Roger Schmidt já assinou contrato com o Benfica.
terça-feira, 24 de maio de 2022
ROGER SCMIDT - NOVO TREINADOR
Roger Schmidt já assinou contrato com o Benfica.
sábado, 14 de maio de 2022
P.FERREIRA - 0 BENFICA - 2 - ACABOU
No Estádio Capital do Móvel brilharam os jovens formados no Seixal, num jogo onde o avançado Henrique Araújo fez os tentos dos Encarnados.
O Benfica despediu-se da edição 2021/22 da I Liga de futebol com um triunfo poe 2-0 diante do Paços de Ferreira. No Estádio Capital do Móvel brilharam os jovens formados no Seixal, num jogo onde o avançado Henrique Araújo fez os tentos dos Encarnados. Martim Neto e Diego Moreira estrearam-se na despedida de Nélson Veríssimo do banco do Benfica.
A equipa Encarnada termina assim a I Liga no terceiro posto com 74 pontos: 23 vitórias, cinco empates, seis derrotas, 78 golos marcados, 30 sofridos. O Paços terminará com 38 pontos.
Veja as melhores imagens do jogo!
A jogar apenas para o orgulho, o Benfica tinha como missão despedir-se da época com uma vitória, numa temporada difícil sem qualquer título, tal como em 2020/21. Já o Paços queria voltar aos triunfos após quatro jogos sem vencer, e almejar terminar no 7.º posto.
No seu jogo de despedida do Benfica, Nélson Veríssimo aproveitou para dar minutos a vários jovens formados no Seixal, alguns deles campeões europeus de sub-19 no mês passado. Destaque para a titularidade de Sandro Cruz, tal como tinha acontecido com o Marítimo na 32.ª ronda, para a dupla de centrais formada por Morato e Tomás Araújo. Na frente, duas jovens promessas do Benfica: Tiago Gouveia e Henrique Araújo, jogadores que trabalharam com o técnico no início da época na equipa B do Benfica.
Com Darwin fora do último jogo, Rafa e Everton lesionados, e Weigl e Gonçalo Ramos a cumprirem castigo, Nélson Veríssimo chamou ainda Martim Neto e Diego Moreira, recém vencedores da Youth League.
E foi numa jogada 'Made in Seixal' que o Benfica marcou no primeiro remate à baliza, aos quatro minutos. Luiz Carlos fez um passe a queimar para Juan Delgado, que perdeu para Tiago Gouveia. O extremo esperou a desmarcação de Henrique Araújo e lançou o madeirense para uma finalização fria dentro da área.
Via-se mesmo que este era um jogo de final de época, para cumprir calendário, entre duas equipas com nada para perder. A descompressão de Meité (e algumas perdas de bola comprometedoras), a falta de agressividade de João Mário e algumas perdas de bola do Paços na saída mostravam isso mesmo.
O Benfica ia contando com Helton Leite para segurar a vantagem. De regresso à baliza, o brasileiro negou o golo aos 22 minutos, num remate de Hélder Ferreira que ainda desviou em Gilberto. Voltou a aplicar-se aos 26, a dar uma palmada na bola após remate cruzado de Hélder Ferreira, um dos mais mexidos nos Castores.
Com o Paços balançado para o ataque, o Benfica tinha espaço para explorar assim que ganhava a bola. Faltou mais clarividência aos jovens da frente, assim como menor egoísmo de Gil Dias e mais agressividade de João Mário.
Aos 44 minutos, Helton Leite negou o empate, novamente a Hélder Ferreira. Grande jogada do extremo, a fletir da direita para o meio, a combinar com Gaitán que o isola, de calcanhar. Hélder Ferreira recebeu e picou a bola, Helton Leite disse presente e defendeu.
Na sequência do lance, o Benfica saiu em contra-ataque e fez o 2-0. Primeiro Tiago Gouveia a rematar da esquerda para defesa de André Ferreira, a bola sobrou para Gil Dias que assistiu Henrique Araújo ao segundo poste para o 2-0. Eficácia tremenda do avançado madeirense, a fazer o segundo da noite em dois remates, o seu terceiro golo com a camisola principal dos Encarnados.
Após uma hora de jogo, César Peixoto quis mexer no Paços de Ferreira e lançou Deni Jr. e Nuno Lima nos postos de Butzke e Pedro Ganchas. Respondeu Nélson Veríssimo, com mais três jogadores formados no Benfica, dois deles vencedores da Youth League em abril, que assim se estrearam na equipa principal: Martim Neto e Diego Moreira, que se juntaram a Diogo Gonçalves, nos postos de Gilberto, Tiago Gouveia e João Mário.
Foi uma segunda parte mais confusa e com menor qualidade, com muitos passes errados de parte a parte. Destaque para os adeptos Encaarnados que iam fazendo a festa nas bancadas. Gaitán, antigo jogador dos Encarnados, foi muito aplaudido pelos adeptos do Benfica.
Só aos 78 minutos o Paços de Ferreira voltou a furar a defensiva Encarnada. Passe para Deni Jr. que, isolado perante Helton Leite, rematou contra a cara do guardião dos Encarnados. Mais uma oportunidade perdida pelos Castores.
Quase a terminar, aos 87 minutos, André Ferreira apareceu a negar o tento ao jovem Diego Moreira. O extremo de 17 anos desmarcou-se, ficou sem ângulo mas ainda disparou para defesa apertada do guardião do Paços de Ferreira.
No terceiro minuto de descontos, André Ferreira negou o 3-0 a Yaremchuk. Martim Neto meteu no ucraniano que picou sobre o guardião pacense mas André Ferreira defendeu.
O Benfica despede-se assim da I Liga 2021/22 com um triunfo, no último jogo de Nélson Veríssimo.
Já o Paços termina a época com 38 pontos, está, por enquanto, no 10.º posto mas ainda pode cair alguns lugares.
Veja o resumo do jogo!
domingo, 8 de maio de 2022
BENFICA - 0 PORTO -1 - PARA ESQUECER
O FC Porto é campeão nacional de futebol pela 30.ª vez na sua história. Em pleno Estádio da Luz, frente ao Benfica, os dragões só precisavam de não perder para terminarem com as dúvidas em relação ao título, mas acabaram por ganhar com um golo mesmo ao cair do pano. Zaidu foi o herói improvável.
Especial FC Porto campeão: reportagens, análises e números do título, assim como as melhores fotos vídeos do 30.º campeonato dos Dragões.
Num encontro em que escassearam as verdadeiras situações de golo ao longo dos 90 minutos, o Benfica, ávido de evitar os festejos do rival no seu recinto, até chegou a festejar, por Darwin, aos 52 minutos, mas o lance foi invalidado por fora de jogo e o nulo - suficiente para os visitantes fazerem a festa - parecia destinado a persistir até ao fim, mas ainda houve tempo para o FC Porto coroar a conquista do título com uma vitória. assistiu, e Zaidu atirou para o fundo das redes, dando início à festa.
Veja as melhores imagens do jogo!
Primeiro quarto de hora sem lances de perigo
Com o encontro a ter significados bem diferentes para uma e para outra, as duas equipas entraram para o encontro com disposições bem distintas. O FC Porto, a saber que um empate lhe chegava para selar a conquista do título, começou por ceder a iniciativa de jogo ao Benfica. E o Benfica, determinado a impedir a festa do adversário no eseu estado, assumiu essa iniciativa, mostrando muita vontade de chegar junto da baliza contrária nos minutos iniciais.
Os primeiros 15 minutos foram, então de domínio encarnado, territorial e em termos de posse de bola. Porém, e apesar de circular bem a bola entre os seus jogadores, de um lado para o outro do terreno, com Gil Dias e Lázaro (surpreendentemente titulares nas alas, no ataque), bastante em jogo, o Benfica não conseguia importunar Diogo Costa na baliza do FC Porto e o FC Porto, por seu lado, não conseguia transpor com perigo o meio campo.
Surgem os primeiros (poucos) lances de perigo, mas resultado não mexe na 1.ª parte
Ainda assim, a primeira oportunidade clara de golo pertenceu ao FC Porto, à passagem do minuto 15. Desmarcado por um grande passe de Otávio, Mehdi Taremi dominou bem e ultrapassou Vertonghen, ficando na cara de Vlachodimos, mas acabando por permitir a defesa ao guarda-redes da casa.
Logo a seguir, na resposta, foi o Benfica a ameaçar, com Zaidu, na tentativa de desarmar Darwin, a acabar por obrigar Diogo Costa a uma defesa apertada; o esférico sobrou para Lázaro, que na recarga, em excelente posição, atirou muito por cima.
Pensou-se que, a partir daí, as jogadas de perigo poderiam passar a surgir mais amiúde junto das duas áreas, mas não passou de uma ilusão. Os minutos da primeira parte foram prosseguindo com nota para poucos lances de destaque, a não ser algumas entradas mais duras de parte a parte e muitos protestos de ambos os lados no que toca ao critério disciplinar de Luís Godinho. Sem surpresa, o intervalo chegou com 0-0 no marcador.
Benfica festeja a abrir a 2.ª parte...mas não conta
A segunda parte arrancou com o FC Porto a entrar mais forte e a ameaçar o golo logo no primeiro lance dos segundos 45 minutos. O encontro pareceu mais aberto nos minutos iniciais do segundo tempo e a bola acabou por entrar mesmo no fundo de uma das balizas.
Aos 52 minutos, um grande passe de Otamendi desmarcou Darwin na frente de ataque, o uruguaio trabalhou bem, tirou Mbemba da frente e, de pé direito, com muita calma, atirou para o fundo da baliza de Diogo Costa. O uruguaio partiu para os festejos, o Estádio da Luz comemorou mas, depois de algum tempo de análise por parte do VAR, o lance foi anulado por fora de jogo. Darwin estava adiantado 2 centímetros...
Encontro volta à toda da primeira parte, picardias sucedem-se, oportunidades escasseiam...
Passada a euforia do golo que, afinal, não foi, o encontro perdeu, aos poucos, a velocidade que a segunda parte parecia trazer e depressa voltou à toada dos primeiros 45 minutos, com o Benfica mais tempo instalado no meio-campo do FC Porto, mas os lances de real perigo a escassearem junto de ambas as balizas, com os visitantes cientes de que o nulo lhes chegava para fazerem a festa.
Os minutos foram passando e foram surgindo mais e mais picardias entre os jogadores. Muitos protestos, muitos desentendimentos entre os jogadores, muitos assobios vindos da bancada, vários cartões amarelos e até um cartão vermelho para um elemento do banco de cada lado, com o minuto 90 a aproximar-se vertiginosamente sem que a nível de futebol jogado houvesse qualquer lance digno de registo.
...e Zaidu abre caminho à festa
Os dragões viam aproximar-se assim, cada vez mais, o momento da festa. Taarabt esteve perto de a evitar, mas Diogo Costa defendeu bem e a festa acabou mesmo por acontecer, despoletada em pleno período de descontos por um contra-ataque conduzido Pepê por e finalizado por Zaidu.
No seguimento de um pontapé de canto a favorecer o Benfica, a bola sobrou para os jogadores do FC Porto e, com o adversário totalmente balanceado para o ataque, Pepê arrancou a grande velocidade rumo à grande área do Benfica, antes de servir Zaidu, que acompanhou a sua cavalgada. O nigeriano finalizou em grande estilo e o banco de suplentes do FC Porto saltou de pronto para dentro do relvado: era a certeza definitiva de que o título já não iria fugir neste final de tarde na Luz. Pouco depois, Luís Godinho dava mesmo por concluída a partida, com os jogadores do FC Porto a permanecerem ainda por largos minutos no relvado a festejar com os seus adeptos.