Não foi excelente, claro. Nem foi a que, certamente, Jorge Jesus vai querer para o resto da temporada. As limitações são visíveis e normais. Afinal, as mexidas foram muitas. Por isso, nem tudo é bom,mas é melhor que há uma semana.
Num jogo com várias peripécias, o apagão na luz, logo aos três minutos, alastrou-se à equipa de Jorge Jesus. O Benfica mostrou-se com poucas ideias durante toda a primeira parte, dando praticamente essa metade de avanço ao rival. Não que o Paços tenha sido demasiado ofensivo ou, sequer, dominado o jogo. Mas era ao Benfica que cabia a missão de assumir o rumo dos acontecimentos, sobretudo depois do tropeção da semana passada. E não foi afoito.
O que se viu foi uma equipa com reação, mas sem ação. E na mesma toada de Coimbra. Algum fulgor, pouca criatividade e muito desacerto na hora de rematar.
O golo do Paços, esse, é um momento à parte num jogo pouco interessante, até. Um hino ao futebol bem jogado, com a bola a viajar da direita à esquerda do ataque pacense, com combinações bem alinhavadas, num futebol rendilhado, que meteu um toque de calcanhar, um centro perfeito e um desvio letal do renascido Cícero. Está muito diferente o avançado que um dia foi uma promessa do futebol português.
O Benfica, como se disse, conseguiu reagir. E na hora, como convém. Cássio largou um cabeceamento de Jardel e Lima não perdoou, no primeiro ato de uma noite inspirada. Voltava tudo à estaca zero. O jogo prometia, mas não cumpriu, depois. Algo em voga nos dias que correm.
A estranha noite de Cássio
Não fosse o desacerto de Cássio e o Benfica não teria criado mais nenhuma oportunidade até ao descanso. O guardião pacense, muitas vezes figura de destaque, esteve em foco pela negativa. Para além do erro no golo do empate, ainda voltou a mostrar-se desastrado em duas saídas aos pés de Lima. Numa, nem na bola acertou. Na outra, deixou-a escapar para Salvio que falhou de forma incrível.
Era pouco, ainda assim. O Benfica não podia viver das benesses do adversário, até porque o Paços trocava bem a bola e mostrava saber o que fazer. Faltava-lhe arte e disponibilidade física para combater o trio de torres que protege a área encarnada. Jardel, Garay e Matic não são um luxo mas, para este jogo, chegavam e sobravam.
Aliás, sobravam tanto que Jesus sentiu que podia prescindir do sérvio, lançando Carlos Martins para tentar puxar a equipa mais para a frente. Foi pouco depois de Gaitán, entrado ao intervalo, ter atirado à trave, em mais um lance incompreensível de Cássio, e antes de Lima completar a reviravolta.
O brasileiro aproveitou uma enorme confusão na área do Paços para, completamente sozinho, dar três pontos muito importantes ao Benfica. Substituiu Cardozo neste jogo e, pela amostra, terá ganho lugar.
Benfica adulto segura vantagem
O Paços de Ferreira teve o mérito de não deixar de acreditar. A verdade é que o decorrer do jogo dava razão à equipa de Paulo Fonseca. Nada estava ainda decidido. Jesus sabia-o quando voltou à fórmula original, metendo André Almeida para o lugar de Rodrigo. Fonseca também tinha essa noção quando tentou que a frescura de Caetano pudesse criar o estrago que Manuel José já não conseguia.
Mas o Benfica, menos rebelde e mais adulto, segurou a vantagem. Até a poderia ter aumentando, o que seria um castigo demasiado duro para o que jogou o rival. Somou três pontos e recuperou a confiança. Um bom sinal. Afinal, ainda vamos no início.
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
ACADÉMICA - 2 BENFICA - 2 - FRUSTAÇÃO
Académica – Benfica, 2-2: Há coisas que realmente não mudam…
Para quem possa ter memória curta, o árbitro Carlos Xistra ajudou a fazer este domingo um exercício bem aprofundado, ao ter claramente influência no desfecho do jogo entre a Académica e o Benfica, que acabou com uma igualdade a dois golos. Os jogadores da Luz fizeram tudo para contrariar todos os obstáculos que encontraram, mas realmente há situações que são difíceis de superar. O jogo foi referente à 4.ª jornada do Campeonato Nacional.
Ferros! Foi este o primeiro obstáculo que os jogadores do Benfica encontraram no jogo desta noite em Coimbra. Com um início de encontro absolutamente fantástico, o Benfica esteve muito perto de marcar aos três e quatro minutos, respectivamente. Na primeira situação, Enzo Perez surgiu pelo lado direito e cruzou para o interior da área, onde surgiu Cardozo a desviar para barra da baliza. O lance seguinte aconteceu precisamente do lado contrário, com Bruno César a fazer cruzamento para Rodrigo. O desvio, desta vez, foi bater no poste.
Passaram cinco minutos e o Benfica voltou à estar muito perto da merecida vantagem. Rodrigo desmarcou Cardozo e este rematou para defesa de Ricardo.
Ao 22.º minuto apareceu o segundo obstáculo para o Benfica, com um fora-de-jogo claro da Académica que não foi assinalado pela equipa de arbitragem. O lance não deu golo, mas ficou registado. Mas o pior estava para vir. O árbitro Carlos Xistra vislumbrou uma grande penalidade contra o Benfica aos 24 minutos, numa jogada em que Maxi Pereira e Makekele estão preocupados apenas em disputar a bola. Mais do que isso é que o lance acontece fora da grande área. Sem comentários…
Passaram cinco minutos e o Benfica voltou à estar muito perto da merecida vantagem. Rodrigo desmarcou Cardozo e este rematou para defesa de Ricardo.
Ao 22.º minuto apareceu o segundo obstáculo para o Benfica, com um fora-de-jogo claro da Académica que não foi assinalado pela equipa de arbitragem. O lance não deu golo, mas ficou registado. Mas o pior estava para vir. O árbitro Carlos Xistra vislumbrou uma grande penalidade contra o Benfica aos 24 minutos, numa jogada em que Maxi Pereira e Makekele estão preocupados apenas em disputar a bola. Mais do que isso é que o lance acontece fora da grande área. Sem comentários…
A Académica aproveitou a grande penalidade para se colocar em vantagem, através da conversão de Cissé (26’).
Para tornar a situação mais difícil, o primeiro obstáculo voltou a fazer a sua aparição. É que, aos 43’, Cardozo subiu nas alturas e cabeceou ao poste. A sorte não queria nada com a equipa e com o paraguaio, que acertava pela segunda vez nos ferros.
Na entrada para os descontos mais uma situação incrível na partida. Cardozo fugia para a baliza quando foi assinalado fora-de-jogo. As imagens mostraram que estava em posição legal…
Para tornar a situação mais difícil, o primeiro obstáculo voltou a fazer a sua aparição. É que, aos 43’, Cardozo subiu nas alturas e cabeceou ao poste. A sorte não queria nada com a equipa e com o paraguaio, que acertava pela segunda vez nos ferros.
Na entrada para os descontos mais uma situação incrível na partida. Cardozo fugia para a baliza quando foi assinalado fora-de-jogo. As imagens mostraram que estava em posição legal…
Foi precisar esperar 48 minutos para aparecer uma decisão acertada de Carlos Xistra. Nolito, que tinha entrado ao intervalo para o lugar de Bruno César, rematou e o esférico foi desviado ilegalmente por Rodrigo Galo no interior da área. Grande penalidade assinalada e ordem de expulsão para o jogador da Académica de Coimbra. Cardozo não perdoou e converteu o castigo máximo de forma irrepreensível (50’).
Com mais uma unidade em campo, a equipa comandada por Jorge Jesus prosseguiu com o assalto à baliza da Académica. Cardozo (64’) e Salvio (66’) bem estiveram perto de marcar, mas o desfecho voltou a não ser o desejado.
E não é que voltou…Quando parecia que se já tinha visto tudo, eis que Carlos Xistra descortinou mais uma grande penalidade contra o Benfica, num lance em que Garay jogou a bola! Wilson Eduardo converteu o penálti e ficou, assim, em vantagem (68’). Do lado da área da Académica, o juiz já não viu Nolito ser empurrado (81'). Porquê?
Lima, com um excelente remate de fora da área, igualou depois a partida aos 85 minutos. Apesar do forcing final dos jogadores, o resultado não sofreu mais alterações.
O Sport Lisboa e Benfica praticou um excelente futebol durante os 90 minutos e não é, certamente, um árbitro de fraca categoria que vai abalar o trabalho desenvolvido pelo grupo de trabalho. Força Benfica!
O Sport Lisboa e Benfica praticou um excelente futebol durante os 90 minutos e não é, certamente, um árbitro de fraca categoria que vai abalar o trabalho desenvolvido pelo grupo de trabalho. Força Benfica!
O Sport Lisboa e Benfica apresentou a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Jardel, Garay e Melgarejo; Matic, Bruno César (Nolito, 45’), Salvio e Enzo Perez (Aimar, 64’); Cardozo e Rodrigo (Lima, 75’).
sábado, 22 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
A.VISEU
Apresentação do reforço: Miguel Serôdio
Nome: Miguel Ângelo Trouvê Serôdio
Data de nascimento: 21/02/1992
Naturalidade: Albufeira
Posição: Defesa
Anterior clube: Moura
A direcção do Académico de Viseu acaba de confirmar na página do clube no Facebook (foto) que Miguel Serôdio é reforço do nosso clube, onde chega por empréstimo do Sporting Clube de Portugal.
Este defesa central iniciou a sua formação no Palmelense seguindo-se o Sporting. Na sua primeira época de sénior, na época passada, actuou no Moura (II Divisão/Sul).
Os mais velhos recordam-se, por certo, de um Miguel Serôdio que actuou pelo Farense nos anos de ouro daquele clube, ora o nosso jogador é filho desse.
Chega agora ao melhor clube do mundo. Bem-vindo!
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
LIGA CAMPEÕES - CELTIC - 0 BENFICA- 0
Positivo
Foram-se o Witsel e o Javi, o Maxi estava suspenso, o Luisãosuspenso ficou pouco antes do jogo, mas no final o Benfica até acabou por sair com um empate de um estádio onde até hoje tinha perdido sempre. Acabou por ser um resultado positivo, mas que a frio até pode saber a pouco, porque as limitações deste Celticforam evidentes durante todo o jogo. O que lhes sobra em coração e pulmão falta-lhes, e muito, em qualidade técnica e táctica.
A escolha mais inesperada para este jogo terá sido a do André Almeida para o lugar do Maxi, já que tudo vinha apontando para que fosse o Miguel Vítor a jogar. No meio jogou o Pérez, o que permitiu a entrada do Gatán no onze, e na frente a aposta foi num único avançado, o Rodrigo, regressando o Aimar à equipa. O ímpeto do Celtic causou alguns problemas nos minutos iniciais, já que o Benfica pareceu ter dificuldade em adaptar-se à pressão constante e uso do físico por parte dos jogadores do Celtic - ganharam praticamente todas as bolas em que conseguiam encostar-se aos nossos jogadores. Durante essa fase cheguei mesmo a pensar que a probabilidade do Celtic não acabar com onze seria alta, dado o 'voluntarismo' com que se entregavam a cada jogada. Os problemas ficaram restritos, no entanto, à incapacidade do Benfica para assentar o seu jogo, já que as perdas de bola eram muitas e os passes falhados também. Em termos atacantes, o Celtic não nos incomodou, o que aliás foi uma constante durante todo o jogo. O Benfica manteve sempre uma grande organização em termos defensivos, falhando apenas na altura de sair para o ataque, pois talvez o pudesse ter feito com um pouco mais de atrevimento. Mas isto são apenas suposições, e se calhar se o tivéssemos feito estaríamos agora a lamentar uma derrota. O jogo em geral foi sempre muito disputado, mas sem grande qualidade técnica, e com muito poucas situações de golo. Na primeira parte, a situação mais flagrante esteve nos pés do Rodrigo, que permitiu a defesa ao guarda-redes depois de receber um bom passe do Pérez.
Nem os onzes, nem o jogo se alteraram na segunda parte. A toada continuou a ser exactamente a mesma, parecendo imperar sobretudo o receio mútuo de perder o jogo. O Artur continuou a ser quase sempre um espectador, perante uma equipa cujo público celebrava um lançamento a seu favor dentro do nosso meio campo, que quase parecia festejar um golo de cada vez que conseguiamconquistar um pontapé de canto. A meio da segunda parte ainda passámos por um período em que o Benfica pareceu conseguir soltar-se um pouco mais e fazer algumas boas trocas de bola, mas o Celtic também nunca descurou a defesa e na altura do remate apareceu sempre um pé para interceptar a bola. Nos minutos finais passou-se o contrário, e foi o Celtic a conseguir ter algum ascendente no jogo, fruto também da maior ritmo de jogo que pareceram ter - não só estivemos quase três semanas sem jogar, como jogadores como o Gaitán, Aimar, Bruno César ou Matic ainda não fizeram muitos minutos esta época. De qualquer forma, o Celticnunca conseguiu causar qualquer lance de perigo junto da nossa baliza, e o nulo final ajusta-se perfeitamente ao que se passou em campo.
Na minha opinião o Garay esteve simplesmente perfeito durante todo o jogo, assumindo com naturalidade o papel de líder na ausência do Luisão - e quando o Aimar foi substituído, achei perfeitamente natural ver a braçadeira de capitão ser-lhe passada. Gostei de ver o Pérez no meio, se calhar até mais do que nos jogos que fez nas alas. O André Almeida cumpriu sem quaisquer problemas a função de lateral direito, mas notou-se-lhe bastantes cautelas quanto a avançar no terreno. O Matic também fez um bom jogo, com muito trabalho no meio campo. O Aimar mostrou algumas dificuldades na fase inicial do jogo, parecendo ter problemas com o jogo físico dos escoceses, o que resultou em perdas de bola pouco habituais.
Por norma, um empate fora na Champions costuma ser considerado um resultado positivo. Se pensarmos que o empate foi num campo onde temos um péssimo historial, mais razões temos para vermos este resultado com bons olhos - e das duas últimas vezes que lá perdemos, na minha opinião, o Celtic já era tão limitado como eu o acho agora e por isso mesmo as derrotas custaram-me tanto. É verdade que, findo o jogo, podemos ficar a pensar que até poderíamos ter conseguido algo mais. Mas considerando todos os factores que afectaram a nossa equipa para este jogo, tenho que dar-me por satisfeito.
A escolha mais inesperada para este jogo terá sido a do André Almeida para o lugar do Maxi, já que tudo vinha apontando para que fosse o Miguel Vítor a jogar. No meio jogou o Pérez, o que permitiu a entrada do Gatán no onze, e na frente a aposta foi num único avançado, o Rodrigo, regressando o Aimar à equipa. O ímpeto do Celtic causou alguns problemas nos minutos iniciais, já que o Benfica pareceu ter dificuldade em adaptar-se à pressão constante e uso do físico por parte dos jogadores do Celtic - ganharam praticamente todas as bolas em que conseguiam encostar-se aos nossos jogadores. Durante essa fase cheguei mesmo a pensar que a probabilidade do Celtic não acabar com onze seria alta, dado o 'voluntarismo' com que se entregavam a cada jogada. Os problemas ficaram restritos, no entanto, à incapacidade do Benfica para assentar o seu jogo, já que as perdas de bola eram muitas e os passes falhados também. Em termos atacantes, o Celtic não nos incomodou, o que aliás foi uma constante durante todo o jogo. O Benfica manteve sempre uma grande organização em termos defensivos, falhando apenas na altura de sair para o ataque, pois talvez o pudesse ter feito com um pouco mais de atrevimento. Mas isto são apenas suposições, e se calhar se o tivéssemos feito estaríamos agora a lamentar uma derrota. O jogo em geral foi sempre muito disputado, mas sem grande qualidade técnica, e com muito poucas situações de golo. Na primeira parte, a situação mais flagrante esteve nos pés do Rodrigo, que permitiu a defesa ao guarda-redes depois de receber um bom passe do Pérez.
Nem os onzes, nem o jogo se alteraram na segunda parte. A toada continuou a ser exactamente a mesma, parecendo imperar sobretudo o receio mútuo de perder o jogo. O Artur continuou a ser quase sempre um espectador, perante uma equipa cujo público celebrava um lançamento a seu favor dentro do nosso meio campo, que quase parecia festejar um golo de cada vez que conseguiamconquistar um pontapé de canto. A meio da segunda parte ainda passámos por um período em que o Benfica pareceu conseguir soltar-se um pouco mais e fazer algumas boas trocas de bola, mas o Celtic também nunca descurou a defesa e na altura do remate apareceu sempre um pé para interceptar a bola. Nos minutos finais passou-se o contrário, e foi o Celtic a conseguir ter algum ascendente no jogo, fruto também da maior ritmo de jogo que pareceram ter - não só estivemos quase três semanas sem jogar, como jogadores como o Gaitán, Aimar, Bruno César ou Matic ainda não fizeram muitos minutos esta época. De qualquer forma, o Celticnunca conseguiu causar qualquer lance de perigo junto da nossa baliza, e o nulo final ajusta-se perfeitamente ao que se passou em campo.
Na minha opinião o Garay esteve simplesmente perfeito durante todo o jogo, assumindo com naturalidade o papel de líder na ausência do Luisão - e quando o Aimar foi substituído, achei perfeitamente natural ver a braçadeira de capitão ser-lhe passada. Gostei de ver o Pérez no meio, se calhar até mais do que nos jogos que fez nas alas. O André Almeida cumpriu sem quaisquer problemas a função de lateral direito, mas notou-se-lhe bastantes cautelas quanto a avançar no terreno. O Matic também fez um bom jogo, com muito trabalho no meio campo. O Aimar mostrou algumas dificuldades na fase inicial do jogo, parecendo ter problemas com o jogo físico dos escoceses, o que resultou em perdas de bola pouco habituais.
Por norma, um empate fora na Champions costuma ser considerado um resultado positivo. Se pensarmos que o empate foi num campo onde temos um péssimo historial, mais razões temos para vermos este resultado com bons olhos - e das duas últimas vezes que lá perdemos, na minha opinião, o Celtic já era tão limitado como eu o acho agora e por isso mesmo as derrotas custaram-me tanto. É verdade que, findo o jogo, podemos ficar a pensar que até poderíamos ter conseguido algo mais. Mas considerando todos os factores que afectaram a nossa equipa para este jogo, tenho que dar-me por satisfeito.
A.VISEU
Ac.Viseu FC 0-2 Portimonense SC
O Académico está fora da edição da Taça de Portugal desta temporada, ao ser derrotado pelo Portimonense, formação da 2ª liga. A maior experiência da equipa comandado por Lázaro Oliveira, conjuntamente com alguns erros defensivos dos academistas e ainda duma arbitragem desastrada de Artur Soares Dias e seus fiscais de linha, contribuíram para esta derrota caseira, apesar da boa réplica deixada pelos pupilos de Carlos Agostinho. Resultado injusto.
O treinador academista realizou algumas alterações em relação ao jogo com o Cesarense, sendo que a principal novidade foi a estreia absoluta de Ibraima.
Estádio do Fontelo, 16 de Setembro de 2012
Taça de Portugal
Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Campinho (Rui Santos, int), Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Calico, Ibraima e Bruno Loureiro; Zé Rui (Hélder Rodrigues, 59), Luisinho e Pedro Ribeiro (Luís Cardoso, 58).Treinador: Carlos Agostinho.
Portimonense: Ivo; João Duarte, Ivo Nicolau, Rúben Fernandes e Nelsino; Wakaso, Márcio Madeira (Mika, 70) e Vítor Gonçalves (Erick, 62); Roberto, Fábio Felício (Dodo, 77) e Simmy. Treinador: Lázaro Oliveira.
Expulsão: Calico 82
Golos: Simmy 32 (0-1), Márcio Madeira 45 (0-2)
O jogo começou com algum ascendente dos forasteiros, com o Académico a equilibrar o desafio aos poucos. Com um esquema táctico diferente dos dois jogos realizados, com a inclusão de mais um homem na zona central do meio-campo, o técnico academista tentou tirar partido da mestria de Bruno Loureiro – o melhor academista – para furar a equilibrada estrutura montada pela equipa de Portimão. Os primeiros 30min foram deveras interessantes com o Académico a não se incomodar e a fazer um jogo bastante conseguido, com destaque para uma jogada de Luisinho pelo lado direito do ataque, onde B. Loureiro por muito pouco não chegou a tempo de encostar para o golo. O primeiro da tarde surgiu, após uma perda de bola do meio campo, os defensores academistas “encolheram-se”, e o altíssimo Simmy (1,95cm), não se fez rogado, e abriu o ativo, com um remate rasteiro fora do alcance de Nuno. 0-1 no Fontelo quando o Académico até estava por cima. Pouco depois surge talvez o caso do jogo, que certamente alteraria as circunstâncias do mesmo. M.Almeida faz um cruzamento primoroso para as costas da defesa forasteira, onde aparece Bruno a fazer o golo academista, que o fiscal de linha prontamente anularia por eventual fora-de-jogo. Os adeptos da casa não se conformavam, uma vez que o lance parecia demasiado legal para ser anulado. Não contou, e já em cima do minuto 45, o Portimonense aproveitou para ampliar o resultado para 0-2. Defesa incompleta de Nuno após um remate dum adversário, e o avançado de Portimão não teve dificuldades para encostar para o segundo da tarde. Chegava-se ao intervalo com a sensação de injustiça. 0-2.
No segundo tempo, o jogo caiu de produção. Entrara Rui Santos para o lugar de Campinho. Ou seja recuava Calico para central e entrava o mágico para o centro do terreno. Contudo o nosso 10 não foi feliz. Pouco minutos volvidos, o mister C.Agostinho fazia entrar Luís Cardoso para o lugar de Pedro Ribeiro, e Hélder Rodrigues que substituía o aniversariante Zé Rui. O Académico melhorou. A entrada de Hélder agitou novamente a defesa contrária, e em mais um lance extremamente protestado pelas hostes viseenses, a equipa da casa poderia ter chegado ao golo. Passe de Luisinho(?) a rasgar a defesa de Portimão, e Hélder Rodrigues aparece isolado na cara de Ivo, mas novamente o fiscal de linha – agora do lado oposto – anularia a jogada por fora-de-jogo. Até final, destaques para a expulsão de Calico por acumulação de amarelos (fez duas faltas), mas o rigor de Soares Dias veio ao de cima, e ainda de três defesas de carácter elevado do guarda-redes academista Nuno Oliveira.
Na 2ª eliminatória o Académico caiu aos pés do Portimonenses, mas caiu de pé, e deixou uma boa imagem a quem esteve presente no Fontelo. O próximo desafio será nos Açores, frente à difícil formação do Operário
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
BENFICA
Verão mais lucrativo de sempre
O verão mais lucrativo de sempre. Entre compras e vendas, os encarnados encerraram o mercado estival com um saldo positivo de 46,6 milhões de euros, nunca antes registado nas contas da sociedade desportiva benfiquista.
Tudo mudou em quatro dias. Até 31 de agosto, as contas da SAD estavam no vermelho - 21 milhões de euros gastos em Salvio, Olá John, Luisinho e Michel, contra 11,6 milhões em vendas. Os encarnados ainda adquiriram, no dia do encerramento do mercado em Portugal e na maior parte dos países da Europa, o passe de Lima ao SC Braga por quatro milhões de euros (totalizando €25 milhões em aquisições), porém o encaixe de €60 milhões pelo espanhol e pelo belga inverteu o balanço.
Nunca o Benfica faturou tanto como neste verão - €71,6 milhões é recorde absoluto - embora a tendência para vendas muito expressivas tenha vindo a intensificar-se nos últimos três anos (coincidindo com o final da primeira época de Jorge Jesus na Luz), começando em Di María, passando por David Luiz (não surge no gráfico porque não foi transferido no verão, mas o passe dele foi vendido ao Chelsea por €25 milhões, em janeiro de 2011) e terminando em Witsel.
domingo, 2 de setembro de 2012
BENFICA - 3 NACIONAL - 0 CORRECTO
Transfiguração
Num jogo com duas partes muito distintas,
vitória justa do Benfica, por um resultado dilatado que acaba por nem deixar
adivinhar as dificuldades por que passámos durante a primeira
parte.
No primeiro jogo 'pós-Javi' a opção do nosso treinador acabou por ser num meio campo com o Carlos Martins e o Witsel, cabendo a este último ocupar a posição mais recuada. O resto do onze manteve-se igual ao que venceu tranquilamente em Setúbal a semana passada. Foi difícil a primeira parte, por culpa própria e também por culpa do adversário. Sabemos da extrema utilidade que o Javi tinha nos equilíbrios defensivos da equipa, mas durante a primeira parte onde a ausência se acabou por notar mais foi nas saídas para o ataque, na fase inicial da construção das jogadas. O processo habitual de recuo do médio defensivo para permitir que os centrais abram e os laterais subam rapidamente não resultou com o Witsel, de forma que a lentidão foi o tom dominante dos nossos ataques. O Carlos Martins esteve bastante apagado, e o recuo do Witsel pareceu também escondê-lo do jogo - foram várias as vezes em que vimos o Luisão a actuar praticamente como se fosse um distribuidor de jogo, e nunca é bom sinal quando a maioria das nossas jogadas de ataque têm que começar com um central a colocar a bola na frente. Do outro lado apanhámos um Nacional bem organizado a defender e acertado nas marcações e que conseguia, uma vez recuperada a bola, sair rápido para o ataque. Apenas por uma vez o Benfica conseguiu construir uma jogada de real perigo, que terminou num remate do Salvio ao poste. De resto, muita lentidão e falta de ideias. A um minuto do intervalo o Carlos Martins lesionou-se e para o seu lugar entrou o Matic, o que acabou por se revelar decisivo.
Com o Matic em campo na segunda parte, a equipa já jogou de uma forma mais familiar. A subida do Witsel no campo também beneficiou a equipa, pois esteve muito mais em jogo do que o Carlos Martins tinha estado durante a primeira parte e pressionou os jogadores do Nacional de forma mais eficaz - durante a primeira parte tiveram quase sempre demasiado espaço e tempo para jogar. Ao fim de dez minutos decorridos já o Benfica tinha praticamente resolvido o jogo, após marcar dois golos num espaço de cinco minutos. O primeiro nasceu de uma iniciativa do Melgarejo pela esquerda, que fez a bola viajar até ao Salvio na direita, para depois o Maxi desmarcar-se, evitar a saída do guarda-redes e centrar para a conclusão de cabeça do Cardozo. O segundo foi obra do Salvio, que sobre a direita, no meio de uma série de adversários, conseguiu arranjar maneira de sair dali com a bola e fazer um centro perfeito para uma finalização fácil do Rodrigo, de cabeça. Com o jogo resolvido o Benfica foi baixando progressivamente o ritmo do jogo, e os últimos vinte minutos foram jogados de forma muito pausada. Mesmo assim, foi quase a passo que o Benfica ainda fez o terceiro golo, novamente pelo Cardozo, a passe do Aimar já mesmo sobre a hora.
O melhor jogador do Benfica foi, na minha opinião, o Salvio. Mais uma vez a nossa ala direita esteve bastante activa, pois o Maxi acompanhou-o bem. Boa (e decisiva) entrada do Matic - o jogo desta noite deverá ter servido para clarificar que a opção natural para o lugar do Javi será mesmo ele, e também gostei do jogo que o Garay fez. O Rodrigo fez uma primeira parte muito apagada, mas acabou por conseguir fazer o golo da ordem. E o Cardozo mostrou continuar a ter jeito para fazer aquilo que sabe: apareceu no sítio certo na altura certa, e marcou por duas vezes.
Não foi tão fácil quanto o resultado poderá fazer crer, mas a vitória do Benfica é indiscutível. Fomos a melhor equipa no jogo, e soubemos ser eficazes no aproveitamento das oportunidades que criámos na segunda parte. A transfiguração da equipa da primeira para a segunda parte acabou por justificar plenamente a vitória. Os tempos do 'rolo compressor' já lá vão, mas não deixa de ser agradável termos dez golos marcados nos primeiros três jogos do campeonato.
No primeiro jogo 'pós-Javi' a opção do nosso treinador acabou por ser num meio campo com o Carlos Martins e o Witsel, cabendo a este último ocupar a posição mais recuada. O resto do onze manteve-se igual ao que venceu tranquilamente em Setúbal a semana passada. Foi difícil a primeira parte, por culpa própria e também por culpa do adversário. Sabemos da extrema utilidade que o Javi tinha nos equilíbrios defensivos da equipa, mas durante a primeira parte onde a ausência se acabou por notar mais foi nas saídas para o ataque, na fase inicial da construção das jogadas. O processo habitual de recuo do médio defensivo para permitir que os centrais abram e os laterais subam rapidamente não resultou com o Witsel, de forma que a lentidão foi o tom dominante dos nossos ataques. O Carlos Martins esteve bastante apagado, e o recuo do Witsel pareceu também escondê-lo do jogo - foram várias as vezes em que vimos o Luisão a actuar praticamente como se fosse um distribuidor de jogo, e nunca é bom sinal quando a maioria das nossas jogadas de ataque têm que começar com um central a colocar a bola na frente. Do outro lado apanhámos um Nacional bem organizado a defender e acertado nas marcações e que conseguia, uma vez recuperada a bola, sair rápido para o ataque. Apenas por uma vez o Benfica conseguiu construir uma jogada de real perigo, que terminou num remate do Salvio ao poste. De resto, muita lentidão e falta de ideias. A um minuto do intervalo o Carlos Martins lesionou-se e para o seu lugar entrou o Matic, o que acabou por se revelar decisivo.
Com o Matic em campo na segunda parte, a equipa já jogou de uma forma mais familiar. A subida do Witsel no campo também beneficiou a equipa, pois esteve muito mais em jogo do que o Carlos Martins tinha estado durante a primeira parte e pressionou os jogadores do Nacional de forma mais eficaz - durante a primeira parte tiveram quase sempre demasiado espaço e tempo para jogar. Ao fim de dez minutos decorridos já o Benfica tinha praticamente resolvido o jogo, após marcar dois golos num espaço de cinco minutos. O primeiro nasceu de uma iniciativa do Melgarejo pela esquerda, que fez a bola viajar até ao Salvio na direita, para depois o Maxi desmarcar-se, evitar a saída do guarda-redes e centrar para a conclusão de cabeça do Cardozo. O segundo foi obra do Salvio, que sobre a direita, no meio de uma série de adversários, conseguiu arranjar maneira de sair dali com a bola e fazer um centro perfeito para uma finalização fácil do Rodrigo, de cabeça. Com o jogo resolvido o Benfica foi baixando progressivamente o ritmo do jogo, e os últimos vinte minutos foram jogados de forma muito pausada. Mesmo assim, foi quase a passo que o Benfica ainda fez o terceiro golo, novamente pelo Cardozo, a passe do Aimar já mesmo sobre a hora.
O melhor jogador do Benfica foi, na minha opinião, o Salvio. Mais uma vez a nossa ala direita esteve bastante activa, pois o Maxi acompanhou-o bem. Boa (e decisiva) entrada do Matic - o jogo desta noite deverá ter servido para clarificar que a opção natural para o lugar do Javi será mesmo ele, e também gostei do jogo que o Garay fez. O Rodrigo fez uma primeira parte muito apagada, mas acabou por conseguir fazer o golo da ordem. E o Cardozo mostrou continuar a ter jeito para fazer aquilo que sabe: apareceu no sítio certo na altura certa, e marcou por duas vezes.
Não foi tão fácil quanto o resultado poderá fazer crer, mas a vitória do Benfica é indiscutível. Fomos a melhor equipa no jogo, e soubemos ser eficazes no aproveitamento das oportunidades que criámos na segunda parte. A transfiguração da equipa da primeira para a segunda parte acabou por justificar plenamente a vitória. Os tempos do 'rolo compressor' já lá vão, mas não deixa de ser agradável termos dez golos marcados nos primeiros três jogos do campeonato.
A.VISEU-1 CESARENSE - 1 - INJUSTO
Ac. Viseu FC 1 - 1 FC Cesarense
O primeiro embate desta 2ª Divisão Nacional ditou um empate a uma bola entre Académico de Viseu e Cesarense. Um resultado que é de todo injusto, face ao maior domínio da equipa academista, mas que é um mal menor, visto que a formação de Carlos Agostinho esteve em desvantagem durante largos minutos, até aparecer a magia de Luisinho.
O treinador academista escalou o mesmo onze que defrontou a equipa do Prainha para a Taça: Nuno Ricardo; M.Almeida, Campinho, Tiago e Rodolfo (Bruno Loureiro); Calico, Ricardo, P.Ribeiro (David Nunez); Hélder, Luisinho e Luís Cardoso (Zé Rui).
O Académico entrou muito bem no jogo, um pouco à imagem do que havia feito no jogo anterior. O primeiro inconformado foi Hélder Rodrigues com um remate fantástico fora de área, mas para uma não menos vistosa defesa do guardião da equipa do Cesarense, que se cotou, aliás, como um dos melhores em campo. O segundo remate saiu dos pés de Pedro Ribeiro, ele que jogou nas costas do ponta-de-lança Luís Cardoso. E foi da cabeça deste, que quase surgiria o primeiro golo da tarde, após excelente cruzamento de Luisinho. Nos primeiros 25min. só deu Académico, mas faltava o golo, que já se justificava. À passagem da meia hora do jogo Nuno Ricardo faz uma defesa magnífica após um livre muito bem marcado por Pinto. Mas pouco depois, o guardião academista comete a fífia da tarde. Após um livre da equipa forasteira, a bola escapa-lhe das mãos, e surge o golo do Cesarense, quase sem ter feito nada para o merecer. (Acontece aos melhores! Força Nuno R.). Balde de água fria no Fontelo. E a verdade é que a equipa da casa sentiu o golo e demorou a reagir. 0-1 ao intervalo.
A 2ª metade começou com uma alteração. Saiu Rodolfo, já com amarelo, e entrou Bruno Loureiro, recuando Ricardo para lateral esquerdo. Mas os primeiros minutos não foram fáceis. Até porque o Cesarense tinha no ataque o irrequieto Fábio Valente, que deu muito trabalho à defesa academista. Entretanto entrara no jogo Nunez para a saída de P.Ribeiro. O Académico apenas chegaria ao golo de bola parada através da magia de Luisinho, num livre superiormente executado (ver e rever nos vídeos da sportviseu e estação diária). Estava difícil bater o guardião Rui(?), mas o pequeno grande jogador deu a alegria da tarde aos adeptos academistas. Ainda faltavam 15min. e a esperança de vencer a partida parecia alcançável, até porque a equipa de Cesar acabava de ficar reduzida a 10 elementos. No momento do golo, saiu Luís Cardoso para Zé Rui fazer a estreia pelo nosso clube. Mesmo acabar, Nunez num grande remate quase quase dava a vitória, mas o guardião da equipa adversária, mais uma vez, estragou a festa.
Um resultado algo injusto, dado que o jogo praticamente teve sentido único. O Académico tentou, lutou, mas não foi possível vencer. Contudo, realçar que a formação do Cesarense foi bastante competitiva, e certamente fará uma época tranquila. A próxima jornada será apenas a 23 Setembro nos Açores, frente ao Operário. Agora todas as baterias estão apontadas para a Taça de Portugal dia 16 de Setembro frente ao Portimonense.
Força Académico!
Outros resultados:
Tocha 1-1 Operário
Espinho 1-0 Sousense
Cinfães 2-1 Nogueirense
Coimbrões 1-0 Lusitânia
S.J.Ver 0-1 Anadia
Tourizense 1-1 Pampilhosa
Bustelo 0-0 BCBranco
sábado, 1 de setembro de 2012
TÍTULOS
Chelsea massacrado pelo talento de Falcao
Noite de talento no Mónaco, com Radamel Falcao a marcar três dos quatro golos do Atlético de Madrid. Equipa da Madrid conquista a segunda Supertaça Europeia em três anos.
O Atlético de Madrid conquistou, esta sexta-feira, a Supertaça Europeia
2012, ao bater o Chelsea por 1-4 no Mónaco. O avançado colombiano, ex-jogador do
FC Porto, exibiu-se ao mais alto nível ao fazer um hat-trick, no Estádio Louis
II.
O Atlético de Madrid, que venceu a Liga Europa, conquistou a Supertaça
Europeia pela segunda vez em três anos, depois de ter vencido, em 2010, ao Inter
de Milão.
Sem jogadores portugueses nas equipas titulares das duas equipas, foi o
Atlético de Madrid que acabou por massacrar os londrinos na primeira parte. Mas
esse massacre teve um nome: Radamel Falcao.
O ex-jogador do FC Porto abriu o marcador logo aos 7 minutos de jogo, com o
colombiano a "picar" a bola por cima de Cech.
Doze minutos depois, "El tigre" teve tempo para decidir o que fazer à
entrada da grande área dos Blues. Falcao rematou em arco e bateu o guarda-redes
checo pela segunda vez.
Quase a terminar a primeira parte, Falcao completou o hat trick num
contra-ataque madrileno, aqui com grande mérito de Turan.
Na segunda parte, o Diego Simeone, técnico do Atlético, colocou em campo o
ex-portista Christian Rodríguez, para o lugar de Adrián, e o extremo uruguaio
esteve bem durante o tempo que esteve em campo.
Aos 60 minutos, numa altura em que o Chelsea estava completamente
desorientado, o Atlético de Madrid marca o seu quarto golo, desta vez por
intermédio de Miranda.
Ao Chelsea de Di Matteo só restava que o árbitro Skomina apitasse para o
fim do jogo, pois via como a sua equipa não tinha soluções para parar este
Atlético de Madrid.
O golo de Cahill aos 75 minutos não mudou o rumo de jogo mas fez com que os
Blues de Londres não saíssem do Mónaco de mãos a abanar.
A poucos minutos para os 90, Falcao foi substituído para a ovação da noite,
numa altura em que os fervorosos adeptos colchoneros gritavam "Campeones,
campeones".
O Atlético de Madrid junta-se à Juventus, Anderlecht e Valência no lote de
clubes que conquistaram por duas vezes o troféu.
A edição 2012 da Supertaça Europeia marca a despedida do Mónaco, uma vez
que a partir do próximo ano os encontros deste troféu serão em cidades
diferentes. Em 2013, será a vez de Praga, em 2014 será em Cardiff (País de
Gales), e 2015 em Tbilisi (Geórgia).
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