Portugal não gosta de jogar sob brasas. Ninguém deve gostar, aliás. Sempre que é favorito, encontrando equipas de menor qualidade, a selecção nacional tem tendência para se apagar, deixar-se ir na onda adversária, caindo nas teias que os rivais procuram lançar para impedir os avanços dos jogadores portugueses. Frente à Coreia do Norte, uma selecção frágil mas que estivera bem ante o Brasil, não havia volta dar: Portugal tinha mesmo, para se manter vivo nas contas do apuramento para os oitavos, que vencer. Tremeu no início, acalmou com um golo de Raúl Meireles, o talismã decisivo, e embalou para um resultado histórico. Com naturalidade, marcou o segundo, o terceiro e o sétimo – sim, foram sete! – golos. As tormentas ficaram para trás. Definitivamente?
Costa do Marfim 0 – Portugal 0
SEMPRE É UM PONTINHO, PORTUGAL…
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