quinta-feira, 27 de setembro de 2018

DESPORTIVO CHAVES - 2 BENFICA - 2 - EMPATE

A arca do Benfica meteu água em Chaves

Depois de um dilúvio de proporções bíblicas que atrasou o apito inicial, um belo jogo de futebol entre Chaves e Benfica, com golpes, contra-golpes, golos ao cair do pano e uma equipa mais pequena (mas pouco) a agigantar-se e a tirar dois pontos ao gigante. Rafa ainda tentou ser Noé para os encarnados, mas o 2-2 final é justo para um Chaves que nunca abdicou de jogar bem

 
MIGUEL RIOPA/GETTY
Está no Génesis. Assim em jeito de responso pelos pecados da humanidade, Deus decide inundar a terra, permitindo a Noé, homem às direitas, construir uma arca para salvar a sua família e vários exemplares dos animais terrestres. O dilúvio, diz a Bíblia, arrasou com toda a vida no planeta, salvando-se a arca de Noé e restantes ocupantes.
Não sei se a bátega que se abateu sobre Chaves poucos minutos antes da hora marcada para o Chaves-Benfica e atrasou o jogo em uma hora teve proporções bíblicas, mas acredito que no meio de todo aquele temporal, Rafa tenha chamado o seu inner Noé, disposto a salvar o Benfica da intempérie. E quase conseguia, não fosse do outro lado estar uma equipa de futebol - e chamo-lhe equipa de futebol porque bem sabemos que nem todas as equipas que andam por aí são equipas de futebol.
Mas o Chaves é e em casa também quis salvar a sua arca. E fê-lo reagindo muito bem ao primeiro golo do Benfica, que apareceu logo aos 3 minutos, numa jogada simples com Rafa, Noé Rafa, a terminar no coração da área uma bonita e eficaz jogada dos encarnados, que começou em Grimaldo, passou por Seferovic e ainda por Cervi que fez o cruzamento para o internacional português.
Depois do golo, o jogo foi do Chaves. Com calma e variando muito bem os acontecimentos, com ataque apoiado pintalgado com algumas jogadas mais diretas, valeu ao Benfica Vlachodimos, decisivo aos 10’, negando o golo a Paulinho, e aos 18’, após um cabeceamento de Eustáquio.
Sem conseguir pegar no jogo, o Benfica tentava chegar à área do Chaves em contra-ataque, aproveitando que a arca do Chaves estava toda instalada no meio-campo contrário. Mas perigo a sério só num remate de Gabriel aos 22’, com a bola a ir ao encontro do poste da baliza de Ricardo.
JOSÉ COELHO/LUSA
Depois da tempestade vem a bonança, diz-se, e em Chaves a bonança veio em forma de um belo jogo de futebol, dividido, com duas equipas com vontade de atacar. E a 2.ª parte, que até começou mais morna, voltou a aquecer a partir dos 60’, quando Ricardo salvou a equipa da casa em jogadas seguidas. Primeiro depois de Noé Rafa fazer tudo bem e a abrir as portas da arca a Seferovic, que não conseguiu ultrapassar as manchas do guarda-redes do Chaves. Nem ali, nem no canto que se seguiu.
E, já que estamos numa de frases feitas, quem não marca, sofre e aos 75 minutos, num livre direto, o Chaves empatou, com uma bomba de Ghazaryan, bomba para a qual os encarnados não estariam preparados - não fosse assim e talvez tivessem colocado mais do que dois homens na barreira.
O jogo em Chaves sempre esteve aberto, mas com o empate da equipa da casa mais aberto se tornou. A seis minutos do fim, o Benfica voltou a colocar-se na frente, de novo por Rafa, o Noé, mais uma vez a levar a humanidade benfiquista às costas, desta vez com ajuda de um passe a rasgar linhas de Rúben Dias.
Só que estava escrito não no Antigo Testamento mas na história deste jogo que a arca do Benfica meteria água, mesmo com tanto esforço de Rafa para manter o casco seco.
JOSÉ COELHO/LUSA
Não terá ajudado a expulsão de Conti, que deixou os encarnados muito expostos para os últimos minutos de jogo. Mas também há mérito do Chaves, que não desesperou à procura do empate que, diga-se, é merecido. Mantendo a sua ideia de jogo, de ataque apoiado, com Stephen Eustáquio como organizador-mor, já estava um 4 ao lado dos 90 quando o carrossel da frente fez a bola viajar até aparecer espaço para Ghazaryan voltar a tentar o seu pontapé-canhão. Que desta vez foi cruzado, sem hipóteses para Vlachodimos.
São dois pontos que foram na enxurrada, em vésperas do clássico com o FC Porto. Não é uma desgraça bíblica para o Benfica, mas o evangelho poderia ser melhor.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

A.VISEU - 3 FAMALIÇÃO - 4 - MAU

O Académico entrou no jogo a perder. A atitude da equipa que entrou nas 4 linhas não foi a melhor, e pior ficou quando se viu a perder aos 10m de jogo, num cruzamento inofensivo para a área, com Pica a introduzir a bola na própria baliza.

Aos 18m de jogo Walterson isola-se em jogada de contra ataque, e á saida de Jonas, só teve de atirar para o fundo da baliza, fazendo o segundo da partida.

O jogo esvatava péssimo para o Académico, e o incrível acontece aos 21m com Fabricio a marcar o terceiro golo.

O Famalicão foi 3 vezes á baliza academista, e marcou 3 golos.

Cajuda retira Paná do jogo e lança Gabriel.

Fernando Ferreira ainda devolveu uma réstia de esperança, ao marcar o primeiro golo academista aos 38m de jogo, mas 1m depois novo balde de água fria, com Pathé a marcar o 4º golo forasteiro.

Chegava o intervalo, com muita descrença do lado dos adeptos academistas, que não perceberam como foi possível tamanha passividade defensiva do Académico, onde apenas se salvou Medina.

Veio á memória o jogo contra o Arouca, onde a equipa saiu para o intervalo com uma desvantagem de 2 golos. Certo é que muitos Academistas já não viram a 2ª parte.

A segunda parte foi totalmente diferente da primeira, para melhor. Cajuda deve ter "sacudido" os jogadores no balneário, porque a equipa veio totalmente diferente. João Mário não voltou ao relvado e cedeu o seu lugar a Gasilin.

Notava-se outra dinâmica na equipa, com Gabriel a "pensar" o jogo, Luisinho a criar oportunidades, e Nsor por 2 vezes, e Gasilin a desperdiçarem excelentes oportunidades de marcar.

Cajuda arrisca tudo, faz sair Pica, entra Rui Miguel e joga apenas com 2 homens mais atrasados no terreno, Medina e Fernando Ferreira.

O Famalicão estava encostado ás cordas, e apenas aproveitava o adiantamento academista, para sair em contra golpe.

Ainda tiveram e excelentes oportunidades de dilatar a vantagem, mas Jonas redimiu-se por 2 vezes dos lapsos da 1ª parte.

Aos 84m Medina marca o 2 golo, e acreditava-se que mais viriam. Ainda faltava muito tempo de jogo, uma vez que o jogo esteve muito tempo parado para os jogadores se refrescarem e devido á lesão do guarda redes famalicense.

Aos 97m Gasilin marca o 3º mas já não dava para mais, o jogo estava a terminar.

Péssima 1ª parte academista, com muitos erros defensivos, não se podem sofrer golos tão consentidos, mas com uma segunda parte de luxo, onde contabilizámos 6 ou 7 oportunidades de golo para o Académico.

João Malheiro fez uma arbitragem fraca, os jogadores academistas ainda reclamaram uma grande penalidade, e uma alegada jogada em que a bola entrou na baliza adversária.

Manuel Cajuda tem um "quebra cabeças" para resolver... Descobrir onde esteve o verdadeiro caos defensivo no jogo de hoje. Os elementos estão identificados, resta saber se tiveram apenas um jogo mau.

BENFICA - 2 AVES - 0 - NORMAL

Fácil

Vitória fácil do Benfica num jogo relativamente simples, em que foi muito superior ao adversário e onde mesmo sem fazer uma exibição de gala, o que jogou deu e sobrou para vencer. E poderia até ter construído um resultado bem mais confortável do que o 2-0 com que acabou.


O onze inicial incluiu duas estreias a titulares: o Gabriel no lugar do Gedson, e o João Félix do lugar do Cervi. Expectativa portanto para ver em acção um dos reforços mais sonantes desta época e ainda o puto Félix, cujo potencial e talento já conhecemos bem. E ele depressa quis mostrar ao que vinha, pois na primeira vez que pegou na bola deixou logo dois adversários para trás de uma forma que até pareceu fácil. O Benfica nunca tentou impôr um ritmo frenético ao jogo, que se iniciou com os campos trocados devido a uma qualquer jogada psicológica que o Aves quis fazer. O calor que se fazia sentir provavelmente não era convidativo a grandes correrias. Os esticões que apareciam era sobretudo dados pelo suspeito do costume (Salvio) embora uma boa parte deles acabasse em perdas de bola devido a individualismos exagerados. A presença do Gabriel no meio campo dá mais músculo à equipa e o brasileiro deixou boas indicações. Tem um bom pé esquerdo e tenta quase sempre jogar simples, endereçando rapidamente a bola a um colega melhor colocado e fazendo fluir o jogo. Ao lado dele, o Pizzi mostrava a faceta inversa ao preferir conduzir a bola no pé e frequentemente demorando demasiado até fazer o passe. O Aves era inofensivo no ataque, ainda que tentasse fazer uma pressão alta na nossa saída de bola. Mas o principal objectivo era não sofrer golos, e por isso pouco arriscavam. Mesmo a jogar sem grande velocidade, as ocasiões começaram a aparecer, e quase sempre pelo Salvio, que poderia perfeitamente ter chegado ao intervalo com um hat trick. Mas coube ao miúdo João Félix abrir o marcador (já tinha visto um golo ser bem anulado por fora-de-jogo) após um óptimo passe do Pizzi, que o deixou isolado para uma finalização cheia de classe. Logo a seguir o Salvio somou mais uma grande ocasião, acertando um remate cruzado no poste naquilo que seria um grande golo. Só mesmo no último minuto é que Aves deu um ar da sua graça, numa iniciativa individual do Elhouni (não sei se este jogador ainda nos pertence ou não).


A segunda parte começou praticamente com nova ocasião de golo para o Aves. Um livre directo em óptima posição, e o Odysseas a voar para impedir a bola de entrar mesmo junto ao ângulo superior da baliza. Foi a defesa do jogo e poupou-nos os aborrecimentos que naturalmente resultariam do facto do Aves empatar logo a abrir. Pouco depois uma contrariedade para o Benfica, com o João Félix a lesionar-se sozinho e a ter que sair, dando o lugar ao Cervi. Mas depois de mais um susto numa jogada em que um adversário fugiu com demasiada facilidade ao Jardel e rematou à malha lateral, acabou por ser precisamente o Cervi a marcar o golo da tranquilidade. Uma jogada de envolvimento pela direita levou a bola ao argentino no limite da área e o remate deste, que nem parecia particularmente forte (foi feito de pé direito) acabou por desviar num defesa e fazer a bola acabar no fundo da baliza. A partir daqui o jogo mudou para pior. O Aves já tinha aberto um pouco mais quando minutos antes tinha colocado um segundo avançado em campo, e o Benfica fez o mesmo poucos minutos após o golo. Assistimos ao regresso do Jonas à competição e passámos a jogar em 4-4-2. O resultado disto foi um jogo muito mais aberto de parte a parte, mas onde ambas as equipas cometiam erros atrás de erros, quer na defesa, quer no ataque. Maus passes, perdas de bola infantis, erros na saída de bola, etc. Tudo isto resultou num jogo animado, mas que chegou a deixar-me irritado ao ver situações promissoras no ataque a serem desperdiçadas por maus passes ou más decisões, e os nossos defesas por vezes a complicar aquilo que parecia ser fácil (até o Fejsa eu vi a fazer disparates, ele que por regra não complica nada). Poderíamos ter marcado mais um ou dois golos - e o Jardel ainda acertou na barra - mas também poderíamos ter sofrido. Ficou tudo na mesma mas infelizmente vimos mais um jogador a sair lesionado, desta vez o Grimaldo, depois de uma entrada de um adversário.


O Salvio, pese os muitos disparates individualistas que fez, foi um dos principais animadores no ataque. Gostei do que vi do Gabriel e acho que poderá vir a ser um jogador muito importante nesta equipa, porque nos dá bastante poder de choque no meio sem no entanto perdermos capacidade técnica. O João Félix também estava a fazer um jogo bastante interessante, e espero que a lesão não seja grave (tal como a do Grimaldo, que é um jogador fundamental). O Seferovic esteve bastante interventivo no jogo, mas faltou-lhe o golo que tanto procurou.

Na ressaca europeia os três pontos foram somados, conforme se exigia. Depois do início de época infernal, finalmente começámos a ver alguma rotação a ser feita, e quando penso no regresso do Jonas e em breve do Krovinovic acho que temos plantel mais do que suficiente para podermos gerir o esforço dos jogadores de forma eficaz sem perder qualidade. Seguimos na frente e agora é preparar bem a visita a Chaves, num jogo que acabei de descobrir vai ser estranhamente jogado na quinta-feira.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

BENFICA - 0 BAYERN - 2 - FORTES

Benfica 0-2 Bayern: O bom filho à casa... marca
Ljudomir Fejsa e Gedson Fernandes com Renato Sanches MANUEL DE ALMEIDA/LUSA © 2018 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
O Benfica estreou-se na fase de grupos da Liga dos Campeões com uma derrota por 2-0 diante do Bayern Munique. Robert Lewandowski e Renato Sanches, a marcar contra a equipa que o viu crescer para o futebol, confirmaram a superioridade alemã.
Rui Vitória tinha assegurado que não ia mudar a matriz da sua equipa em função do adversário desta noite e cumpriu: depois do encontro com o Rio Ave para a Taça da Liga, o técnico voltou a apostar num onze sem surpresas, com Seferovic na frente.
Niko Kovac, por sua vez, optou por rodar algumas peças: destaque para a titularidade de Renato Sanches no meio-campo; Ribéry e Robben, que estavam em dúvida, jogavam também de início, ao contrário de Müller, habitual titular na formação bávara, que começou no banco.
Como seria de prever, o Bayern entrou com mais bola, face a um Benfica que tentava pressionar, mas sem ameaçar a baliza de Neuer. Robben deu o primeiro aviso (5’), Lewandowski confirmou a superioridade dos bávaros pouco tempo depois: Ribéry tocou para Alaba pela esquerda, cruzamento rasteiro para o coração da área, com o avançado polaco a tirar um adversário da frente e a atirar rasteiro para o primeiro da noite. Uma curiosidade: com este golo, Lewandowski igualou Eusébio em número de golos (53) nas competições europeias.
O Bayern continuou a pressionar alto a formação de Rui Vitória e o 2-0 só não aconteceu ao minuto 14 graças à intervenção de Vlachodimos: Robben apareceu isolado na cara do guarda-redes alemão, mas este saiu bem a fazer a mancha. O guardião dos ‘encarnados’ voltou a mostrar serviço aos 16’, desta feita a travar o remate de Ribéry.
A equipa de Rui Vitória tentava reagir da forma que podia, mas faltava-lhe o instinto matador do seu adversário. E não foi por falta de tentativas. Aos 21’, Salvio aproveitou um mau alívio de Hummels e tentou o remate no imediato em zona frontal, mas a bola saiu bem por cima da baliza. O argentino voltaria a falhar ao minuto 28, naquela que foi a melhor jogada do Benfica até ao momento: bom trabalho do extremo na área, a rematar de primeira para a defesa apertada de Neuer.
O Benfica começava a ganhar confiança e a chegar com mais perigo à área contrária, aproveitando o facto de o Bayern ter reduzido o ritmo de jogo. Só que mesmo sem o pé no acelerador, o ‘gigante’ alemão continuava atento a qualquer erro das ‘águias’. E aos 39’, Rúben Dias perde a bola para Ribéry, com o francês a lançar rapidamente Robben que, à entrada da área e na cara de Vlachodimos, remata de primeira para a defesa do alemão.
Aos 44’ Franco Cervi cai na área e fica a pedir grande penalidade num lance com Kimmich. O árbitro entende que não há nada e manda seguir.
O Benfica entrou na segunda parte com intenção de assumir o jogo (a tal ‘arrogância’ de que Rui Vitória falava na véspera), e certamente não esperava que Renato Sanches, a quem o treinador ‘encarnado’ desejou que jogasse ao mais alto nível mas que saísse da Luz derrotado, de repente arrancasse quase desde a sua área defensiva, deixando vários adversários para trás até abrir na esquerda para Ribery. O francês colocou de seguida em James Rodríguez, que cruzou para o golo do português. Renato juntou as mãos com que a pedir desculpa ao público da Luz, que retribuiu aplaudindo-o de pé.
O Benfica não baixou os braços e tentou tirar proveito da quebra de ritmo dos bávaros. Ao minuto 58, Seferovic rematou cruzado à entrada da área, com a bola a rasar o poste. Aos 60’ Rúben Dias subiu mais alto a cruzamento desde a direita, mas Neuer defendeu apertado para canto.
Rui Vitória aproveitou para lançar Rafa Silva e Gabriel (estreia do brasileiro na Champions) para os lugares de Salvio e Pizzi. No lado do Bayern, entrou Sèrge Gnabry por troca com Ribéry. O alemão ainda teve oportunidade de introduzir a bola na baliza de Vlachodimos (69’), mas o lance foi invalidado por fora de jogo.
O Benfica respondeu através de Gedson Fernandes, a rematar à meia-volta mas por cima da baliza adversária. Logo a seguir, Gabriel arrancou pelo corredor central e rematou de pé esquerdo, com a bola a falhar por pouco o alvo. As substituições deram novo fôlego à formação 'encarnada', mas revelaram-se insuficientes para fazer estragos no Bayern.
Com este resultado o Benfica mantém-se com zero pontos no grupo E, em igualdade com o AEK que saiu derrotado do encontro com o Ajax (3-0). Na próxima jornada, a equipa orientada por Rui Vitória desloca-se a Atenas.

sábado, 15 de setembro de 2018

TAÇA DA LIGA BENFICA 2 RIO AVE - 1 VITORIA

Benfica 2-1 Rio Ave: Salvio e Rafa mantêm invencibilidade do Benfica em casa na Taça da Liga
Taça da Liga: Rafa festeja golo do Benfica Lusa
O Benfica arrancou com o 'pé direito' na Taça da Liga ao vencer o Rio Ave por 2-1, em encontro da 1.ª jornada do Grupo A. Salvio e Rafa fizeram os tentos dos 'encarnados', Carlos Vinicius reduziu para os de Vila do Conde. No outro jogo deste grupo, registou-se um empate entre Paços Ferreira e Desportivo das Aves, num jogo a porta fechada, o que faz com que o Benfica seja o líder deste grupo. O próximo encontro do Benfica é na quarta-feira, na estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões, na receção ao Bayer Munique.
Veja as melhores imagens do jogo
Já a pensar no embate da próxima quarta-feira na Luz com o Bayern Munique, da 1.ª jornada da Taça da Liga, Rui Vitória provocou uma verdadeira revolução no onze, com as entradas de Svilar, Conti, Yuri Ribeiro, Alfa Semedo e Rafa. Jardel e André Almeida, que foram titulares, passaram a ser os únicos totalistas até agora do Benfica. O Rio Ave, que também fez algumas mexidas no onze, não pode contar com Fábio Coentrão, que ainda não se encontra nas melhores condições físicas, além de Makaridze, Joca, Nuno Santos, Murilo, Ronan e Nelson Monte, todos lesionados.
Pelos primeiros minutos, deu para ver que este não seria um 'passeio' para o Benfica. O Rio Ave entrou a jogar de igual para igual, com bola de pé para pé, a criar muito perigo nas laterais, com os velozes Galeno e Gabrielzinho. Mas foi o Benfica a criar a primeira ocasião de golo, num remate de Seferovic que o guardiã Léo Jardim defendeu com mestria aos cinco minutos.
Depois de ameaçar também por Salvio, em mais uma defesa de Léo Jardim, o Benfica chegou a vantagem aos 20 minutos, na transformação de uma grande penalidade de Gabrielzinho assinalada sobre Seferovic. Quarto golo do argentino esta época, segundo de penálti. Um lance muito contestado pelos comandados de José Gomes.
O Rio Ave, a jogar sem medo na Luz, com um futebol apoiado tinha nos rapidíssimos Galeno e Gabrielzinho os homens mais perigosos, no apoio a Carlos Vinicius.
O Benfica, que tinha falhado o segundo golo por Gedson aos 42, chegou aos 2-0 por Rafa aos 50 minutos, num remate de trivela, depois de um grande lance de contra-ataque conduzido pro Salvio. O Benfica estava melhor no jogo, com mais espaço para jogar, como mostrou Seferovic que, sozinho na área, rematou para fora, após passe de Gedson, aos 59.
No minuto seguinte este falhanço foi castigado com o golo do Rio Ave: Galeno fez do que quis de André Almeida (ganhou quase sempre ao lateral), colocou na área para Carlos Vinicius marcar, reduzir a vantagem 'encarnada' e relançar o jogo.
Rui Vitória sentiu necessidade de reforçar o meio-campo e retirou o já 'amarelado' Alfa para lançar Samaris que, no primeiro lance, condicionou Galeno, com uma falta na zona das costelas, que deixou o ex-FC Porto em inferioridade física. Já José Gomes refrescou o ataque, com as entradas de Bruno Moreira, Furtado e Gelson Dala, retirando de campo os três avançados com que iniciou o jogo. O objetivo era claro: partir para o empate.
Mas era o Benfica quem estava mais perto do golo, como mostrou Pizzi aos 70 num remate dentro da área que podia dar golo e um corte de Júnio a evitar que Seferovic colocasse a bola na baliza, aos 73. Do outro lado foi Bruno Moreira a ter o empate na cabeça aos 88 mas o seu desvio, pressionado por Iuri Ribeiro, saiu por cima.
A equipa de Vila do Conde pressinou nos minutos finais mas sai derrotada da Luz. O Benfica mantém a tradição: nunca perdeu na Luz na Taça da Liga. No outro jogo deste grupo, registou-se um empate entre Paços Ferreira e Desportivo das Aves, num jogo a porta fechada, o que faz com que o Benfica seja o líder deste grupo.
O próximo encontro do Benfica é na quarta-feira, na estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões, na receção ao Bayer Munique.