sábado, 6 de julho de 2024

EURO 2024 - PORTUGAL - 0 FRANÇA - 0 - ELIMINADO PENALTYS 3-5

 Nas meias-finais, a França vai defrontar a Espanha, que venceu a Alemanha por 2-1, após prolongamento.

Portugal perde com França nos penáltis e está fora do Euro 2024
Cristiano Ronaldo desolado epa11461044

Portugal está fora do Euro 2024. A seleção nacional perdeu esta sexta-feira no Volkspark Stadion em Hamburgo, diante da França por 5-3 nas grandes penalidades. Depois de 120 minutos sem golos, tal como nos oitavos de final diante da Eslovénia, o jogo foi decidido nos penáltis, onde só João Félix falhou.

Quanto ao encontro, as duas equipas repartiram as raras oportunidades de golo, mas sem acertar com o alvo.

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Nas meias-finais, a França vai defrontar a Espanha, que venceu a Alemanha por 2-1, após prolongamento.

FOTOS: As melhores imagens do Portugal-França

Ao contrário do que se esperava, Roberto Martinez não fez alterações no onze que entrou em campo nos 'oitavos' diante da Eslovénia. Destaque para Cristiano Ronaldo que chegou aos 30 jogos em fases finais de Europeus. Um recorde difícil de alcançar. Já no lado francês, Didier Deschamps lançou Camavinga no lugar do castigado Rabiot e na frente, Kolo Muani foi a aposta, no posto de Marcus Thuram. Ao ser titular, Griezmann chegou os 16 jogos em Europeus, igualando o recorde francês de Lilian Thuram, o pai de Marcus Thuram

Controlar com bola

O jogo de Portugal nada mudou em relação aos quatro duelos anteriores. Muita posse de bola, segurança na saída, procura de combinações e Rafael Leão a acelerar na direita, o único homem que assustava do lado luso. O extremo deu cabo de Jules Koundé, mas os seus cruzamentos acabavam nas pernas dos centrais Saliba e Upamecano que apareciam a dobrar o lateral. Dos muitos cantos que Portugal foi conquistando, nada pode tirar desses lances de bola parada.

Na baliza francesa, Maignan ia tendo menos trabalho que Diogo Costa, mas nem por isso sem sustos. Cedeu um canto num atraso de Upamecano. Viu Bruno Fernandes ameaçar de longe num remate em zona central desviado por Saliba aos 16, e num livre direto que bateu na barreira. Portugal controlava o jogo, mas era preciso meter uma velocidade acima na circulação e haver mais gente perto da zona de finalização.

Se ofensivamente Portugal estava curto, defensivamente ia dando conta do recado perante uma França com Mbappé, Griezmann e Kolo Muani na frente, e com Kanté a chegar à área. João Cancelo a ganhar nos duelos com Mbappé, Pepe imperial a mostrar toda a sua experiência e calma, aos 41 anos. Palhinha, igual a si próprio, ganhando duelos em todo o campo. Nuno Mendes, o mais ofensivo dos laterais no primeiro tempo, teve algumas dificuldades.

Onde estás, Mbappé?

Tal como se previa, a França não se importou de não ter bola, dando a iniciativa à Portugal para depois tentar sair rápido em contra-ataque. Os gauleses alternavam entre acelerar o jogo e pausar mas, à entrada para o último terço, o objetivo era quase sempre o mesmo: encontrar Kyllian Mbappé, a estrela da equipa.

O craque de 25 anos procurou combinações com Griezmann e Kanté, o médio com mais chegada. O antigo jogador do Chelsea era o principal transportador de bola da França, tirando partido da sua velocidade e das suas incursões pela zona central, aparecendo no espaço entre Palhinha e os centrais lusos.

Com Portugal mais fechado junto da sua área, os remates de longe eram opções válidas para a França. Théo Hernández aos 20, Mbappé aos 22, testaram a atenção de Diogo Costa, o primeiro num remate de fora da área que o guardião sacudiu com os punhos.

Apesar da falta de golos e de apenas um remate enquadrado, ao intervalo, os adeptos das duas equipas iam dando espetáculo no Volkspark Stadion, em Hamburgo.

Ameaça de golo nas duas balizas

O segundo tempo trouxe o mesmo jogo, mas com nuances diferentes. Vitinha a arriscar mais incursões pelo corredor central, os laterais mais ofensivos. Foi assim que o médio do PSG combinou com Rafael Leão e rematou de pronto, para uma grande defesa de Maignan, aos 64. Antes, o mesmo Leão tinha dado um 'bigode' a Koundé, valendo aos gauleses um corte decisivo de Camavinga na área.

Mas antes de Vitinha, a melhor oportunidade de Portugal tinha saído dos pés de Bruno Fernandes. Fantástico o passe de Cancelo, inteligente o movimento do médio a aproveitar o espaço para correr e rematar dentro da área, para grande defesa de Maignan.

Portugal subia no terreno, a França tinha mais espaço para atacar, como gosta. Foi assim que Kolo Muani combinou com Kanté, isolou-se e atirou, para um corte fantástico de Ruben Dias, a negar o golo ao atacante, aos 67 minutos. Aos 69, é Camavinga a rematar a meia volta, com o pé direito, com a bola a tirar tinta do poste de Diogo Costa. A França crescia no jogo, Portugal precisava de uma reação.

Reação essa que veio do banco, quando Roberto Martinez tirou João Cancelo e Bruno Fernandes para lançar Nelson Semedo e Francisco Conceição, aos 74, sete minutos depois de Deschamps ter trocado Griezmann por Dembelé, que passou a criar dificuldades ao lado esquerdo português. O extremo do PSG também tirou tina da barra de Diogo Costa, num remate colocado de fora da área.

Dembelé, aliás, foi o último homem a criar perigo antes do tempo extra, num remate bloqueado pela defensiva portuguesa. Acabaria eleito Melhor em Campo, mesmo tendo entrado no segundo tempo.

Por falar em trocas, Roberto Martinez não quis correr riscos e tirou o amarelado Palhinha para colocar Rúben Neves em campo. Deschamps trocou Camavinga por Fofana.

O que é isto, Ronaldo?

Pediam-se ideias diferentes, inteligência e criatividade nos 30 minutos extra. Francisco Conceição puxou disso mesmo aos 93, com uma finta fantástica na área antes de deixar em Cristiano Ronaldo. O capitão atirou para fora, para desespero dos colegas e adeptos da Seleção. Soberana oportunidade desperdiçada.

Respondeu a França por Dembelé, o mais perigoso em campo, numa arrancada em que deixou quatro portugueses para trás,  antes de deixar em Mbappé. O avançado chutou contra as pernas de Pepe, uma monstro à frente da baliza de Diogo Costa. Que jogaço! O central de 41 anos festejou como se de um golo se tratass

Mbappé foi depois rendido por Barcola.

O resto do tempo foi passado com as duas equipas a arriscarem pouco, como já vinha a acontecer. Mesmo assim Nuno Mendes podia ter sido herói quando arrancou do meio-campo, deixou em Bernardo que lhe devolveu a bola para um remate com o pior pé (o direito), dentro da área, para defesa fácil de Maignan.

Nas grandes penalidades, Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e Nuno Mendes marcaram para Portugal, João Félix atirou ao poste. Pela França marcaram Dembelé, Fofana, Koundé, Barcola e Théo Hernández, que assim venceu por 5-3.

Cristiano Ronaldo, que deve ter feito o seu último Europeu, deixa a prova sem qualquer golo. O capitão não marca em fases finais de grandes torneios (europeus e mundiais) há nove jogos seguidos.

A França volta a levar a melhor sobre Portugal em jogos a eliminar, tal como fez nas meias-finais, dos Europeus de 1984 e 2000 e do Mundial de 2006. Antes, a seleção lusa tinha batido os franceses na sua casa, em Paris, na final do Euro 2016.

Nas meias-finais, a França vai medir forças com a Espanha, que eliminou a Alemanha por 2-1, após prolongamento.

segunda-feira, 1 de julho de 2024

EURO 2024 PORTUGAL - 0 ESLOVAQUIA - 0 (3-0)

Foi preciso esperar até ao último suspiro, já nas grandes penalidades, para garantir um lugar nos quartos-de-final. Como é que fizeste isto, Diogo? Memorável!
Portugal 0-0 Eslovénia (3-0 após g.p.): E nem foi preciso tirar as luvas
Diogo Costa AFP or licensors

Sabia-se que a chave estaria na paciência, talvez a palavra mais dita ao longo da semana pelos jogadores e por Roberto Martínez. O que não se sabia era que a recompensa por essa paciência chegaria tão, mas tão tarde. Apesar da superioridade em campo, a agressividade exibida pelos eslovenos complicou e muito a estratégia da seleção nacional, que só no último suspiro pôde sorrir. Foi nas grandes penalidades, mas foi. E tudo porque Diogo Costa fez o impensável e defendeu os três remates da seleção eslovena. Inacreditável!

1.ª parte: Paciência, paciência, paciência

Um brinde, como se intitula o hino da Eslovénia, era aquilo que a seleção adversária de Portugal fazia perante a presença surpreende oitavos de final de um Europeu. Algo que nunca tinha acontecido, o que se explica facilmente por este ser apenas o segundo Campeonato da Europa que disputava, 20 anos depois da presença no Euro 2020.

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A responsabilidade estava, por razões óbvias, do lado da seleção nacional. Um selo colocado na testa dos onze eleitos por Martínez, que frente à Eslovénia optou por repetir os titulares que lograram a vitória diante da Turquia, a mais evidente neste Europeu. E o peso do claro favoritismo cedo se exibiu, logo desde o apito inicial, com Portugal a tudo fazer para ser mandão, pressionante e perigoso. Um ímpeto sufocante para os eslovenos, que aos três minutos temeram em dose dupla o que sabiam não poder acontecer: sofrer primeiro. Rafael Leão e Rúben Dias estiveram perto, mas não o suficiente para abrir o marcador.

Martínez tinha pedido uma rápida recuperação à perda de bola para evitar as cavalgadas da dupla atacante eslovena e os primeiros minutos mostravam uma seleção atenta, com a tal concentração competitiva pedida por Pepe a meio da semana.

Portugal sabia que marcar cedo representaria o toque de midas para obrigar a Eslovénia a desmontar-se defensivamente, quase sempre com uma linha de cinco, às vezes de seis defesas, no momento defensivo - um cenário constante. Sabendo-o, Bernardo Silva não quis perder tempo e com um cruzamento apetitoso encontrou Bruno Fernandes que, já em esforço, não conseguiu desviar para a baliza de Oblak.

Aos 20 minutos o domínio português era absoluto, mas infrutífero. A muralha eslovena mantinha-se firme, compacta, organizada. Mas também atrevida aqui ou ali, talvez mais do que se esperaria, já que a estratégia de Matjaž Kek não se resumia a fechar-se em copas.

Um sinal que tornou mais claro a meio da primeira parte, quando a seleção eslava começou a ter mais bola e a ocupar mais vezes o meio-campo de Portugal, que pouco ou nada tinha pisado até então. Um atrevimento que ia empolgando os adeptos eslovenos, mas também os portugueses, que viam o adversário ficar mais destapado lá atrás.

Aguardava-se um jogo de paciência de Portugal e era paciência que ia demonstrando não perder. Sempre com mais bola, a seleção nacional ia encontrando esperança nas arrancadas de Rafael Leão ou nos cruzamentos de Bernardo Silva, que não raras vezes iam deixando em muito posição ora Ronaldo, ora Bruno Fernandes, sempre muito próximos.

Foi preciso esperar 37 minutos para a primeira jogada de perigo real da Eslovénia. Um corte mal medido abriu uma autoestrada a Petar Stojanovic, que só não entregou de bandeja o golo a Sporar porque o bombeiro Nuno Mendes veio apagar o fogo que ele próprio tinha ateado no início da jogada. Estava melhor a Eslovénia, mais subida, e já perto do final da primeira parte foi a Eslovénia . Sesko, estrela do Leipzig, o nome mais sonante dos eslovenos, procurou a sorte com um remate de longe. Diogo encaixou sem dificuldades, naquela que foi a primeira defesa do guardião do FC Porto.

Os últimos minutos do primeiro tempo foram frenéticos, com o jogo a partir-se, e foi por pouco que não terminou em glória para a seleção portuguesa. Rafael Leão encontrou Palhinha à entrada da área e o médio do Fulham atirou ao poste, segundos antes do árbitro italiano Daniele Orsato apitar para o final da primeira parte.

Dos primeiros 45 minutos, em suma, ficava sobretudo o ascendente português, insuficiente para contrariar a boa agressividade eslovena, que ia segurando o nulo no marcador.

2.ª parte: Paciência, paciência, paciência (sim, o título é mesmo assim, repetido)

Sem mexidas ao intervalo, o segundo tempo iniciou com duas investidas eslovenas, que apesar de não se traduzirem em situações de perigo iminente, reforçavam a ideia de que a Eslovénia, frente a Portugal, não queria apenas defender.

Este 'sui generis' autocarro esloveno ia sabendo como sair do estacionamento com critério, voltando à posição base a tempo e horas, sem permitir imprevistos. Mas a desenvoltura eslovena ia oferecendo mais espaços, ocupados de forma mais inteligente pela seleção nacional.

Sempre a rondar a baliza de Oblak, a equipa lusa parecia estar mais próxima do golo, mas foi precisamente nesse momento que a Eslovénia teve aquela que foi, provavelmente, a maior ocasião do encontro até então. A arma do contra-ataque só não foi letal por Sesko - quem mais? - não concluiu o enorme sprint da forma que pretendia. Passou por Pepe a voar, sim, a voar, e só falhou no momento da finalização, completamente desajeitada para alívio de Diogo Costa e dos que, atrás dele, enchiam um dos topos do Waldstadion.

Por esta altura,  Roberto Martínez lançava Diogo Jota para o lugar de Vitinha. Ficou Bruno Fernandes no miolo a fazer o lugar do médio do PSG e o avançado do Liverpool colava-se a Ronaldo na frente de ataque.

O tempo passava a voar, sobretudo na perspetiva portuguesa, que aos 70 minutos continuava sem marcar, algo que desejava fazer o mais cedo possível, de forma a poder destruir precocemente a estratégia da Eslovénia. E essa incapacidade parecia notar-se no jogo da seleção, ansioso e menos paciente. Pelo contrário, e notava-se nas bancadas, os adeptos eslovenos iam acreditando que era possível fazer algo mais. Do outro lado da bancada, a reação mais eufórica chegou fora das quatro linhas, no momento em que Francisco Conceição saltou do aquecimento para entrar em jogo. O relógio marcava 75 minutos de jogo.

Queria Martínez agitar o jogo, desbloquear a barreira eslovena, mas dez minutos da entrada de Conceição, Portugal continuava longe da baliza de Oblak. Chico, à esquerda (e não à direita, onde se sente mais confortável), pedia mais bola, que raramente lhe chegava aos pés. E com o jogo a chegar ao fim, percebia-se também a apreensão da equipa portuguesa, receosa de ser surpreendida com um contra-ataque. Do outro lado, a festa continuava intacta. Sem nada esperar, estar empatado com Portugal a poucos minutos do fim era motivo de enorme alegria nas bancadas e de tamanha confiança no relvado.

E foi já com Chico do lado direito - terá lido Martínez? - que Cristiano Ronaldo esteve perto, tão perto de colocar um ponto final na partida. Valeu Oblak, que agarrou firme.

Nos descontos, muitos nervos de parte a parte. Um jogo taticamente desfeito em pedaços, carregado de emoção, que resistiu a qualquer golo. Chegava o prolongamento e ao meu lado, dois jornalistas eslovenos, olhavam para o outro com uma cara que nem consigo descrever.

E agora?

Era o que perguntava qualquer adepto português ao fim dos 90 minutos. E agora? Afinal, talvez seja bom lembrar, o valor do plantel português, mais de 1054 milhões de euros, contra os 142 milhões de euros da Eslovénia, suponham uma tradução mais expressiva da discrepância clara de qualidade individual entre aa duas equipas. Mas o futebol, caro leitor, caso não se recorde, é um desporto coletivo. E nesse âmbito, não podemos dizer que até ao prolongamento uma equipa tenha sido melhor do que a outra. Não foi. Porque uma foi melhor a atacar, a outra tremendamente boa a defender.

Mas a chegada ao prolongamento era recebida nas bancadas de forma quase antagónica. O receio nos olhos dos portugueses, a euforia nas gargantas dos eslovenos. Deve ter-se apercebido de que já faz algum tempo que não lê qualquer referência a um lance de perigo. Pois bem, tem razão, mas não se trata de qualquer esquecimento. O jogo assim decorria, com demasiado sangue nas veias, mas cada vez menos cerebral. E com isto a bola escaldava, mas longe das balizas.

Até que, já passava dos 100 minutos, Jota levou às suas costas 10 milhões de portugueses, só travados pela perna de Vanja Drkusic já dentro da área. Ronaldo rapidamente segurou na bola, não podia ser de outra forma, ainda se esperou pelo VAR, mas era mesmo grande penalidade. O capitão concentrava-se, Oblak tentava distraí-lo, Rúben Dias colocava-se à frente para que nada desestabilizasse Ronaldo. Olhou, partiu em direção à bola... e falhou. Uma enorme intervenção de Oblak devolvia o sorriso aos eslovenos e deixava Ronaldo em lágrimas.

A equipa ainda estava a consolar Ronaldo quando arrancava a segunda parte, que ficaria marcada por um susto tremendo. Pepe, até então protagonista de um exibição majestosa, atrapalha-se em zona proibida e deixa nos pés de Benjamin Sesko um golo certo. Certo, mas não para Diogo Costa, que se agigantou entre os postes e salvou Portugal de uma hecatombe descomunal. O reconhecimento da importância da defesa chegou assim que o árbitro terminou o jogo, com todos, todos os jogadores e staff agradeceram Diogo Costa e motivaram o guardião para o embate nas grandes penalidades.

Diogo, onde é que queres a estátua?

Aqui, Diogo Costa fez o pleno. Três defesas, três, em três remates! Depois da enorme intervenção ainda no prolongamento, Diogo Costa foi herói. O herói de uma nação. O primeiro foi apontado por Ronaldo, que pediu desculpa assim que bateu Oblak. Das lágrimas de tristeza de Ronaldo às de felicidade de Diogo Costa, o jogo com a Eslovénia ficará, certamente, nas primeiras páginas do livro de memórias da seleção nacional. Quanto à Eslovénia, importa dizê-lo, sai do Euro 2024 sem nunca ter perdido no tempo regulamentar. Quatro jogos, quatro empates. E uma réplica extraordinária: pela entrega, pela forma como soube sofrer, pelo heroísmo demonstrado ao longo de toda a partida. Despede-se de cabeça levantada e, quanto a Portugal, segue-se a França, que dispensa apresentações. Não é, Éder?