos tempos de Eusébio. E pode agradecê-lo a um homem: Bruno Lage.
Um ano depois do 'penta ciao' (cântico entoado pelos adeptos do FC Porto após a conquista do título em 2017/18), veio a reconquista. O Benfica selou este sábado o quinto título em seis anos, registo que não conseguia desde a década de 70 do século passado. E fê-lo bem ao seu estilo: com golos. Frente ao Santa Clara foram quatro, o que tudo somado dá um total de 103 golos, registo que permitiu à equipa de Bruno Lage igualar um recorde com 55 anos - 1963/64, na altura num campeonato disputado em 26 jornadas. Seferovic, a bisar e a fechar a época como melhor marcador da I Liga, João Félix e Rafa foram os marcadores de serviço na Luz, com César a reduzir para os açorianos.
Ao Benfica bastava o empate para garantir o primeiro lugar do escalão maior do futebol nacional, sabendo que a mais de 300 quilómetros de distância decorria, ao mesmo tempo, um FC Porto-Sporting no Estádio do Dragão. Na Luz, já depois de se ouvir o apito inicial, os adeptos procuravam 'embalar' a equipa para o 37, mas o primeiro golo só surgiu ao minuto 16, depois de um arranque mais dividido quanto à posse de bola e com poucas oportunidades dignas desse nome.
Samaris 'rasgou' a defesa açoriana com um passe fantástico para Seferovic, o avançado suíço recolheu com o pé esquerdo e rematou para o 1-0 e para o 100.º golo do Benfica na temporada. Ainda assim, os comandados de João Henriques estiveram perto de igualar a partida, aos 21 minutos, mas Fábio Cardoso, na sequência de um pontapé de canto, não teve a frieza necessária para bater Vlachodimos.
Na jogada seguinte, aos 23 minutos, Rafa tentou furar na área, Fábio Cardoso ainda desvia e a bola acaba por sobrar para João Félix. O miúdo sentou César, puxou para o pé direito e rematou com frieza para o fundo da baliza, levando os mais de 60 mil espectadores na Luz ao delírio. Dois remates à baliza, dois golos.
Antes do intervalo, aos 39', Pizzi recebeu a bola na direita e cruzou em meia altura para a área açoriana, Seferovic falhou o cabeceamento ao primeiro poste e, na segunda vaga, Rafa Silva finalizou na passada, somando o 21.º golo na presente temporada.
O Santa Clara entrou na segunda parte determinado em mostrar que não estava para humilhações, e, aos 52 minutos, Ukra desarmou Ferro e rematou de trivela,
Três minutos depois, César Martins reduziu para os açorianos, ainda que sem festejar - representou o Benfica em 2014/15, depois de um cabeceamento de Fábio Cardoso à trave da baliza. O Santa Clara não desistiu e procurou chegar ao segundo golo, levado Bruno Lage a tirar João Félix e a lançar Jonas, que não conteve as lágrimas no momento em que pisou o relvado da Luz (pela última vez?). Samaris, também ele bastante emocionado, um dia depois de renovar contrato, deu lugar a Taarabt.
O avançado brasileiro ainda dispôs de duas ocasiões para chegar ao 104.º golo, aos 74 e 78 minutos, mas teve sempre pela frente o guarda-redes do Santa Clara.
O Benfica sagra-se campeão nacional graças a uma segunda volta imaculada - não esquecer que em janeiro estava a sete pontos do FC Porto -, para a qual contribuiu fortemente o desempenho de Bruno Lage, que desde que assumiu o comando técnico dos 'encarnados' nunca perdeu na I Liga, somando um empate e 18 triunfos. Ou seja, 55 dos 87 pontos (porque Rui Vitória também é campeão) que levaram estes 'Super Wings' rumo ao 37.
Momento do jogo
2-0 por João Félix: Momento de classe do jovem avançado do Benfica, a 'sentar' César, puxando de seguida para o pé direito e a rematar com frieza para o fundo da baliza. Um golo que 'embalou' (ainda mais) a equipa para a vitória.
As figuras
Seferovic: São mais dois golos para o currículo pessoal, que permitem ao suíço confirmar o estatuto de melhor marcador do campeonato. 23 golos em 29 jogos. Quem diria, 'Esferovite'?
Samaris: O passe magistral para o primeiro golo de Seferovic foi apenas o início de uma exibição irrepreensível do médio grego, um dia após a renovação de contrato. Bem a recuperar bolas e a lançar a equipa para o ataque. Deixou o campo visivelmente emocionado perante a ovação dos adeptos.
João Félix: Chegou ao 15.º golo num momento de absoluta classe. Voltou a mostrar inteligência e leitura de jogo a nível ofensivo, com bons passes e movimentos de rutura.
Rafa: Veloz e desequilibrador, como já vem sendo hábito, ainda teve oportunidade de fazer o gosto ao pé naquela que é a sua melhor temporada de sempre.
BENFICA - 4 ST. CLARA -1 - TITULO
#Reconquista
Acabou, está feito. Uma das mais notáveis e improváveis recuperações na história do futebol nacional acabou como tinha que acabar: com a conquista do campeonato, o trigésimo sétimo da incomparável história do Sport Lisboa e Benfica.
E a reconquista não foi apenas do título de campeão. Ao vencermos o quinto campeonato em seis anos assinalamos de forma indiscutível a reconquista do estatuto que pertence ao Benfica por direito: o de força hegemónica do futebol português. Os números e as circunstâncias desta recuperação já todos os conhecem, e apenas amplificam o mérito do que foi feito. Desde que Bruno Lage tomou conta da equipa foram dezoito vitórias e um empate em dezanove jogos. Neste período ganhámos nove pontos ao Porto, quinze ao Sporting e vinte e um ao Braga, passando do quarto lugar para a liderança incontestável. Marcámos setenta e dois golos (uma incrível média de 3,78 por jogo) que nos permitiu terminar a prova com 103 golos marcados, igualando o melhor registo de sempre do Benfica. Jogámos fora contra todas as equipas classificadas do segundo ao sétimo lugar na tabela, com um registo 100% vitorioso. Jogámos como há muito não se via, marcámos golos para todos os gostos, encantámos e fizemos vibrar toda uma nação benfiquista que se uniu à volta da equipa e que ontem saiu à rua num vulcão de alegria e orgulho clubístico. E em tantas, tantas horas de celebração, talvez tenham reparado que não houve um, um único cântico que não fosse de exaltação ao Benfica e ao Benfiquismo. Nem uma referência a um adversário, mesmo quando nos últimos dois anos temos sido vítimas de uma das mais nojentas e infames campanhas de difamação por parte deles, em que não houve limites ou ponta de vergonha naquilo que nos atiraram. Outros há que não conseguem celebrar uma taça de matraquilhos ou sequer um mero golo sem se lançarem em cânticos insultuosos ao Benfica. É que para os benfiquistas o Benfica é o mais importante. Para os outros, também.
Sobre o jogo, quase se pode dizer que foi rotina para esta equipa de Bruno Lage. Um início algo nervoso, quase que uma espécie de medo cénico por estarmos ali, em nossa casa quase a rebentar pelas costuras, prestes a confirmar aquilo que ninguém tinha alguma vez conseguido. Mas tudo ficou resolvido com uma eficácia tremenda: em três ou quatro ocasiões, três golos e a saída para intervalo com uma certeza quase absoluta que o título estava no bolso. Seferovic a passe brilhante do Samaris, João Félix numa pequena obra de arte individual e Rafa a aproveitar um ressalto após uma boa jogada de ataque e cruzamento do André Almeida deixaram o resultado num esclarecedor três a zero, que nos deixava apenas a tarefa de ter que esperar mais quarenta e cinco minutos para termos a confirmação definitiva que o título era nosso. Na segunda parte o Seferovic ainda somou novo golo, a centro do Grimaldo, para abrilhantar ainda mais o título de melhor marcador da prova, com vinte e três golos - de assinalar que quando Bruno Lage pegou na equipa, ele tinha apenas dois golos marcados. O Santa Clara ainda teve direito ao golo de honra (que mereceu) marcado pelo nosso ex-jogador César, que nem celebrou e até pareceu pedir desculpa. Depois deu para assistirmos à emoção do Jonas quando entrou para o lugar do João Félix, para aquele que suspeito que tem fortes possibilidades de ter sido o último jogo oficial pelo Benfica. A expectativa de quase todo o público passou a ser ver mais um golo do Jonas para assinalar a ocasião. Do público e dos colegas de equipa, que me pareceram particularmente empenhados em proporcionar essa alegria ao Jonas. Esteve perto de acontecer, mas o guarda-redes do Santa Clara não esteve pelos ajustes e negou-o com uma boa defesa.
Bruno Lage é indiscutivelmente o maior responsável por este título, e espero que possa ficar por cá bastante mais tempo para dar continuidade ao brilhante trabalho desta época. Há muito tempo que não víamos um Benfica tão português (sete portugueses no onze base) e com tantos jogadores formados no clube ser campeão. Espero também que consigamos manter a maior parte deles (se não todos) durante mais algumas épocas, e que lhes possamos juntar mais alguns jovens aqui formados. Nas celebrações de ontem foi agradável ver a emoção dos jogadores mais experientes mas também a alegria dos vários jovens que entraram no Benfica ainda crianças, que sonharam com momentos destes, e que agora o podiam viver não só como jogadores mas também como adeptos. Eles são mais uma extensão nossa sobre os relvados. Toda a gente foi importante nesta conquista, até porque com Bruno Lage o lema passou a ser 'Todos Contam', mas é impossível não destacar a prestação de alguns jogadores. Como os renascidos Seferovic, Samaris e Rafa, este mostrar finalmente todo o seu valor e a justificar o investimento que o Benfica fez nele. A explosão definitiva do João Félix, um jogador que o Benfica deverá a todo o custo tentar manter mais algumas épocas, até porque será completamente impossível o Benfica encontrar um substituto para ele. O sempre criticado Pizzi, mas que época após época continua a mostrar o quão imprescindível é, somando assistências atrás de assistências - esta época foram dezanove. e por falar em jogadores criticados, André Almeida. O que é certo é que já leva cinco títulos de campeão, e esta deve ter sido a sua melhor época de sempre. Com o tempo de casa que tem é também já um dos pilares da mística. Grimaldo, outro dos jogadores a manter a todo o custo. A nossa dupla de centrais 'made in Seixal'. E não vou esquecer o Gabriel, que acabou por perder a maior parte desta fase final do campeonato, mas que seguramente voltará em força para a próxima época e será uma das peças mais importantes da equipa.
Quanto a momentos decisivos, também foram vários, a começar logo pelo jogo de estreia do Bruno Lage, contra o Rio Ave, em que aos vinte minutos estamos a perder por dois golos e depois damos a volta ao resultado com brilhantismo. A indiscutível vitória em Alvalade, na qual ficámos a dever-nos uma goleada histórica. A vitória em Guimarães com o golo do Seferovic à beira do fim. E obviamente a vitória no Dragão, ainda por cima tendo que dar a volta ao resultado. Desse jogo, para mim, fica o momento que simboliza aquilo que foi o Benfica desde que o Bruno Lage regressou. Foi quando o João Félix marcou o golo do empate, e a reacção do Rafa foi ir a correr buscar a bola ao fundo da baliza e trazer a equipa de volta para o seu meio campo para recomeçar o jogo. O empate não era suficiente e era a vitória que queríamos, mesmo em casa do maior adversário. O Benfica de Lage foi isto: uma sede permanente de vitória, uma crença inabalável em nós mesmos.
Agora é altura de irmos de férias enquanto se começa já a preparar a campanha para o trinta e oito. Queremos a quarta estrela sobre o emblema e o caminho é por aí. Tempo para descansar, para deixarmos os nossos inimigos a remoer o nosso sucesso (provavelmente para a semana, quem quer que deles vença a taça, inevitavelmente lembrar-se-á de nós) e irmos de férias para regressarmos ainda mais fortes. Viva o Benfica!
A.VISEU - 2 PENAFIEL - 1 - MANUTENÇÃO
Ac. Viseu FC 2-1 FC Penafiel
«Um golo de Fernando Ferreira, aos 90'+3, valeu este sábado ao Académico de Viseu, há muito reduzido a 10, um triunfo por 2-1 na receção ao Penafiel e a manutenção na 2.ª Liga, à 33.ª jornada.
No duelo entre dois dos melhores goleadores da II Liga, marcou primeiro Pires, o seu 16.º na prova, adiantando o Penafiel, aos nove minutos, na transformação de uma grande penalidade a castigar falta na área de André Baumer sobre Fábio Abreu.
Mas, a vantagem durou apenas seis minutos, o tempo que Nsor necessitou para restabelecer a igualdade, de cabeça, após cruzamento de Luisinho, marcando o seu 15.º golo na II Liga.
Perante um Penafiel a apostar em rápidas saídas e, contra-ataque, o jogo entrou numa fase de maior posse de bola dos viseenses, que, aos 39 minutos, quase marcaram, num forte remate de Luisinho que embateu com estrondo no poste direito.
A tendência manteve-se no segundo tempo, até à expulsão de Kevin Medina, aos 58 minutos, com o árbitro António Nobre a considerar faltosa a entrada do colombiano sobre Fábio Abreu, que seguia isolado para a baliza de Ricardo Janota.
O jogo ficou mais dividido, mas os viseenses sabiam que só a vitória selava hoje a manutenção, e foram atrás do golo, que poderia ter acontecido aos 85 minutos, com João Mário a cabecear e José Costa a defender sobre a linha de baliza.
Já na compensação, aos 90+3 minutos, 'explosão' de alegria no Fontelo, com Luisinho a ganhar na direita e a servir Fernando Ferreira, que rematou forte e colocado.
O Académico de Viseu garantiu a manutenção e subiu ao nono lugar, com 43 pontos, enquanto Penafiel manteve a sétima posição, com 45.»
In Record
Perante um Penafiel a apostar em rápidas saídas e, contra-ataque, o jogo entrou numa fase de maior posse de bola dos viseenses, que, aos 39 minutos, quase marcaram, num forte remate de Luisinho que embateu com estrondo no poste direito.
A tendência manteve-se no segundo tempo, até à expulsão de Kevin Medina, aos 58 minutos, com o árbitro António Nobre a considerar faltosa a entrada do colombiano sobre Fábio Abreu, que seguia isolado para a baliza de Ricardo Janota.
O jogo ficou mais dividido, mas os viseenses sabiam que só a vitória selava hoje a manutenção, e foram atrás do golo, que poderia ter acontecido aos 85 minutos, com João Mário a cabecear e José Costa a defender sobre a linha de baliza.
Já na compensação, aos 90+3 minutos, 'explosão' de alegria no Fontelo, com Luisinho a ganhar na direita e a servir Fernando Ferreira, que rematou forte e colocado.
O Académico de Viseu garantiu a manutenção e subiu ao nono lugar, com 43 pontos, enquanto Penafiel manteve a sétima posição, com 45.»
In Record
ESTORIL PARIA - 1 A.VISEU - 3 - IMPORTANTE
GD Estoril Praia 1-3 Ac. Viseu FC
«O Académico de Viseu venceu este domingo em casa do Estoril Praia, por 3-1, em jogo da 32.ª jornada da 2.ª Liga, e ficou mais perto de garantir a manutenção no segundo escalão do futebol português.O Académico de Viseu, mais necessitado de pontos para assegurar a manutenção, quebrou o marasmo aos 24 minutos. Paná cruzou da direita, Nsor dominou na grande área e fez o 1-0.
Cresceu a equipa de Rui Borges e o 2-0 podia ter chegado nos muitos seguintes. Bruno Loureiro, por duas vezes, e João Mário tiveram o golo os pés, mas Thierry travou as intenções dos avançados.
Se a missão do Estoril Praia em dar a volta ao resultado já não estava a ser fácil, aos 54 minutos ficou mais difícil, devido à expulsão de Dadashov com vermelho direto por agressão a Fernando Ferreira.
O Académico de Viseu já estava por cima e intensificou a pressão, desperdiçando várias ocasiões para ampliar a vantagem, antes de Fernando Ferreira se desmarcar para receber um passe de Luisinho e 'picar' sobre o guarda-redes Thierry, para o 2-0, aos 78.
O Estoril Praia ainda reduziu, por Gorré, aos 83, mas o Estoril corria mais riscos e o Académico, aproveitando o espaço concedido, foi letal. Já depois dos 90, João Mário aproveitou uma perda de bola e proporcionou o 3-1 a Luisinho.»
In Record
Notas aos jogadores (atribuídas pelo Record e aceites por nós para a eleição de jogador do mês/Jogador do ano): 4 - Luisinho, 3 - Ricardo Janota, Tiago Almeida, Pica, Kevin Medina, Lucas, Bruno Loureiro, Fernando Ferreira, Paná, João Mário e Nsor; 1- Latyr Fall e Barry, 0,5 - João Victor.
domingo, 12 de maio de 2019
RIO AVE - 2 BENFICA - 3 - SOFRIMENTO
Com este triunfo (3-2) em casa do Rio Ave, o Benfica precisa apenas de um ponto na próxima jornada, contra o Santa Clara, para levantar a taça de campeão nacional.
o, o Rio Ave por 3-2 em jogo da 33.ª e penúltima jornada do campeonato português, disputado em Vila do Conde. Os golos de Rafa, João Félix e Pizzi garantiram mais três pontos para a formação de Lage e precisam apenas de um ponto na última jornada para se sagrar campeão nacional. O Santa Clara é o último adversário do Benfica, na Luz.
Quanto ao onze inicial, o treinador do Benfica fez regressar Rúben Dias e deixou Jardel de fora. Florentino manteve-se com Samaris no meio-campo.
Debaixo de muito apoio em Vila do Conde, o Benfica marcou muito cedo, logo aos três minutos, por intermédio de Rafa Silva. Num cruzamento de André Almeida, Rafa falhou o cabeceamento e a bola, desviada em Junio Rocha, sobrou novamente para o avançado encarnado, que, junto ao segundo poste, desviou para dentro da baliza.
O segundo golo da equipa lisboeta foi conseguido ainda no primeiro tempo, mas precedido de um lance polémico entre Gabriel e Florentino, com os adeptos do Rio Ave a pedirem pénalti aos 46 minutos por falta do jogador encarnado. O árbitro mandou seguir e, com a bola em jogo, o Benfica contra-atacou rapidamente. Numa saída infeliz de Léo Jardim, que num primeiro momento evitou que Pizzi chegasse à bola, acabou por deixar fugir a bola e João Félix, que estava no sítio certo, só teve de encostar para o 2-0. Hugo Miguel ainda recorreu ao VAR e confirmou a validade do tento.
Já no segundo tempo, aos 50 minutos, Nuno Santos passou para Tarantini, enquanto a defesa encarnada ficou a pedir fora-de-jogo, e o capitão vilacondense não desistiu, tendo atirado mesmo a contar para o fundo da baliza de Odysseas.
Os adeptos do Benfica ficaram mais inquietos, mas Pizzi resolveu isso rapidamente. Numa jogada de insistência de Grimaldo, o espanhol cruzou atrasado para Pizzi, este ajeitou e atirou de pé direito para o terceiro do Benfica. A bola ainda desviou no poste, mas acabou por entrar mesmo.
Nos últimos dez minutos, Ronan, que tinha entrado há cinco minutos, aproveitou bem um cruzamento de Galeno, antecipou-se a Ferro e desviou de cabeça para o fundo da baliza do Benfica.
Com 3-2 no marcador, os últimos minutos foram aflitivos para o Benfica, tanto no banco como nas bancadas.
Os ‘encarnados’, que passaram a contar 84 pontos e 99 golos, só precisam de empatar na receção ao Santa Clara, numa última ronda em que o ainda campeão FC Porto, que está a dois pontos, é anfitrião do Sporting, terceiro.
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