domingo, 30 de outubro de 2016

CARTOON


LEIXÕES - 0 A. VISEU - 1 - IMPORTANTE

O Académico chega ao quarto jogo sem derrotas (8/12 pontos), vence pela segunda vez consecutiva fora de casa, e sobe à 15ª posição!
Parabéns equipa!
"O Académico de Viseu venceu por 1-0 em Matosinhos, em jogo da 13ª jornada da 2.ª Liga, saiu da zona de despromoção e ditou o oitavo jogo sem vencer do Leixões. 


Bura, na marcação de uma grande penalidade no início da segunda parte, fez o golo da vitória da equipa beirã, enquanto o Leixões ficou reduzido a dez homens por expulsão de Jorge Silva, aos 52 minutos.
Num embate entre equipas separadas por dois pontos na zona de despromoção, foi a equipa da casa que mostrou mais consistência, ficando a dever a si própria duas ocasiões para abrir o marcador.


Com o futebol direto dos visitantes a fazer mossa apenas nos primeiros minutos, foi dos locais a gestão do jogo até ao intervalo, com Manuel José (22) e Gonçalo Gergório (44), de cabeça, a fazerem a bola passar perto do travessão. 



O Académico adiantou-se no marcador num lance envolto em polémica, já que Yuri (52), antes de ser derrubado na área por Jorge Silva, que acabou expulso, ajeitou a bola com a mão esquerda.



Na conversão do penalti, Bura (53) enganou Ricardo Moura e abriu o marcador.



A resposta do Leixões surgiu em dose dupla, com o Rodolfo a ter de aplicar-se entre os postes para desviar os remates de Belly (66) e Freitas (67), segurando os três pontos e a subida da equipa beirã para fora da zona de despromoção.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

BENFICA - 3 P. FERREIRA - 0 GOLEADA


Benfica goleia e coloca pressão sobre Sporting e FC Porto

O Benfica recebeu e venceu o Paços de Ferreira por 3-0, em jogo da 9.ª jornada da I Liga. Encarnados estão firmes na liderança da I Liga.

Pizzi festeja golo do Benfica frente ao Paços Ferreira
Foto: Lusa
Pizzi festeja golo do Benfica frente ao Paços Ferreira
Equipa que ganha não mexe. Depois do triunfo do último fim-de semana frente ao Belenenses, Rui Vitória optou por fazer apenas uma alteração na equipa, lançando Eliseu, (estreia do lateral no campeonato) para o lugar de Cervi. De resto ficou tudo na mesma. Com o Pizzi outra vez no meio, ao lado de Fejsa. Cervi, Gonçalo Guedes e Salvio continuaram na frente, no apoio a Mitroglou.
Logo no primeiro minuto, o Paços foi o primeiro a criar perigo, num pontapé de Valente, a que Ederson respondeu com eficácia. Dois minutos depois, foi Pedrinho a repetir a gracinha. Desta feita num remate em jeito, mas sem perigo.
Os castores começavam de forma afoita e só aos sete minutos, o Benfica acordou e quase fez o primeiro do encontro. Numa tentativa de remate de Mitroglou, a bola desviou em Filipe Ferreira e quase traiu Defendi, mas valeu que o guadião estava atento. Pouco depois, foi Salvio a tentar alvejar a baliza pacence, mas falhou o alvo.
Durante os primeiros minutos, a equipa forasteira foi contendo os ímpetos dos homens da casa, mas a partir dos 20 minutos, o Benfica colocou o pé no acelerador.
Aos 21 minutos, Gonçalo Guedes teve uma perdida incrível. O avançado não dominou a bola quando estava em excelente posição depois de um passe de Mitroglou. Mas poucos minutos depois, o jovem avançado redimiu-se e fez o primeiro da partida e que golo. Depois de combinar com Mitroglou, Guedes disparou uma bomba cruzada para o fundo da baliza.
Até ao intervalo, o Benfica conseguiu controlar a partida, contudo, quase a chegar ao descanso quase sofreu o empate. Ederson defendeu uma bola para a frente e Ivo Rodrigues com um chapéu que saiu ligeiramente por cima.
No segundo tempo, o Benfica não entrou com intenção de abrandar, mas sim com o objetivo de marcar o segundo golo o mais rapidamente possível.
Guedes foi o primeiro a criar perigo, num pontapé frontal. Defendi ia fazendo juz ao seu nome, tentando adiar o inevitável.
Como se previa, o segundo golo chegou mesmo. Salvio foi o autor. Eliseu, furou no lado esquerdo, cruzou rasteiro para a área, onde apareceu o argentino sem marcação a emendar para o fundo das redes.
Com 2-0, a motivação pacence caiu por terra. A defesa dos castores ia abrindo autoestradas com via verde para a velocidade dos extremos encarnados.
Aos 72 minutos, o Benfica quase chegou ao terceiro. Salvio isolado perante Defendi não conseguiu fazer o golo, na recarga Carrillo, podia ter feito, mas Bruno Santos fez de parede, evitando males maiores.

Com 25 minutos por jogar, Rui Vitória refrescou o ataque, lançando Jiménez para o lugar de Mitroglou.
Contra a corrente do jogo, Paços quase marcou. Cícero, isolado perante Ederson e com tudo para reduzir atirou ao lado.
Já com o jogo do Dínamo de Kiev no pensamento, Rui Vitória fez entrar Samaris para o lugar de Fejsa.
Ainda antes do final, o Benfica conseguiu abanar uma vez mais a baliza de Defendi. Num lance de grande atrapalhação em que a defensiva do Paços não conseguiu despachar a bola, Pizzi furou e estabeleceu o resultado final.
O Benfica venceu de forma justa o Paços de Ferreira por 3-0, e mantém-se firme na liderança do campeonato. Os "encarnados" colocam assim pressão sobre o FC Porto e o Sporting.
Onze do Benfica: Ederson, Semedo, Luisão, Lindelof e Eliseu; Salvio, Fejsa, Pizzi e Cervi; Gonçalo Guedes e Mitroglou.
Suplentes do Benfica: Júlio César, Samaris, André Horta, Jiménez, Carrillo, Zivkovic e André Almeida.
Onze do Paços Ferreira: Defendi; Bruno Santos, Monteiro, Miguel Vieira e Filipe Ferreira; Leandro, Mateus e Pedrinho; Ivo Rodrigues, Welthon e Valente.
Suplentes do Paços Ferreira: João Pinho, Cícero, Barnes Osei, Gleison, Ricardo, André e Francisco Afonso.

domingo, 23 de outubro de 2016

BELENENSES - 0 BENFICA - 2 - JUSTO


Na 'piscina' do Restelo ganhou quem teve Kostas largas

O Benfica reassume assim a liderança da I Liga com 22 pontos, mais três que o FC Porto e mais cinco que o Sporting. Com este triunfo, a equipa encarnada chegou as 16 vitórias consecutivas fora de casa na I Liga.

Belenenses-Benfica: Mitroglou festeja golo
Foto: Lusa
Belenenses-Benfica: Mitroglou festeja golo



Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu o Belenenses por 2-0, em jogo da 8.ª jornada e reassumiu a liderança da I Liga. Mitroglou e Grimaldo marcaram os golos da vitória ´encarnada`, a quinta seguida no Restelo para a I Liga. A equipa de Rui Vitória aproveita da melhor maneira o empate caseido do Sporting e já leva cinco pontos de vantagem sobre os ´leões` e três sobre o FC Porto.
No Restelo, onde o Benfica vinha de quatro vitórias seguidas, Rui Vitória aplicou a máxima de que "em equipa que ganha não se mexe" e repetiu onze que venceu o Dinamo Kiev na 4.ª feira para a Liga dos Campeões. Já Quim Machado, técnico do Belenenses, manteve o jovem guarda-redes Joel Pereira na baliza. A defesa contou com Oriol Rosel a lateral direito, com João Diogo a jogar mais a frente. Yebda entrou para o meio-campo, neste seu reencontro com o Benfica.
Com um forte apoio dos seus adeptos, claramente em maioria, o Benfica fez um jogo q.b. e aproveitou as debilidades do Belenenses para vencer sem muita dificuldade. Joel Pereira foi dos melhores do lado do Restelo. Evitou o primeiro golo aos quatro minutos, num desvio de Mitroglou mas não teve capacidade para evitar o golo do grego aos dez minutos, numa cabeçada após canto de Pizzi. Era o sexto golo de Kostas Mitroglou ao Belenenses em três jogos.
O Belenenses raramente conseguiu incomodar Ederson. O guarda-redes do Benfica só mostrou serviço aos 22 minutos, num cabeceamento de Yebda. Do outro lado, o Benfica ia aproveitando as dificuldades do Belenenses para sair mas também para fechar os corredores para criar perigo. Grimaldo e Nelson Semedo foram um constante dor de cabeça para os defensores contrários, principalmente na direita onde Gerso não acompanhava sempre a subida do lateral direito do Benfica. Antes do intervalo. Mitroglou viu o poste negar-lhe o golo aos 37 minutos. Aos 22 tinha sido Domingos Duarte, com um corte providencial, a evitar que o ´tiro` de Cervi acabasse no fundo da baliza.
Depois do intervalo, Quim Machado teve de mexer, lançado Sturgeon, Miguel Rosa e Tiago Caeiro, jogadores de cariz ofensiva, para os lugares de Yebda, Camara e Oriel Rossl. Mas era o Benfica quem estava melhor. As movimentações de Cervi e Salvio, a cairem muitas vezes no corredor central, baralhaval as marcações e deixavam a defesa dos de Belém em apuros. Joel Pereira evitou os golos de Salvio aos 56 e Mitroglou aos 59, mas nada pode fazer aos 65. Grimaldo apareceu solto na área e disparou de pé esquerdo, com o guarda-redes do Belenenses ainda a tocar na bola mas insuficiente para evitar o golo.
Os comandados de Quim Machado nunca desistiram, na busca de um golo que os pudesse relançar na partida. Mas os homens da frente tentavam sempre resolver sozinhos o que devia ser tarefa da equipa. A grande oportunidade para reduziur surgiu numa bola que Ederson largou para a frente aos 68 mas nem Stugeon nem Camará tiveram arte e engenho para colocar a bola no fundo da baliza. A resposta ´encarnada` só não foi melhor porque o remate de Cervi, aos 70 minutos, foi devolvido pela barra. Ainda chegou-se a gritar golo mas a bola não entrou.
Até ao final, já com Jiménez, André Almeida e Danilo em campo, nos lugares de Grimaldo, Cervi e Mitroglou, o Benfica só teve de gerir o resultado, perante um Belenenses que bem tentava o golo de honra mas sem sucesso.
O Benfica reassume assim a liderança da I Liga com 22 pontos, mais três que o FC Porto e mais cinco que o Sporting. Com este triunfo, a equipa encarnada chegou as 16 vitórias consecutivas fora de casa na I Liga, batendo desta forma o recorde conseguido pelo técnico Jimmy Hagan, que alcançou feito semelhante entre abril de 1972 e fevereiro de 1973.

A.VISEU - 0 A. COIMBRA - 0 - NULO

Dezanove anos depois, o Académico voltou a receber a Académica no Fontelo, recordamos que o ultimo jogo foi em  11 de Maio 1997 com vitória a sorrir á equipa academista por 2-0 golos de Chalana e Luisinho.

O Académico alinhou com Rodolfo, Tomé, Bura, Park e Ricardo Ferreira, Pana, Capela e Bruno Loureiro, Yuri, Luisinho e Sandro Lima.

Nos primeiros minutos assistimos a um encontro equilibrado, com jogadas de ataque para ambos os lados.

A Académica de Coimbra, com ambições diferentes da equipa academista, acabou por assumir mais o jogo, com Traquina e Marinho, a darem bastante trabalho quer a Tomé, quer a Ricardo.

André David, surpreendeu ao colocar de inicio, Bruno Loureiro no lugar de Sana, o que proporcionou um pouco mais de fantasia e rotação de bola no meio campo academista. 

Destaque também para a dupla Tomé e Luisinho, que foram o principal foco de ataque da equipa da casa.

A Académica poderia ter chegado ao intervalo na frente do marcador, numa jogada confusa em que a bola sai dos pés de Makonda, cruzamento para a área, Rodolfo falha intervenção a bola bate na barra, com Marinho a ser “pequeno demais”, para poder cabecear para o fundo das redes, acabando por ser Bura a resolver.

Na segunda parte a Académica assumiu desde o inicio a vontade de vencer, Makonda pela esquerda, e Nii Plange pela direita, subiram bastante no terreno de jogo, e por varias ocasiões a Académica esteve perto de marcar. Tozé Marreco acabou por introduzir por 2 vezes a bola na baliza de Rodolfo, mas pareceu que Fábio Veríssimo acabou por ajuizar bem os 2 lances ao assinalar fora de jogo.

André David, consciente que estaria a perder a guerra do meio campo, por volta da hora de jogo, retira Pana e faz entrar Sana.

A substituição acabou por não surtir grandes efeitos uma vez que Sana, entrou mal no jogo, e nunca conseguiu, equilibrar o meio campo da equipa viseense. Acabou por ser Capela a subir de rendimento, em contra ciclo com Bruno Loureiro, que foi perdendo a preponderância que demonstrou na 1º parte.

Sandro Lima, acabou por ceder o seu lugar a Zé Pedro, na tentativa de refrescar o ataque, uma vez que face ao domínio da equipa de Coimbra, não havia outro remédio a André David, que apostar no contra ataque, fosse por iniciativa de Yuri, ou em lançamentos largos para a corrida de Zé Pedro.

A Académica dispôs de excelente oportunidade para marcar, quando Pedro Nuno cabeceia á barra de Rodolfo.

O Académico ainda tenta uma ultima solução atacante, Moses para o lugar de Luisinho, mas seria sempre a Académica a criar mais jogadas de perigo.

Grande realce, para uma exibição imperial na equipa Academista, Park ! Que jogo, e que classe deste jogador Coreano. Foi rei e senhor na defesa academista. Não teve uma única falha e foi sempre o primeiro a colocar a bola jogável nos companheiros.

O jogo acabaria, sem golos, a premiar a equipa academista, que atravessa talvez a melhor fase da época, a ver vamos se para continuar, e a penalizar uma excelente equipa que viajou de Coimbra, mas foi incapaz de marcar.


Excelente o apoio que veio de Coimbra, bancada coberta, muito bem composta, superior central despida, um problema que continuará, enquanto o velhinho Fontelo continuar a ser um estádio desactualizado em relação ao contexto nacional. 


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

CARTOON,



ST. CLARA - 1 A. VISEU - 2 -FANTÁSTICOS

CD Santa Clara 1-2 Ac. Viseu FC

Estádio de São Miguel, 19 de outubro de 2016
11ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Carlos Cabral (Algarve)

Santa Clara: Serginho; Rui Silva, Accioly, Felipe Barros e Igor; Telmo Castanheira, Pacheco (c) (Hugo Santos,79) e Rúben Saldanha (Clemente, 58); Pineda (João Reis, 68), Diogo Ribeiro e Burque. Treinador: Rui Amorim.

Ac. Viseu: Diogo Freire (Rodolfo, 80); Tomé (c), Bura, Park e Ricardo Ferreira; Capela, Pana e Saná (Bruno Loureiro, 51); Yuri, Luisinho e Sandro Lima (Carlos Eduardo, 63). Treinador: André David.


Golos: Pana 6 (0-1), Pineda 17 (1-1), Bura 57 gp (1-2)
Foto retirada do site oficial do Académico

Vinte (!) jogos depois o Académico volta a vencer fora de casa, para a Segunda Liga, e sai da zona de descida (embora com os mesmos 10 pontos que Sp. Covilhã, Famalicão e Vitória B.

Entrou bem o Santa Clara criando perigo logo no primeiro minuto, mas reagiu melhor o Académico, primeiro por Luisinho "passando por toda a equipa do Santa Clara" que só não deu golo devido à intervenção do lateral direito Rui Silva. O golo academista sugeria ao minuto 6 com Pana - segundo golo na época - a rematar de fora da área "em arco" desfeiteando Serginho e inaugurando o marcador em Ponta Delgada.

O Santa Clara iria reagir, e chegar ao empate, mas foi o Académico que perto do quarto de hora (13) esteve perto do segundo, por Luisinho, correspondendo a um cruzamento da direita "desviando subtilmente para uma defesa de recurso" do guardião da casa.

O golo da equipa da casa surgiu ao minuto 17, por Pineda, após um mau alívio de Diogo Freire "diretamente para a cabeça do el-salvadorenho". Nos minutos seguintes o Académico sofreu a bom sofrer, com uma bola ao poste e tudo, mas reagiu e também esteve perto do empate após calcanhar de Sandro Lima, isto antes de duas boas intervenções de Diogo Freire (Burke e Diogo Ribeiro) levando a partida empatada para o intervalo.

O minuto 47, com Pineda na cara de Diogo Freire, podia ter mudado o jogo, felizmente correu bem e quem mudaria o jogo seria mesmo o Académico, com Capela a ser travado de forma "claríssima" na área açoriana. Da marca de grande penalidade Bura - primeiro golo da época - não perdoou e fez o segundo golo academista.

O Académico com maior ou menor dificuldade foi controlando a partida e a emoção apenas voltou nos instantes finais com os açoriano a queixarem-se de uma grande penalidade não assinalada (na primeira parte foram os academistas a queixarem-se do mesmo) e com Luisinho a falhar o 1-3 já nos descontos, de cabeça, mas permitido a "defesa" de Accioly (defesa central). 

Parabéns equipa mas não se esqueçam - domigo (Fontelo) há mais (Académica)!

Nota: crónica baseada no que foi escrito no site Açoriano Oriental. Ver aqui


DINAMO KIEV - 0 BENFICA - 2 - IMPORTANTE

Sóbria

O jogo era fundamental para as nossas aspirações europeias e a nossa equipa não desiludiu. Apesar de mais de metade do onze ser constituído por jogadores com 22 anos ou menos, fizemos uma exibição bastante sóbria e madura durante a maior parte do tempo e conquistámos os importantes três pontos que nos mantêm com todas as possibilidades de discutir o apuramento.


Com o Luisão a manter a titularidade no centro da defesa, formando dupla com o Lindelöf, as inovações foram o regresso do Pizzi ao centro, permitindo a entrada do Cervi para a esquerda, tendo o Gonçalo Guedes actuado como segundo avançado, atrás do Mitroglou. A entrada do Benfica no jogo foi personalizada e rapidamente recompensada, pois aos nove minutos um penálti cometido sobre o Gonçalo Guedes permitiu ao Salvio colocar-nos na frente do marcador. O golo deu ainda maior confiança, o que resultou numa primeira parte relativamente tranquila. Fomos uma equipa bastante coesa, com os jogadores a actuarem próximos uns dos outros e com grande espírito de entreajuda. O maior interesse era adormecer um pouco o ritmo do jogo, manter a posse de bola e evitar ficar expostos a contra-ataques do Dínamo, o que foi conseguido com relativa facilidade - foram quase nulas as ocasiões de perigo do adversário. Esperava que no regresso do intervalo aparecesse um Dínamo de Kiev mais agressivo na busca do empate, mas o jogo manteve-se na mesma toada. E praticamente na mesma altura em que tínhamos marcado na primeira parte, voltámos a fazê-lo na segunda. Uma investida do Salvio pela direita, em que teve felicidade no ressalto e conseguiu ir à linha de fundo já no interior da área, e um passe rasteiro e atrasado para o Cervi marcar à segunda tentativa, já que o primeiro remate bateu no Mitroglou. Foi só após este golo que supostamente nos dartia maior tranquilidade que as coisas ficaram algo intranquilas. O Dínamo pressionou mais e conseguiu criar algumas ocasiões flagrantes de golo, sendo então altura para o Ederson brilhar, com duas defesas frente a adversários isolados, uma delas em dose dupla - e teve uma falha muito parecida à do Júlio César em Nápoles, na saída a um cruzamento, mas felizmente que a bola saiu ao lado. Depois deste período turbulento, o jogo foi acalmando e o Benfica conseguiu ir mantendo o resultado com relativa facilidade, ainda que quase a acabar tenhamos tido um par de calafrios, primeiro num lance em que o Grimaldo salvou uma situação de golo quase certo, com um corte quase em cima da linha, e depois num canto em que a nossa defesa se deixou antecipar ao primeiro poste, mas felizmente o cabeceamento passou um pouco ao lado da baliza.


A equipa hoje jogou valeu sobretudo pelo todo, mas tendo que destacar alguns jogadores então a minha escolha vai para o Ederson, o Fejsa e o Gonçalo Guedes. Foram aqueles que mais me ficaram na retina; o primeiro pelas defesas que mantiveram o adversário em branco, o segundo pelo habitual trabalho incansável na recuperação da bola e auxílio á defesa, e o terceiro pelas arrancadas e empenho em dinamizar o ataque da equipa - o penálti que nos deu o primeiro golo foi uma excelente iniciativa dele.

Tarefa cumprida, agora é tentar repetir a receita no próximo jogo, quando recebermos o Dínamo na Luz, e se o conseguirmos significará pelo menos a garantia de continuidade nas competições europeias. Mas agora é tempo de nos concentrarmos no objectivo principal da época, e preparar o duríssimo embate contra o Hugo Miguel já no próximo domingo, no Restelo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

TACA - 1º DEZEMBRO - 1 BENFICA . 2

Taça

Já não há jogos fáceis, e o Benfica complicou ainda mais as coisas esta noite com uma exibição pouco conseguida. A possibilidade de acontecer taça neste jogo não foi assim tão baixa quanto aquilo que se preveria à partida.



Jogámos com uma equipa naturalmente muito diferente do habitual, na qual apenas o Ederson, o Nélson Semedo e o Luisão mantiveram a titularidade do último jogo. Jogadores como o Danilo ou o Eliseu fizeram os primeiros minutos da época, e o Zivkovic e o José Gomes foram titulares. A primeira parte foi simplesmente amorfa. Jogada a uma velocidade lentíssima, facilitámos muito a tarefa ao 1º de Dezembro, que simplesmente se manteve fechado e organizado atrás, deu alguma pancada com a complacência do árbitro (os laterais deles, e em especial o chinês, varriam tudo o que lhes aparecia à frente) e não teve grandes dificuldades em evitar que o Benfica tivesse qualquer ocasião de golo durante quase todo o tempo - a excepção foi quase a última jogada, em que o José Gomes cabeceou pouco ao lado depois de um bom cruzamento do Eliseu.. Para a segunda parte regressou o Gonçalo Guedes no lugar do Carrillo, sem qualquer surpresa e julgo que satisfazendo o desejo de praticamente todos os benfiquistas que assistiam ao jogo. A equipa melhorou um pouco e chegou rapidamente ao golo, da autoria do Danilo após uma boa iniciativa individual. O jogo estava completamente controlado e parecia que iria até final sem grande história quando o Celis faz um passe disparatado para trás, que isolou um jogador adversário, e o Ederson cometeu penálti. Foi marcado de forma exemplar e com classe pelo Martim Águas, e voltou tudo à estaca zero. O Benfica foi obrigado a ir à procura de novo golo e o 1º de Dezembro fechou-se mais ainda, tentando levar o jogo para prolongamento. À medida que o jogo caminhava para o final a pressão do Benfica intensificou-se e fomos mesmo obrigado a ir buscar o Pizzi e o Mitroglou ao banco, mas aparecia sempre um pé ou uma cabeça de um jogador adversário no caminho das tentativas de remate do Benfica (pareceu-me que insistimos demasiado em jogar pelo meio do terreno, onde se acumulavam muitos adversários). E foi no último suspiro do jogo, quando o prolongamento já parecia uma inevitabilidade, que o Pizzi finalmente marcou decentemente um canto e o Luisão foi lá acima para carimbar de cabeça a passagem à próxima eliminatória.

Alguns jogadores não conseguiram aproveitar a oportunidade que lhes foi dada neste jogo. O Celis não estava a jogar mal, mas borrou completamente a pintura com aquele passe que resultou no penálti.O Eliseu ainda não tinha jogado mas foi para mim um dos melhores do Benfica, tal como o Nélson do outro lado. O Gonçalo Guedes entrou bem no jogo, o Danilo marcou um bom golo, e alternou coisas boas com outras menos positivas. Gostei do Zivkovic, não fez um jogo brilhante mas mostrou boa capacidade técnica e também uma boa atitude no jogo, lutando sempre muito pela bola. O Carrillo na minha opinião devia ser para aí a oitava opção para extremo - estou a contar com os extremos da equipa B, e só não digo que ele devia ir ganhar ritmo para a equipa B porque não desejo que a boa campanha que estão a fazer este ano se estrague.

TORREENSE - 2 A. VISEU - O - ADEUS TAÇA

SCU Torreense 2-0 Ac. Viseu FC

Estádio Manuel Marques, 16 de outubro de 2016
3ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro: João Bento (Santarém)

Torreense: Cléber, David Rosa, Burguete, Fábio Santos, Welinton, Stephen, Tiago Esgaio, Lingfeng (Jin Shang, 77), Leo (Diego Zílio, 72), Hélio Vaz (Tiago Pereira, 85) e Bonifácio. Treinador: Rui Narciso.

Ac. Viseu: Diogo Freire; Tomé, Bura, Tiago Gonçalves e Stephane (Sandro Lima, 70); Pana, Bruno Loureiro (Carlos Eduardo, 56) e Saná; Tiago Borges, Pedro Paulo (Luisinho, 56) e Zé Pedro. Treinador: André David.

Golos: Bonifácio 50 (1-0), Jin Shang 87 (2-0)
Foto retirada da página do Facebook do site foradejogo.net


"O Torreense, do Campeonato de Portugal Prio, qualificou-se este domingo para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, ao vencer na receção ao Académico de Viseu, da 2.ª Liga, por 2-0.

A equipa da casa, do terceiro escalão, começou a atacar nos primeiros 15 minutos, criando perigo na baliza da equipa visitante, levando o Académico de Viseu (II Liga) a reagir e a impor-se para lá do meio-campo até ao final da primeira parte, criando a primeira situação de perigo aos 34 minutos.



O Torreense voltou a recuperar o domínio do jogo, criando uma oportunidade de golo aos 47 minutos por intermédio de Bonifácio, com o Académico de Viseu a contra-atacar com Pedro Paulo.

Três minutos depois, Bonifácio deu vantagem à formação de Torres Vedras.


Já no final do encontro, o Torreense voltou a marcar, por intermédio do chinês Jin Shang e, em cima do minuto 89, podia ter feito o terceiro através de Bonifácio, que, já dentro da grande área, não foi eficaz."

terça-feira, 4 de outubro de 2016

MÁRIO WILSON


A.VISEU - 0 SPORTING - 1 - FRUSTANTE

Estádio do Fontelo, 2 de outubro de 2016
10ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Tiago Antunes (Coimbra)

Ac. Viseu: Rodolfo; Tomé, Bura, Park (Zé Postiga, 87) e Ricardo Ferreira; Pana, Capela e Carlos Eduardo (Zé Paulo, 65); Luisinho (Moses, 71), Yuri e Zé Pedro. Treinador: André David.

Sporting B: Pedro Silva; Mama Baldé, kiki, Douglas e Pedro Empis; Fábio Martins (Edu, 80), Guima e Ricardo Esgaio; Matheus Pereira, Pedro Delgado (Bilel, 68) e Leonardo (Pedro Marques, 62). Treinador: João de Deus.

Golo: Matheus Pereira 31 (0-1)
Foto retirada do site do Académico de Viseu

O Académico recebeu a equipa B do Sporting Clube de Portugal, e infelizmente ainda não foi desta que voltou à senda das vitórias.

O Sporting B, dominou por completo a primeira parte do jogo, trocando muito bem a bola, preferencialmente pelo lado esquerdo, onde Ricardo Esgaio foi o destaque, dando muito que fazer a Tomé.

O Académico sempre que podia tentava imprimir velocidade ao jogo, mas o meio campo não conseguia criar jogadas de perigo.

Aos 31m de jogo, Capela perde a bola no centro do terreno, esta sobra para Matheus Pereira, que entra na área pelo lado esquerdo do ataque sportinguista e remata junto ao poste esquerdo de Rodolfo. Ficou a sensação que o guardião academista poderia ter feito melhor.

Capela ainda se redimiu do erro, e num remate de fora da área, permitiu uma grande defesa a Pedro Silva.

Na segunda parte a equipa academista veio com outra postura, mais aguerrida, e com mais Luisinho.

A equipa academista atacou preferencialmente pelo lado direito, e acabou por equilibrar o jogo. O Sporting B na segunda parte deu a iniciativa de jogo à equipa do Académico, e durante um bom período, a equipa tentou a todo custo chegar com perigo à baliza de Pedro Silva.

Aos 65m, André David retira do terreno de jogo Carlos Eduardo e lança Zé Paulo.

A melhor oportunidade da segunda parte pertenceu à equipa de Viseu, cruzamento da direita, e Zé Pedro a corresponder com um excelente cabeceamento, mas quando já se gritava golo, Pedro Silva faz a defesa da tarde. 
Um lance perfeito, excelente o avançado Zé Pedro, gigante o guarda redes adversário.

O golo não aparecia, e a descrença instalou-se na cabeça dos jogadores academistas, Luisinho acaba por dar o lugar a Moses, por volta dos 70m de jogo.

O Sporting B, fazia algumas alterações na equipa, e João de Deus, lança no jogo Bilel, que acabou por dar bastante que fazer a Ricardo Ferreira.

O Sporting B cresceu, e criou alguns calafrios na defesa academista, através da técnica e irreverência de Matheus Pereira.

André David, ainda fez entrar Postiga para o lugar de Park, mas já estavam decorridos 87m de jogo.

Aos 89m, André David, recebe ordem de expulsão por parte do árbitro da partida.

O jogo terminava pouco depois sem que o Académico tenha conseguido pelo menos o tento do empate, que traria justiça ao resultado.

Segundo o site oficial da Liga, estiveram no Fontelo, 672 espetadores, desta vez resta a dúvida se foram contabilizados os cativos, uma vez que o sócios hoje “foram convidados” a pagar bilhete, por ser um dos 3 dias do clube.

Tarefa muito complicada, para a equipa Academista, 6 pontos em 9 jogo

domingo, 2 de outubro de 2016

BENFICA - 4 FEIRENSE - 0 - GOLEADA

Benfica goleia, reafirma liderança e deixa rivais a três pontos

Na Luz, marcaram Luís Aurélio na própria baliza, Salvio, Cervi e Grimaldo. Os ´encarnados` passam a ter mais três pontos que os rivais Sporting e FC Porto.
Benfica festeja golo contra o Feirense
Foto: Lusa
Benfica festeja golo contra o Feirense
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica reassumiu a liderança da I Liga ao golear o Feirense por 4-0, em jogo da 7.ª jornada da I Liga. Na Luz, marcaram Luís Aurélio na própria baliza, Salvio, Cervi e Grimaldo. Os ´encarnados` passam a ter mais três pontos que os rivais Sporting e FC Porto. Uma boa vitória, depois de ter perdido em Nápoles para a Liga dos Campeões.
Para este jogo com o Feirense, Rui Vitória promoveu quatro alterações no onze. Éderson voltou à baliza, depois da atuação desastrosa de Júlio César frente ao Nápoles, Luisão ocupou o lugar do lesionado Lisandro Lopez na defesa. No meio, Pizzi recuou e fez dupla com Fejsa, no lugar de André Horta, Salvio saltou para o onze, onde se manteve Carrilo.
O Benfica entrou mal e poderia ter sofrido um golo logo aos dois minutos. Machado meteu a bola na área, onde aparece o médio Cris a desviar mas para fora. Estava em boa posição para fazer golo. E por aqui ´morreu` o ataque do Feirense no primeiro tempo. Os ´encarnados` tomaram conta do jogo e mesmo sem deslumbrar, foram comandando, controlando e criando várias oportunidades de golo. A exibição de Peçanha ia evitando males maiores, assim como a falta de pontaria do Benfica. Guedes podia ter feito o 1-0 aos 7 mas preferiu passar em vez de rematar. Aos 19 foi Peçanha a negar o golo a Salvio com uma grande defesa após cabeceamento do argentino. O mesmo Salvio teve nova oportunidade aos 30 mas rematou ao lado, quando estava em boa posição para marcar.
Como os jogadores do Benfica não acertavam com o algo, Luís Aurélio resolveu mostrar como fazer. Azar do ala direito do Feirense que desviou para a própria baliza um lançamento longo de Salvio. Deu mal na bola e colocou-a no sítio onde não queria. Ao intervalo o Benfica vencia, comandava e controlava, embora sem fazer uma exibição de ´encher o olho`.
O segundo tempo começou como o primeiro, ou seja, com o Feirense a ter nova oportunidade e logo aos 53 minutos. Lindeloff perdeu a bola em zona perigosa, Luís Aurélio cruzou e Karamanos rematou mas para fora. Já com Kakuba e Fabinho em campo, nos lugares de Cris e Vitor Bruno, o Feirense vai sofrer dois golos em menos de dez minutos. Por essa altura já Rui Vitória tinha colocado Cervi em campo, no lugar de Carrillo. Aos 62 minutos Ícaro tentou afastar uma bola da área. Rematou contra o pé de Salvio e a bola voltou para trás e entrou na baliza de Peçanha. Era o 40.º golo de Salvio com a camisola do Benfica. Aos 70 foi Cervi a aparecer na área e a desviar um centro de Nelson Semedo, colocando um ponto final no encontro. Terceiro golo de Chucky, depois de ter marcado na Supertaça e na Liga dos Campeões.
A partir do 3-0, o Benfica ´levantou o pé`, passou a gerir o encontro e o desgaste. Rui Vitória aproveitou para descansar Mitroglou e dar mais minutos a José Gomes, avançado de 17 anos. Os 58.637 espectadores que estiveram na Luz iam fazendo a festa por mais um triunfo dos ´encarnados`, o Feirense tentava o golo de honra mas falhava muito nas saídas. Os jogadores preferiam carregar a bola nos pés, tornando-se alvos fáceis para a defensiva do Benfica.
O jogo só animou já quase nos 90 minutos, quando Éderson travou um remate de Karamanos e evitou o golo do Feirense. Um momento muito celebrado na Luz, numa das raras chegadas dos homens de Santa Maria da Feira à baliza ´encarnada`. Depois foi Peçanha a negar o golo a Grimaldo aos 90. Mas aos 90+3 o guarda-redes ficou pregado no relvado e assistiu de ´camarote` um livre bem executado pelo lateral esquerdo que assim fechou a contagem em 4-0.
Com esta vitória, o Benfica passa a ter 19 pontos, mais três que os rivais Sporting e FC Porto. A equipa de Rui Vitória passa a ter o melhor ataque com 17 golos e a melhor defesa, à par do FC Porto, com quatro golos sofridos. Uma boa vitória para curar a ´ressaca` da derrota a meio da semana com o Nápoles.