sábado, 31 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
BENFICA - 0 CHELSEA - 1 - INGRATO
Vitória cínica do Chelsea na Luz
Num golo contra a corrente do jogo, o Chelsea sai do Estádio da Luz com uma vitória por 1-0 e uma importante vantagem para a segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
No dia Mundial do Teatro, assistiu-se a um drama no Estádio da Luz numa peça em que o Chelsea protagonizou o papel de vilão e levou a melhor por 1-0. Kalou (75') foi o autor do único golo do encontro e que deixa o Benfica em maus lençois para o encontro da segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeoes.
Primeira parte:
Perante um Estádio da Luz praticamente cheio e num jogo de supra importância para Benfica e Chelsea, a primeira parte não foi especialmente bem jogada.
Os ingleses demonstraram que vieram jogar em contenção. O Chelsea procurava imprimir um ritmo mais baixo para adormecer o encontro e o Benfica, indo de quando em vez à área contrária.
Por seu lado, os encarnados experimentavam acelerar o seu jogo pelos seus alas, mas tiveram em Cardozo um avançado perdulário. Nas duas mais flagrantes situações de golo, o paraguaio não acertou com a baliza.
Do lado do Chelsea, a maior situação do golo partiu dos pés de Raul Meireles que, de fora da área, rematou proporcionando uma boa defesa a Artur.
O Benfica terminou a primeira parte com mais remates (7), num jogo pautado pelo equilíbrio. O resultado ao intervalo (0-0) expressava um jogo de muitas cautelas de parte a parte.
Segunda parte:
Nos últimos 45 minutos, as duas formações deixaram as formalidades no balneário e entregaram-se a um jogo mais animado, mais vivo e mais bem jogado. Principalmente o Benfica que apareceu transfigurado, com uma circulação de bola mais rápida, mais qualidade de passe, chegando com perigo à baliza de Peter Cech.
Cardozo atirou aos 47 minutos e só não marcou porque David Luiz tirou a bola sobre linha de golo. Pouco depois foi Bruno César a tentar a sua sorte de fora da área, mas sem sucesso. O público empolgava-se, gostava do que via e os jogadores continuam a sua cavalgada rumo à baliza contrária.
Pelo meio, Juan Mata congelou a Luz com um remate ao poste, mas tudo ficou para trás quando Jardel cabeceou para a defesa noite de Peter Cech.
Parecia que o golo estava para acontecer e aconteceu, mas para a equipa forasteira. Numa transição rápida, Torres cruzou e Kalou atirou para o fundo das redes do Artur. Um golo cheio de cinismo, que silenciou a maioria dos espectadores presentes no Estádio da Luz.
O treinador Jorge Jesus já tinha mexido e voltou a mexer. Depois das entradas de Rodrigo e Matic, colocu Nolito, mas nada se alterou.
O cinismo da equipa treinada pelo italiano Di Matteo levou a melhor e o Chelsea está na frente da eliminatória.
Primeira parte:
Perante um Estádio da Luz praticamente cheio e num jogo de supra importância para Benfica e Chelsea, a primeira parte não foi especialmente bem jogada.
Os ingleses demonstraram que vieram jogar em contenção. O Chelsea procurava imprimir um ritmo mais baixo para adormecer o encontro e o Benfica, indo de quando em vez à área contrária.
Por seu lado, os encarnados experimentavam acelerar o seu jogo pelos seus alas, mas tiveram em Cardozo um avançado perdulário. Nas duas mais flagrantes situações de golo, o paraguaio não acertou com a baliza.
Do lado do Chelsea, a maior situação do golo partiu dos pés de Raul Meireles que, de fora da área, rematou proporcionando uma boa defesa a Artur.
O Benfica terminou a primeira parte com mais remates (7), num jogo pautado pelo equilíbrio. O resultado ao intervalo (0-0) expressava um jogo de muitas cautelas de parte a parte.
Segunda parte:
Nos últimos 45 minutos, as duas formações deixaram as formalidades no balneário e entregaram-se a um jogo mais animado, mais vivo e mais bem jogado. Principalmente o Benfica que apareceu transfigurado, com uma circulação de bola mais rápida, mais qualidade de passe, chegando com perigo à baliza de Peter Cech.
Cardozo atirou aos 47 minutos e só não marcou porque David Luiz tirou a bola sobre linha de golo. Pouco depois foi Bruno César a tentar a sua sorte de fora da área, mas sem sucesso. O público empolgava-se, gostava do que via e os jogadores continuam a sua cavalgada rumo à baliza contrária.
Pelo meio, Juan Mata congelou a Luz com um remate ao poste, mas tudo ficou para trás quando Jardel cabeceou para a defesa noite de Peter Cech.
Parecia que o golo estava para acontecer e aconteceu, mas para a equipa forasteira. Numa transição rápida, Torres cruzou e Kalou atirou para o fundo das redes do Artur. Um golo cheio de cinismo, que silenciou a maioria dos espectadores presentes no Estádio da Luz.
O treinador Jorge Jesus já tinha mexido e voltou a mexer. Depois das entradas de Rodrigo e Matic, colocu Nolito, mas nada se alterou.
O cinismo da equipa treinada pelo italiano Di Matteo levou a melhor e o Chelsea está na frente da eliminatória.
domingo, 25 de março de 2012
NOGUEIRENSE - 1 A.VISEU - 1 - FOI PENA
AD Nogueirense 1-1 Ac. Viseu FC
Resultado justo, aceitável, mas (e agora parênteses, 3 grandes mas (mas, mas, mas)), o Académico podia e devia ter ganho este jogo!
Aguardem um pouco, que já vos explico, lá mais para diante.
O Académico depois da falta de comparência, ao último jogo, em Bustelo (O. de Azeméis), hoje, apresentou-se em campo, disposto a fazer esquecer o que aconteceu há quinze dias, e a verdade é que o conseguiu. Desde o 1º minuto, que o Académico controlou o jogo, não permitiu ao adversário quaisquer jogadas de perigo e procurou sempre construir jogadas no meio campo ofensivo de forma a conseguir chegar ao golo. Verdade que, na 1ª parte, foram poucas as situações claras de golo para uma e outra banda. Lima Pereira optou por colocar Álvaro, no meio campo (bom jogo de Álvaro), e na frente novamente Bacari, no centro com Luisinho numa ala e Hélder noutra. Ninguém tem dois alas como nós, e de facto quando as coisas saem bem, conseguimos criar muitas situações de golo, quer pela direita quer pela esquerda, sendo necessário que no meio, alguém ponha a bola lá dentro e aí é que poderá haver alguma divergência de opiniões, pois há quem defenda a solução de Lima Pereira, há quem defenda 2 avançados centro (correu mal contra O. Hospital) e há quem defenda outras coisas, mas Lima Pereira é cauteloso na forma de abordar os jogos e quando arriscou um pouc mais o resultado não apareceu e ficou quase sem margem para insistir nessa solução.
Ao intervalo o resultado era, portanto, justo.
Na 2ª parte o Académico entra novamente bem e numa jogada, bem no coração da área, a bola sobra para Hélder Rodrigues, que remata direito à baliza, a bola ia para golo, mas é intercetada por um defesa do Nogueirense, dentro da área, com o braço, na opinião do árbitro, muito bem colocado a menos de 3 metros do lance, assinalando de pronto, sem quaisquer dúvidas, grande penalidade. No local em que me encontrava, não posso, em abono da verdade, dizer se foi ou não com o braço, se foi ou não intencional, mas eu estava longe, o árbitro estava muito, muito perto. Do lance resulta expulsão do central do Nogueirense , e golo do Académico. Ora aqui começa a explicação do 1º mas, ou seja o Académico está a ganhar por 1-0, já na 2ª parte e a jogar contra dez, logo, como candidato primeiro, à subida de divisão, tem de conseguir chegar em vantagem ao fim de um jogo, nestas circunstâncias.
O Nogueirense, vê-se a perder e o seu treinador, vai fazendo sucessivas substituições, descurando o seu sector defensivo e arriscando tudo, lá na frente. Daí em diante o jogo foi muito mais aberto e as oportunidades de golo sucederam-se na baliza do Nogueiresne, com perdidas incríveis, por parte dos jogadores do Académico, Hélder, Luizinho, Bacari. Ou seja o Académico não matou o jogo, e começou a adivinhar-se o que poderia acontecer. A propósito das perdidas do ataque Academista, Lima Pereira terá que dizer aos seu jogadores, o seguinte: trata-se de um jogo de futebol, não de um jogo de bola, e num jogo de futebol , o que conta são os golos, e enquanto a bola, não entrar na baliza, não conta e não é golo, por isso há que ser mais DECIDIDO, mais repentino, na hora de atirar à baliza, fazer o golo e só depois festejar, mas 1º há que meter a bola, com decisão, sem hesitação. Houve muito hesitação e o resultado foram 2 ou 3 perdidas incríveis!
O seja, temos aqui parte da explicação para depois do 0-1, não ter acontecido o 0-2, mas, há ainda outro mas, há um lance, em que Luisinho isola Hélder Rodrigues, que sai claramente da linha da defensiva contrária. Eu estava no enfiamento do lance e não tenho a mínima dúvida de que Hélder está em jogo, e fica completamente isolado, em posição frontal, ou seja golo pela certa, mas o Fiscal de linha, perante a pressão enorme do público da casa, marcou “ESCANDALOSAMENTE” fora de jogo.
O Nogueirense tem também uma grande oportunidade de golo, num livre à entrada da área, em que a bola vai à barra, sem qualquer hipótese de defesa para Nuno (já batido).
Nas bancadas dizia-se: basta que um jogador do Nogueirense caia na área que o árbitro vai assinalar penalti, e assim aconteceu. Já nos minutos finais, um jogador do Nogueirense entra na área, tenta passar pelo meio do sector defensivo do Académico, e já bem no meio da área, MERGULHA para o chão. Ninguém no estádio teve dúvida do mergulho do jogador do Nogueirense, mas o árbitro acabou por marcar um penalti fantasma, tendo já antes assinalado alguns livres duvidosos à entrada da área, contra o Académico. PENALTI e expulsão de Calico, que nada de nada fez no lance. Calico reage, como qualquer um de nós reagiria, com uma revolta tremenda, pois Calico, antes de ser jogador do Académico é um ACADEMISTA, sente o que é ser do Académico, e perante tamanha injustiça, não aguentou, e com tanta raiva, para evitar males maiores, rasgou a própria camisola e calções, tal era o seu JUSTO desespero. Se me perguntarem, se Calico devia ter feito o que fez, respondo, não não devia, mas se perante o que aconteceu se entende a sua atitude, sim entende-se. Só quem nunca se sentiu injustiçado daquela forma, e quem nunca pisou um campo de futebol, não poderá compreender a sua atitude, repito reprovável, mas perante as circunstâncias, compreensível.
A jogar 10 contra 10, nos minutos que restavam cerca de 10, com a compensação (6 minutos), ainda houve oportunidades para ambos os lados e quaisquer das equipas poderia ter chegado à vitória.
Tudo muito resumido: O resultado é justo, e é aceitável, num campo muito difícil, contra uma boa equipa. Mediante o desenrolar do jogo e depois de estar em vantagem e a jogar com mais um jogador, o Académico poderia e deveria ter ganho o jogo, mas os avançados foram perdulários (razão principal da não vitória) e o árbitro inventa um penalti fantasma,
Lima Pereira poderia, (agora é fácil de dizer, no fim do jogo), se calhar ter colocado mais um avançado ao lado de Bacari, quando o resultado era, ainda, de 0-1 e procurar desta forma rapidamente o 0-2, mas foi esperando, esperando, e de facto o Académico foi criando as oportunidades, os jogadores é que não as concretizaram, e Lima Pereira, não pode ir lá dentro fazer o que compete aos avançados!
O verdadeiro campeonato começou agora (após falta de comparência do Académico na última jornada) e vai ser muito, muito equilibrado. Vamos GANHAR o próximo jogo e tentar chegar à liderança.
Parabéns ao Sampedrense pela excelente vitória sobre o Avanca e pelo excelente 1º lugar que ocupa neste momento.
Vamos ganhar para chegarmos à 5ª Jornada, em 1º e 2º Lugar, Académico e Sampedrense!
Vamos APOIAR o Académico!
Carlos Silva
Estádio de Santo António, 25 de Março de 2012
1ª Jornada da Fase de Subida da III Divisão, Série C
Resultado justo, aceitável, mas (e agora parênteses, 3 grandes mas (mas, mas, mas)), o Académico podia e devia ter ganho este jogo!
Aguardem um pouco, que já vos explico, lá mais para diante.
O Académico depois da falta de comparência, ao último jogo, em Bustelo (O. de Azeméis), hoje, apresentou-se em campo, disposto a fazer esquecer o que aconteceu há quinze dias, e a verdade é que o conseguiu. Desde o 1º minuto, que o Académico controlou o jogo, não permitiu ao adversário quaisquer jogadas de perigo e procurou sempre construir jogadas no meio campo ofensivo de forma a conseguir chegar ao golo. Verdade que, na 1ª parte, foram poucas as situações claras de golo para uma e outra banda. Lima Pereira optou por colocar Álvaro, no meio campo (bom jogo de Álvaro), e na frente novamente Bacari, no centro com Luisinho numa ala e Hélder noutra. Ninguém tem dois alas como nós, e de facto quando as coisas saem bem, conseguimos criar muitas situações de golo, quer pela direita quer pela esquerda, sendo necessário que no meio, alguém ponha a bola lá dentro e aí é que poderá haver alguma divergência de opiniões, pois há quem defenda a solução de Lima Pereira, há quem defenda 2 avançados centro (correu mal contra O. Hospital) e há quem defenda outras coisas, mas Lima Pereira é cauteloso na forma de abordar os jogos e quando arriscou um pouc mais o resultado não apareceu e ficou quase sem margem para insistir nessa solução.
Ao intervalo o resultado era, portanto, justo.
Na 2ª parte o Académico entra novamente bem e numa jogada, bem no coração da área, a bola sobra para Hélder Rodrigues, que remata direito à baliza, a bola ia para golo, mas é intercetada por um defesa do Nogueirense, dentro da área, com o braço, na opinião do árbitro, muito bem colocado a menos de 3 metros do lance, assinalando de pronto, sem quaisquer dúvidas, grande penalidade. No local em que me encontrava, não posso, em abono da verdade, dizer se foi ou não com o braço, se foi ou não intencional, mas eu estava longe, o árbitro estava muito, muito perto. Do lance resulta expulsão do central do Nogueirense , e golo do Académico. Ora aqui começa a explicação do 1º mas, ou seja o Académico está a ganhar por 1-0, já na 2ª parte e a jogar contra dez, logo, como candidato primeiro, à subida de divisão, tem de conseguir chegar em vantagem ao fim de um jogo, nestas circunstâncias.
O Nogueirense, vê-se a perder e o seu treinador, vai fazendo sucessivas substituições, descurando o seu sector defensivo e arriscando tudo, lá na frente. Daí em diante o jogo foi muito mais aberto e as oportunidades de golo sucederam-se na baliza do Nogueiresne, com perdidas incríveis, por parte dos jogadores do Académico, Hélder, Luizinho, Bacari. Ou seja o Académico não matou o jogo, e começou a adivinhar-se o que poderia acontecer. A propósito das perdidas do ataque Academista, Lima Pereira terá que dizer aos seu jogadores, o seguinte: trata-se de um jogo de futebol, não de um jogo de bola, e num jogo de futebol , o que conta são os golos, e enquanto a bola, não entrar na baliza, não conta e não é golo, por isso há que ser mais DECIDIDO, mais repentino, na hora de atirar à baliza, fazer o golo e só depois festejar, mas 1º há que meter a bola, com decisão, sem hesitação. Houve muito hesitação e o resultado foram 2 ou 3 perdidas incríveis!
O seja, temos aqui parte da explicação para depois do 0-1, não ter acontecido o 0-2, mas, há ainda outro mas, há um lance, em que Luisinho isola Hélder Rodrigues, que sai claramente da linha da defensiva contrária. Eu estava no enfiamento do lance e não tenho a mínima dúvida de que Hélder está em jogo, e fica completamente isolado, em posição frontal, ou seja golo pela certa, mas o Fiscal de linha, perante a pressão enorme do público da casa, marcou “ESCANDALOSAMENTE” fora de jogo.
O Nogueirense tem também uma grande oportunidade de golo, num livre à entrada da área, em que a bola vai à barra, sem qualquer hipótese de defesa para Nuno (já batido).
Nas bancadas dizia-se: basta que um jogador do Nogueirense caia na área que o árbitro vai assinalar penalti, e assim aconteceu. Já nos minutos finais, um jogador do Nogueirense entra na área, tenta passar pelo meio do sector defensivo do Académico, e já bem no meio da área, MERGULHA para o chão. Ninguém no estádio teve dúvida do mergulho do jogador do Nogueirense, mas o árbitro acabou por marcar um penalti fantasma, tendo já antes assinalado alguns livres duvidosos à entrada da área, contra o Académico. PENALTI e expulsão de Calico, que nada de nada fez no lance. Calico reage, como qualquer um de nós reagiria, com uma revolta tremenda, pois Calico, antes de ser jogador do Académico é um ACADEMISTA, sente o que é ser do Académico, e perante tamanha injustiça, não aguentou, e com tanta raiva, para evitar males maiores, rasgou a própria camisola e calções, tal era o seu JUSTO desespero. Se me perguntarem, se Calico devia ter feito o que fez, respondo, não não devia, mas se perante o que aconteceu se entende a sua atitude, sim entende-se. Só quem nunca se sentiu injustiçado daquela forma, e quem nunca pisou um campo de futebol, não poderá compreender a sua atitude, repito reprovável, mas perante as circunstâncias, compreensível.
A jogar 10 contra 10, nos minutos que restavam cerca de 10, com a compensação (6 minutos), ainda houve oportunidades para ambos os lados e quaisquer das equipas poderia ter chegado à vitória.
Tudo muito resumido: O resultado é justo, e é aceitável, num campo muito difícil, contra uma boa equipa. Mediante o desenrolar do jogo e depois de estar em vantagem e a jogar com mais um jogador, o Académico poderia e deveria ter ganho o jogo, mas os avançados foram perdulários (razão principal da não vitória) e o árbitro inventa um penalti fantasma,
Lima Pereira poderia, (agora é fácil de dizer, no fim do jogo), se calhar ter colocado mais um avançado ao lado de Bacari, quando o resultado era, ainda, de 0-1 e procurar desta forma rapidamente o 0-2, mas foi esperando, esperando, e de facto o Académico foi criando as oportunidades, os jogadores é que não as concretizaram, e Lima Pereira, não pode ir lá dentro fazer o que compete aos avançados!
O verdadeiro campeonato começou agora (após falta de comparência do Académico na última jornada) e vai ser muito, muito equilibrado. Vamos GANHAR o próximo jogo e tentar chegar à liderança.
Parabéns ao Sampedrense pela excelente vitória sobre o Avanca e pelo excelente 1º lugar que ocupa neste momento.
Vamos ganhar para chegarmos à 5ª Jornada, em 1º e 2º Lugar, Académico e Sampedrense!
Vamos APOIAR o Académico!
Carlos Silva
Golos: Ricardo Ferreira 56 gp (0-1), Zé Francisco 87 gp (1-1)
sábado, 24 de março de 2012
OLHANENSE -1 BENFICA -1 - ACABOU TUDO
Desastre
Empate no batatal de Olhão e enorme passo atrás na luta pelo título, num jogo em que a nossa equipa esteve mal dentro do campo e pior fora dele. Para além de termos perdido dois pontos, perdemos também o Aimar para o próximo jogo, pelo menos.Se calhar é mania ou superstição minha, mas a minha confiança fica sempre um pouco abalada quando vejo que entramos em campo para um jogo fora de casa com dois avançados. Foi o que aconteceu esta noite, e obviamente não me parece que seja por isso que o Benfica não ganhou, mas pelo menos lá me deixou desconfiado. Sobre o jogo, não tenho muito a dizer. Durante a primeira parte jogou-se praticamente em meio campo, com o Olhanense acantonado no último terço e o Benfica a fazer a bola circular de um lado para o outro. Foi frustrante ver o Benfica ter tanta posse de bola (quase setenta por cento) e conseguir fazer tão pouco com ela. É que pode ser apenas distracção minha, mas eu não me consigo recordar de uma única defesa do guarda-redes do Olhanense, ou sequer de um remate perigoso da nossa parte. O Benfica insistiu sobretudo pelo lado direito, através do inevitável Maxi, mas até ele esta noite esteve desastrado nos cruzamentos, que se perderam quase todos sem quaisquer consequências. O Olhanense, como aliás fez durante os noventa minutos, não se preocupou com mais nada senão defender, queimar tempo e pedir a entrada da equipa médica em campo. Mas a principal responsabilidade é mesmo do Benfica, que tinha obrigação de vencer e consequentemente de ter feito mais, muito mais durante estes primeiros quarenta e cinco minutos.
Esperava obviamente a entrada do Aimar para a segunda parte, esperançoso que ele viesse trazer alguma criatividade ao nosso jogo atacante e ajudar a encontrar espaços por entre a muralha defensiva do Olhanense. Não esperava tanto era que o sacrificado fosse o Nolito - às vezes parece um contra-senso tirar avançados quando se quer ganhar, mas eu desejava mesmo era que tivesse saído o Nélson Oliveira, até porque o que vimos foi o Nélson ir-se encostar mais à esquerda. Dada a inépcia do Emerson para atacar, aquele lado quase nunca foi explorado, excepto quando o Gaitán se deslocou para lá. A segunda parte acabou por pouco diferir da primeira. O Olhanense continuou interessado em defender com unhas e dentes (já na primeira parte se andavam a atirar para o chão a torto e a direito, e na segunda com uma hora de jogo já havia jogadores a sofrerem de cãibras). O Aimar não conseguiu mudar muito o nosso jogo, e pior ainda, acabou por ser expulso. Depois disso a opção foi lançar todos os avançados para dentro do campo, e o Benfica acabou o jogo com Cardozo, Nélson Oliveira, Saviola e Rodrigo, com o Gaitán a fazer todo o lado esquerdo, e sem meio campo, pois a opção passou a ser, desde demasiado cedo, bolas directas para a frente. Com onze jogadores apenas me recordo de uma boa ocasião de golo, num cabeceamento do Javi. Com dez, apenas mais duas, já nos minutos finais. Uma cabeçada do Gaitán salva sobre a linha, e um remate do Saviola no último minuto de compensação. Muito pouco.
Não consigo destacar nenhum jogador do Benfica, porque nenhum me impressionou muito favoravelmente. Talvez seja de realçar a capacidade de luta do Maxi, que mesmo quando as coisas não correm bem não desiste, mas isso já não é novidade nele.
Perdemos dois pontos e perdemos o Aimar, pelo que a visita a Olhão salda-se por um desastre. Mas nesta fase não há tempo para perder em lamúrias. Agora só resta mesmo levantar a cabeça e pensar no Chelsea.
terça-feira, 20 de março de 2012
BENFICA - 3 PORTO - 2 - NA FINAL
A meia-final da Taça da Liga deve ter sido um jogo divertido de seguir para quem estava 'de fora'. Golos e oportunidades não faltaram, e no final venceu o Benfica, num jogo cujas cambalhotas no marcador foram exactamente inversas à do último jogo com o Porto para o campeonato. Entrámos a ganhar, permitimos a reviravolta, e voltámos a virar o resultado.Não foram assim tantas as poupanças de parte a parte para este jogo. No Benfica as novidades foram o Eduardo na baliza, o Capdevila na defesa, e o Nélson Oliveira como único avançado, deixando o Cardozo no banco. O início de jogo prometia um Benfica diferente daquele dos últimos jogos na Luz contra o Porto. Entrámos a pressionar alto, criámos logo uma ocasião de algum perigo, em que o Bruno César falha o remate, e aos quatro minutos, fruto precisamente de pressão sobre a defesa do Porto logo à saída da área, chegámos ao golo num remate cruzado do Maxi, após passe do Bruno César. Estranhamente, a consequência deste golo foi um apagão quase completo do Benfica, que se retraiu e permitiu uma reacção fortíssima do Porto, cujo resultado foi a reviravolta no marcador após apenas treze minutos. Primeiro marcou num remate do Lucho que desviou no Javi, aos oito minutos; e aos dezassete, na sequência de um livre lateral, a defesa do Benfica falhou rotundamente e permitiu um cabeceamento à vontade na zona central da área ao Mangala, que fez a bola passar entre as pernas do Eduardo.
Eduardo que finalmente deu um ar da sua graça perto da meia hora, ao negar o terceiro golo do Porto num remate do Sapunaru. Só depois desse lance é que o Benfica finalmente voltou a acordar e a pegar nas rédeas do jogo, e no espaço de cinco minutos levou-nos quase ao desespero, levando a bola a bater três vezes nos ferros da baliza. Duas vezes pelo Luisão, que cabeceou à barra e depois, na sequência da mesma jogada, rematou ao poste. E a terceira bola ao ferro foi do Aimar, que na marcação de um livre enviou a bola ao poste com o guarda-redes já batido. Acabou por ser uma consequência lógica deste ascendente do Benfica o golo do empate, obtido a três minutos do intervalo. Após um livre do Aimar despejado para a área, a bola sobrevoou quase toda a gente e foi ter com o Javi Garcia no segundo poste, que a controlou e passou para a finalização do Nolito à boca da baliza. E ainda antes do final da primeira parte, o Benfica criou nova boa ocasião de golo, num canto marcado pelo Bruno César que permitiu ao Nolito, solto dentro da área, um remate que deveria ter levado uma direcção melhor do que aquela que ele lhe deu, atirando-a sobre a baliza.
Seria demasiado esperar uma segunda parte tão animada como a primeira. Ambas as equipas pareceram querer jogar com mais algumas cautelas e, para além disso, a qualidade do próprio futebol jogado piorou. Houve muita luta na zona do meio campo, muitos passes falhados e perdas de bola desnecessárias, sendo poucas as jogadas organizadas construídas por uma ou outra equipa. O jogo estava num impasse e pressentia-se que poderia cair para o lado da equipa que conseguisse marcar mais um golo. O Benfica lançou em jogo os 'titulares' Gaitán e Cardozo, e o Porto respondeu na mesma moeda com o James e o Janko. Acabaram por ser os nossos 'titulares' a resolver, numa jogada de contra-ataque rápido em que o Gaitán desmarcou o Cardozo e este, depois de ganhar em velocidade(!) ao Mangala, marcou com um grande remate rasteiro ainda de fora da área o terceiro do Benfica e o seu quarto ao Porto esta época. O jogo ficou efectivamente decidido com este golo, pois passou a ser jogado ainda mais aos repelões e não houve mais jogadas dignas de realce. O Benfica limitou-se a aguentar a vantagem enquanto que o Porto tentava a fazer a bola chegar à frente o mais depressa possível, quase sempre da pior forma.
Para mim o melhor jogador do Benfica foi o Maxi Pereira. Não apenas pelo golo que marcou, mas também pela atitude guerreira durante todo o jogo. Mesmo durante o pior período do Benfica no jogo, foi ele quem nunca virou a cara à luta, não dando descanso aos dois laterais esquerdos com que o Porto alinhou de início. Gostei também do Witsel, que teve uma tarefa difícil na luta que travou sobretudo com o Moutinho e o Defour.
Para um clube que passa a vida a deitar a mão às Supertaças Cândido de Oliveira para ajudar a contabilidade de títulos com a qual vive obcecado, confesso que me parece agora um pouco hipócrita estarem a desvalorizar a Taça da Liga. O que é certo é que estamos na quarta final consecutiva à custa deles, e agora que lá chegámos o objectivo só pode ser vencer a competição. Acima de tudo, espero que a vitória de hoje sirva de tónico para a nossa equipa enfrentar a fase decisiva da Liga que se aproxima. Esse é mesmo o maior objectivo
Eduardo que finalmente deu um ar da sua graça perto da meia hora, ao negar o terceiro golo do Porto num remate do Sapunaru. Só depois desse lance é que o Benfica finalmente voltou a acordar e a pegar nas rédeas do jogo, e no espaço de cinco minutos levou-nos quase ao desespero, levando a bola a bater três vezes nos ferros da baliza. Duas vezes pelo Luisão, que cabeceou à barra e depois, na sequência da mesma jogada, rematou ao poste. E a terceira bola ao ferro foi do Aimar, que na marcação de um livre enviou a bola ao poste com o guarda-redes já batido. Acabou por ser uma consequência lógica deste ascendente do Benfica o golo do empate, obtido a três minutos do intervalo. Após um livre do Aimar despejado para a área, a bola sobrevoou quase toda a gente e foi ter com o Javi Garcia no segundo poste, que a controlou e passou para a finalização do Nolito à boca da baliza. E ainda antes do final da primeira parte, o Benfica criou nova boa ocasião de golo, num canto marcado pelo Bruno César que permitiu ao Nolito, solto dentro da área, um remate que deveria ter levado uma direcção melhor do que aquela que ele lhe deu, atirando-a sobre a baliza.
Seria demasiado esperar uma segunda parte tão animada como a primeira. Ambas as equipas pareceram querer jogar com mais algumas cautelas e, para além disso, a qualidade do próprio futebol jogado piorou. Houve muita luta na zona do meio campo, muitos passes falhados e perdas de bola desnecessárias, sendo poucas as jogadas organizadas construídas por uma ou outra equipa. O jogo estava num impasse e pressentia-se que poderia cair para o lado da equipa que conseguisse marcar mais um golo. O Benfica lançou em jogo os 'titulares' Gaitán e Cardozo, e o Porto respondeu na mesma moeda com o James e o Janko. Acabaram por ser os nossos 'titulares' a resolver, numa jogada de contra-ataque rápido em que o Gaitán desmarcou o Cardozo e este, depois de ganhar em velocidade(!) ao Mangala, marcou com um grande remate rasteiro ainda de fora da área o terceiro do Benfica e o seu quarto ao Porto esta época. O jogo ficou efectivamente decidido com este golo, pois passou a ser jogado ainda mais aos repelões e não houve mais jogadas dignas de realce. O Benfica limitou-se a aguentar a vantagem enquanto que o Porto tentava a fazer a bola chegar à frente o mais depressa possível, quase sempre da pior forma.
Para mim o melhor jogador do Benfica foi o Maxi Pereira. Não apenas pelo golo que marcou, mas também pela atitude guerreira durante todo o jogo. Mesmo durante o pior período do Benfica no jogo, foi ele quem nunca virou a cara à luta, não dando descanso aos dois laterais esquerdos com que o Porto alinhou de início. Gostei também do Witsel, que teve uma tarefa difícil na luta que travou sobretudo com o Moutinho e o Defour.
Para um clube que passa a vida a deitar a mão às Supertaças Cândido de Oliveira para ajudar a contabilidade de títulos com a qual vive obcecado, confesso que me parece agora um pouco hipócrita estarem a desvalorizar a Taça da Liga. O que é certo é que estamos na quarta final consecutiva à custa deles, e agora que lá chegámos o objectivo só pode ser vencer a competição. Acima de tudo, espero que a vitória de hoje sirva de tónico para a nossa equipa enfrentar a fase decisiva da Liga que se aproxima. Esse é mesmo o maior objectivo
sábado, 17 de março de 2012
BENFICA - 3 BEIRA-MAR - 1 - MORNO
Vitória segura num jogo muito morno, disputado quase sempre em ritmo de passeio e perante um dos adversários mais inofensivos que passaram esta época na Luz.
Mais uma vez foi o Witsel o eleito para ocupar a vaga do Maxi na lateral direita. Quanto ao resto, alas entregues ao Gaitán e ao Bruno César, e na frente de ataque apareceu o Nélson Oliveira a titular, para fazer dupla com o Cardozo. Do outro lado tivemos uma equipa completamente de acordo com aquilo que se esperaria do Ulisses Morais. Ou seja, extremamente defensiva, acumulando jogadores nas imediações da sua área, e esperando algum lance fortuito para sair em contra-ataque. A iniciativa do jogo foi, naturalmente, do Benfica desde o primeiro minuto. Mas pareceu sempre que a noite não estava para grandes correrias, e portanto vimos um jogo algo aborrecido, disputado quase sempre num ritmo bastante lento, e em que o Benfica parecia esperar por alguma aberta na muralha de jogadores montada à frente da baliza do Beira Mar. A jogar naquele ritmo adivinhava-se que não assistiríamos a um jogo com muitas oportunidades, pese o bom sinal dado pelo Nélson Oliveira, com um bom remate de fora da área travado por uma grande defesa do guarda-redes. Depois foi o Gaitán a ameaçar com uma cabeçada fora da área, e finalmente aos vinte e cinco minutos o Benfica construiu uma jogada rápida de ataque, libertando o Witsel na direita, que depois cruzou para a finalização do Cardozo à boca da baliza. O mais difícil estava feito, que era marcar o primeiro golo a uma equipa construída com o intuito de defender ao máximo. Obviamente que em vantagem no marcador e perante um adversário simplesmente inofensivo no ataque, a motivação para carregar no acelerador era pouca ou nenhuma. Apenas fixei dois lances, ambos do Nélson Oliveira: no primeiro, ganhou bem posição ao defesa mas depois não passou ao Gaitán numa primeira oportunidade nem ao Bruno César numa segunda, e acabou por fazer um remate disparatado para fora; e no segundo, depois de ganhar mais uma vez posição sobre a direita, saiu-lhe mal o centro para o Cardozo, que aguardava desmarcado no centro. Mesmo sobre o intervalo, o Benfica praticamente selou o destino do jogo, marcando o segundo golo num remate cruzado do Gaitán, a passe do Cardozo.
A segunda parte iniciou-se praticamente com o terceiro golo, novamente do Cardozo, que aproveitou um passe de calcanhar do Nélson Oliveira para evitar o guarda-redes e rematar para a baliza deserta. E depois foi como se o jogo tivesse acabado. Parecia ser evidente que o Benfica poderia ampliar o resultado caso forçasse um pouco (até a jogar quase a passo ficávamos com a ideia de que mais golos poderiam surgir), mas o Benfica limitou-se a gerir o resultado e o esforço, deixando o tempo correr até final. Apenas o Cardozo, talvez motivado com a possibilidade de obter um hattrick, fez mais alguns remates que levaram algum perigo à baliza do Beira Mar, mas aparte isso o resto do jogo teve muito poucos motivos de interesse. No último minuto de jogo, e para manter a má tradição de sofrer golos em praticamente todos os jogos em casa, acabámos por deixar o Beira Mar chegar ao golo de honra, num remate do Cássio já no interior da área após centro atrasado do Balboa.
Com dois golos e uma assistência o Cardozo é naturalmente o homem do jogo. O Gaitán parece estar mesmo a melhorar aos poucos, e marcou pelo segundo jogo consecutivo. Gostei também do Jardel, do Javi e do Nélson Oliveira, embora este ainda continue a alternar o muito bom com alguns disparates.
Obrigação de vencer cumprida sem quaisquer sobressaltos e aparentemente sem grande esforço. Aproxima-se agora um período decisivo, com vários jogos em poucos dias, muitos deles decisivos e de dificuldade elevada. A nossa época vai praticamente jogar-se durante as próximas quatro semanas. Para mim, o objectivo principal deveria ser só um: sermos campeões nacionais. Sinceramente, gostaria que a Champions não desviasse as nossas atenções desse objectivo.
Mais uma vez foi o Witsel o eleito para ocupar a vaga do Maxi na lateral direita. Quanto ao resto, alas entregues ao Gaitán e ao Bruno César, e na frente de ataque apareceu o Nélson Oliveira a titular, para fazer dupla com o Cardozo. Do outro lado tivemos uma equipa completamente de acordo com aquilo que se esperaria do Ulisses Morais. Ou seja, extremamente defensiva, acumulando jogadores nas imediações da sua área, e esperando algum lance fortuito para sair em contra-ataque. A iniciativa do jogo foi, naturalmente, do Benfica desde o primeiro minuto. Mas pareceu sempre que a noite não estava para grandes correrias, e portanto vimos um jogo algo aborrecido, disputado quase sempre num ritmo bastante lento, e em que o Benfica parecia esperar por alguma aberta na muralha de jogadores montada à frente da baliza do Beira Mar. A jogar naquele ritmo adivinhava-se que não assistiríamos a um jogo com muitas oportunidades, pese o bom sinal dado pelo Nélson Oliveira, com um bom remate de fora da área travado por uma grande defesa do guarda-redes. Depois foi o Gaitán a ameaçar com uma cabeçada fora da área, e finalmente aos vinte e cinco minutos o Benfica construiu uma jogada rápida de ataque, libertando o Witsel na direita, que depois cruzou para a finalização do Cardozo à boca da baliza. O mais difícil estava feito, que era marcar o primeiro golo a uma equipa construída com o intuito de defender ao máximo. Obviamente que em vantagem no marcador e perante um adversário simplesmente inofensivo no ataque, a motivação para carregar no acelerador era pouca ou nenhuma. Apenas fixei dois lances, ambos do Nélson Oliveira: no primeiro, ganhou bem posição ao defesa mas depois não passou ao Gaitán numa primeira oportunidade nem ao Bruno César numa segunda, e acabou por fazer um remate disparatado para fora; e no segundo, depois de ganhar mais uma vez posição sobre a direita, saiu-lhe mal o centro para o Cardozo, que aguardava desmarcado no centro. Mesmo sobre o intervalo, o Benfica praticamente selou o destino do jogo, marcando o segundo golo num remate cruzado do Gaitán, a passe do Cardozo.
A segunda parte iniciou-se praticamente com o terceiro golo, novamente do Cardozo, que aproveitou um passe de calcanhar do Nélson Oliveira para evitar o guarda-redes e rematar para a baliza deserta. E depois foi como se o jogo tivesse acabado. Parecia ser evidente que o Benfica poderia ampliar o resultado caso forçasse um pouco (até a jogar quase a passo ficávamos com a ideia de que mais golos poderiam surgir), mas o Benfica limitou-se a gerir o resultado e o esforço, deixando o tempo correr até final. Apenas o Cardozo, talvez motivado com a possibilidade de obter um hattrick, fez mais alguns remates que levaram algum perigo à baliza do Beira Mar, mas aparte isso o resto do jogo teve muito poucos motivos de interesse. No último minuto de jogo, e para manter a má tradição de sofrer golos em praticamente todos os jogos em casa, acabámos por deixar o Beira Mar chegar ao golo de honra, num remate do Cássio já no interior da área após centro atrasado do Balboa.
Com dois golos e uma assistência o Cardozo é naturalmente o homem do jogo. O Gaitán parece estar mesmo a melhorar aos poucos, e marcou pelo segundo jogo consecutivo. Gostei também do Jardel, do Javi e do Nélson Oliveira, embora este ainda continue a alternar o muito bom com alguns disparates.
Obrigação de vencer cumprida sem quaisquer sobressaltos e aparentemente sem grande esforço. Aproxima-se agora um período decisivo, com vários jogos em poucos dias, muitos deles decisivos e de dificuldade elevada. A nossa época vai praticamente jogar-se durante as próximas quatro semanas. Para mim, o objectivo principal deveria ser só um: sermos campeões nacionais. Sinceramente, gostaria que a Champions não desviasse as nossas atenções desse objectivo.
segunda-feira, 12 de março de 2012
BUSTELO - 4 A.VISEU - 1 - NÃO ENTENDO
SC Bustelo 4-1 Ac. Viseu FC
Estádio Quinta do Côvo, 11 de Março de 2012
22ª Jornada da III Divisão, Série C
Árbitro: Hugo Silva (Santarém)
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Filipe, Ricardo Ferreira e João Paulo; Luisinho, Hélder Rodrigues e Doumbouya. Treinador: António Lima Pereira.
Golos: Filipe 31 pb (1-0), João Paulo 40 (1-1), Inverno 60 (2-1), Aguiar 77 (3-1), Gonzaga 90+2 gp (4-1)
Com a presença garantida na segunda fase restava saber se o Académico partia para a fase decisiva com avanço, ou com atraso, em relação aos seus adversários. Vai partir com o atraso de um ponto em relação ao seu adversário de hoje e ao Avanca.
Foi um jogo em que aconteceu de tudo um pouco ao nosso clube. Desde um autogolo de Filipe à dualidade de critérios da equipa de arbitragem que não viu uma grande penalidade a favor do Académico mas que viu uma grande penalidade na área de Nuno.
Problemas de arbitragem à parte a verdade é que se esperava muito mais da equipa que era líder do campeonato.
Para a segunda frase transitam as seguintes equipas: Bustelo e Avanca com 20 pontos, Académico de Viseu, Sampedrense e Alba com 19 pontos e Nogueirense com 18 pontos. A fava saiu ao Penalva do Castelo que ao perder em casa com o Avanca terminou na 7ª posição.
domingo, 11 de março de 2012
PAÇOS FERREIRA - 1 BENFICA -2 - SUSTO
Primeiro o susto, depois a vitória encarnada
Reviravolta na Mata Real permite ao Benfica subir à segunda posição, com os mesmos 52 pontos que o Braga e a um do líder FC Porto.
O Benfica foi, este domingo, a Paços de Ferreira vencer por 1-2, em jogo da 22.ª jornada da I Liga, depois de ter estado a perder. Os dois golos encarnados foram apontados na segunda parte por Gaitán e Bruno César.
Para o desafio na Mata Real, e face ao último desafio, Jorge Jesus apostou em Nolito para o meio-campo encarnado, Saviola no ataque e Capdevila para a defesa, este no lugar do castigado Emerson. Rodrigo e Nico Gaitán começaram o encontro no banco de suplentes.
Após ter garantido a presença nos quartos de final da Liga dos Campeões, ao bater o Zenit por 2-0 no Estádio da Luz, o Benfica quebrou o ciclo de três jogos sem vencer para o campeonato, estando agora com os mesmos pontos que o Braga (52 pontos) e a um do líder FC Porto (53).
Na primeira parte, o Benfica entrou, como de costume, a pressionar o adversário mas as bolas iam-se perdendo a meio-campo. O Paços de Ferreira aproveitava para contra-atacar. Numa das respostas, chegou o golo pacense aos 28 minutos.
Manuel José fez um primeiro remate e Artur defendeu. Na recarga surgiu Michel que rematou forte para o fundo das redes. Estava feito o primeiro golo na Mata Real.
Em desvantagem, a equipa de Jesus continuou a pressionar mas até ao intervalo não conseguiu reverter o resultado.
Nota para um derrube de Luiz Carlos a Bruno César na grande área aos 42 minutos, que o árbitro Bruno Esteves nada assinalou.
Na segunda parte, Melgarejo, referência no ataque pacense, atirou uma bola ao poste aos 49 minutos. O paraguaio, cedido pelo Benfica por empréstimo, esteve ainda envolvido num lance perigoso que Michel, autor do golo pacense, não conseguiu finalizar da melhor forma.
Nico Gaitán, que entrou no segundo tempo para o lugar de Nolito, foi o autor do primeiro golo encarnado aos 63 minutos num remate rasteiro. Cinco minutos depois, foi a vez de Bruno César finalizar com sucesso a conversão de um livre direto, ditando a reviravolta no marcador.
O Paços de Ferreira ficou a jogar com nove elementos depois das expulsões de Michel e Ricardo.
O Paços de Ferreira ficou a jogar com nove elementos depois das expulsões de Michel e Ricardo.
Final do jogo e o Benfica sai de Paços de Ferreira com uma vitória moralizadora e importante depois de ter passado por um susto na primeira parte. Campeonato português continua ao rubro com Benfica e Braga a um ponto do FC Porto.
quarta-feira, 7 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
BENFICA - 2 ZENITH - 0 - EM FRENTE
Jesus imita Koeman e está nos 'quartos
Benfica vence por 2-0 e está nos quartos de final da Liga dos Campeões. Os encarnados regressam as vitórias ao fim de quatro jogos de jejum e a 'dura' derrota com o FC Porto.
Num estádio da Luz não cheio, mas muito bem composto, o Benfica conseguiu seis anos depois, chegar aos quartos de final. Foram dois os golos, esta noite. De Maxi Pereira, incasável, e do 'novato' Nelson Oliveira, a fechar, em dia de aniversário de Rodrigo. Mas para lá da vitória, era impossível ficar indiferente aos assobios constantes a Bruno Alves, ouvidos com mais intensidade na segunda parte, quando o português entrou em campo.
Ao início, a vida do Benfica não esteve fácil. Bem organizados, os russos tinham a eliminatória na mão e não foi de estranhar que a defesa fosse o melhor ataque à vantagem. Os encarnados só aos 15 minutos arrancaram para cima do adversário com convicção. Bruno César deu o aviso, obrigando Malafeev a voar e a tirar uma bola que levava a direção da ‘gaveta’.
O Zenit foi perdendo gás, o esforço que faziam começava a abrir espaços, principalmente na direita, com Maxi Pereira e Witsel a darem a toada ao ataque encarnada. Maxi ameaçou aos 27’, com um remate rasteiro e cruzado a rasar o poste. E foi sob a batuta destes dois que o golo apareceu, aos 46’. Uma bola que não parecia não encontrar poiso, foi descansar nos pés do belga. Malafeev opôs-se, a bola voltou a Witsel que viu bem o uruguaio no coração da grande área. Não desperdiçou e levantou a Luz.
Ainda assim, minutos antes, Artur ia ‘estragando a pintura’. O guarda-redes decidiu fintar o avançado russo, deu curto para Luisão, que também não segurou. Valeu ao Benfica a atrapalhação dos jogadores russos, com a bola a acabar nas mãos de Artur.
O regresso dos balneários trouxe uma alteração no Zenit que fez os adeptos encarnados criarem um coro de assobios e receção nada calorosa a Bruno Alves.
O jogo perdeu intensidade, mas foi o Benfica quem criou as melhores situações de golo. Primeiro por Jardel (56’), que atirou ao lado após a marcação de um canto, e depois, já aos 70’, a perdida da noite. Cardozo, que aproveitou bem um passe errado de um jogador do Zenit, que depois se livrou do defesa que ficou colado a ele, só com Malafeev pela frente, consegui atirar ao lado.
O paraguaio fez Malafeev brilhar pouco depois. Contra ataque dos encarnados, Nolito passa a rasgar para Bruno César. O brasileiro fez o compasso de espera, deu para Cardozo que, de pé direito, que não é o seu melhor, rematou forte, mas Malafeev esteve à altura.
Este não era o dia do central Jardel, que hoje rendeu o lesionado Garay. O brasileiro, a 10 minutos do fim, foi dele a resposta a um canto na direita, mas voltou a não ser feliz.
Já quando nada fazia prever, o novo menino bonito da Luz, brindado com uma grande ovação quando substituiu Cardozo, fez o que o paraguaio não conseguiu. O segundo golo dos encarnados.
Desde 2005/06 que o Benfica não chegava aos quartos de final. Na altura, treinada pelo holandês Ronald Koeman, caiu aos pés do Barcelona, que se sagrou campeão nesse ano.
Ao início, a vida do Benfica não esteve fácil. Bem organizados, os russos tinham a eliminatória na mão e não foi de estranhar que a defesa fosse o melhor ataque à vantagem. Os encarnados só aos 15 minutos arrancaram para cima do adversário com convicção. Bruno César deu o aviso, obrigando Malafeev a voar e a tirar uma bola que levava a direção da ‘gaveta’.
O Zenit foi perdendo gás, o esforço que faziam começava a abrir espaços, principalmente na direita, com Maxi Pereira e Witsel a darem a toada ao ataque encarnada. Maxi ameaçou aos 27’, com um remate rasteiro e cruzado a rasar o poste. E foi sob a batuta destes dois que o golo apareceu, aos 46’. Uma bola que não parecia não encontrar poiso, foi descansar nos pés do belga. Malafeev opôs-se, a bola voltou a Witsel que viu bem o uruguaio no coração da grande área. Não desperdiçou e levantou a Luz.
Ainda assim, minutos antes, Artur ia ‘estragando a pintura’. O guarda-redes decidiu fintar o avançado russo, deu curto para Luisão, que também não segurou. Valeu ao Benfica a atrapalhação dos jogadores russos, com a bola a acabar nas mãos de Artur.
O regresso dos balneários trouxe uma alteração no Zenit que fez os adeptos encarnados criarem um coro de assobios e receção nada calorosa a Bruno Alves.
O jogo perdeu intensidade, mas foi o Benfica quem criou as melhores situações de golo. Primeiro por Jardel (56’), que atirou ao lado após a marcação de um canto, e depois, já aos 70’, a perdida da noite. Cardozo, que aproveitou bem um passe errado de um jogador do Zenit, que depois se livrou do defesa que ficou colado a ele, só com Malafeev pela frente, consegui atirar ao lado.
O paraguaio fez Malafeev brilhar pouco depois. Contra ataque dos encarnados, Nolito passa a rasgar para Bruno César. O brasileiro fez o compasso de espera, deu para Cardozo que, de pé direito, que não é o seu melhor, rematou forte, mas Malafeev esteve à altura.
Este não era o dia do central Jardel, que hoje rendeu o lesionado Garay. O brasileiro, a 10 minutos do fim, foi dele a resposta a um canto na direita, mas voltou a não ser feliz.
Já quando nada fazia prever, o novo menino bonito da Luz, brindado com uma grande ovação quando substituiu Cardozo, fez o que o paraguaio não conseguiu. O segundo golo dos encarnados.
Desde 2005/06 que o Benfica não chegava aos quartos de final. Na altura, treinada pelo holandês Ronald Koeman, caiu aos pés do Barcelona, que se sagrou campeão nesse ano.
domingo, 4 de março de 2012
A. VISEU - 3 PENALVA - 0 - A SUBIDA
Ac. Viseu FC 3-0 SC Penalva do Castelo
Liderança isolada e garantida a presença na poule de subida!
Estádio do Fontelo, 4 de Março de 2012
21ª Jornada da III Divisão, Série C
Árbitro: Rui Torres (Braga)
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Filipe (Luís Vouzela), Ricardo Ferreira e João Paulo; Luisinho (Baio), Hélder Rodrigues e Bacari (Doumbouya). Treinador: António Lima Pereira.
Golos: João Paulo (1-0), Hélder Rodrigues 70 (2-0), Doumbouya (3-0)
O Académico de Viseu venceu a equipa do Penalva do Castelo por 3-0, e garantiu a presença na poule de subida desta serie C da 3ª divisão. Um resultado extremamente importante para as aspirações academistas.
O jogo iniciou-se com um Académico acutilante e rápido nas alas, com Luisinho e Hélder Rodrigues a serem constantes dores de cabeça para os laterais penalvenses. Contudo, continuava-se a pecar na hora do remate, como tem acontecido em tantos outros jogos. Os viseenses não marcaram nos primeiros 20min, e o Penalva equilibrou a partida, sem incomodar muito a defesa academista. Alias Nuno, guardião academista, foi mesmo espetador praticamente durante os 90min.
Para o segundo tempo, o Académico entrou decidido a ganhar o desafio. E Luisinho deu o mote, ao fazer um chapéu a Ferrari, GR do Penalva, com Sérgio a tirar em cima da linha de golo. Ficou a dúvida se a bola terá ou não entrado. Na recarga do lance, a bola incrivelmente não entrou na baliza forasteira. Pouco depois foi Ricardo, que com tudo para fazer o golo, não conseguiu desfeitear o guardião opositor, que esteve em bom plano. Mas á passagem do min 55, João Paulo, de livre direto, fez um golo de levantar o estádio. Um livre superiormente marcado por o centrocampista do Académico, que mais uma vez, foi peça-chave na equipa de Lima Pereira. Estava feito o mais difícil, desbloquear o bloco defensivo do Penalva, superiormente comandado por Sérgio (ganhou praticamente todos os duelos aéreos com Bacari). Pouco tempo depois, e já com o Penalva reduzido a 10 elementos – expulsão de Califa, por acumulação de amarelos – Hélder Rodrigues iria fazer o 2-0, com um remate de belo efeito a entrada da área, apos jogada de M.Almeida na ala direita. O extremo foi mesmo efusivo na celebração com o treinador do Académico. O jogo estava decidido, e foi só esperar pelo 3º golo que ditou o resultado final, apontado por Doumbouya, apos jogada de Casal na asa esquerda do ataque academista. 3-0 resultado final, que se ajusta face as enumeras oportunidades de golo que o Ac.Viseu dispôs ao longo de toda a partida.
Com estes 3 pontos importantíssimos, e face á conjuntura de resultados dos adversários, o Académico de Viseu garante a presença na poule de subida, independentemente do resultado que fizer em Bustelo na derradeira jornada, assumindo a liderança isolada a uma jornada do final da 1ª volta.
Outros resultados:
O.Hospital 1-0 Nogueirense
O.Frades 1-0 Canas
Valecambrense 1-3 Sampedrense
Alba 1-1 Bustelo
Avanca 0-0 Sanjoanense
Classificação:
1ª Ac.Viseu 38 pontos
2ºs Alba, Nogueirense, Penalva, Avanca e Bustelo 36 pontos
7º Sampedrense 35 pontos
Liderança isolada e garantida a presença na poule de subida!
Estádio do Fontelo, 4 de Março de 2012
21ª Jornada da III Divisão, Série C
Árbitro: Rui Torres (Braga)
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Filipe (Luís Vouzela), Ricardo Ferreira e João Paulo; Luisinho (Baio), Hélder Rodrigues e Bacari (Doumbouya). Treinador: António Lima Pereira.
Golos: João Paulo (1-0), Hélder Rodrigues 70 (2-0), Doumbouya (3-0)
O Académico de Viseu venceu a equipa do Penalva do Castelo por 3-0, e garantiu a presença na poule de subida desta serie C da 3ª divisão. Um resultado extremamente importante para as aspirações academistas.
O jogo iniciou-se com um Académico acutilante e rápido nas alas, com Luisinho e Hélder Rodrigues a serem constantes dores de cabeça para os laterais penalvenses. Contudo, continuava-se a pecar na hora do remate, como tem acontecido em tantos outros jogos. Os viseenses não marcaram nos primeiros 20min, e o Penalva equilibrou a partida, sem incomodar muito a defesa academista. Alias Nuno, guardião academista, foi mesmo espetador praticamente durante os 90min.
Para o segundo tempo, o Académico entrou decidido a ganhar o desafio. E Luisinho deu o mote, ao fazer um chapéu a Ferrari, GR do Penalva, com Sérgio a tirar em cima da linha de golo. Ficou a dúvida se a bola terá ou não entrado. Na recarga do lance, a bola incrivelmente não entrou na baliza forasteira. Pouco depois foi Ricardo, que com tudo para fazer o golo, não conseguiu desfeitear o guardião opositor, que esteve em bom plano. Mas á passagem do min 55, João Paulo, de livre direto, fez um golo de levantar o estádio. Um livre superiormente marcado por o centrocampista do Académico, que mais uma vez, foi peça-chave na equipa de Lima Pereira. Estava feito o mais difícil, desbloquear o bloco defensivo do Penalva, superiormente comandado por Sérgio (ganhou praticamente todos os duelos aéreos com Bacari). Pouco tempo depois, e já com o Penalva reduzido a 10 elementos – expulsão de Califa, por acumulação de amarelos – Hélder Rodrigues iria fazer o 2-0, com um remate de belo efeito a entrada da área, apos jogada de M.Almeida na ala direita. O extremo foi mesmo efusivo na celebração com o treinador do Académico. O jogo estava decidido, e foi só esperar pelo 3º golo que ditou o resultado final, apontado por Doumbouya, apos jogada de Casal na asa esquerda do ataque academista. 3-0 resultado final, que se ajusta face as enumeras oportunidades de golo que o Ac.Viseu dispôs ao longo de toda a partida.
Com estes 3 pontos importantíssimos, e face á conjuntura de resultados dos adversários, o Académico de Viseu garante a presença na poule de subida, independentemente do resultado que fizer em Bustelo na derradeira jornada, assumindo a liderança isolada a uma jornada do final da 1ª volta.
Outros resultados:
O.Hospital 1-0 Nogueirense
O.Frades 1-0 Canas
Valecambrense 1-3 Sampedrense
Alba 1-1 Bustelo
Avanca 0-0 Sanjoanense
Classificação:
1ª Ac.Viseu 38 pontos
2ºs Alba, Nogueirense, Penalva, Avanca e Bustelo 36 pontos
7º Sampedrense 35 pontos
BENFICA - 2 PORTO - 3 - ACABOU
Fechar o campeonato em Março!
Primeiro vou começar por dar os Parabéns ao FCPorto. Não me custa nada!
Nunca pensei que o FCPorto pudesse jogar de forma coesa e com aquela força que mostrou nalguns momentos do jogo. Surpreendentemente, o FCPorto jogou bem e quis ganhar sempre a partida.
Em relação ao Pedro Proença, há duas coisas a dizer.
Uma delas é que depois de ter sido alvo de violência no Colombo por parte dum benfiquista, era óbvio que este senhor não poderia apitar este jogo.
Depois de não termos ganho nenhum jogo contra Pedro Proença em nenhum dos clássicos, se a direcção do Benfica queria reclamar alguma coisa, reclamasse antes deste jogo. Se não queria o Pedro Proença em mais nenhum jogo do clube, então deveria ter reclamado dessa situação a semana passada e não depois deste jogo.
Nunca pensei que o FCPorto pudesse jogar de forma coesa e com aquela força que mostrou nalguns momentos do jogo. Surpreendentemente, o FCPorto jogou bem e quis ganhar sempre a partida.
Em relação ao Pedro Proença, há duas coisas a dizer.
Uma delas é que depois de ter sido alvo de violência no Colombo por parte dum benfiquista, era óbvio que este senhor não poderia apitar este jogo.
Depois de não termos ganho nenhum jogo contra Pedro Proença em nenhum dos clássicos, se a direcção do Benfica queria reclamar alguma coisa, reclamasse antes deste jogo. Se não queria o Pedro Proença em mais nenhum jogo do clube, então deveria ter reclamado dessa situação a semana passada e não depois deste jogo.
Eu não mando e já sabia que o senhor Pedro Proença ia ser habilidoso e foi durante todo o jogo muito habilidoso em várias situações.
Não vale a pena falar muito mais disto. Mais do mesmo e tudo previsível!
Depois é importante entender que Emerson seria mais cedo ou mais tarde um problema que sairia muito caro. O primeiro amarelo foi errado, mas o segundo é justo. O rapaz não serve e é importante resolver esse problema em Junho e até lá tentar jogar o menor número de jogos com esse jogador. Contra Paços de Ferreira não joga. Boa noticia, mas já é tarde para a Liga.
Jorge Jesus deverá estar de saída do Benfica porque em três anos ganhar um título e duas Taças da Liga não deverá ser suficiente para ficar mais alguma época. As portas do Dragão estarão abertas no final da época. Até lá é bom que tente segurar o segundo lugar que dá acesso à Champions League.
Luís Filipe Vieira começou hoje a sua contagem decrescente para uma eleição que pode ser complicada - ou não - dependendo do projecto adversário. Em nove anos como Presidente e com onze anos de "casa", ganhar dois títulos é muito pouco e isso pode ter consequências no seu futuro no Benfica.
Em relação ao nosso guarda redes Artur leva dezanove golos sofridos em vinte e um jogos. Como já disse antes, leva mais dois golos sofridos que à mesma jornada no ano passado e em termos de pontuação levamos menos dois pontos que na época passada. Repito que temos menos pontos que o ano passado e isso é obviamente muito grave!
Os números são cruéis quando se ganha como são cruéis quando se perde. Este campeonato foi perdido por Jorge Jesus e pela equipa quando deixa oito pontos - que são nove - para o FCPorto, perdendo o confronto directo e enviando a equipa para a maior depressão do ano. A nossa defesa é uma caricatura do que já foi e seguir-se-ão mais jogos a sofrer muitos golos, como tem sido apanágio neste ano.
Eu já escrevi o que vai acontecer quando Vítor Pereira for levado em ombros nos Aliados e para quem joga xadrez as coisas são fáceis de adivinhar... Será convidado a sair para algum clube europeu e Jesus poderá ocupar o lugar com que Pinto da Costa sonha há vários anos.
Terça feira jogamos mais um jogo que temos que ganhar - como tínhamos que ganhar este - e que pode representar um apuramento para os melhores oito da Europa.
Sem Garay e sem Aimar será muito complicado, mas teremos que acreditar.
Não nos resta mais nada.
Estes rombos que FCPorto dão no nosso estádio têm efeitos duradouros e muito graves.
Temo que os estragos terão consequências nas próximas semanas e no dia 21 de Março a Taça da Liga poderá ter a "segunda-parte" deste jogo de hoje.
A dúvida agora é ver a quantos pontos ficaremos do FCPorto nesta Liga. Depois de Jesualdo, Pinto da Costa oferece um título a Vítor Pereira. Inacreditável...
Estou triste com o jogo, com o resultado, com a arbitragem mas sei que o Benfica saberá tirar as ilações que serão necessárias.
Gaitan deverá ser vendido no verão e fazer voltar Salvio uma "quase obrigação" do próximo defeso. Sem Enzo Perez, sem Ruben Amorim e com opções muito arriscadas ao nível de plantel, esta paragem ensinou-nos que as grandes equipas também desaprendem.
Leonor Pinhão perguntava ontem no jornal A Bola - "Não desistiram, pois não?"
Sim desistimos... Por culpas próprias e por culpa dos do costume, desistimos.
Para o ano há mais.
Viva o Benfica.
Viva os adeptos que aos seis minutos já perdiam e conseguiram apoiar até aos limites do razoável.
Viva o futuro do Benfica - seja ele qual for!
Força Benfica
quinta-feira, 1 de março de 2012
BENFICA
Totais no S.L.Benfica: 229 Jogos / 29 Golos
(Campeonato 159/19, Taça de Portugal 32/5 e Eurotaças 38/5)
.
Estreia: 18 de Setembro de 1966, em Guimarães
(Guimarães 0 - S.L.Benfica 1) - Com Fernando Riera
.
Último jogo: 27 de Outubr de 1974, em Espinho
(Sp. Espinho 1 - S.L.Benfica 2) - Com Milorad Pavic
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