Jogador argentino bisou e acabou por assegurar o triunfo dos encarnados já no tempo de compensação.
O Benfica venceu o Toulouse por 2-1, em partida a contar para a 1.ª mão do playoff de acesso aos oitavos de final da Liga Europa. Os encarnados patentearam uma exibição cinzenta e venceram com grande dificuldade o 14.º colocado da ligue 1 com um bis de Di María.
Durou 68 minutos a resistência francesa do 14.º classificado da Ligue 1 no estádio da Luz. Foi nesse momento que Di María abriu o marcador na marcação de uma grande penalidade, naquele que foi o primeiro duelo entre Benfica e Toulouse nas competições europeias.
Mas o 'balde de água fria' surgiu aos 76 minutos, com Desler, a atirar uma trivelada para o fundo da baliza de Trubin. Do mal o menos, pois Di María conseguiu bisar de grande penalidade já nos descontos e assegurar o triunfo encarnado.
Aliás o conjunto encarnado manteve o registo frente a emblemas gauleses, já que a Luz tem sido bastião. São agora 12 vitórias, e cinco empates no seu estádio contra franceses.
Era um Toulouse num mau momento que se deslocava a Luz, na 14.ª posição e a lutar pela ‘salvação’ na Ligue 1. O Benfica vinha de um empate em Guimarães, a duas bolas, e de uma exibição desinspirada da equipa de Roger Schmidt.
Em relação ao onze inicial, Roger Schmidt mudou duas pedras, com Morato e Bah a saírem, para darem lugar a Carreras e a Arthur Cabral.
Jogo cinzento na Luz
O Benfica entrou de forma amorfa no embate frente ao Tolouse. Circulação de bola lenta, futebol curto, a não encontrar soluções para colocar em sobressalto a equipa violeta.
Só através de rasgos de algumas individualidades o Benfica conseguia criar perigo. Di María deu o primeiro aviso, num pontapé enrolado depois de solicitação de João Mário.
No entanto, faltava pressão sobre o portador de bola, e a equipa encarnada pautava-se pela pouca agressividade. A equipa francesa agradecia, mais preocupada na primeira parte em tentar manter a sua baliza a zero.
Do lado do Toulouse as miras estavam apontadas para Dallinga, que acabou por passar completamente ao lado do jogo.
As melhores oportunidades do primeiro tempo surgiram já próximo do intervalo. Com o conjunto de Carles Martínez completamente inofensivo a nível ofensivo nos primeiros 45 minutos. Rafa , à passagem do minuto 37, criou a melhor situação de perigo do Benfica durante a primeira parte. O criativo disparou em arco, coma bola a bater caprichosamente na barra.
Já em tempo de compensação, João Mário, em grande posição, atirou rente ao poste, e falhou novo lance de enorme perigo. Apesar de ter criado duas boas oportunidades durante o primeiro tempo, faltou ao Benfica dinâmica e criatividade para desbravar caminho por entre a defensiva gaulesa.
Só que no segundo tempo o Toulouse cresceu no jogo e começou a aproximar-se da baliza à guarda de Trubin. No início da primeira parte, Álvaro Carreras deu o primeiro aviso com uma remate fácil para a defesa fácil do guardião Restes.
Responderam os visitantes, com Sierro a atirar fraco para as mãos do guardião do Benfica. Ao minuto 58, Roger Schmidt tentou mudar a dinâmica da equipa, com as saídas de Carreras e João Mário e as entradas de Neres e Bah.
A faltar muita criatividade e capacidade para abrir a defensiva adversária, o Benfica acabou por ter à mercê uma grande penalidade. Logan Costa tocou a bola com a mão e foi assinalada grande penalidade, que acabou por ser confirmada com recurso ao VAR. Na conversão, Di María atirou para o centro e fez o primeiro da partida.
Após o golo, Arthur Cabral, praticamente desaparecido ao longo do jogo, ameaçou a baliza adversária, finalizando ao lado e de primeira, depois de uma solicitação de Di María. Só que Toulouse, acabou por chegar ao empate poucos minutos depois. Jogada de insistência, a bola sobra para Desler que disparou de trivela para o fundo da baliza de Trubin.
O resultado não interessava ao Benfica, que foi à procura do golo do triunfo. Otamendi esteve próximo, ao disparar, com a bola a passar perto do poste. O treinador do Benfica tentou refrescar o ataque lançando Marcos Leonardo para o lugar de Arthur Cabral.
Já no tempo de compensação, a equipa da casa dispôs de nova grande penalidade, com Mawissa a pisar Marcos Leonardo na área do Toulouse. Di María foi novamente chamado para cobrar o castigo máximo e não falhou. Exibição cinzenta dos encarnados que só chegaram ao triunfo através de duas grandes penalidades.
Sem comentários:
Enviar um comentário