domingo, 30 de abril de 2017

BENFICA - 2 ESTORIL - 1 MAIS UMA

Jonas mantém Benfica na 'linha' do 'tetra'

Dois golos do avançado brasileiro garantiram um triunfo difícil frente ao Estoril-Praia.
Jonas
Dois golos do avançado brasileiro garantiram um triunfo difícil frente ao Estoril-Praia.
Por Eduardo Santiago sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu este sábado o Estoril-Praia por 2-1 em jogo a contar para a 31ª jornada do campeonato nacional e garantiu a vantagem na liderança. Jonas abriu o marcador na primeira parte, mas Kléber gelou a Luz no arranque do segundo tempo. Na reação, Jonas fez um 'golaço' e restabeleceu a vantagem, que esteve em perigo até ao apito final
No regresso ao Estádio da Luz após o empate em Alvalade com o Sporting a 1-1, Rui Vitória voltou a poder contar com Jonas no onze inicial do Benfica. O Estoril-Praia apresentou-se no reduto do líder do campeonato com a integração de Mattheus no meio-campo e perante uma plateia com perto de 60 mil pessoas deu o pontapé de saída para o jogo da 31ª jornada.
Apesar do ambiente de festa na Luz, a equipa de Pedro Emanuel apresentou-se sem complexos por jogar frente ao atual líder do campeonato e nos instantes iniciais dificultou ao máximo as ações ofensivas do conjunto de Rui Vitória.
O Benfica não conseguia criar lances de perigo junto à baliza de Moreira e o meio-campo da Estoril-Praia conseguia manter uma linha de segurança para travar os ataques pelas alas de Cervi e Salvio. Nélson Semedo procurou sempre acompanhar a equipa nas movimentações ofensivas, mas faltava discernimento no último passe. Pizzi e Fejsa tentavam empurrar a equipa para o ataque, mas Jonas e Mitroglou não conseguiam encontrar o espaço necessário.
Aos 28 minutos, Nélson Semedo foi travado em falta por Licá e Hugo Miguel não teve dúvidas em assinalar uma grande penalidade. Chamado à marca dos onze metros, Jonas não acusou a pressão de um estádio cheio e perante Moreira atirou para o fundo da baliza para o 1-0.
Antes do intervalo, Salvio surgiu sozinho frente a Moreira após passe de Nélson Semedo no lado direito, mas o remate do argentino foi para fora. No regresso aos balneários, o resultado justificava-se pelo ligeiro domínio da equipa da Luz.
No segundo tempo, as equipas regressaram dos balneários sem alterações, e logo no arranque da etapa complementar assistiu-se a uma autêntica transfiguração do Estoril-Praia. A formação comandada por Pedro Emanuel subiu no terreno e criou uma série de situações muito complicadas para a a equipa do Benfica. Ederson viu duas bolas a bater nos ferros e ainda teve de executar uma grande defesa após um pontapé de canto.
Nas bancadas parecia adivinhar-se o golo dos visitantes, e aos 59 minutos, Kléber gelou a Luz com um remate rasteiro por debaixo das pernas de Ederson. O avançado braisileiro foi desmarcado a passe de Aílton, e na cara do guarda-redes do Benfica não perdoou e fez o 1-1.
Com o empate na Luz a 1-1, os adeptos exigiram mais da equipa do Benfica e os assobios deram lugar aos aplausos. Rui Vitória tirou então Salvio para lançar no jogo Carrillo e praticamente na sequência da entrada do extremo peruano, Jonas fez o 2-1 com um grande remate de fora da grande área sem hipóteses de defesa para Moreira.
O golo do avançado brasileiro do Benfica aliviou alguma tensão após o empate do Estoril-Praia e afastou momentaneamente o 'fantasma' de 2013.
No entanto, as entradas em jogo de Raúl Jiménez e Felipe Augusto não trouxeram mais tranquilidade. O avançado mexicano desperdiçou uma soberana ocasião de golos aos 77 minutos e com a vantagem de apenas um golo alimentou a motivação do Estoril-Praia em restabelecer o empate.
Nos últimos instantes de jogo, as bancadas da Luz sustiveram a respiração por diversas ocasiões, mas o perigo acabou por não ser concretizado.
Com este resultado, o Benfica manteve o primeiro lugar com 75 pontos, enquanto que o Estoril-Praia soma 31 pontos e está em 14º lugar.

domingo, 23 de abril de 2017

A.VISEU - 1 PORTIMONENSE - 0 - IMPORTANTE

SEGUNDA LIGA

Académico de Viseu adia subida do Portimonense à I Liga

Tiago Borges, aos 71', marcou o único tento do encontro no qual os algarvios só precisavam de um ponto para subirem à Liga NOS.
Académico de Viseu
Foto: DR
Académico de Viseu
Por SAPO Desporto c/ Lusa sapodesporto@sapo.pt
O Portimonense adiou esta manhã a subida à Liga, na sequência da derrota frente ao Académico de Viseu (1-0) no Estádio do Fontelo.
Tiago Borges, aos 71', marcou o único tento do encontro no qual os algarvios só precisavam de um ponto para subirem à Liga NOS.
Foi mais feliz a equipa da casa, que conseguiu marcar, por Tiago Borges, numa das poucas oportunidades de golo que o Académico conseguiu criar no jogo. Uma investida de Bruno Loureiro pela direita, passe para Tiago Borges, que, ao segundo poste, se limitar a empurrar para a baliza de Ricardo Ferreira.
Até ao golo, assistiu-se a um jogo repartido, embora com algum domínio dos algarvios, mas oportunidades claras só aos 27 minutos, numa 'bomba' de Tabata, que obrigou Rodolfo a uma defesa difícil.
Na resposta do Académico, Sandro Lima, aos 37 minutos, teve o golo nos pés, depois de uma jogada de Capela, mas o remate saiu muito por cima da baliza.
Na segunda parte, Paulinho, de livre, aos 61 minutos, teve uma boa hipótese para chegar ao golo, mas a defesa do Académico conseguiu evitar que a bola chegasse à baliza de Rodolfo.
Aos 71 minutos, o lance decisivo, com o Académico a inaugurar o marcador numa rápida jogada de contra-ataque, conduzida por Bruno Loureiro, que Tiago Borges concretizou.
Até final, o Portimonense tentou o empate, mas sem conseguir ultrapassar a bem organizada defesa viseense.
O jogo terminaria com um lance que gerou alguma polémica, com a bola a entrar na baliza do Académico, mas o árbitro Jorge Ferreira já tinha apitado antes do desvio de Buba que acabou no fundo das redes viseenses.
Com esta vitória, e os três pontos, o Académico de Viseu 'respira' melhor na classificação, agora com 48 pontos, muito perto de assegurar a manutenção na 2.ª Liga.

sábado, 22 de abril de 2017

SPORTING - 1 BENFICA - 1 - PRIMEIROS


Entrada de ‘leão’ e frieza sueca deixam dérbi sem vencedor

Adrien Silva marcou logo aos 4 minutos mas golo de Lindelof na segunda parte garantiu um empate no jogo entre Sporting e Benfica.

Adrien em disputa de bola com Pizzi
Foto: MIGUEL A. LOPES / LUSA
Dérbi de Alvalade acabou sem um vencedor



Por Diogo Marcelo sapodesporto@sapo.pt
Dois golos em duas partes fizeram o resultado do encontro entre Sporting e Benfica. Adrien Silva colocou os ‘leões’ em vantagem logo nos primeiros momentos da partida mas um livre irrepreensível de Lindelof na segunda parte resultou num empate a uma bola no dérbi em Alvalade.
Os dois treinadores fizeram mudanças na equipa titular, com Rui Vitória a apostar em Cervi para o lugar de Jonas. Já Jorge Jesus preferiu mudar a defesa, tirando Zeegelar e Rúben Semedo para colocar Jefferson e Paulo Oliveira, respetivamente.
E o Sporting não podia desejar melhor início de jogo. Aos 3 minutos do encontro, Ederson complica na área e faz falta sobre Bas Dost. Chamado a marcar, Adrien Silva não falhou e colocou os ‘leões’ na frente do marcador no Estádio de Alvalade.
Depois do golo madrugador, o Sporting cedeu mais posse de bola ao Benfica, procurando apostar em jogadas de contra-ataque para aumentar a vantagem no marcador. Os ‘encarnados’ procuravam inverter o resultado mas a defesa do Sporting estava atenta e impediu as investidas das ‘águias’ até ao intervalo.
Na segunda parte, o Sporting entrou mais forte e apostou muito no lado esquerdo do ataque, com Bruno César e Jefferson a tentarem servir Bas Dost no coração da área. E aos 54 minutos esteve mesmo perto de marcar. Numa recuperação de bola, Gelson Martins aparece em velocidade no lado direito do ataque ‘leonino’ e deixa para Bas Dost, que falha a bola e atira ao lado, muito perto do poste direito de Ederson.
No entanto, seria mesmo o Benfica a chegar ao empate por Lindelof… de livre direto. Aos 65 minutos, o defesa sueco marcou o livre de forma irrepreensível para fazer o golo do empate em Alvalade.
Apesar de jogadas de ataque por parte das duas equipas, o resultado não sofreu mais alterações até ao final, não existindo um vencedor claro no dérbi lisboeta.
Com este resultado, o Benfica mantém os oito pontos de vantagem sobre o Sporting. Já o FC Porto pode aproveitar e colocar-se novamente apenas a um ponto de distância dos ‘encarnados’, se vencer o Feirense este domingo.
Na próxima jornada, o Benfica recebe o Estoril Praia, enquanto o Sporting vai ao terreno do SC Braga.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

SC COVILHÃ - 2 A. VISEU- 1- COMPLICADO

SC Covilhã 2-1 Ac. Viseu FC

Estádio José Santos Pinto, 19 de abril de 2017
37ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve)

Ac. Viseu: Rodolfo; Joel (Paná, 80), Bruno Miguel, Bura e Stéphane; Capela (c), Bruno Loureiro (Rui Miguel, 64), Moses (Zé Pedro, 53) e Tiago Borges; Zé Paulo e Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.

Golos: Zarabi 28 (1-0), Erivelto 57 gp (2-0), Zé Paulo 90+5 (2-1)


Sabia-se de antemão que a equipa que vencesse hoje ficaria a respirar melhor e talvez seja por isso que nos primeiros minutos não se tivesse visto futebol na Covilhã, tal era o medo de errar.

A primeira vez que se viu algo fora da monotonia inicial foi no minuto 20, quando após um mau passe de Bruno Loureiro os homens da Covilhã partiram em contra ataque, tendo aí valido a atenção de Rodolfo que funcionou como líbero. 
A partir daí e até ao minuto 40 só houve lances de perigo para os da Covilhã. Primeiro, ao minuto 25, num cruzamento de Gilberto com Zarabi a atirar por cima, e minutos mais tarde (28), livre lateral marcado por Gilberto, bola para a área e Zarabi a fazer o 1-0. Uma «fotocópia» do que se havia passado frente ao Penafiel.

No parágrafo anterior falei do minuto 40, já que foi aí que Capela, com uma das suas arrancadas tão peculiares, atirou de fora da área com a bola a passar ao lado da baliza de Igor Rodrigues. Ao minuto 42 foi Sandro Lima, também de fora de área, a rematar perto da baliza, mas ao lado. Volvidos três minutos, cruzamento da direita (penso que de Joel, mas também pode ter sido Tiago Borges) com Sandro a atirar de cabeça para a defesa da tarde de Igor Rodrigues. E finalmente ao minuto 45+1 Zé Paulo a rematar ligeiramente por cima.

O Académico demorou 40 minutos a entrar no jogo, mas fez o suficiente para naquele pequeno período de tempo ter empatado. Isto numa primeira parte muito mal jogada de parte a parte.

Se a primeira parte não foi boa, a segunda também não. E logo ao minuto 47 o Covilhã esteve perto do 2-0, mas Erivelto com a baliza à sua mercê atirou ao poste e volvido três minutos uma outra oportunidade, não tão flagrante como a primeira, mas aqui Rodolfo resolveu bem. E, finalmente, ao minuto 50 após livre lateral – outra vez! – é Stéphane que tira a bola sobre a linha de baliza.

O Covilhã ameaçava o segundo golo e ele surgiu. Foi de grande penalidade. Ao que parece por causa de uma bola na mão de um jogador academista, estava do lado contrário e não posso opinar. Ao minuto 57 o Covilhã fazia o 2-0 e colocava o Académico em enormes dificuldades.

No entanto o Académico podia ter diminuído a contagem três minutos depois (60) mas Zé Paulo com a baliza à sua mercê, embora pressionado, acertou em Sandro Lima que ainda por cima estava em fora de jogo e anulou aí a jogada.

O Académico até ao final pouco mais conseguiu fazer. Continuou sempre com o seu futebol direto, sem qualquer tipo de imaginação ou rasgo individual. Regista-se, isto até aos minutos finais, apenas um remate por cima de Rui Miguel.

A tudo isto foi respondendo o Covilhã, ao jeito da Segunda Liga, com anti jogo, um dos grandes flagelos desta competição. O árbitro viria a dar seis minutos de compensação, mas fica-se sempre com a sensação que o «crime» compensa. Mas já se sabe como é, quando são os nossos a fazer está tudo bem, o pior é quando somos nós as «vítimas».

Mais emoção na partida só mesmo nos últimos minutos, aos 88, quando Sandro Lima foi rasteirado dentro da área covilhanense, bem nas barbas do árbitro que, vá-se lá saber porquê, não viu.

No quinto dos seis minutos de desconto o Académico acabou por marcar. Foi o suspeito do costume, Zé Paulo, que foi ganhando em força a todos os seus adversários até a bola acabar dentro da baliza de Igor Rodrigues.

Francisco Chaló tem o grande mérito de ter ressuscitado o Académico. Mas há coisas que continuo a não perceber. Do pouco que tenho visto, e vi estes três últimos jogos, só vi pontapé para a frente. Hoje a primeira substituição foi a entrada de Zé Pedro, quando já lá estavam Zé Paulo e Sandro Lima. Depois saiu Bruno Loureiro, compreende-se, mas quem entrou foi Rui Miguel. Paná parece-me que entrou tarde no jogo.
No final jogava Tiago Borges a defesa direito, Capela a central, Sandro Lima a médio centro e Bura a extremo/ponta de lança. Demasiado confuso.
Bruno Madeira não conta para o treinador? Saná e João Martins – partindo do princípio que estão aptos fisicamente – também não? E Carlos Eduardo? E Luisinho? Não teria sido uma opção válida para o jogo de hoje?

O Académico com este resultado mantém a 15ª posição. Tem um ponto de avanço sobre a zona de play off e mantém os quatro de avanço sobre a zona de descida.


Domingo, de manhã, há jogo no Fontelo. As portas estarão abertas. O Portimonense precisa de apenas um ponto para garantir a subida, nós precisamos de três para ajudar nas contas da manutenção.

José Carlos Ferreira. sócio nº 217 do AVFC

sábado, 15 de abril de 2017

A.VISEU - 1 PENAFIEL - 2 -MAU

Ac. Viseu FC 1-2 FC Penafiel

Estádio do Fontelo, 15 de abril de 2017
36ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Pedro Vilaça (Viana do Castelo)

Ac. Viseu: Rodolfo; Joel, Bruno Miguel (c), Bura e Stéphane; Bruno Loureiro, Paná (Capela, 77), Moses (Luisinho, 56) e Tiago Borges; Zé Paulo (Zé Pedro, 72) e Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.

Golos: Rafa Sousa 9 (0-1), Zé Paulo 28 (1-1), Fidélis 88 (1-2)

Começou bem o Académico que logo ao minuto um, por intermédio de Moses, obrigou o ex academista Ivo Gonçalves a defesa apertas. Mas foi sol de pouco dura, já que ao minuto 5 Joel, com um excelente corte, impediu a abertura do marcador e ao minuto 9 o Penafiel chegou ao golo, após pontapé de canto, com Rafa Sousa a saltar sem qualquer tipo de marcação e a desfeitear Rodolfo.

Ao minuto 17 o Académico esteve perto de marcar, livre lateral de Bruno Loureiro ao segundo poste e quando já todo o estádio gritava golo, que seria de Bruno Miguel, a bola sai ao lado, pelo que Ivo Gonçalves terá defendido já que daí resultou um pontapé de canto.

Ao minuto 21 a primeira grande intervenção de Rodolfo, após um remate forte de fora da área, de Gonçalo Abreu, com o guardião academista a defender com grande categoria.

O Académico esteve perto do golo ao minuto 24. Outra vez ao minuto 24, tal como em Olhão, Bura colocou Tiago Borges, outra vez ele, na cara de Ivo Gonçalves mas o 10 academista atirou ao lado.

Quatro minutos depois o golo academista, bola nas costas da defesa forasteira, Sandro Lima escapa ao fora de jogo, assiste Zé Paulo que na «passada» fuzila Ivo sem apelo nem agravo. Um grande golo!

Até ao intervalo um lance para cada lado, primeiro Bura facilita perante Romeu Ribeiro com este a rematar para defesa de Rodolfo e ao minuto 4 de compensação Tiago Borges, novamente, no lado direito do ataque, só com Ivo pela frente não consegue marcar (defendeu).

A segunda parte começou praticamente com mais uma excelente defesa de Rodolfo, impedindo o 1-2, com a defesa academista novamente a mostrar uma passividade aflitiva.

Na segunda parte em campo estiveram duas equipas que praticaram um péssimo futebol. Era ao Académico que se impunha que assumisse o jogo, mas o Académico não sabe fazer isso. Insistiu sempre no futebol direto e aí o Penafiel mostrou-se muito confortável.

A Francisco Chaló ninguém pode acusar de cobardia. O Académico não se fecha cá atrás, não faz substituições de marcha atrás, mas a jogar como joga é natural que 75% das suas derrotas sejam em casa.

Só por uma vez o Académico esteve perto do golo, ao minuto 85, com Sandro Lima a não conseguir desviar para a baliza deserta, embora de costas, depois de Ivo Gonçalves não ter conseguido intercetar um cruzamento de Luisinho.

Ao minuto 88 o golo do Penafiel. Foi-lhes concedido um canto desnecessário – após erro de Joel, logo ele que estava a fazer um jogo tão bom – a bola andou por ali a passear na área academista, ninguém a conseguiu tirar e golo do Penafiel.

Até ao fim não houve tempo para nada digno de registo, já que os «milagres» nem sempre se repetem.

A arbitragem também não agradou. Pedro Vilaça mostrou uma gritante dualidade de critérios – Romeu Ribeiro devia ter sido expulso por agredir Sandro Lima (sim agressão, é a isso que chamo quando alguém pontapeia um colega de profissão pelas costas) – quase sempre em prejuízo do Académico enervando tudo e todos. Mas, nem isso serve de desculpa, já que ao minuto 60 «anulou» um golo ao Penafiel e se fosse sua intenção prejudicar o Académico tinha-o validado.

Com este péssimo resultado o Académico mantém a 15ª posição, mas o avanço sobre a zona de play off baixou de 4 para 3 pontos, e sobre a linha de descida baixou de 7 para quatro pontos.

Quarta-feira há mais na Covilhã!

sexta-feira, 14 de abril de 2017

BENFICA - 3 MARITIMO - O - JUSTO



BENFICA 3-0 MARÍTIMO
14-04-2017 20:06

Benfica mostra que também se ganham jogos em 45 minutos

Benfica derrotou o Marítimo por 3-0, em jogo a contar para a 29ª jornada do campeonato nacional.


Jonas marca frente ao Marítimo
Foto: TIAGO PETINGA / LUSA
Jonas marcou dois golos na vitória do Benfica sobre o Marítimo





Por Diogo Marcelo sapodesporto@sapo.pt
O Benfica recebeu e venceu o Marítimo por 3-0 e aumentou para quatro pontos a vantagem sobre o FC Porto, que só joga amanhã. Um autogolo de Luís Martins e dois golo de Jonas garantiram a vitória do Benfica, num estádio da Luz que contou com quase 58 mil espectadores.
Rui Vitória decidiu não promover qualquer alteração ao onze que apresentou frente ao Moreirense na jornada passada.
No jogo em que servia para provar quem era melhor (Benfica venceu na Taça de Portugal e Marítimo venceu na Liga), os 'encarnados' acabaram mesmo por levar a melhor sobre a equipa de Daniel Ramos, com um resultado conquistado no primeiro tempo
Aos 34 minutos, Rafa tem uma boa jogada pela esquerda e cruza a bola para o centro da grande área, com Luís Martins a ter a infelicidade de colocar a bola na própria baliza.
E apenas um minutos depois, Rafa volta a surgir pela esquerda, deixa para Pizzi, que coloca a bola em Jonas. O avançado brasileiro remata colocado para fazer o segundo golo dos 'encarnados', sem hipóteses para Charles.
Já em tempo de descontos da primeira parte, outra vez Pizzi e outra vez Jonas. Na marcação de um pontapé de canto, o médio português coloca a bola no avançado brasileiro que, depois de duas tentativas, faz o 'bis' e permitiu às 'águias' irem para o intervalo com uma 'almofada' mais confortável.
Na segunda parte, o Benfica baixou um pouco as linhas e o Marítimo apresentou-se mais afeito, a procurar dar a volta ao resultado negativo, tal como fez em Braga, quando recuperou de uma desvantagem de três golos, para empatar a partida.
No entanto, seria o Benfica a ter uma oportunidade de ouro para ampliar o resultado. Aos 67 minutos, Rafa (sempre ele) faz um sprint de quase meio campo e deixa a bola para Salvio que, frente a frente com Charles, não consegue bater o guardião brasileiro.
Na segunda parte, o jogo baixou de ritmo e de interesse, com oportunidades das duas equipas, mas sem que nenhuma conseguisse alterar o resultado que se verificava ao intervalo.
Confiante de que o resultado estaria controlado, Rui Vitória tirou Jonas e Pizzi, talvez para os poupar para o complicado jogo da próxima semana, no dérbi frente ao Sporting. Zivkovic e Filipe Augusto substituiram o atacante brasileiro e o médio português, respetivamente.
Com esta vitória, o Benfica alarga para quatro pontos a vantagem sobre o FC Porto, que só joga amanhã, frente ao SC Braga. Já o Marítimo vai manter a sexta posição do campeonato nacional.
Na próxima jornada, o Benfica vai ao terreno do Sporting, para jogar o dérbi que pode decidir o campeonato. Já o Marítimo vai receber o Belenenses no Estádio dos Barreiros.

terça-feira, 11 de abril de 2017

OLHANENSE - 1 A. VISEU 2 - FANTÁSTICO

SC Olhanense 1-2 Ac. Viseu FC

Estádio José Arcanjo, 9 de abril de 2017
35ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Luís Máximo (Castelo Branco)

Ac. Viseu: Rodolfo; Joel, Bruno Miguel, Bura e Stéphane; Capela (Zé Pedro, 64), Bruno Loureiro e Paná (Rui Miguel, 55); Tiago Borges (Luisinho, 87), Moses e Zé Paulo. Treinador: Francisco Chaló.

Golos: Aldair 34 (1-0), Bura 80 (1-1), Zé Paulo 83 (1-2)

Vitória importantíssima, que nos permite ter uma «almofada» de quatro pontos sobre a zona de play off, num jogo pouco conseguido de parte a parte.

Só aos 20 minutos da partida aconteceu algo digno de (pouco) relevo quando um algarvio, de fora de área, atirou ligeiramente ao lado da baliza defendida por Rodolfo.

Pouco depois, aos 24 minutos, o Académico teve tudo para inaugurar o marcador – jogada de entendimento entre Paná, Stephane e Moses, bola para Bruno Loureiro que coloca em Tiago Borges, sobre a direita, mas o 10 academista não conseguiu marcar, se bem que se tenha que dar mérito ao nº1 da casa na maneira como defendeu o remate de TB10.

Ao minuto 34 o golo do Olhanense. Bola em Bruno Miguel com o central academista a evitar «bater na frente», viu-se depois que era o que devia ter feito, optando por colocar a bola em Paná que se deixa desarmar. A bola sobra para Aldair – o melhor jogador da Olhanense - que sobre a esquerda do seu ataque dispara em direção à baliza de Rodolfo e à saída deste remata cruzado para o golo inaugural.

O intervalo chegou com o resultado a castigar os erros academistas. O empate seria o  resultado mais justo, mas já sabemos como é a justiça em futebol.

Se a primeira parte foi enfadonha, a segunda não foi melhor. O jogo ia-se arrastando para o final – já apenas com Bruno Loureiro e Rui Miguel no meio campo – e o Académico mostrava-se ineficiente, enquanto o Olhanense estava aparentemente confortável na partida.

Até que surge Bura. Foi «à extremo», bola na esquerda do ataque, Bura vem para dentro e dispara para o lado contrário – golo do Académico!
Minutos depois surgem em jogo dois atletas que até então pouco de realmente importante haviam feito no jogo. Moses, na esquerda, cruza e Zé Paulo faz a «cambalhota» no jogo.

Até final registe para uma ENORME intervenção de Rodolfo a negar o empate caseiro e para Moses, já nos descontos, a fazer um movimento idêntico ao de Bura no primeiro golo, mas agora com a bola a bater no poste.

Em suma, uma vitória importante quando já ninguém parecia esperar, mas com uma «nota artística» muito baixa. Mas ganhámos e isso é que é importante!

MOREIRENSE - 0 BENFICA -1 - AFLITO

Sofrimento

Mais um jogo de sofrimento, como tenho a certeza que serão todos daqui até final. E mais uma vez, o melhor foi mesmo o resultado, uma vitória pela margem mínima que nos permite somar mais três pontos e a manutenção do primeiro lugar. O Moreirense comeu a relva, ou não fossem eles treinados pelo Petit, aproveitou também o mau jogo que fizemos, e criou-nos dificuldades - não fosse a falta de jeito dos seus jogadores na altura de finalizar e poderíamos estar agora a lamentar o resultado.


A maior nota de destaque são os regressos do Fejsa e do Grimaldo ao onze titular. É bom termos mais estas opções para o ataque à fase final da época, mas verdade seja dita que hoje não se notou grandemente a sua influência. No resto da equipa, a aposta nas alas manteve-se no Salvio e no Rafa, o que logo à partida me fez torcer o nariz. Num campo pequeno, onde o espaço não abunda, e perante uma equipa que certamente cerraria fileiras atrás, optar por dois jogadores que fazem da velocidade a sua principal arma em detrimento de dois alas mais tecnicistas e com capacidade para resolver em espaços mais curtos, como o são o Cervi e o Zivkovic, não me pareceu a melhor ideia. Mas adiante. Sobre o jogo propriamente dito nem há muito para escrever, porque para mim foi quase um deserto de ideias. Honestamente, neste momento quando vejo o Benfica jogar fico com a sensação de que regredimos ao tipo de futebol praticado durante os primeiros meses após a chegada do Rui Vitória. Muita posse de bola completamente estéril, fazendo-a andar de um lado para o outro, mas ocasiões de golo quase nenhumas, e nem sequer a perspectiva de aparecerem. A sério que quando nos vejo jogar assim, simplesmente não consigo vislumbrar sequer a possibilidade de conseguirmos construir uma jogada de golo. O golo que decidiu o jogo, surgiu quase que inevitavelmente de uma bola parada. Livre apontado na direita pelo Pizzi e o Mitroglou saltou nas costas do defesa para fazer o cabeceamento vitorioso, já quase sobre o intervalo. Honestamente, não me consigo recordar de muitas mais ocasiões de perigo flagrante criadas pela nossa equipa, pelo que a vantagem ao intervalo me parecia um resultado generoso - o jogo a que assistia às vezes parecia mais entre dois aflitos na fuga à despromoção do que entre primeiro e antepenúltimo classificados.


Mas se já não estava muito agradado com o jogo na primeira parte, pelo menos durante esse período nós conseguimos tê-lo relativamente controlado. A segunda parte foi muito pior. Durante vários períodos fomos uma equipa completamente desgarrada, cujo objectivo no jogo me era impossível de perceber. Nem pressionávamos em busca de um segundo golo que nos desse tranquilidade, nem geríamos o resultado mantendo uma posse de bola mais ou menos controlada. Num campo tão pequeno, só via os nossos jogadores demasiado dispersos, a jogar demasiado longe uns dos outros, e a proporcionar demasiado espaço para o Moreirense explorar o contra-ataque. Se não estamos com capacidade para o fazer, jogar com as linhas tão adiantadas e com ambos os laterais a tentar apoiar o ataque é um risco. E por mais de uma vez vimos o Moreirense a sair para o contra-ataque praticamente em igualdade numérica, perante apenas os nossos centrais e o Fejsa, conseguindo criar situações de verdadeiro perigo para a nossa baliza - mas o Ederson não deve ter feito sequer uma defesa digna desse nome, porque conforme disse, a falta de qualidade na finalização significou que o Moreirense atirou praticamente todas as bolas para fora, e na ocasião em que foi mesmo à baliza, foi o Lindelöf a evitar o golo. As coisas só melhoraram um pouco quando o nosso treinador decidiu mexer na equipa e trocou mesmo os dois alas pelo Cervi e o Zivkovic, e sobretudo quando o Samaris entrou para o lugar do Jonas. Não é que tacticamente esta mudança tenha alterado grande coisa, porque o Pizzi foi encostar-se à direita e o Zivkovic passou a fazer de Jonas, mas o Samaris colocou-se numa posição mais recuada, auxiliando o Fejsa a preencher aquela zona do terreno - antes disso havia por ali um vazio enorme, porque quando o Benfica perdia a bola no ataque na maioria das vezes o Pizzi não tinha capacidade para recuar rapidamente e recuperar a posição. Conseguimos assim segurar a vantagem preciosa, mas muito provavelmente teremos o Samaris suspenso porque no meio de uma confusão já em período de descontos, antes da marcação de um livre, ele agrediu um adversário. Não sei o que passa pela cabeça de um jogador experiente para, sabendo que tudo está a ser filmado e que ainda por cima há uma particular predilecção para esmiuçar todos os segundos dos jogos do Benfica à procura do que quer que seja, fazer um disparate daqueles.


O melhor do Benfica foram os benfiquistas. Aliás, são sempre. Hoje encheram mais uma vez o estádio da equipa adversária e fizeram com que o Benfica jogasse em casa. Mesmo quando a equipa nos presenteou com períodos de futebol muito pobre nunca deixaram de acreditar, e apoiaram-na no primeiro ao último segundo. Os três pontos que conquistámos também se devem, e muito, a todos eles.

Falta menos um jogo, mas os que faltam até final parecem uma eternidade. Teremos que subir a qualidade do nosso futebol para conseguirmos atingir os nossos objectivos. Hoje foi contra uma das equipas pior classificadas e vimos o quão difícil foi vencer o jogo. É apenas uma amostra daquilo que nos espera, sobretudo à medida que o número de jogos que restam for diminuindo e o desespero dos nossos adversários for aumentando. Só dependemos de nós, somos os únicos nessa condição, e não podemos de forma alguma abrir mão dela. É que ao contrário dos nossos adversários, não podemos ficar à espera que outros façam o nosso trabalho por nós.

domingo, 2 de abril de 2017

A.VISEU - 2 LEIXÕES - 2 - INGRATO

Ac. Viseu e Leixões empataram este domingo, a dois golos, em jogo da 34.ª jornada da 2.ª Liga, com os viseenses a chegarem ao empate mesmo em cima do apito final.

Tarde de sol, muitos adeptos nas bancadas a apoiar duas equipas que procuravam pontos e se apresentaram no Fontelo sem grandes preocupações defensivas, o que proporcionou um jogo emotivo, com quatro golos, reviravoltas, três bolas nos postes e emoção até ao apito final de Jorge Ferreira.

Os viseenses chegaram à vantagem aos 18 minutos com um golo de Bura, de cabeça, na sequência de um canto. Melhor período na partida dos viseenses, que, aos 26 minutos, ficaram próximo do segundo golo, mas a trave da baliza de Ricardo Moura devolveu o remate de Moses já na pequena área.

O Leixões viria a equilibrar o jogo, muito por culpa das investidas de Fatai e Fati, sempre muito rápidos e a causarem calafrios na defesa viseenses.

No segundo tempo, voltou o Académico a entrar melhor e Tiago Borges, logo na abertura, ganhou espaço para entrar pela direita e rematar ao poste da baliza do Leixões.

A partir daí foi o Leixões a tomar conta do jogo, e aos 51 minutos, Fatai viu também um remate seu ser devolvido pelo poste da baliza de Rodolfo.

O golo de empate aconteceu aos 63 minutos, com Fatai a aproveitar um ressalto na área para bater o guardião viseense.

A equipa de Matosinhos consumaria a reviravolta aos 81 minutos, com Bruno Lamas a marcar de penálti, num lance a castigar uma falta na área de Bura.

Na resposta e em desvantagem, Francisco Chaló colocou em campo o avançado Zé Pedro que viria a conseguir o empate, mesmo no último dos cinco minutos de compensação. No regresso à equipa, após longa lesão, Zé Pedro, de cabeça, fez o empate. 

Na fuga à despromoção, os viseenses seguem no 14.º lugar, com 42 pontos, enquanto a formação de Matosinhos se mantém nos lugares de descida, agora no 19.º lugar, com 35 pontos.

Jogo disputado no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Árbitro: Jorge Ferreira (Braga)

Ac. Viseu: Rodolfo, Joel, Bruno Miguel, Bura, Ricardo Ferreira, Capela (Zé Pedro, 84'), Paná, Bruno Loureiro, Tiago Borges (Luisinho, 60'), Moses e Zé Paulo (Yuri, 68')
Suplentes não utilizados: Elísio, Tiago Gonçalves, Tomé e Rui Miguel
Treinador: Francisco Chaló
Leixões: Ricardo Moura, André Teixeira, Silvério, Bruno China, João Lucas, Sunday Abalo, Bruno Lamas, Rui Cardoso (Tino, 60'), Fatai, Fati (Miguel, 78') e Porcelis (Salvador, 84')
Suplentes não utilizados: Assis, Wellington, M. Khalifa e Vumbi)
Treinador: Daniel Kenedy

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Bura (18') e Zé Pedro (90'+5); Fatai (63') e Bruno Lamas (81', pen.)
Ação disciplinar: Capela (34'), Joel (65'), Bura (80'), Lucas (88'), Bruno Miguel (90'+1), Ricardo Moura (90'+4) e Silvério (90'+5)
Assistência: Cerca de 1.200 espectadores

sábado, 1 de abril de 2017

BENFICA - 1 PORTO . 1 - EMPATAS

BENFICA 1-1 FC PORTO
01-04-2017 22:22

Casillas ´amarra` o Clássico no empate depois da ´traição` de Maxi

Benfica e FC Porto empataram uma bola na Luz, no jogo grande da 27.ª jornada da I Liga. Jonas marcou para o Benfica, Maxi empatou para o FC Porto.
Benfica - FC Porto
Foto: Lusa
Benfica - FC Porto
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
Benfica e FC Porto empataram uma bola na Luz, no jogo grande da 27.ª jornada da I Liga. Jonas marcou para o Benfica, de penálti, Maxi marcou à antiga equipa e empatou o jogo. Repete-se o resultado da primeira volta, o que quer dizer que fica tudo igual na frente da classificação. Benfica lidera com mais um ponto.
Emoções fortes, corações a mil, no Clássico maior do futebol português. Benfica e FC Porto entraram numa Luz lotada, com 64036 espetadores, separados apenas por um ponto na liderança, com vantagem para os da casa.
O FC Porto entrou na Luz vinda de uma boa sequência de resultados na segunda volta da Primeira Lia, com argumentos de peso, frente ao bi-campeão: a melhor defesa e o melhor ataque do Dragão conferia-lhe um certo estatuto de favorito, mesmo jogando na casa do rival. Mas Clássico que é Clássico carrega em si toda a emoção da imprevisibilidade. E foi isso que se viu.
Rui Vitória surpreendeu, apostando em Rafa para uma das alas. Lindeloff recuperou e entro no onze, ao contrário de Fejsa. Já Nuno Espírito Santo resolveu desfazer a dupla Soares/André Silva, deixando o jovem avançado português no onze, lançando Corona. Uma aposta fracassada.
O Benfica entrou forte, asfixiante no meio-campo, ganhando todas as bolas, chegando sempre primeiro e aproveitando o desnorte portista nos primeiros minutos. Aos seis minutos Jonas entrou na área a toda a velocidade, caiu na disputa com Felipe. Carlos Xistra, árbitro do encontro, marcou penálti que o próprio Jonas converteu, fazendo o seu primeiro golo aos ´dragões`.
Só a partir dos 20 minutos o ataque do FC Porto deu sinal de vida, primeiro por Óliver e depois por Brahimi em dois remates de fora da área. Isso depois de o jogo aquecer junto a um dos bancos. Sururu resolvido com diplomacia por parte de Xistra. Antes do intervalo, Brahimi viu Ederson negar-lhe o golo no primeiro lance de verdadeiro perigo dos azuis-e-brancos. O livre do argelino levava selo de golo mas o jovem guarda-redes mostrou argumentos e defendeu para canto.
A igualdade ficaria reservado para o início do segundo tempo, pelo improvável Maxi Pereira, aos 49 minutos. Lance de grande confusão na área benfiquista, Brahimi rematou de ângulo difícil, Ederson defendeu com o pé, André André recargou, Samaris cortou, André André cruzou de novo. O corte de Lindelof foi para Maxi que rematou de pé esquerdo, fazendo o empate. O lateral uruguaio marcava à anterior equipa. Soares ainda viria a ter o empate nos pés aos 60 minutos, num lance em que foi isolado por Danilo mas perdeu-se em fintas e Ederson ganhou-lhe o lance.
A partir daqui só de Benfica. Por esta altura já Nuno tinha lançado Diego Jota no lugar do apagado Corona (só jogou melhor na segunda parte com algumas arrancadas) e André Silva no posto do apagado Soares. Rui Vitória apostou em Cervi no posto de Salvio e mais tarde em Carrillo para o lugar de Rafa.

Casillas negou o golo a Jonas e Mitroglou aos 62 e 65 minutos com duas grandes defesas. O internacional espanhol voltaria a mostrar pergaminhos aos 73 minutos, num remate à queima-roupa de Mitroglou. Antes tinha sido Jonas a ficar a centímetros do golo.
Com o passar do tempo o jogo foi-se partindo, fruto do desgaste das duas equipas. O FC Porto dispôs de algum espaço para contra-atacar mas faltava frescura. Perto do final Jonas caiu na área em lance com Felipe mas Carlos Xistra mandou seguir.
O empate deixa tudo igual na frente da classificação, com vantagem para o Benfica que tem mais um ponto (65). O resultado é idêntico ao da primeira volta.