domingo, 25 de fevereiro de 2024

BENFICA - 4 PORTIMONENSE - 0 - VITORIA

Benfica venceu o conjunto alvinegro por 4-0 e continua na liderança do campeonato
Quatro minutos 'à Benfica' deram início a goleada das águias frente ao Portimonense
Rafa festeja o golo frente ao Portimonense FILIPE AMORIM/LUSA Filipe Amorim/LUSA

O Benfica recebeu e goleou o Portimonense, no Estádio da Luz, por uns expressivos 4-0, em jogo a contar para a 23.ª jornada da Primeira Liga.

Depois de uma primeira parte marcada pelo nulo no marcador, muito por causa da boa prestação de Nakamura entre os postes alvinegros, as águias precisaram de apenas quatro minutos para dar corpo à goleada. É caso para dizer que quatro são os novos 'quinze minutos à Benfica'.

Os encarnados conquistam assim três pontos e continuam assim na liderança do campeonato, ainda que à condição. Já o Portimonense prolonga os resultados negativos no campeonato e está, neste momento, no 14.º lugar, com 22 pontos e cada vez mais próximo da linha de água.

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Nakamura segurou empate na primeira parte

O onze de Roger Schmidt para o encontro na Luz voltou a surpreender, ao apostar num ataque sem avançado fixo, à semelhança do empate frente ao Vitória SC, com o Rafa como o homem mais avançado. Depois de castigo por acumulação de amarelos, Kokçu voltou ao meio campo, numa dupla com João Neves. De ressalvar ainda que, Tengstedt, que vinha a ser titular nas últimas duas partidas, não foi convocado devido a uma síndrome febril.

Num jogo em que o Benfica começou por tentar chegar ao golo, mas sem uma oportunidade flagrante nos primeiros minutos, é de ressalvar, à passagem do minuto 4', a homenagem do Estádio da Luz a António Silva que no passado fim de semana perdeu o avô.

Aos 9 minutos do encontro ainda se gritou golo mas, as águias acabaram por não conseguir concretizar após um cruzamento de David Neres, numa primeira instância Di María remata à baliza de Nakamura, mas o remate vai contra a defensiva alvinegra e, na recarga Kokçu vê o guardião defender aquele que podia ser o primeiro golo do encontro.

Os encarnados iam aproximando-se da baliza do Portimonense mas faltava eficácia, o que se comprovou na meia hora de jogo, quando Rafa num remate à meia volta atirou ao lado da baliza dos alvinegros. Na sequência do lance, Otamendi, como se de um ponta de lança se tratasse, ajeitou com o pé esquerdo e rematou com o direito para uma grande defesa de Nakamura.

Como não há duas, sem três antes do intervalo, Nakamura voltou a negar o golo ao Benfica, agora ao defender o remate de Di María.

As duas equipas acabaram por recolher aos balneários com o nulo a persistir no marcador e, com o guardião do Portimonense a estar em evidência na primeira parte do encontro.

Quatro minutos de loucos e três golos na Luz

O segundo tempo começou com Neres a tentar romper o bloco baixo do Portimonense num lance que acabou a dar em canto para os encarnados, mas o aviso estava dado... não foi preciso esperar muito mais para se gritar golo na Luz, não por uma, nã0 por duas mas sim, por três vezes em menos de quatro minutos.

Num primeiro momento o passe de Di María para João Mário não entrou, contudo, Bah na insistência assiste Rafa que de trivela inaugurou o marcador da partida.



Apesar dos golos de rajada o Benfica continuou a pressionar e aos 75 minutos, Rafa voltou a tomar gosto ao pé e bisou na partida. O recém entrado Tiago Gouveia (juntamente com Florentino) cruzou atrasado para Kokçu que colocou no segundo poste e o extremo português só teve de encostar.

Agora foi a vez de João Neves. Foi do banco de suplentes que o médio viu, e ouviu, a Luz de pé a gritar pelo seu nome no meio de uma onda de aplausos, após ter perdido a mãe no início desta semana.

Os encarnados ainda tiveram perto do quinto, mas Nakamura por duas vezes voltou a evitar males maiores para o Portimonense. Primeiro acabou por defender o remate em arco de Di María. Depois após uma defesa incompleta a um remate de Arthur Cabral, a bola sobra para o chapéu de Tiago Gouveia, mas o guardião sacode no limiteb da linha de golo, contudo, a jogada iria acabar por ser interrompida por fora de jogo.

O Benfica continua na liderança do campeonato, com uma goleada, na véspera da visita a Alvalade para a Taça de Portugal.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

BENFICA - 6 VIZELA - 1 -VITORIA

 Resultado permite ás águias isolarem-se na liderança da classificação, com mais três pontos que o Sporting, mas mais dois jogos disputados.

Benfica vence tranquilamente Vizela e segue na frente do campeonato
. MIGUEL A. LOPES/LUSA LUSA

O Benfica goleou o Vizela este domingo à tarde por 6-1, em jogo da 22ª jornada da Primeira Liga. David Neres, por duas vezes, Otamendi, Tiago Gouveia, Rafa e Marcos Leonardo fizeram os golos da tranquila vitória dos encarnados, que assim mantêm a liderança do campeonato. Já o Vizela continua a segurar a lanterna-vermelha da Primeira Liga, ocupando o último lugar da tabela classificativa.

Hara-kiri vizelense

Depois da vitória arrancada a ferros na passada quinta-feira diante do Toulouse para a Liga Europa, e apesar de ter deixado elogios à exibição dos encarnados, Roger Schmidt resolveu mexer em mais de metade da equipa para a recepção ao Vizela.

Com efeito, Aursnes, António Silva, Carreras, Kökcü (este por castigo), Di María e Arthur Cabral deram os seus lugares a Bah, Tomás Araújo, Morato, Tiago Gouveia, Neres (a primeira vez desde outubro) e Tengstedt.


Já do lado do Vizela, Ruben de la Barrera fez apenas duas mudanças na equipa inicial, comparativamente ao onze que começou o encontro contra o Gil Vicente. O central Lebedenko e o extremo Abdul Awudu entraram para os lugares dos castigados Samu e Petrov.

Tal como se esperava, os encarnados tomaram conta das operações desde o início da partida, não permitindo ao Vizela sair a jogar a partir da sua zona defensiva; apesar disso, os vizelenses não se remetiam ao lançamento longo, procurando, sempre que possível, construir através da sua linha mais recuada.

Depois de um quarto de hora em que o Benfica foi incapaz de criar qualquer tipo de oportunidades, eis que os encarnados aproveitaram um brinde dos vizelenses para inaugurar o marcador. A tentar sair a jogar, o guarda-redes Ruberto e a defesa minhota complicaram e David Neres a inaugurar o marcador

O golo libertou a equipa encarnada, agora mais tranquila no jogo, que continuou à procura do golo. E tal procura acabou por dar frutos à passagem dos 25 minutos. Pontapé de canto na esquerda e Otamendi a subir mais alto, cabeceando para o fundo da baliza vizelense, que já era ocupada por Buntic, que substituiu o lesionado Ruberto.

Dois golos de desvantagem que desmoronaram por completo a muralha vizelense, completamente resignada perante um Benfica que, apesar de mais confiante, não precisava de forçar muito. De tal forma que o terceiro chegou logo a seguir; Rafa lançou Tengstedt, este atirou ao poste, mas na recarga Tiago Gouveia fez o 3-0, eliminando assim as poucas dúvidas que haveriam acerca do desfecho do jogo.

O jogo estava resolvido, mas o resultado estava bem longe disso. Perante um Vizela moribundo, o Benfica cheirou o sangue das feridas do adversário e aproveitaram para chegar à mão-cheia de golos ainda antes do intervalo; aos 46 minutos Rafa lançou David Neres que, na passada, rematou para o 4-0 de pé esquerdo. Pouco depois foi Rafa a passar facilmente pela defesa do Vizela e, na cara de Buntic, fazer o 5-0.

Águia descansa, já a pensar em França

Para a segunda parte ambos os treinadores resolveram mexer nas respetivas equipas. Schmidt trocou Rafa por Di María, enquanto que De La Barrera trocou Awudu por Busnic. A vantagem dilatada da equipa da casa levou a um natural relaxamento, postura que acabou por originar o golo do Vizela; Trubin facilitou e Samuel Essende não se fez rogado e marcou o tento de hora dos minhotos.

Para além de travar um eventual ímpeto das águias, os forasteiros tentaram aproveitar o golo para tentar aproveitar uma eventual descompressão do adversário. Contudo, era o Benfica que dominava, agora com menor intensidade, perante um Vizela que, apesar de mais confiante, não conseguia criar lances de perigo.

Os encarnados, agora com mais espaço, iam procurando chegar com perigo junto da baliza de Buntic, mas sem grande perigo. Os minhotos tinham agora mais espaço para explanar o seu jogo e desperdiçaram uma grande oportunidade para reduzir ainda mais o marcador, mas Essende não foi capaz de transformar uma grande penalidade em golo, devido à grande intervenção de Trubin.

Com o jogo já resolvido, Roger Schmidt começou a descansar alguns dos principais jogadores, a pensar no jogo de quinta-feira em Toulouse. João Neves e Tengstedt deram os seus lugares a Aursnes e Marcos Leonardo. A menor agressividade do Benfica e a postura mais competitiva do Vizela pareciam levar o jogo para uma mera passagem de minutos sem qualquer ponto de interesse. Contudo, Marcos Leonardo queria deixar a sua marca na partida e aproveitou uma arrancada de David Neres para fazer o 6-1 perfeitamente à vontade.

Com este resultado o Benfica isola-se no primeiro lugar da Primeira Liga, com 55 pontos, mais três que o rival Sporting, sendo que este tem menos dois jogos disputados. Já o Vizela afundou-se ainda mais na tabela, ocupando o 18º e último lugar, com apenas 16 pontos