Vindo de uma derrota em Alvalade, o Benfica viu o SC Braga marcar por duas vezes na primeira parte e a reação no segundo tempo não chegou para evitar o segundo desaire consecutivo na I Liga 24/25.
O SC Braga foi ao Estádio da Luz infligir ao Benfica a segunda derrota consecutiva na I Liga 24/25. Fran Navarro, em noite de estreia pelos minhotos, abriu o ativo a meio do primeiro tempo e Robson Bambu ampliou a vantagem numa primeira parte para esquecer das águias.
O Benfica melhorou no segundo tempo, criou vários lances de perigo e reduziu, num belo golo de Arthur Cabral, que entrou ao intervalo, mas não chegou para evitar o desaire, com muitos assobios à e equipa de Bruno Lage após o apito final.
Pavlidis desperdiça, Fran Navarro não
O Benfica entrou em campo com duas mexidas em relação ao onze titular da derrota da ronda passada em Alvalade: Leandro Barreiro substituiu Florentino (replicando a troca feita ao intervalo ante o Sporting) e Pavlidis voltou à titularidade na frente. E foi mesmo o avançado grego a ter nos pés a primeira grande oportunidade de golo do encontro. Solicitado por , ladeou Matheus mas, de ângulo apertado, atirou às redes laterais da baliza deserta do Braga.
Do lado dos minhotos a grande novidade foi a titularidade de Fran Navarro, acabado de chegar aos arsenalistas por empréstimo do FC Porto. E, ao contrário de Pavlidis, o espanhol não falhou na primeira oportunidade de que dispôs. Solicitado por Victor Gómez, Navarro fugiu a Tomás Araújo, e na cara de Trubin desviou para o 1-0.
Benfica não reage, Braga ameaça o segundo e marca mesmo
Mesmo em desvantagem, o Benfica continuou a não conseguir acelerar o jogo, apesar de ter mais bola, e mostrava-se incapaz de criar oportunidades de golo. Quem ameaçou voltar a marcar foi o Braga, num remate de Bruma que Trubin desviou para canto.
E, depois de ameaçar, o Braga chegou mesmo ao segundo golo, à passagem do minuto 39. Pontapé de canto cobrado por Ricardo Horta e Robson Bambu, completamente solto de marcação, a cabecear à vontade e a fazer o 2-0.
Otamendi cabeceou por cima no seguimento de um canto em cima do intervalo e foi o mais perto que o Benfica teve de reduzir antes do intervalo.
Águia melhor na segunda parte, reduz, mas não chega
Ao intervalo, Bruno Lage tirou Aursnes e fez entrar Arthur Cabral, passando a jogar com dois avançados fixos. O Benfica entrou com mais intensidade para o segundo tempo, remetendo por completo o Braga para o seu meio-campo. Os minhotos não conseguiam sair para o ataque e os lances de perigo por parte da turma da casa começaram, enfim, a suceder-se.
Alexander Bah deu um primeiro aviso, num remate de primeira defendido por Matheus. Depois, Arthur Cabral cabeceou ligeiramente ao lado e, logo a seguir, chegou ligeiramente atrasado a um cruzamento-remate rasteiro de Di María, num lance de insistência do argentino.
Adivinhava-se o golo, que contudo só chegou aos 78 minutos. Passe falhado de Ricardo Horta em zona proibida, Leandro Barreiro recuperou, tocou para Arthur Cabral e este rodou e, ainda fora da área, atirou de pé esquerdo fazendo um bonito golo.
O Benfica continuou a pressionar e a tentar, pelo menos, o empate, mas não voltou a ameaçar verdadeiramente e foi o Braga a ficar perto do terceiro, aproveitando o balanceamento ofensivo das águias, num perigoso remate de Roger Fernandes que saiu ligeiramente ao lado.
As águias cederam assim os primeiros pontos no Estádio da Luz, mantendo-se em terceiro lugar, com 38 pontos, a três do Sporting e a dois do FC Porto, segundo colocado, que tem menos um jogo. O SC Braga subiu provisoriamente ao quarto lugar, com 31 pontos, à frente do Santa Clara (30), que defronta o Farense no domingo.
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