GDR Gafetense 1-3 Ac.Viseu FC
Estádio Municipal do Crato, 25 de setembro de 2016
2ª Eliminatória da Taça de Portugal Placard
Árbitro: António Nobre (Leiria)
Gafetense: Fernando Junior; Rodrigo Falé, Igor Cartaxo (c), Yuran Lopes e Elton Tavares; Diogo Fernandes, Mark Huskiew (David Lourenço, int) e Duarte Borralho (Igor Taborda, 57); Ivo Braz (Vítor Rodrigues, 67), Fred e Cláudio. Treinador: João Vitorino.
Ac. Viseu: Diogo Freire; Tomé, Bruno Miguel, Park e Ricardo Ferreira; Capela (Pedro Paulo, 73), Saná (Pana, int) e Bruno Loureiro; Yuri (Luisinho, 64), Moses e Zé Pedro. Treinador: André David.
Expulsão: Fernando Junior 67
Golos: Zé Pedro 27 (0-1), Ivo Braz 30 (1-1), Zé Pedro 57 (1-2), Zé Pedro 69 gp (1-3)
Não foi fácil, longe disso, a vitória do Académico desta tarde no Crato. A provar isso mesmo o facto de nos 5 primeiros minutos o Gafetense ter tido a seu favor dois pontapés de canto, sendo que o primeiro remate perigoso, às malhas laterais, também foi deles. O Académico nos minutos iniciais mostrou evidentes sinais de falta de adaptação ao sintético do Estádio Municipal do Crato.
Foi já no início do segundo quarto de hora da primeira parte que o Académico mostrou alguma classe, com Saná a isolar Bruno Loureiro que não foi objetivo na hora do remate e só ganhou um pontapé de canto.
O primeiro golo do Académico surgiu aos 27 minutos, Tomé cruzou da direita e Zé Pedro desviou de cabeça para a baliza do Gafetense, com o guarda-redes local a ficar mal na fotografia. A “culpa” do golo sofrido foi do guardião caseiro, mas valha a verdade que minutos antes (aos 24) também um seu colega, na cara de Diogo Freire não conseguiu mais do que rematar fraco paras as mãos do academista.
Aos 29 minutos, Tomé e Zé Pedro voltaram a estar em evidência. O capitão academista cruzou novamente para a cabeça do ponta de lança, que só não deu golo porque um defesa da casa tirou a bola em cima da linha de baliza.
No minuto seguinte o Gafetense chegou ao empate. Pontapé para a frente, para a esquerda da defesa do Académico, Ricardo Ferreira (acossado por um avançado contrário) não conseguiu colocar a bola em Freire, este fica a meio caminho e quando opta por atacar a bola quem chegou primeiro foi um jogador da turma alentejana que atirou a contar.
Até ao intervalo destaque para um remate de Moses à baliza do Gafetense e para uma grande oportunidade para os alentejanos. A bola foi bombeada para a área academista, a nossa defesa fica à espera do fora de jogo, valeu que o adversário também pensou estar em posição irregular e não conseguiu o desvio.
Ao intervalo ficou no balneário Saná e para o seu lugar entrou Pana.
Logo no segundo minuto da segunda parte o Académico podia ter chegado novamente à liderança do marcador. Livre lateral de Bruno Loureiro, o guardião da casa sai mal da baliza, Bruno Miguel serve Moses que volta a colocar a bola na área e Capela, num penalty de cabeça, não conseguiu marcar.
Dez minutos depois o segundo golo do Académico. Capela teve uma arrancada “à Capela”, levou tudo na frente, chamou todas as atenções sobre si e nem uma entrada faltosa sobre a sua pessoa impediu que soltasse a bola em Moses. Com a defesa da casa completamente destroçada o zambiano cruzou e Zé Pedro, quem mais, à entrada da pequena área de cabeça faturou.
A resistência alentejana terminou aos 67 minutos e bem podem culpar o seu guardião. Com a bola nas suas mãos resolveu agredir Zé Pedro, que dificultava a reposição de bola, e ao árbitro da partida não restou outra opção que não marcar grande penalidade. Zé Pedro, na transformação, não perdoou.
Com menos um a ambição do Gafetense caiu por terra, e o Académico também não quis, ou não pode, fazer muito mais e o jogo arrastou-se de forma triste até ao fim
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