terça-feira, 14 de janeiro de 2025

TAÇA DE PORTUGAL - FARENSE - 1 BENFICA -3 .VITORIA

 Águias saíram para o intervalo a perder, depois de uma primeira parte para esquecer, mas marcaram por três vezes no espaço de seis minutos no primeiro quarto de hora do segundo tempo e acabaram por vencer por 3-1.

Benfica dá a volta ao Farense com seis minutos de sonho e passa aos quartos de final da Taça
Arthur Cabral festeja com Schjelderup  © 2025 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

O Benfica está nos quartos de final da Taça de Portugal 2024/25 depois de vencer por 3-1 o Farense no Esstádio São Luís, num jogo em que até saiu para o intervalo em desvantagem.

Tomané colocou os algarvios na frente bem cedo no jogo, mas com três golos entre os 56 e os 62 minutos, assinados por Schjelderup (que continua em grande), Arthur Cabral e Alexander Bah, as águias deram por completo a volta aos acontecimentos e ficam agora à espera do embate de quarta-feira entre SC Braga e Lusitano de Évora para saberem com quem vão medir forças na próxima ronda.

FOTOS: O Farense-Benfica em imagens

Benfica entra bem, mas é o Farense quem marca

Motivado pela conquista da Taça da Liga, o Benfica - que apresentou quatro mexidas em relação a esse triunfo sobre o Sporting em Leiria - entrou com tudo no jogo e logo na primeira jogada Andreas Schjelderup furou pela esquerda e serviu Angél Di María, que atirou em jeito, com a bola a passar muito perto do alvo.

Os minutos que se seguiram continuaram a ser de pressão acentuada do Benfica, que nos cinco minutos iniciais encostou por completo o Farense à sua área, fazendo por mais algumas vezes a bola rondar com perigo a baliza à guarda de Ricardo Velho.

Só que o Farense conseguiu, enfim, sair pela primeira vez do seu meio campo aos seis minutos, com Merghem a ganhar espaço para um remate que acabou por bater em António Silva e sair para canto. E, da sequência do pontapé de canto, foi mesmo o Farense que marcou. O mesmo Merghem bateu o canto, com Tomané a antecipar-te aos centrais contrários e a cabecear forte para o fundo das redes.

Águias voltam a instalar-se no meio-campo contrário, mas perigo nem vê-lo

Em desvantagem, o Benfica depressa se voltou a instalar por completo no meio-campo do Farense, que durante os minutos que se seguiram não conseguiu sair para o ataque.

Contudo, só por mais uma vez as águias voltaram a criar perigo até ao intervalo, num livre de ângulo apertado de Di María para defesa atenta de Ricardo Velho. Di María que, a contas com problemas físicos, acabaria por ser substituído por Zeki Amdouni à passagem do minuto 40.

Carreras ainda visou a baliza de Ricardo Velho com um remate de ressaca que saiu ao lado e a primeira parte chegou mesmo ao fim com o Farense em vantagem e sem passar por grandes sobressaltos após o golo.

Reviravolta total no marcador em poucos minutos, depois de um pequeno susto

Não houve alterações de parte a parte ao intervalo e a primeira equipa a criar perigo no segundo tempo foi o Farense. Marco Matias amorteceu de cabeça para o remate de Tomané, com a bola a desviar em Bah e a quase trair o guarda-redes encarnado, que com bons reflexos defendeu e evitou o 2-0.

Mas se na primeira parte tinha sido o Benfica a ameaçar e o Farense a marcar, desta feita aconteceu o inverno. Depois do pequeno susto, as águias marcaram...a triplicar, no espaço de seis minutos. Aos 56, Schjelderup, que já havia sido uma das figuras da Taça da Liga, voltou a fazer um golaço. Passe de Leandro Barreiro, o norueguês fletiu da esquerda para o meio e, já dentro da área, desferiu um remate fulminante que só parou no fundo das redes, empatando a partida.

Aos 58, golo de Arthur Cabral e cambalhota no marcador. Grande passe de Carreras a solicitar o ponta-de-lança brasileiro, que ganhou a frente a Tomás Ribeiro com um excelente domínio e rematou cruzado, sem hipótese para Ricardo Velho.

O Farense acusou, e muito, os golos sofridos e levou mais um pouco depois. Aos 62 minutos, Alexander Bah desmarcou Arthur Cabral, que na cara de Ricardo Velho viu o guarda-redes português fazer a mancha, mas a bola sobrou novamente para Bah, que atirou a contar e fez o 3-1.

O terceiro golo do Benfica praticamente arrumou a questão, com o Farense a não conseguir encontrar ânimo para reagir e os encarnados a gerirem, a partir daí o resultado, tendo Bruno Lage aproveitado para efetuar mais algumas mexidas, já a pensar no encontro de sexta-feira, com o Famalicão, em mais um jogo do apertado calendário das águias neste início de 2025.

Veja o resumo do encontro

 
 

LP2 - A.VISEU - 0 VIZELA - 0 - EMPATE





 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

TACA LIGA - BRAGA - 0 BENFICA - 3 - FINAL

 Os encarnados construíram a vitória na primeira parte, graças aos golos de Di María (duas vezes) e Álvaro Carreras.

Benfica vence Braga e marca dérbi com o Sporting para a final da Taça da Liga
Benfica festeja o 2-0. EPA/PAULO CUNHA epa11813697

O Benfica venceu esta quarta-feira o SC Braga por 3-0, em jogo das meias-finais da Taça da Liga. Os golos encarnados surgiram todos na primeira parte, dois de Di María e um de Álvaro Carreras, selando uma vitória tranquila perante um SC Braga que nunca conseguiu discutir a partida, mostrando muitas dificuldades para contrariar a agressividade e pressão intensas do adversário.

Os comandados de Bruno Lage marcam assim presença na final do próximo sábado, onde vão encontrar o rival Sporting, na reedição da final da temporada 2021/22.

Mar vermelho

Para este encontro, Bruno Lage fez três alterações relativamente à equipa que começou o jogo da Luz. António Silva, Florentino e Schjelderup entraram para os lugares de Bah, Leandro Barreiro e Akturkoglu. A saída do lateral dinamarquês levou Tomás Araújo para o lado direito da defesa, deixando António Silva a fazer dupla com Otamendi no eixo central.

Do lado do SC Braga, Carlos Carvalhal fez apenas uma mudança no onze, promovendo a titularidade de João Ferreira no trio de centrais, em detrimento do lesionado Niakaté.

Foram as águias que entraram melhor no encontro, pressionando os bracarenses logo à saída da sua grande área, impedindo qualquer saída para o ataque. A boa entrada do Benfica quase que era recompensada logo aos 5 minutos quando Tomás Araújo cabeceou à barra após canto na esquerda.

Poucos minutos depois foi Di María a ficar perto do golo, mas o remate do argentino, já dentro da área, esbarrou em Adrian Marín. Os encarnados dominavam por completo, perante um SC Braga com muitas dificuldades em ligar o seu jogo e sair para o ataque.

O avançar do relógio não trazia novidades, o jogo era de sentido único e Trubin um mero espetador. Lá à frente, Carreras tentou mostrar aos avançados como se faz, tirando vários adversários do caminho até rematar para defesa atenta de Matheus.

A supremacia encarnada acabou mesmo por se materializar em golo à passagem do minuto 27; boa jogada pela direita com Tomás Araújo a combinar com Di María que, após tirar dois adversários do caminho, atirou para o fundo das redes de Matheus.

Contudo, as águias não se ficaram por aqui e, no minuto seguinte, Álvaro Carreras surgiu sozinho à entrada da área, rematando forte para o segundo golo dos benfiquistas que, no espaço de um minuto, ganhavam uma vantagem de dois golos.

A partir daí o SC Braga foi obrigado subir mais no terreno; os homens de Carvalhal passaram a ter mais bola, ameaçando a área benfiquista. Contudo, esse maior pendor ofensivo acabou por custar caro aos minhotos; 37 minutos e Pavlidis consegue isolar-se pela esquerda e serve Di María que, na cara de Matheus, fez o terceiro do Benfica.

A vantagem dos encarnados ao intervalo era dilatada, mas justificava-se por completo, tal foi o domínio benfiquista nos primeiros 45 minutos.

Vira o disco e toca o mesmo

Como seria de esperar, e perante tamanha desvantagem, Carlos Carvalhal mexeu no SC Braga ao intervalo, lançando Roger e Diego para os lugares de Ricardo Horta e Gabri Martínez. Estas alterações levaram também a mudanças no sistema tático, com os minhotos a passarem para uma linha de quatro na defesa.

Os minhotos conseguiram nos primeiros minutos aquilo não conseguiram ao longo de toda a primeira parte: criar perigo; boa saída pela esquerda e Roger, já dentro da área, a desperdiçar uma boa oportunidade para o Braga reduzir. A oportunidade foi boa, mas não tão clamorosa como a que Schjelderup falhou pouco depois; isolado, e após tirar Matheus do caminho, o jovem nórdico fez o mais difícil e rematou contra João Ferreira.

Apesar da tentativa de reação bracarenses, cedo se percebeu que a toada da partida não mudaria de sobremaneira. Com efeito, o Benfica mostrou estar sempre com o controlo das operações, podendo dar-se ao luxo de baixar um pouco o ritmo e até conceder mais iniciativa ao adversário.

Mas tal não significa que os encarnados deixaram de procurar a baliza adversária; exemplo é o remate muito perigoso de Pavlidis aos 56 minutos, após boa iniciativa individual.

Até final as oportunidades de golo foram todas do Benfica, que passou a jogar em superioridade numérica a partir do minuto 78, altura em que Jonatás Noro, que havia entrado apenas cinco minutos antes, viu o cartão vermelho direto após entrada imprudente sobre Carreras, após Cláudio Pereira ter sido alertado pelo VAR.

Com esta vitória, o Benfica volta à final da Taça da Liga, três anos após a sua última presença, precisamente diante do Sporting, adversário das águias no próximo sábado.