domingo, 28 de maio de 2017

A.VISEU 2 MERELINENSE - 0 - BOM COMEÇO

Ac.Viseu FC 2-0 Merelinense FC

Foto: Jorge Paulo (retirada do Facebook)

O Académico entrou no jogo como se impunha, a mandar, mas com o Merelinense com as linhas muito baixas, a não dar grande espaço.

Curiosamente foi numa transição rápida que o Académico teve a primeira oportunidade, Rui Miguel isolou Sandro Lima que acossado pelos centrais atirou para boa intervenção de Rui Rego. Pouco depois foi Zé Paulo a disparar forte, de fora da área, com a bola a bater na trave.

O Merelinense, que sabe trocar a bola com mestria, esteve depois bem perto do golo - os seus adeptos chegaram a festejar - com Ivo a desviar um remate forasteiro e quando a bola se encaminhava para a baliza Bura salvou em cima da linha, ou quase.

A partir daí voltou a dar Académico e Bura num livre direto atirou ao poste. Segunda bola nos ferros!

Pouco depois o Académico o Académico marcaria mesmo, bola longa Zé Paulo ganha de cabeça, a «segunda bola» sobra para Sandro Lima que rodopia bem e atira a contar para a primeira grande explosão de alegria no Fontelo.

Perguntava, ao intervalo, um colega do blogue, que não pôde ir ao Fontelo, se o Académico tinha o jogo controlado. Aparentemente respondi.

Era mesmo aparência o Merelinense entrou na segunda parte com muita vontade de chegar ao golo, e ele pairou no Fontelo, mas Ivo e um defesa (Bruno Miguel?) lá conseguiram evitar o balde de água fria.

O Académico tentava sair em jogadas rápidas e aos poucos voltou a abeirar-se da baliza de Rui Rego mas não marcava. Até que após um pontapé de canto a bola sobra para fora de área com Stéphane a disparar um bomba ao ângulo da baliza de Merelim. Um grande golo, o melhor da época seguramente!

Este golo refreou os ânimos do Merelinense, tanto dos jogadores como do público, e o 3-0 esteve perto de aparecer, já bem perto do fim, quando Bura, num livre indireto dentro da área disparou para um grande intervenção de Rui Rego, sobrando a bola de novo para o central academista que depois atirou ao lado.

O Académico não ganhou, está a ganhar!

Força Académico!

TAÇA - BENFICA - 2 V. GUIMARÃES - 1 - NOSSA

Jamor molhado, 'dobradinha' abençoada

Depois do tetra, Benfica soma a 26.ª Taça de Portugal da sua história. Marcaram Jiménez e Salvio, com Zungu a reduzir para os vimaranenses.
Benfica conquista Taça
Foto: LUSA
Jogadores do Benfica festejam golo de Jiménez
Por Inês Antunes sapodesporto@sapo.pt
Os adeptos pediram mais um troféu para o seu museu, e o Benfica respondeu. Depois do inédito tetracampeonato, os ‘encarnados’ conquistaram, este domingo, a 26.ª Taça de Portugal do seu historial, ao baterem o Vitória de Guimarães por 2-1. E não deixa de ser curioso que tenham sido dois estrangeiros (um mexicano e um argentino) a resolverem a final da prova mais 'nacional' do desporto-rei. Após uma primeira parte sem golos, Raúl Jiménez – que ponta final de época impressionante - desbloqueou o marcador logo no retomar do segundo tempo (48'), com Salvio, pouco depois, a dilatar a vantagem. Zungu, aos 78 minutos, apontou o tento de honra dos vimaranenses.
Para este encontro, Rui Vitória apostou no mesmo onze que havia goleado os vimaranenses há 15 dias, para o campeonato, com Raúl Jiménez a fazer dupla com Jonas na frente de ataque, e Salvio e Cervi nas alas. Do lado dos vitorianos, destaque para Hernâni, que estava em dúvida devido a problemas físicos, a alinhar de início no setor ofensivo.
Como seria de esperar, os primeiros 45 minutos deste Benfica-V. Guimarães nada tiveram a ver com o anterior duelo na Luz. Pedro Martins tinha prometido entrega por parte da sua equipa, o que se verificou. Foi, no entanto, uma primeira parte bem mais lutada do que jogada - daí as substituições forçadas de Fejsa (24’) e de Hurtado (45’). Muitas faltas e ânimos acesos, que nem a chuva intensa ajudou a esfriar, e poucas jogadas de perigo.
Ainda assim, destaque para as intervenções de Hernâni (28’), de bicicleta, a obrigar Ederson a uma excelente defesa e, no lance imediatamente a seguir, Rafael Miranda (29’) a cabecear a centímetros do poste da baliza ‘encarnada’, após canto de Raphinha. Do lado do Benfica, a única oportunidade de relevo pertenceu a Luisão: livre cobrado por Pizzi, com o central a aparecer com espaço na pequena área, mas a cabecear ao lado.
De resto, tanto Rui Vitória como Pedro Martins foram obrigados a mexer na equipa, fazendo entrar Samaris e Celis, jogador que está cedido aos vimaranenses precisamente pelas ‘águias’, para o lugar dos lesionados Fejsa e Hurtado. Esperava-se uma segunda parte bastante mais mexida, especialmente em termos de jogo jogado.
O Benfica, que chegava ao intervalo no controlo do jogo mas um pouco mais retraído do que o adversário, não poderia ter pedido melhor entrada no segundo tempo. A chuva começava a perder intensidade e, como consequência, vieram os golos. Dois deles quase de rajada. O primeiro a surgir do pé de Raúl Jiménez, o homem que esteve grande parte da época no banco: remate do meio da rua de Jonas, Miguel Silva defende para a frente e o mexicano aparece a picar a bola por cima do guarda-redes vimaranense para inaugurar o marcador.
Apenas cinco minutos depois, coube a Salvio, ele que tantas vezes fora criticado pelos adeptos ‘encarnados’, a cabecear para o fundo da baliza de Miguel Silva, após cruzamento perfeito de Nélson Semedo.
Pedro Martins fez entrar Teixeira e Fábio Sturgeon para o lugar de Konan e Hernâni (também ele lesionado), respetivamente, e o Benfica foi recuando no relvado. Jonas, contudo, ainda esteve muito perto do 3-0: cruzamento de Grimaldo, pela esquerda, com o avançado brasileiro a acertar no ferro. Aos 74 minutos, foi a vez de Samaris tentar a sua sorte com um disparo forte do meio da rua, a obrigar à intervenção de Miguel Silva.
Os ‘encarnados’ pareciam ter o jogo controlado, mas a verdade é que o facto de terem baixado as suas linhas acabou por permitir algum entorpecimento na abordagem aos lances. Aproveitou o Vitória, a mostrar que não está para brincadeiras, com Zungu (78’), de cabeça, a apanhar toda a defesa do Benfica (Ederson incluído) desprevenidos. Foi o primeiro golo da equipa de Pedro Martins ao emblema da Luz em quatro anos - não marcava desde a final de 2013, que venceu diante do Benfica, na altura orientado por Jorge Jesus.
Neste sentido, Rui Vitória decidiu apostar na velocidade de Rafa, que rendeu Cervi aos 83 minutos. Já perto do minuto 90, as 'águias' voltaram a estar perto do terceiro, depois de uma jogada de insistência de Jonas. Jiménez ainda tentou assistir Salvio, mas o remate do argentino saiu fraco. Já no tempo de compensação, falhanço inacreditável de Jiménez, a atirar por cima da trave.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

A.VISEU . 2 C.PIEDADE - 2 - PLAY OFF

O jogo era decisivo, estiveram no Fontelo 3324 espectadores( melhor casa da época ), mas mais uma vez, como tem sido hábito em casa, a equipa entrou apática e receosa, neste jogo com mais uma condicionante, o peso da responsabilidade.



Era ao Académico que cabia a iniciativa de ataque, mas durante a primeira parte, pouco ou nada se viu de futebol atacante.

Chaló deixou no banco, Moses e luisinho, preferindo um tridente atacante composto por Tiago Borges, Sandro Lima e Zé Paulo.

O Cova da Piedade, veio a Viseu na expectativa de não perder, de forma a atingir os seus objetivos. Muito mais tranquila, foi sempre a equipa forasteira que dominou o jogo durante a primeira parte, após alguns pontapés de canto, foi inclusivamente a equipa que esteve mais perto do golo, quando atirou uma bola á barra da baliza de Rodolfo.


O Académico contra a corrente do jogo, acaba por chegar ao golo, bom remate fora da área, Pedro Alves defende para a frente, e Rui Miguel, aparece a rematar para o fundo das redes.

Na segunda parte a equipa academista entrou melhor no jogo, e Paná esteve perto de "acabar" com o jogo, quando isolado frente a Pedro Alves, rematou, com o guarda redes a defender por instinto, conseguindo anular aquele que poderia ter sido o 2º golo academista.

Quem não marca sofre e no Fontelo tem sido assim. Em apenas 3 minutos, a equipa da casa passa de vencedora a vencida, golos de Roberto e Dieguinho aos 65 e 68m.



O lance do primeiro golo é caricato, falta a meio do campo, cruzamento para a área e golo. Mais um... apenas e só mais um, esta época.

Faltas e cantos contra o Académico no Fontelo, são "penaltis" para o adversário. 

Chaló decide finalmente dar profundidade á equipa e faz entrar Luisinho e Zé Pedro. 

Foi sobre Zé Pedro, que foi cometido o penalti, que viria a ser convertido por Sandro Lima fazendo o 2-2.

Faltavam 15m para o fim do jogo, mas também já faltava discernimento e disponibilidade física para fazer melhor.

Não conseguimos. A vitória do Famalicão no terreno do Gil Vicente atirou o Académico para o Play off. 

Merelinense ou Praiense será o adversário. Sorteio será amanhã ao meio dia, na sede da Liga Portuguesa de Futebol Profissional na cidade do Porto.

Resta-nos a nós adeptos ter esperança, que os nossos jogadores honrem a camisola!

domingo, 21 de maio de 2017

BOA VISTA - 2 BENFICA - 2 - DIGNIDADE

Benfica teve alma de campeão para se despedir com dignidade

O Boavista voltou a desperdiçar oportunidade de vencer o Benfica já que esteve a vencer por 2-0. Na primeira volta na Luz esteve a vencer por 3-0, mas acabou empatado.
Boavista - Benfica
Foto: Lusa
Boavista - Benfica
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
Na ressaca dos festejos do tetra, o Benfica fechou a Liga com um empate a duas bolas e uma exibição pouco convincente. Mais uma vez foi um central a salvar a equipa da derrota, tal como tinha acontecido no Dragão e em Alvalade. Rui Vitória prometeu e cumpriu: houve mais quatro campeões, elevando para 32 os jogadores que participaram no título. Boavista voltou a desperdiçar oportunidade de vencer o Benfica já que esteve a vencer por 2-0. Na primeira volta na Luz esteve a vencer por 3-0, mas acabou empatado.
O jogo: Kalaica roubou o protagonismo a Iuri Medeiros
Rui Vitória prometeu, Rui Vitória cumpriu. Tal como disse na antevisão do encontro, o jogo no Bessa serviria para dar a oportunidade a mais jogadores de se sagrarem campeões (Paulo Lopes, Hermes, Kalaica e Pedro Pereira ainda não tinham somado qualquer minuto na Liga) e ainda dar mais minutos a jogadores que tem sido menos utilizados. Os atores principais ficaram no banco ou a descansar após a longa festa do tetra, até porque no próximo domingo há a final da Taça de Portugal com o Boavista.
Antes de o jogo começar o Boavista fez a guarda dos campeões, formando um cordão enorme por onde passaram os jogadores do Benfica. Um momento lindo, de fair-play, à semelhança do que acontece noutras paradas, como em Inglaterra, por exemplo.
Com tantas mudanças no onze, não foi de estranhar que o Benfica sentisse tantas dificuldades perante a primeira equipa do Boavista, a jogar em casa e que queria despedir-se com uma vitória. A falta de entrosamento entre os sectores, mas também a falta de ritmo de alguns jogadores do Benfica foi notória, principalmente na primeira parte.
Sob a batuta do maestro Iuri Medeiros, os axadrezados criaram os principais lances de perigo da primeira parte e foram para o intervalo a vencer por 1-0, golo de Renato Santos a passe de Fábio Espinho, após grande jogada do médio emprestado pelo Sporting, aos 16 minutos.
Rui Vitória queria dar oportunidades a todos, mas também queria ganhar. Lançou primeiro Rafa e Jimenez depois, para passar par ao 4-4-2 (entrou e 4-2-3-1) e tentar dar a volta ao texto. Antes de Rafa lançar Mitroglou para o 2-1 aos 71 minutos, após grande arrancada pelo meio, o baixinho extremo já tinha ´borrado` a pintura ao perder a bola que resultou no 2-0 para o Boavista aos 56. O passe é de Iuri Medeiros (quem mais!) e a conclusão é de Schembri. Por esta altura ainda Júlio César estava na baliza e Paulo Lopes preparava-se para também ser coroado campeão com alguns minutos.
Com o Benfica a querer evitar a derrota e o Boavista empenhado em bater o pé a um dos grandes, o jogo partiu-se. Fábio Espinho viu Paulo Lopes agigantar-se e evitar o 3-1, Rafa ficou a centímetros do 2-2 num remate de trivela. Não marcou Rafa, marcou Kalaica, aos 90, a salvar o Benfica da derrota. O golpe do jovem central de 18 ano ainda bateu na barra e saltou para fora, mas a bola já tinha ultrapassado a linha de golo. Prémio merecido para o miúdo que fez um bom jogo.
O Benfica despede-se assim da Liga com um empate e vai preparar agora a final da Taça de Portugal com o Vitória de Guimarães. Já o Boavista junta-se ao FC Porto e Vitória de Setúbal no grupo de equipas que não se vergaram perante o campeão.
Momento-chave: mais um central a salvar o Benfica
Corria o minuto 90, já com o Benfica à procura desesperadamente do empate e o Boavista a tentar segurar a vitória quando a conexão sérvia fez estragos no Bessa: canto de Zivkovic, entrada de cabeça de Kalaica a salvar o Benfica da derrota. Estreia de sonho do central de 18 anos, que se juntou a lista de centrais que evitaram a derrota do Benfica esta época na I Liga: Lisandro Lopez no Dragão, Lindelof em Alvalade.
Os melhores: Iuri Medeiros brilhou, Rafa mexeu com o Benfica
Iuri Medeiros: o melhor em campo. Assistiu Schembri para o 2-0, foi dele o passe para Fábio Espinho oferecer o 1-0 a Renato Santos. O criativo do Boavista foi um perigo a solta no Bessa. Na próxima época é bom que Jesus saiba potencia-lo no Sporting porque é um jogador acima da média.
Rafa: teve o erro que deu no 2-0 ao Boavista, mas a sua entrada mexeu com o jogo do Benfica. Viu Anderson Carvalho negar-lhe o golo no início do segundo tempo. É dos seus pés o passe para Mitroglou reduzir. E ficou perto do golo num remate de trivela que daria um golaço.
Os piores: Hermes foi erro de casting, Felipe Augusto andou ´preso`
Hermes estreou-se a titular, jogando na ala esquerda, mas passou mais tempo a ajudar Eliseu do que a atacar. Não fez um único centro, não acrescentou nada ao jogo ofensivo do Benfica. Tem muito que aprender ainda, mas talvez pudesse mostrar mais a jogar na sua posição de origem.
Felipe Augusto: tinha a missão de fazer dupla com Samaris mas andou perdido na primeira parte. Raramente se soltou para fazer jogo junto dos extremos ou aproximar-se perto da área para tentar soluções com André Horta e Mitroglou. Foi um dos sacrificados de Rui Vitória.

FAMALIÇÃO - 2 A. VISEU - 1 - COMPLICADO

O Académico foi derrotado 2-1 na visita a Famalicão. Um resultado que adia tudo para a última e decisiva jornada.


Em relação ao último jogo, o treinador Francisco Chaló procedeu a uma alteração, incluindo Bruno Loureiro no onze inicial.

Estádio Municipal de Famalicão, 14 de maio de 2017
41ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

Famalicão: Gabriel; Daniel, Ângelo, Nuno Diogo e Jorge Miguel; Fred, Vítor Lima e Mércio (Correia, 59); Feliz, Gevaro (Kisley, 68) e Carlão (Diogo Cunha, 82). Treinador: Dito.

Ac. Viseu: Rodolfo; Carlos Eduardo, Bruno Miguel, Bura e Stéphane; Capela, Bruno Loureiro (Moses, 81) e Paná; Luisinho (Rui Miguel, 81), Tiago Borges (Zé Paulo, 62) e Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.

Golos: Ângelo 38 (1-0), Paná 42 (1-1), Carlão 76 (2-1)

O jogo iniciou-se com as equipas a estudarem-se mutuamente, talvez pelas características especiais que neste imperava: um empate para o Académico era suficiente, já o Famalicão precisava de vencer para se aproximar dos lugares de manutenção direta. Por isso mesmo, a espaços e apenas de bola parada, a equipa da casa chegava à baliza de Rodolfo. O primeiro golo da partida surgiria num desses lances. Após pontapé de canto e alguma confusão à mistura, Ângelo empurrava a bola para a baliza academista. 1-0 aos 38 minutos. A resposta viseense não tardou, e Paná, de cabeça restabeleceu a igualdade, após exímio livre cobrado por Bruno Loureiro. Ao intervalo, o empate ajustava-se.

Para a segunda parte, o Famalicão viria mais ofensivo é um facto, mas contou também com alguma ajuda alheia. O Sr. Manuel Oliveira que, até fez uma primeira parte de bom nível, nos segundos 45 minutos, não esteve bem. Não hesitou em assinalar faltas atrás de faltas a favor da formação minhota e em seu desfavor nem vê-las (como foi o caso de uma "ceifa" autêntica a Luisinho, que passou em claro.) Pior mesmo, o lance que originou o golo da vitória. Não existe pontapé de canto (e o árbitro a poucos metros vê que não existe....), e depois faz vista grossa ao não ver o atleta famalicence ajeitar a bola com a mão. Quanto ao golo anulado ao Académico, damos o benefício da dúvida (se Bruno Miguel está ou não em posição irregular). No assédio final à baliza do Famalicão e já com Rui Miguel e Moses em campo, Paná ainda remata ao poste da baliza de Gabriel.


Com esta derrota, fica tudo adiado para o último e derradeiro jogo, no Fontelo, na recepção ao Cova da Piedade, onde os 3 pontos são precisos. Nota final para a centena e meia de adeptos presentes em Famalicão! A nossa vénia para eles que apoiaram durante toda a partida.

Força Académico!!! Todos ao Fontelo!!!

sábado, 13 de maio de 2017

BENFICA - 5 V.GUIMARAES - 0 - TITULO

BENFICA 5-0 V. GUIMARÃES
13-05-2017 20:04

'Águias' dão 'chapada' de mão cheia rumo ao Tetra

Cervi, Raul Jiménez, Pizzi e Jonas marcaram os golos do tetracampeão.
Benfica vs Vitoria de Guimaraes
Foto: © 2017 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Luisão, Nélson Semedo e Ederson
Por Eduardo Santiago sapodesporto@sapo.pt
Acabou-se o suspense. O Benfica conquistou o tetracampeonato com uma goleada indiscutível sobre o Vitória de Guimarães por 5-0 e garantiu o 36º título de campeão nacional à 33ª jornada. Depois de uma primeira parte demolidora com golos de Cervi, Raul Jiménez, Pizzi e Jonas, o Benfica continuou na segunda parte com o 'pé no acelerador' para selar de forma exemplar a conquista do quarto título consecutivo.
Sem respirar. Foi assim que o Benfica entrou este sábado na reta final para o 'Tetra' diante do Vitória de Guimarães. Os 'encarnados' proporcionaram um autêntico 'massacre' e brindaram as bancadas lotadas do Estádio da Luz com a melhor exibição da época.
No regresso ao Estádio da Luz depois do triunfo sofrido em Vila do Conde, a equipa de Rui Vitória entrou num Estádio em ebulição pelo inédito quarto título consecutivo. Raul Jiménez segurou a titularidade conquistada diante do Rio Ave e relegou Mitroglou para o banco de suplentes.
Num jogo que se esperava emotivo, tanto pelo ambiente 'infernal' criado nas bancadas como pelo objetivo em causa, o Benfica entrou a 'todo o gás' perante um Vitória de Guimarães que não conseguiu acertar as suas linhas defensivas no arranque do jogo e começou praticamente a perder o jogo aos 10 minutos.
Aos 8 minutos, Raul Jiménez deu o primeiro aviso depois de uma boa combinação entre Salvio e Nelson Semedo, mas o remate do avançado mexicano acabou por ir para fora. Ainda as bancadas suspiravam pelo lance falhado de Jiménez, e já Cervi inaugurava o marcador aos 10 minutos após defesa incompleta de Douglas a remate de Jonas.
Com o golo inaugural, o Benfica assentou as emoções e aos 16 minutos ampliou o marcador por Raul Jiménez com assistência de Ederson. Num pontapá de baliza, o guarda-redes brasileiro colocou o esférico no meio campo contrário onde surgiu Raul Jiménez com um arranque digno de maratona para bater Douglas com um golo a dois tempos. Primeiro tirou o guardiã do seu caminho com um 'chapéu' para de cabeça fazer o 2-0.
E foi sem respirar que o Benfica dilatou a vantagem até aos 4-0 antes do intervalo. Aos 38 minutos, Pizzi surge frente a Douglas para fazer o 3-0 para instantes depois Jonas levantar o Estádio da Luz e deixar Douglas preso ao chão com um 'chapéu' monumental.
No segundo tempo, esperava-se uma reação do Vitória de Guimarães depois de uma primeira parte muito apagada por parte formação minhota, mas o conjunto de Rui Vitória continuou no mesmo registo e não deu qualquer hipótese ao adversário.
Sempre com a baliza de Douglas na mira, o Benfica continuou na mesma toada atacante e as oportunidades de golos começaram a surgir de rompante, mas a eficácia dos 'encarnados' não encontrou reflexo na produção da primeira parte.
Aos 67 minutos, Jonas fez o 5-0 de grande penalidade, a castigar uma falta de Marega sobre Cervi na área do Vitória de Guimarães.
Até ao final do encontro, Douglas assumiu-se como o grande protagonista e com várias intervenções cirúrgicas evitou o que poderia ter sido uma goleada histórica.
Aos 86 minutos, Rui Vitória tirou Jonas para uma grande ovação das bancadas e lançou André Almeida para o último jogo da época no Estádio da Luz.
Com este resultado, o Benfica assegurou a conquistou o seu 36º título a uma jornada para o final do campeonato. No entanto, a equipa de Rui Vitória ainda tem um jogo no Estádio do Bessa diante do Boavista e a final da Taça de Portugal diante do Vitória de Guimarães.

terça-feira, 9 de maio de 2017

RIO AVE - 0 BENFICA - 1 - IMPORTANTE

Atitude

Mais um dificílimo obstáculo ultrapassado e um enorme passo dado no caminho que nos separa de um possível e histórico tetracampeonato. O jogo antevia-se complicado, mas o Benfica encarou-o com atitude de campeão e vontade de dar uma enorme alegria ao mar vermelho que inundou as bancadas em Vila do Conde. No final acabámos felizes, sobretudo porque trabalhámos e quisemos muito sê-lo.


Duas alterações no onze titular, que consoante o ponto de vista podem ou não ser consideradas surpresas. Rafa e Jiménez no onze, por troca com o Salvio e o Mitroglou. Se considerarmos o que tem sido o rendimento mais recente dos dois jogadores que saíram, as alterações nada têm de surpreendente. O Salvio há várias semanas que tem sido consistentemente um dos jogadores em pior forma na nossa equipa, e o Mitroglou também tem estado apagado nos últimos jogos, provavelmente por estar a jogar com dores e eventualmente o facto de ter sido pai recentemente também poderá ter alguma influência. Por outro lado, a aparente relutância que o nosso treinador tem revelado em fazer mexidas na equipa titular nos últimos jogos poderá ter feito com que estas alterações tenham surpreendido algumas pessoas - confesso que a mim surpreenderam mesmo, mas pela positiva e fiquei bastante agradado assim que ouvi a constituição da equipa. Nada contra o Salvio ou o Mitroglou, apenas gosto de ficar com a sensação de que joga quem está em melhor forma. O Rio Ave tem sido elogiado pelo futebol que pratica, e verdade seja dita que não abdicou da sua forma habitual de jogar só por estar a defrontar o líder. Mostrou boa organização defensiva, e acima de tudo vontade de jogar futebol, privilegiando a posse de bola e tentando quase sempre sair a jogar, evitando o chutão para a frente. Mas do outro lado estava o Benfica, e uma coisa é jogar assim contra a grande maioria das equipas da nossa liga, e outra contra as equipas mais fortes. Quer isto dizer que a posse de bola do Rio Ave foi bastante estéril, já que o Benfica conseguia tapar quase todos os caminhos para a frente e pressionava logo a saída de bola ao adversário. Por isso mesmo, apesar da posse de bola ser muito repartida entre as duas equipas - e isto é um elogio que se pode fazer ao Rio Ave, porque não são muitas as equipas que conseguem repartir a posse de bola num jogo connosco - o jogo disputava-se quase sempre dentro do meio campo do Rio Ave. O Benfica mostrou também uma boa dinâmica no ataque, onde o Rafa derivava frequentemente para o centro e deixava a ala aberta para o Nélson Semedo, e do outro lado o Cervi mostrava uma energia inesgotável. O Jiménez é um avançado muito mais móvel do que o Mitroglou, e as suas movimentações faziam com que diversas vezes olhássemos para a área e lá estivesse não o ponta-de-lança, mas sim o Jonas e o Rafa. Todos os jogadores do ataque se iam mostrando, e o Benfica foi naturalmente muito mais rematador - contra uma das equipas do campeonato que menos remates permite ao adversário. Mas num jogo em que as duas equipas se empenharam ao máximo, o nulo acabou mesmo por persistir até ao intervalo, embora fosse o Benfica quem dava sinais claros de poder chegar primeiro ao golo.


E esses sinais foram reforçados na reentrada para o segundo tempo. Nessa altura o Benfica submeteu o Rio Ave a uma forte pressão e procurou chegar cedo ao golo que nos colocaria numa posição bastante confortável no jogo. O Rio Ave foi lentamente sendo obrigado a recuar a linha de pressão cada vez mais, mas o golo do Benfica não chegava e estávamos sempre expostos a algum contra-ataque que pudesse explorar o nosso cada vez maior adiantamento no terreno - apesar do Benfica estar cada vez mais por cima no jogo, o Rio Ave conseguia agora ser mais perigoso quando saía para o contra-ataque. Ainda apanhámos um susto dessa forma, mas o Héldon foi algo egoísta, não passou a bola no momento certo, e depois acabou por fazer um remate cruzado que saiu ao lado da baliza. A vinte minutos do final, uma substituição que acabou por se revelar decisiva, que foi a troca do Rafa pelo Salvio. Porque cinco minutos depois da sua entrada, e pouco depois de mais uma jogada de algum perigo do Rio Ave (remate do Tarantini que saiu muito perto do poste, depois de um passe atrasado para a entrada da área) o Benfica desenhou um contra-ataque exemplar após um canto a beneficiar o Rio Ave. Assim que a bola foi recuperada, saímos a jogar desde a nossa área e a bola só parou no fundo da baliza adversária. Corte de cabeça do Lindelöf, bola no Cervi à saída da área, Cervi para o Jonas, toque do Jonas para a corrida do Salvio pela esquerda e desde a linha do meio campo até à entrada da área adversária, passe com conta, peso e medida para o Jiménez (corre tudo tão melhor quando nos lembramos que jogamos numa equipa e passamos a bola na altura certa, não é Salvio?) que entretanto se tinha desmarcado pelo centro, e o mexicano com tempo e calma suficiente deu um toque para controlar a bola, e outro para rematar rasteiro e colocado junto ao poste para o fundo da baliza, quando o guarda-redes saiu ao seu encontro. Nada mau para uma equipa que não tem processos. Num jogo destes, tal como o aconteceu o ano passado neste campo, um golo é quase sempre decisivo. Por isso nos minutos finais o Benfica optou por fechar os caminhos para a sua baliza, trocando o Jonas pelo Samaris, e fê-lo com eficácia, já que o Rio Ave não conseguiu pressionar-nos de forma consistente. Mas não nos livrámos no entanto de um enorme susto, quando um ressalto de bola nas costas do Lindelöf após um corte do Luisão deixou a bola solta no interior da área, e na sequência disso levámos com uma bola no poste e no ressalto, em muito boa posição, o Héldon rematou por cima. Faltavam três minutos para os noventa, e nesse lance tivemos estrelinha. Mas no cômputo geral, creio que a vitória do Benfica é inteiramente justa e inquestionável.


Grande atitude de toda a equipa em geral, a atitude que se exigia para conseguir ganhar um jogo desta dificuldade. O Jiménez foi o herói do jogo, mas não houve um jogador que se possa dizer que esteve mal. Já começo a ter saudades antecipadas do Nélson Semedo, porque tenho dúvidas que tenhamos a felicidade de o ver por cá mais uma época. O Fejsa foi o colosso do costume à frente da defesa, os centrias fizeram um jogo muito sólido, e o Cervi mostrou aquela garra tão pouco habitual nos jogadores tecnicistas que actuam na sua posição. Já o reclamava antes e continuo a afirmar que para mim seria sempre o mais indiscutível dos extremos do Benfica.

À entrada para esta jornada sabíamos que precisávamos de conquistar sete pontos nos três jogos que faltavam para garantir o título. No final da mesma esse número reduziu-se para dois pontos nos dois jogos que faltam. Falta muito pouco, é certo, mas ainda falta alguma coisa. Não é tempo de festejos ou triunfalismos descabidos, porque nada está ganho ainda. Nenhuma equipa gosta de fazer de figurante na festa do adversário, e para a semana vamos defrontar a equipa em melhor forma do campeonato, que certamente não estará nada para aí virada. O Vitória é uma excelente equipa, que não virá disposta a participar em festa alguma, até porque quererá marcar posição para a final da taça que se avizinha. Mostrámos uma atitude e empenho exemplares durante trinta e duas jornadas. Falta mantê-la por mais duas para que seja possível celebrar no final.

A.VISEU - 1 UNIÃO - 2 - INFELIZES

Ac. Viseu FC 1-2 CF União

Estádio do Fontelo, 7 de maio de 2017
40ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)

Ac. Viseu: Rodolfo; Carlos Eduardo, Bura, Bruno Miguel e Stéphane (Joel, 67); Capela, Paná e Rui Miguel (Bruno Loureiro, int); Luisinho (Moses, 67), Tiago Borges e Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.

U. Madeira: Tony; Thiago Enes, Allef, Tiago Ferreira (c) e Rúben Lima; Sérgio Marakis, Caminata (Luís Tinoco, 75), Mica e Nuno Viveiros (Jaime, 79); Cédric (R. Henriques, 74) e Flávio Silva. Treinador: Jorge Casquilha.

Golos: Flávio Silva 32 (0-1), Bura 40 (1-1), Allef 90+6 (1-2)
Foto retirada do site do Académico

Se me permitem hoje não vou fazer a habitual crónica, mas sim uma reflexão.

Estamos na fase decisiva da prova, qualquer golo, qualquer ponto, pode ser decisivo. 

É nestas alturas que começam os jogos de bastidores, os rumores, as pressões, etc.


O nosso Académico recebeu o União da Madeira, e até fez tudo para ganhar, jogou bem, empolgou os adeptos, disso a equipa não se pode queixar, houve palmas hoje no Fontelo durante largos períodos de jogo. 

Mas o futebol de hoje não é igual ao do passado, aquele futebol bonito de meninos de rua acabou, é um futebol feio, estratégico, feito de muita concentração.

Foi aí que mais uma vez o Académico falhou, na concentração.

Falhou como sempre nas bolas paradas, cada vez que há canto ou bolas paradas a favor do adversário, o Fontelo sufoca!

Naquele momento em que apenas tem de se chutar para a baliza impera o desespero, vai daí chuta-se por cima da baliza.

Hoje ambiente fantástico no Fontelo, sintonia equipa e publico, os resultados adversários a correr de feição, faltava o nosso golo.

6 minutos de compensação, o "favorito" Famalicão, perde na Póvoa, o Cova da Piedade, marca aos 95m, o Leixoes a perder em casa.

Falta sobre um adversário, cruzamento para a área, golo, mais 1 de bola parada. 

Debandada geral, banho de água fria.

Os jogos decidem-se na concentração, na inteligência, na raça.



O Académico deste modo desce à 16ª posição mas mantém os 4 pontos de avanço sobre a linha de play off, sendo certo que não descerá diretamente.
Na próxima jornada, na deslocação a Famalicão, um empate garante a manutenção. A derrota deixa uma certeza tudo será resolvido na última jornada, em casa, frente ao Cova da Piedade.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

FAFE - 1 A.VISEU - 3 - IMPORTANTE

AD Fafe 1-3 Ac. Viseu FC

O Académico deu, está tarde em Fafe, um passo de gigante rumo à manutenção, ao derrotar a equipa da casa por uns claros 1-3. Uma vitória que não oferece contestação, face à enorme e personalizada exibição da turma academista.
O mister Francisco Chaló procedeu apenas a uma alteração, forçada, com a inclusão Tiago Gonçalves em detrimento de Bura.

Os viseenses começaram fortíssimos, onde imprimiram nos primeiros 20 minutos um ritmo muito interessante, tendo chegado ao golo por Rui Miguel, que repetiu a titularidade. O fafe equilíbriou o desafio e até ao intervalo dispôs de algumas ocasiões para empatar o encontro. Contudo, o caso do jogo surgiria mesmo em cima dos 45 minutos, onde ficou uma grande penalidade, claríssima, por assinalar a favor do Académico, após mão do defensor fafense.

A segunda metade começou com mais uma flagrante ocasião desperdiçada por Luisinho. O segundo golo surgiria apenas à passagem dos 75 min, após Sandro Lima corresponder da melhor forma, a uma extraordinária arrancada de Capela. O Fafe  ainda reduziu após cruzamento de Leandro Borges que colidiu com um autogolo academista. Contudo, e já nos descontos, Zé Paulo fechou o encontro num remate colocadissimo e de grande categoria. 1-3 resultado final.

Vitória importantíssima para a turma academista que fica bem mais perto da manutenção. Domingo, dia 7 Maio todos ao Fontelo para a recepção ao União da Madeira. Obrigado equipa!!! Obrigado aos muitos adeptos que estiveram em Fafe. Obrigado Académico ⚽️👍🏻