Positivo
Foram-se o Witsel e o Javi, o Maxi estava suspenso, o Luisãosuspenso ficou pouco antes do jogo, mas no final o Benfica até acabou por sair com um empate de um estádio onde até hoje tinha perdido sempre. Acabou por ser um resultado positivo, mas que a frio até pode saber a pouco, porque as limitações deste Celticforam evidentes durante todo o jogo. O que lhes sobra em coração e pulmão falta-lhes, e muito, em qualidade técnica e táctica.
A escolha mais inesperada para este jogo terá sido a do André Almeida para o lugar do Maxi, já que tudo vinha apontando para que fosse o Miguel Vítor a jogar. No meio jogou o Pérez, o que permitiu a entrada do Gatán no onze, e na frente a aposta foi num único avançado, o Rodrigo, regressando o Aimar à equipa. O ímpeto do Celtic causou alguns problemas nos minutos iniciais, já que o Benfica pareceu ter dificuldade em adaptar-se à pressão constante e uso do físico por parte dos jogadores do Celtic - ganharam praticamente todas as bolas em que conseguiam encostar-se aos nossos jogadores. Durante essa fase cheguei mesmo a pensar que a probabilidade do Celtic não acabar com onze seria alta, dado o 'voluntarismo' com que se entregavam a cada jogada. Os problemas ficaram restritos, no entanto, à incapacidade do Benfica para assentar o seu jogo, já que as perdas de bola eram muitas e os passes falhados também. Em termos atacantes, o Celtic não nos incomodou, o que aliás foi uma constante durante todo o jogo. O Benfica manteve sempre uma grande organização em termos defensivos, falhando apenas na altura de sair para o ataque, pois talvez o pudesse ter feito com um pouco mais de atrevimento. Mas isto são apenas suposições, e se calhar se o tivéssemos feito estaríamos agora a lamentar uma derrota. O jogo em geral foi sempre muito disputado, mas sem grande qualidade técnica, e com muito poucas situações de golo. Na primeira parte, a situação mais flagrante esteve nos pés do Rodrigo, que permitiu a defesa ao guarda-redes depois de receber um bom passe do Pérez.
Nem os onzes, nem o jogo se alteraram na segunda parte. A toada continuou a ser exactamente a mesma, parecendo imperar sobretudo o receio mútuo de perder o jogo. O Artur continuou a ser quase sempre um espectador, perante uma equipa cujo público celebrava um lançamento a seu favor dentro do nosso meio campo, que quase parecia festejar um golo de cada vez que conseguiamconquistar um pontapé de canto. A meio da segunda parte ainda passámos por um período em que o Benfica pareceu conseguir soltar-se um pouco mais e fazer algumas boas trocas de bola, mas o Celtic também nunca descurou a defesa e na altura do remate apareceu sempre um pé para interceptar a bola. Nos minutos finais passou-se o contrário, e foi o Celtic a conseguir ter algum ascendente no jogo, fruto também da maior ritmo de jogo que pareceram ter - não só estivemos quase três semanas sem jogar, como jogadores como o Gaitán, Aimar, Bruno César ou Matic ainda não fizeram muitos minutos esta época. De qualquer forma, o Celticnunca conseguiu causar qualquer lance de perigo junto da nossa baliza, e o nulo final ajusta-se perfeitamente ao que se passou em campo.
Na minha opinião o Garay esteve simplesmente perfeito durante todo o jogo, assumindo com naturalidade o papel de líder na ausência do Luisão - e quando o Aimar foi substituído, achei perfeitamente natural ver a braçadeira de capitão ser-lhe passada. Gostei de ver o Pérez no meio, se calhar até mais do que nos jogos que fez nas alas. O André Almeida cumpriu sem quaisquer problemas a função de lateral direito, mas notou-se-lhe bastantes cautelas quanto a avançar no terreno. O Matic também fez um bom jogo, com muito trabalho no meio campo. O Aimar mostrou algumas dificuldades na fase inicial do jogo, parecendo ter problemas com o jogo físico dos escoceses, o que resultou em perdas de bola pouco habituais.
Por norma, um empate fora na Champions costuma ser considerado um resultado positivo. Se pensarmos que o empate foi num campo onde temos um péssimo historial, mais razões temos para vermos este resultado com bons olhos - e das duas últimas vezes que lá perdemos, na minha opinião, o Celtic já era tão limitado como eu o acho agora e por isso mesmo as derrotas custaram-me tanto. É verdade que, findo o jogo, podemos ficar a pensar que até poderíamos ter conseguido algo mais. Mas considerando todos os factores que afectaram a nossa equipa para este jogo, tenho que dar-me por satisfeito.
A escolha mais inesperada para este jogo terá sido a do André Almeida para o lugar do Maxi, já que tudo vinha apontando para que fosse o Miguel Vítor a jogar. No meio jogou o Pérez, o que permitiu a entrada do Gatán no onze, e na frente a aposta foi num único avançado, o Rodrigo, regressando o Aimar à equipa. O ímpeto do Celtic causou alguns problemas nos minutos iniciais, já que o Benfica pareceu ter dificuldade em adaptar-se à pressão constante e uso do físico por parte dos jogadores do Celtic - ganharam praticamente todas as bolas em que conseguiam encostar-se aos nossos jogadores. Durante essa fase cheguei mesmo a pensar que a probabilidade do Celtic não acabar com onze seria alta, dado o 'voluntarismo' com que se entregavam a cada jogada. Os problemas ficaram restritos, no entanto, à incapacidade do Benfica para assentar o seu jogo, já que as perdas de bola eram muitas e os passes falhados também. Em termos atacantes, o Celtic não nos incomodou, o que aliás foi uma constante durante todo o jogo. O Benfica manteve sempre uma grande organização em termos defensivos, falhando apenas na altura de sair para o ataque, pois talvez o pudesse ter feito com um pouco mais de atrevimento. Mas isto são apenas suposições, e se calhar se o tivéssemos feito estaríamos agora a lamentar uma derrota. O jogo em geral foi sempre muito disputado, mas sem grande qualidade técnica, e com muito poucas situações de golo. Na primeira parte, a situação mais flagrante esteve nos pés do Rodrigo, que permitiu a defesa ao guarda-redes depois de receber um bom passe do Pérez.
Nem os onzes, nem o jogo se alteraram na segunda parte. A toada continuou a ser exactamente a mesma, parecendo imperar sobretudo o receio mútuo de perder o jogo. O Artur continuou a ser quase sempre um espectador, perante uma equipa cujo público celebrava um lançamento a seu favor dentro do nosso meio campo, que quase parecia festejar um golo de cada vez que conseguiamconquistar um pontapé de canto. A meio da segunda parte ainda passámos por um período em que o Benfica pareceu conseguir soltar-se um pouco mais e fazer algumas boas trocas de bola, mas o Celtic também nunca descurou a defesa e na altura do remate apareceu sempre um pé para interceptar a bola. Nos minutos finais passou-se o contrário, e foi o Celtic a conseguir ter algum ascendente no jogo, fruto também da maior ritmo de jogo que pareceram ter - não só estivemos quase três semanas sem jogar, como jogadores como o Gaitán, Aimar, Bruno César ou Matic ainda não fizeram muitos minutos esta época. De qualquer forma, o Celticnunca conseguiu causar qualquer lance de perigo junto da nossa baliza, e o nulo final ajusta-se perfeitamente ao que se passou em campo.
Na minha opinião o Garay esteve simplesmente perfeito durante todo o jogo, assumindo com naturalidade o papel de líder na ausência do Luisão - e quando o Aimar foi substituído, achei perfeitamente natural ver a braçadeira de capitão ser-lhe passada. Gostei de ver o Pérez no meio, se calhar até mais do que nos jogos que fez nas alas. O André Almeida cumpriu sem quaisquer problemas a função de lateral direito, mas notou-se-lhe bastantes cautelas quanto a avançar no terreno. O Matic também fez um bom jogo, com muito trabalho no meio campo. O Aimar mostrou algumas dificuldades na fase inicial do jogo, parecendo ter problemas com o jogo físico dos escoceses, o que resultou em perdas de bola pouco habituais.
Por norma, um empate fora na Champions costuma ser considerado um resultado positivo. Se pensarmos que o empate foi num campo onde temos um péssimo historial, mais razões temos para vermos este resultado com bons olhos - e das duas últimas vezes que lá perdemos, na minha opinião, o Celtic já era tão limitado como eu o acho agora e por isso mesmo as derrotas custaram-me tanto. É verdade que, findo o jogo, podemos ficar a pensar que até poderíamos ter conseguido algo mais. Mas considerando todos os factores que afectaram a nossa equipa para este jogo, tenho que dar-me por satisfeito.
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