quarta-feira, 28 de setembro de 2016

NAPOLI - 4 BENFICA - 2 - DESASTRE

'Águias' saíram chamuscadas de um Vesúvio em ebulição

Três golos de 'rajada' do Nápoles no arranque da segunda parte foram decisivos para o resultado final.
Marek Hamsík abriu o marcador frente ao Benfica
Foto: EPA/CIRO FUSCO
Marek Hamsìk abriu o marcador frente ao Benfica
Por Eduardo Santiago sapodesporto@sapo.pt
O Nápoles venceu esta quarta-feira o Benfica por 4-2 em jogo a contar para a segunda jornada do Grupo B da Liga dos Campeões. A formação napolitana abriu o marcador na primeira parte apesar da boa réplica 'encarnada', mas no arranque do segundo tempo três golos em menos de 10 minutos sentenciaram o rumo do jogo. A equipa de Rui Vitória ainda reduziu por Gonçalo Guedes e Salvio, mas os três pontos ficaram em Nápoles.
No São Paolo, Rui Vitória apresentou três alterações no onze em relação à equipa titular que defrontou o Desportivo de Chaves no último sábado. Júlio César substituiu Ederson na baliza enquanto que André Almeida e André Carrillo entraram para o lugar de Salvio e Gonçalo Guedes.
Apesar da entrada dominadora do Nápoles, a formação comandada por Rui Vitória aguentou a forte pressão exercida no seu meio-campo defensivo e logo aos 5 minutos criou a primeira grande situação de perigo por intermédio de Mitroglou. O avançado grego rematou de primeira após um cruzamento na esquerda mas o guarda-redes Pepe Reina negou o golo do Benfica com uma palmada na bola.
O primeiro sinal de perigo do Benfica colocou em sentido a formação do Nápoles que tinha alguma dificuldade em penetrar na área do Benfica nos instantes iniciais. Grimaldo e Nélson Semedo estavam em bom plano no arranque do jogo e aos 10 minutos a formação encarnada voltava a criar perigo por Mitroglou, mas o remate do avançado helénico acabou por ser desviado por um defesa napolitano.
E como no futebol há aquela 'máxima' de quem não marca sofre, o Nápoles adiantou-se no marcador aos 20 minutos de jogo na sequência de um pontapé de canto marcado por Ghoulam e finalizado pelo capitão Hamšík. A defesa 'encarnada' ficou 'mal na fotografia' ao permitir o cabeceamento de Hamšík ao primeiro poste sem qualquer oposição.
Ao intervalo, o golo de Hamšík continua a dar vantagem ao Nápoles apesar da boa exibição do Benfica no São Paolo.
No entanto segundo tempo, a equipa comandada por Maurizio Sarri entrou muito forte no jogo e aproveitou alguma desorganização defensiva por parte do Benfica para marcar 'de rajada' três golos em menos de 10 minutos. Aos 51 minutos, Lisandro López comete uma falta à entrada da área e cedeu um livre ao Nápoles. Chamado à conversão do pontapé de livre, Mertens rematou e não falhou, fazendo o 2-0 com a bola a entrar muito perto do poste. Júlio César nem se mexeu. Três minutos depois, o guarda-redes do Benfica tentou compensar um ressalto em Lindelof e na 'mancha' sobre Callejón acabou por cometer grande penalidade. Chamado à conversão, Milik fez o 3-0 e sentenciou aí quaisquer aspirações do Benfica em lutar pela vitória. Moralizados pelo resultado dilatado, e perante um adversário que acusou os dois golos sofridos no arranque do segundo tempo, o Nápoles acabaria por marcar o 4-0 aos 58 minuts por internédio de Milik num lance em que Júlio César falhou por completo uma saída à bola.
Aos 67 minutos, Rui Vitória lançou no jogo Gonçalo Guedes e tirou André Carrillo. O avançado português precisou de apenas três minutos no relvado para reduzir o marcador quando aos 70 minutos aproveita um mau passe de Jorginho, foge a Maksimovic, contorna Reina e remata para o fundo da baliza.
O golo do Benfica acabou por servir de tónico para a equipa de Rui Vitória, que aos 82 minutos lançaria ainda José Gomes para a saída de Fejsa.
Aos 86 minutos, o Benfica acabaria por reduzir para 4-2 num lance muito bem construído entre André Almeida e Salvio. O argentino tinha entrado no início da segunda parte e já perto do final do jogo não desperdiçou um grande passe de André Almeida para 'matar de peito' e fazer o golo.
Mesmo a perder por 4-2, e quando faltavam menos de cinco minutos para o apito final, o Benfica não baixou os braços na procura de tentar mais um golo.
Apesar da boa reação do Benfica na reta final do jogo, e da produção dos 'encarnados' na primeira parte, o Nápoles acabou por conseguir um importante resultado e assegurar o primeiro lugar do Grupo B com seis pontos. Já o Benfica soma apenas um ponto na classificação e partilha neste momento o último lugar com o Dínamo Kiev que empatou esta quarta-feira com o Besiktas a 1-1.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

TAÇA DE PORTUGAL - GDR Gafetense 1-3 Ac.Viseu FC

GDR Gafetense 1-3 Ac.Viseu FC

Estádio Municipal do Crato, 25 de setembro de 2016
2ª Eliminatória da Taça de Portugal Placard
Árbitro: António Nobre (Leiria)

Gafetense: Fernando Junior; Rodrigo Falé, Igor Cartaxo (c), Yuran Lopes e Elton Tavares; Diogo Fernandes, Mark Huskiew (David Lourenço, int) e Duarte Borralho (Igor Taborda, 57); Ivo Braz (Vítor Rodrigues, 67), Fred e Cláudio. Treinador: João Vitorino.

Ac. Viseu: Diogo Freire; Tomé, Bruno Miguel, Park e Ricardo Ferreira; Capela (Pedro Paulo, 73), Saná (Pana, int) e Bruno Loureiro; Yuri (Luisinho, 64), Moses e Zé Pedro. Treinador: André David.

Expulsão: Fernando Junior 67


Golos: Zé Pedro 27 (0-1), Ivo Braz 30 (1-1), Zé Pedro 57 (1-2), Zé Pedro 69 gp (1-3)


Não foi fácil, longe disso, a vitória do Académico desta tarde no Crato. A provar isso mesmo o facto de nos 5 primeiros minutos o Gafetense ter tido a seu favor dois pontapés de canto, sendo que o primeiro remate perigoso, às malhas laterais, também foi deles. O Académico nos minutos iniciais mostrou evidentes sinais de falta de adaptação ao sintético do Estádio Municipal do Crato.

Foi já no início do segundo quarto de hora da primeira parte que o Académico mostrou alguma classe, com Saná a isolar Bruno Loureiro que não foi objetivo na hora do remate e só ganhou um pontapé de canto.

O primeiro golo do Académico surgiu aos 27 minutos, Tomé cruzou da direita e Zé Pedro desviou de cabeça para a baliza do Gafetense, com o guarda-redes local a ficar mal na fotografia. A “culpa” do golo sofrido foi do guardião caseiro, mas valha a verdade que minutos antes (aos 24) também um seu colega, na cara de Diogo Freire não conseguiu mais do que rematar fraco paras as mãos do academista.

Aos 29 minutos, Tomé e Zé Pedro voltaram a estar em evidência. O capitão academista cruzou novamente para a cabeça do ponta de lança, que só não deu golo porque um defesa da casa tirou a bola em cima da linha de baliza.

No minuto seguinte o Gafetense chegou ao empate. Pontapé para a frente, para a esquerda da defesa do Académico, Ricardo Ferreira (acossado por um avançado contrário) não conseguiu colocar a bola em Freire, este fica a meio caminho e quando opta por atacar a bola quem chegou primeiro foi um jogador da turma alentejana que atirou a contar.

Até ao intervalo destaque para um remate de Moses à baliza do Gafetense e para uma grande oportunidade para os alentejanos. A bola foi bombeada para a área academista, a nossa defesa fica à espera do fora de jogo, valeu que o adversário também pensou estar em posição irregular e não conseguiu o desvio.

Ao intervalo ficou no balneário Saná e para o seu lugar entrou Pana.

Logo no segundo minuto da segunda parte o Académico podia ter chegado novamente à liderança do marcador. Livre lateral de Bruno Loureiro, o guardião da casa sai mal da baliza, Bruno Miguel serve Moses que volta a colocar a bola na área e Capela, num penalty de cabeça, não conseguiu marcar.

Dez minutos depois o segundo golo do Académico. Capela teve uma arrancada “à Capela”, levou tudo na frente, chamou todas as atenções sobre si e nem uma entrada faltosa sobre a sua pessoa impediu que soltasse a bola em Moses. Com a defesa da casa completamente destroçada o zambiano cruzou e Zé Pedro, quem mais, à entrada da pequena área de cabeça faturou.

A resistência alentejana terminou aos 67 minutos e bem podem culpar o seu guardião. Com a bola nas suas mãos resolveu agredir Zé Pedro, que dificultava a reposição de bola, e ao árbitro da partida não restou outra opção que não marcar grande penalidade. Zé Pedro, na transformação, não perdoou.


Com menos um a ambição do Gafetense caiu por terra, e o Académico também não quis, ou não pode, fazer muito mais e o jogo arrastou-se de forma triste até ao fim

sábado, 24 de setembro de 2016

CHAVES - 0 BENFICA - 2 - IMPORTANTE

Mitroglou e Pizzi foram a Chaves devolver a liderança ao Benfica

Após uma primeira parte em que a equipa da casa esteve por cima no jogo, Mitroglou e Pizzi marcaram os golos que deram a vitória ao Benfica no segundo tempo.
Desportivo de Chaves vs Benfica
Foto: Lusa
Pizzi esteve em destaque no triunfo do Benfica
Por João Agre sapodesporto@sapo.pt
O Benfica retomou a liderança do campeonato ao vencer, este sábado, o Desportivo de Chaves por 0-2 no encontro da sexta jornada, disputado no Estádio Municipal Eng. Manuel Branco Teixeira, em Trás-os-Montes.
Para este desafio, Rui Vitória mudou apenas o guarda-redes, troca de Júlio César por Ederson, em relação ao último encontro com os minhotos do Braga.
Uma primeira parte fraca por parte do Benfica e onde o Chaves tentou surpreender os tricampeões nacionais com contra-ataques rápidos e simples. Os primeiros 45 minutos ficaram ainda marcados por dois golos anulados, um para cada lado.
Logo aos oito minutos, os jogadores flavienses ficaram a reclamar uma mão de Salvio, na sequência do canto, mas o árbitro deixou seguir.
Apesar da muita luta a meio-campo nos primeiros 10 minutos, o jogo seguia num ritmo lento. Aos 19 minutos, Rafael Lopes desviou a bola, após passe de Perdigão, para o fundo das redes, mas o lance foi invalidado por fora de jogo do ponta de lança flaviense. Os homens orientados por Jorge Simão conseguiram chegar com perigo à área do Benfica várias vezes, mas pecando na hora da finalização.
Já perto do apito para o intervalo, foi a vez de Mitroglou colocar a bola na baliza do Chaves, mas o lance foi finalizado por suposta posição irregular do avançado grego.
Ainda houve tempo para dois falhanços incríveis de Rafael Lopes, que podiam ter dado a oportunidade do Chaves sair para o intervalo em vantagem.
O primeiro golo do Benfica surgiu no segundo tempo, aos 69 minutos, numa jogada estudada por Rui Vitória. Após remate tenso de Grimaldo na marcação do livre, Kostas Mitroglou apareceu a fazer um ligeiro desvio, de cabeça, batendo o guarda-redes António Filipe.
Aos 84 minutos, Pizzi aumentou a vantagem. (Novamente) Grimaldo rematou contra a barreira na marcação do livre e a bola sobrou para Pizzi à entrada da área, que aproveitou para chutar forte e colocado, selando o marcador em Chaves.
Com este triunfo, o Benfica retoma a liderança do campeonato, com mais um ponto do que o Sporting e mais três que os Dragões.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

BENFICA - 3 BRAGA - 1 - TOPO

Ainda bastante limitado nas opções devido às várias lesões em jogadores influentes, o Benfica conseguiu impor-se a um adversário complicado num jogo em que a liderança isolada estava em disputa e assim fechou a quinta jornada sozinho no topo da tabela.


O regresso do Mitroglou ao lote dos disponíveis significou a saída do Cervi do onze, tendo o Pizzi ocupado a posição mais à esquerda do ataque - alternando frequentemente de posição com o Gonçalo Guedes durante o decorrer do jogo. A única outra alteração, para mim até um pouco surpreendente, foi na baliza. Pensei que o Ederson tivesse voltado a agarrar o lugar, até pela exibição que tinha feito contra o Besiktas, mas o Júlio César quem jogou de início. E face ao que aconteceu durante a partida, podemos dizer que foi uma opção muito acertada. O jogo começou de forma frenética, com duas oportunidades claras de golo para cada uma das equipas logo nos primeiros dez minutos. Logo a abrir o Mitroglou rematou a centímetros do poste, e na resposta o Lisandro ofereceu um golo ao Braga, que o Hassan, completamente isolado, falhou de forma inacreditável. Pouco depois foi o Júlio César que negou o golo ao Pedro Santos com uma grande defesa, e a seguir uma grande jogada do Benfica terminou com mais uma grande defesa, desta vez do Marafona a remate do Salvio (pouco antes o Guedes teve uma boa arrancada que foi travada em falta em posição frontal e perigosa, mas o Jorge Sousa - um dos meus ódios arbitrais de estimação - resolveu que não era nada). Interessante, sem dúvida, mas não fico exactamente descansado quando vejo um adversário jogar na Luz e a ter tantas oportunidades claras como o Benfica. Só que depois deste início electrizante entrou em campo o factor Marafona. Acredito que ele até se tivesse mesmo magoado porque me pareceu ter apoiado mal o pé. O que duvido é que a dor fosse assim tão forte para parar o jogo tanto tempo, e sobretudo que o parecesse atacar mais precisamente em alturas em que o Benfica acelerava e até dava um certo jeito quebrar o ritmo do jogo. E depois, sabemos que o crime compensa sempre e que os árbitros nunca compensam na totalidade todo este tempo pedido. 


O Benfica era a equipa que continuava a procurar o golo com mais insistência. Na esquerda, já que o Pizzi parece desaparecer do jogo sempre que ali joga, era o Grimaldo quem ia dando dinâmica por aquele lado, quase sempre a combinar bem com o Gonçalo Guedes quando este descaía para ali, e teve mais um remate a obrigar o Marafona a uma boa intervenção. Quanto à prova de que a dor do guarda-redes do Braga não devia ser assim tão forte foi que um par de minutos depois de mais uma longa interrupção o Benfica chegou ao golo, pelo Mitroglou, e daí até ao final do jogo o Marafona não voltou sequer a coxear. Quanto ao golo, nasceu de uma arrancada do Guedes pela esquerda, desmarcado por um toque de primeira, de calcanhar, do Pizzi, e depois do cruzamento rasteiro e algo atrasado para o interior da área (não sei se a direcção foi completamente intencional; no estádio até fiquei com a sensação de que o cruzamento saiu meio falhado) o Mitroglou ainda conseguiu recuperar a posição e rematar de primeira e cruzado para o golo. O golo aconteceu aos vinte e sete minutos de jogo, e durante mais algum tempo o Benfica continuou em cima do adversário em busca de um segundo golo. Mas nos minutos finais antes do intervalo pareceu-me haver algum relaxamento, o que permitiu que o Braga se aproximasse mais da nossa baliza e aí foi necessário um Júlio César inspirado para manter a vantagem no marcador. Primeiro, negou o golo ao Ricardo Horta quando este lhe apareceu isolado, descaído sobre a direita. Já quase sobre o intervalo mostrou grandes reflexos para evitar o golo do Braga, na sequência de um canto e cabeceamento ao primeiro poste, já muito perto da linha de golo. Na última jogada da primeira parte o Lisandro poderia ter feito melhor e permitido que o Benfica fosse mais tranquilo para o descanso, quando depois de um livre do Pizzi cabeceou ligeiramente ao lado. Já agora, diga-se que o tempo de descontos dados pelo Jorge Sousa foi de quatro minutos. O tempo gasto só a assistir o Marafona foi de cerca de seis minutos. O habitual, portanto.


O início da segunda parte até parecia que ia ser uma cópia do que se tinha passado em igual período da primeira, com o Braga a fazer dois remates nos primeiros minutos e o Benfica a responder num livre do Gonçalo Guedes que desviou ligeiramente na barreira e proporcionou uma fantástica defesa ao Marafona. Mas depois disso as coisas acalmaram e nenhuma das equipas conseguiu ser particularmente perigosa no ataque. Nos minutos que se seguiram, aliás, o futebol até foi de baixa qualidade e aborrecido, com demasiados passes falhados de parte a parte ou iniciativas individuais sem qualquer consequência. O jogo mudou no entanto quando o Benfica trocou o Salvio pelo Carrillo. O Salvio estava a fazer um jogo muito fraco e o Carrillo, conforme já disse antes, é um jogador pelo qual eu não nutro qualquer admiração - acho que temos mais e melhores extremos no plantel e que foi uma contratação pouco útil - mas a alteração teve efeitos positivos, sobretudo porque o Pizzi quando joga na direita é um jogador completamente diferente daquele que é na esquerda. Na esquerda não consegue ser um extremo eficaz e parece que perde influência no meio. Na direita consegue ser as duas coisas. E a presença mais fixa do Carrillo na esquerda (ainda que quase sempre a jogar a passo) travou um pouco as subidas do Baiano por aquele lado, que tinham sido uma constante até então sem que o Pizzi lhes desse atenção devida. O primeiro safanão na monotonia foi dado pelo Gonçalo Guedes, num grande remate de fora da área que voltou a exigir a tenção do Marafona. E pouco depois, aos setenta e quatro minutos, o Benfica chegou ao segundo golo. Fê-lo de uma forma algo feliz, aproveitando uma intercepção defeituosa de um jogador do Braga a um passe do Mitroglou, que deixou o Pizzi isolado dentro da área para rematar de primeira para o golo. Mas nessa altura já o Benfica era quem mais perto estava de marcar. E quatro minutos depois arrumámos a questão, num lance de insistência em que o Braga nunca conseguiu afastar a bola da sua área, o primeiro cruzamento do Nélson Semedo acabou por ir ter aos pés do Pizzi, já dentro da área, e depois de alguma forma ele conseguiu ainda cruzar já sobre a linha fundo e pressionado pelos defesa para o Mitroglou cabecear a pouco mais de um metro da linha de golo. Depois disto deu para relaxarmos um pouco, dar uns minutos ao miúdo José Gomes - que esteve perto de marcar, mas o Lázaro Marafona voltou a fazer uma boa defesa para lhe negar essa alegria - e a já quase tradição de substituir o Fejsa nos minutos finais e sofrer um golo. Foi já nos descontos, na sequência de um canto, através de um cabeceamento já na pequena área. O Benfica até agora sofreu quatro golos no campeonato, e os quatro golos foram marcados de cabeça, três deles na sequência de bolas paradas (um livre e dois cantos). Algo certamente a rever, e que o regresso do Jardel poderá ajudar a resolver (a marcação do Lisandro ao central do Braga que marcou o golo foi uma demonstração de como não se deve marcar um adversário directo nestes lances).


Quanto a destaques, começo pelo Júlio César, que foi um dos grandes responsáveis por não termos sofrido golos na primeira parte. Na segunda parte já quase não teve trabalho. É bom ver que temos dois guarda-redes em condições de lutar pela titularidade. O Fejsa esteve ao nível do costume, e é neste momento um dos jogadores que mais gosto de ver jogar no Benfica. Tem uma capacidade superior para antecipar os lances e recuperar bolas em antecipação e ontem até esteve bem no passe, que é normalmente o ponto mais fraco do seu jogo. Gosto também muito do Grimaldo, e ontem voltou a deixar-me boa impressão. Está cada vez mais forte a defender, e a atacar mostrou a qualidade habitual. Duvido que fique muito tempo no Benfica. O Mitroglou voltou e fez aquilo que sabe fazer. É quase uma espécie de Cardozo, ou seja, está ali para marcar golos e não lhe peçam para fazer coisas muito complicadas. Mas quanto a marcar golos, tem instinto e capacidade de finalização, e isso ontem fez a diferença. Quanto ao Pizzi, reforço aquilo que já escrevi. Não gosto dele como solução para a esquerda, mas quando joga na direita é um jogador fundamental para esta equipa. E depois, quando parece que passa quase despercebido, de repente reparamos que esteve directamente ligado a todos os golos do Benfica. O primeiro começa com um passe de calcanhar para a desmarcação do Gonçalo Guedes, o segundo marcou-o ele, e fez a assistência para o terceiro. Já que falo no Gonçalo Guedes, já merecia um golo. Continua a trabalhar muito, ontem fez uma assistência, e a continuar assim o golo acabará inevitavelmente por aparecer.

Chegámos à liderança isolada à quinta jornada. Não é nenhum título ou motivo para grandes celebrações, mas é bastante motivante quando pensamos que isto acontece nas condições que sabemos. Continuamos com vários lesionados, incluindo o nosso melhor defesa central, o nosso reforço mais caro e também o melhor jogador e marcador da última época. E mesmo assim, sem grandes alaridos, sem lamentações quanto às ausências e sem basófias, vão-se encontrando soluções e lá chegámos. A luta para estarmos neste lugar quando o campeonato chegar ao fim vai ser longa e muito difícil. Mas o facto de termos lá chegado nestas condições é a prova mais forte da nossa determinação e valor para defendermos o título que nos pertence.

CD AVES . 3 A. VISEU - 2- MAU MAU

CD Aves 3-2 Ac. Viseu FC

Aos quatro minutos já o Académico de Viseu perdia por 2-0. Depois disso o Académico encheu-se de brio, foi à procura de outro resultado e o golo de Zé Paulo dava ao Académico alento, mas não conseguiu empatar a partida antes do intervalo.
Na segunda parte, após mais um erro defensivo, o Aves fez 3-1. Conseguiu reagir o Académico apontando o segundo golo por Zé Pedro, mas pouco depois Bura foi expulso e tudo se complicou não conseguindo o Académico chegar ao empate.
Quarta-feira, feriado municipal, o Académico recebe o Braga B. O teu clube necessita de ti. Vais faltar?

Notas aos jogadores (atribuídas pelo jornal Record e aceites por nós para a eleição de jogador do mês/jogador do ano): 3 - Park, Stephane, Capela, Pana, Luisinho, Tiago Borges, Zé Paulo e Zé Pedro; 2- Rodolfo, Tomé, Bura, Carlos Eduardo, Yuri e Saná.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

BENFICA - 1 BESIKTAS - 1 - AZAR

BENFICA 1-1 BESIKTAS
13-09-2016 21:38

Talisca voltou à Luz para estragar a festa aos 93 minutos

Golo inaugural de Cervi não bastou para segurar os três pontos. Talisca regressou a 'casa' e estragou a festa dos adeptos encarnados aos 93 minutos.
Franco Cervi celebra o golo do Benfica frente ao Besiktas
Foto: EPA/Mário Cruz
Franco Cervi celebra o golo do Benfica frente ao Besiktas
Por SAPO Desporto sapodesporto@sapo.pt
O Benfica empatou a 1-1 com o Besiktas no jogo inaugural da fase de grupos da Liga dos Campeões. Franco Cervi abriu o marcador aos 12 minutos, mas um golo de Anderson Talisca de livre aos 93 minutos sentenciou o resultado final.
No regresso ao Estádio da Luz para a Liga dos Campeões, Rui Vitória foi obrigado a realizar alterações na equipa base do Benfica para a receção ao Besiktas. Na frente de ataque, o técnico encarnado apostou em Gonçalo Guedes como homem mais avançado, com Franco Cervi no apoio ao ponta de lança. Na baliza, Ederson regressou à titularidade depois de uma longa ausência enquanto que no eixo central Lindelof regressou também para fazer dupla com Lisandro López. Já do lado do Besiktas, os campeões turcos apresentaram-se na Luz com Ricardo Quaresma e Aboubakar a titulares e Talisca no banco de suplentes.
Nos instantes iniciais, o Besiktas entrou melhor na partida criando muitas dificuldades à organização defensiva do Benfica. Nos primeiros 10 minutos, o conjunto turco jogou 'à vontade' no meio campo encarnado e foi necessário a intervenção de André Horta para organizar o 'caos' instalado.
E foi num ataque rápido que o Benfica abriu o marcador por intermédio de Franco Cervi. O jovem jogador argentino aproveitou uma defesa incompleta de Tolga Zengin para rematar para o fundo da baliza.
A vencer em casa, os processos da equipa de Rui Vitória acabaram por estabilizar e permitir ao Benfica imprimir um maior domínio de jogo. Antes do intervalo, o Benfica ainda poderia ter dilatado a vantagem, mas o 1-0 manteve-se no regresso aos balneário.
O Besiktas regressou dos balneários com Anderson Talisca na equipa e sem Özyakup. No regresso de Talisca à Luz, o Terceiro Anel não mostrou consenso e ouviram-se tanto assobios como aplausos.
Aos 55 minutos, o Besiktas reclamou de uma grande penalidade não assinalada num lance entre Talisca e Lindelof com os campeões turcos a apontarem para uma alegada mão da bola do defesa central sueco.
No regresso dos balneários, a equipa turca apresentou-se mais acutilante e pressionante, mas o Benfica parecia controlar o jogo. Talisca mostrou-se muito interventivo no ataque à baliza de Ederson, mas acabou por não ter a correspondência de Aboubakar. O avançado camaronês não aproveitou as oportunidades criadas e acabou por sair aos 81 minutos.
Instantes depois da saída de Aboubkar, Ricardo Quaresma cometeu um erro tão grave que ia entregando o segundo golo ao Benfica, mas o remate de Gonçalo Guedes acabou por ser defendido por Tolga Zengin.
No entanto, apesar da vantagem ao longo dos noventa minutos, o Benfica acabou por permitir ao Besiktas o empate num livre de Anderson Talisca aos 93 minutos. O árbitro assinalou uma bola na mão de Celis, e na conversão do livre, Talisca voltou a marcar, mas no lado contrário.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

BENFICA B - 2 A.VISEU - 1 -PENA

9/11/2016SL BENFICA B 2 - 1 ACADÉMICO DE VISEU | CAIXA FUTEBOL CAMPUS | SEIXAL
FICHA DO JOGO – Benfica B 2 – 1 Académico de Viseu

2º Liga – 6ª Jornada
Data – 11 de Setembro de 2016
Estádio – Caixa Futebol Campus (Seixal)
Arbitro – Anzhony Rodrigues (A.F. Madeira)
Auxiliares – Hugo Ribeiro e André Dias
4º árbitro – Pedro Mota
Ao intervalo – 1 - 1
Resultado final – 2 – 1

GOLOS
Heriberto ( 7´) e Ivan Saponjic ( 70´) Benfica B
Zé Pedro (41`) Académico de Viseu

Benfica B 2
André Ferreira,
Aurélio Buta, Kalaicas, Rubén Dias e Yuri Ribeiro:
Pedro Rudrigues, João Carvalho, Gonçalo Rodrigues
Heriberto Tavares, Ivan Saponjic e Diogo Gonçalves

SUBSTITUIÇÕES
Diogo Gonçalves por Pedro Amaral (60´);
Hiriberto Tavares por Luquinhas (73´);
Ivan Saponjic por Florentino Luís (89´);

NÃO UTILIZADOS
Ivan Zlobin, Francisco Ferreira, Filipe Soares e Mésaque Djú.

TREINADOR
Hélder Cristóvão

ACADÉMICO DE VISEU 1
Rodolfo Castro;
Tomé (cap.), Tiago Gonçalves, Bura e Ricardo;
Sana, Capela e Tiago Borges;
Luisinho, Zé Pedro e Carlos Eduardo;

SUBSTITUIÇÕES
Capela por Paná (68´);
Tiago Borges por Moses (74´);
Carlos Eduardo por Zé Paulo (83´);

NÃO UTILIZADOS
Diogo Freire, Stéphane, Bruno Loureiro e Yuri.

TREINADOR
André David 

sábado, 10 de setembro de 2016

AROUCA - 1 BENFICA . 2 . SUADO

Vermelhão: fazer das 'ausências', forças !!!!
 Arouca 1 - 2
Benfica Semedo, Lisandro Júlio César; Semedo, Lisandro, Jardel, Grimaldo; Fejsa, Horta, Salvio (Samaris, 81'), Pizzi; Rafa (Carrillo, 61'), Guedes (Zé Gomes, 91')

 Mais um resultado sofrido, num jogo onde praticámos o melhor futebol da época (até aos 30 minutos), dominámos completamente o adversário, podíamos e devíamos estar a golear (bastaria um dos nossos pontas-de-lança estar apto...)... marcamos o 2.º golo no início da 2.ª parte, temos um penalty descarado a nosso favor, que o Ladrão não marca (seria penalty e expulsão), e na jogada seguinte, no 1.º remate à nossa baliza, o Arouca reduz para 1-2 !!! Inacreditável... A equipa, ficou inquieta, logo a seguir aquele que estava a ser o nosso principal desequilibrador do jogo: Rafa! Lesiona-se!!! Inacreditável...!!! É verdade que o Arouca nunca mais acertou na baliza, fez dois remates ao lado... mas nós sabemos como é que estas coisas se podem 'arranjar', com umas faltinhas, uns amarelos... e num ressalto, quem sabe!!!! Felizmente, aguentámos bem... e nos últimos minutos voltámos a ter várias oportunidades, inclusive o puto, Zé Gomes, podia ter tido uma estreia de ouro!!!!
 Como já afirmei o Rafa fez de facto um bom jogo, só não foi perfeito, porque desperdiçou várias oportunidades! Mas como eu já tinha defendido aqui, o Rafa nunca será um 'Jonas', porque falta-lhe a 'pontaria', algo que não se aprende, ou têm-se, ou não se tem... Com os avançados de volta, o Rafa será seguramente, um desequilibrador, que vai fazer muitas assistências e de vez enquanto vai marcar o seu golinho... Destaco também o regresso do Jardel, muito importante... é de longe o nosso melhor Central a jogar na esquerda. A ausência do Lindelof apanhou alguns desprevenidos, mas o lugar do Jardel na esquerda é dele... com as Selecções, e as viagens, o Lisandro acabou por ser o escolhido para o Central da direita, mas creio que o Lindelof voltará à sua posição natural (isto se não tiver algum problema físico!!!). O Guedes fez um jogo de muito sacrifício, numa posição que não a dele... foi um dos melhores nos tais 30 minutos iniciais! Parece que é cada vez mais evidente, que com a entrada do Rafa, a subida de forma do Carrillo... e o crescimento esperado do Cervi (e do Zivkovic), será o Pizzi o 'sacrificado'! E ele parece estar consciente disso, talvez por isso, este 'nervoso'...!!! Uma nota ainda para a substituição 'atrasada' do Samaris!!! Uma das melhores qualidades do Rui Vitória, é a sua leitura no banco, e o ano passado, raramente 'demorava' a fazer as substituições. Esta época, já é a 2.ª vez, que me pareceu hesitar... Era óbvio que o Samaris tinha que entrar mais cedo! Conquistámos os 3 pontos, verdade... mas mais uma vez (4 em 4 nesta época... em Tondela terá sido o menos evidente), houve uma clara tentativa, por parte da equipa de arbitragem, em não permitir que o Benfica somasse os 3 pontos!!! Veríssimo é Lagartão, daqueles fanáticos... além disso é corrupto, daqueles que subiu dos Regionais a Internacional de forma instantânea... ficando a dever favores a muita gente no caminho!!! Tenho a certeza absoluta, que vamos ter que levar com ele, durante muitos anos... vai ser um dos adorados da crítica esverdeada, e por isso tem o futuro garantido... Para os mais esquecidos, recordo o penalty no Rio Ave - Corruptos, da 1.ª jornada, ainda não passou 1 mês: penalty para os Corruptos, falta sobre Otávio e Marcelo com o cartão vermelho! Falta muito parecida, com esta sobre o Rafa... Na altura tinha o Rio Ave acabado de fazer o 1-2... ajudou a garantir uns minutos finais fáceis!!!
 Agora, temos Champions, e logo um jogo decisivo!!! Neste grupo, estamos obrigados a fazer os 9 pontos em casa. Com tantas ausências, e tantos jogadores condicionados, aquele que teoricamente seria o jogo mais fácil do grupo, vai ser o mais complicado...!!! E se hoje, o Rafa disfarçou muitas insuficiências, na Luz, com o Besiktas a jogar 'recuado' (estrategicamente), sem 'músculo' na área, será muito complicado!!! Já o disse várias vezes: o Jonas faz mais falta nos jogos da Luz, do que nos jogos fora... Posted by abidos at 01:00 2 comentários: Links to this post